É um filme extremamente fraco, com uma montagem que definitivamente não funciona de maneira orgânica até metade do filme (onde não melhora, mas você aceita a linguagem), a trilha sonora é completamente sem nexo, com musicas que tem letras que não encaixam com a narrativa e colocadas fora de hora. Zero timming. No começo rola um diálogo da kefera com uma narradora, nesse áudio tem uma falando por cima da outra e tem vezes que não dá pra sacar bem o que a narradora diz. Ela tem exageros na voz. O filme não tem um roteiro consistente, tem personagens que você não entende um caralho do porque ele é assim, tem um monte de conceitos idiotas que creio ser prejudicial aos adolescentes que assistem essa merda, tem um final que tenta fazer uma reflexão sobre ser você mesmo e tal, mas é uma pira de três segundos numa competição de música e dai assim que ela manda uma mensagem "daora" começa uma música de com tematica relacionamento, meio wtf. Sei lá, o filme peca em não ter diretor, porque apesar de ruim, da pra até entender o que ele queria ser. Só que não foi. Ele tentou ser um As Patricinhas de Beverly Hills com Diário de Uma Princesa e um final de Pequena Miss Sunshine, mas na real ele foi um embananamento triste de se ver.
Caralho, Clarice Falcão é tão deusa que fiquei mesmerizado o filme inteiro e que por sinal é muitíssimo bom! A trilha é uma delicia saborosa, a fotografia é muito da boa, a arte merece os seus parabéns, atores top...Tinha uma expectativa bem próxima do zero e tive uma surpresa agradável ao saber que estava errado.
Só tenho a dizer que antigamente era muitíssimo mais fácil fazer filmes e que ganhar status cult não significa muita coisa. História bem pobre, mal desenvolvida e com uma história de "amor" nada haver abusiva e não correspondida. Fraco.
Assisti pela classificação de humor cult, pela popularidade e nota alta, mas no fim o filme todo é um grande desapontamento. Cheio de piadas que se repetem ao longo do filme e com pouca ou nenhum qualidade/graça, com enfase para um dos controladores de vôo que é o ápice do exagero e da ausência total de graça. Típico cinema de humor americano destinado a pessoas desprovidas de cérebro.
Maravilhosíssimo é muito pouco pra definir Nagisa Ōshima. O rapaz é rei. Legal ver como ele sempre (nos que eu vi, ao menos) faz uma crítica política de uma maneira completamente inusitada e de uma forma totalmente única e pessoal. E o mais importante é que ele faz com maestria e potência. A montagem desse filme é surreal. Esse filme é surreal. Chega a ser complicado comentar sobre a obra além da mensagem que ela carrega. Melhor maneira de deixar claro é constatando o fato: é um filme de autor na sua mais pura forma. Puraço.
Esse é um filme lindaço visualmente, com uns planos super estilosos, direção de arte fodalhona e a história até que é boa (apesar de eu não ser lá muito chegado em dramas "fáceis"). Infelizmente o diretor peca com o foco principal de um filme (pelo menos com uma história dessas), que é trabalhar a emoção das cenas. Ele se reprime e comprime onde não só tinha espaço, como também deveria muito se prolongar e acaba colocando uns planos bonitos, só que nada importantes/essenciais para a mensagem do filme. A conclusão é: o filme vale pela arte e pela montagem não linear a lá Tarantino. Agora a história e e os personagens são um desperdício muito grande de talento e potencial.
Segundo a minha faculdade de cinema, este é o melhor filme do mundo (é o login da internet), pra mim um puta filme ocidental é uma classificação mais adequada. É lindo o fato de se abordarem (por cima) a violência e a imbecilidade de uma guerra, mas né, dos três primeiros acho que esse é o que tem a história com menos impacto emocional, porque o Rambo só foi pro Afeganistão pra salvar seu coronel, (Richard Crenna) que infelizmente tem uma atuação que não só não convence como brocha. Ou seja, ele tá cagando pra guerra deles, e ela não é importante pro filme. A honra e lealdade pode sim ser um bom tema se de fato existisse um visualização previa de uma ligação afetiva entre os dois, mas o Coronel sempre foi um bundão inútil.
Certa vez um inimigo fez uma prece "Deus nos livre do veneno da cobra, dos dentes do tigre e da vingança do afegãos"
Eu não costumo ver animações por não acreditar que elas serão capazes de me encantar, mas PUTA QUE PARIU QUE FILME LINDO. Sério, cenário espetacular, desenho mítico e história brisaada. Favoritado e recomendado.
Sinceramente, esse filme deixou muito, muito mesmo a desejar. O filme não tem mistério nenhum, com poucos minutos de filme o diretor entrega a premissa do filme e mata toda a tensão que poderia criar. Qualquer um consegue prever o desenrolar do filme e imaginar o final, mas o diretor não se cansa na sua missão de pecar, inclusive contra o nosso imaginário, entregando uma obra com gosto de desapontamento.
Filmaço, filmaço, filmaço! História muito boa, excepcionalmente interpretada pela Kimiko Yo e muito bem dirigida pelo Takashi Ishii. A fotografia é bem animal e por si só já vale a pena. Só me incomodou a escolha de umas contra plongées meio estranhas, mas é bem pouco mesmo e alguns folleys de luta que dá uma broxada no respeito pelo filme, mas novamente, não é no filme inteiro. São folleys irreais, tipo aqueles filmes de luta trash japonês (O Mestre da Guilhotina Voadora). Interessante dizer que o filme lembra bastante Wong Kar Wai (As Tears Goes By; Chungking Express;Fallen Angels), não só na foto e suas inovações, mas também na história e desenvolvimento. Lembra, mas não é uma cópia. O cara é tão bom quanto.
Sabe aquela cena em que uma das parideiras pega uma engrenagem de caixinha de música? Então, será que ela é aquela criança andrógena que tinha um boomerang no segundo filme?!?
Nesse filme o Max só queria de volta seus camelos e acabou destruindo uma cidade com uma premissa positiva, roubaram um cara sem uma logica aparente e tudo termina de boa. E antes que eu me esqueça, ainda tem um personagem a prova de morte que faz com que perca um pouco da graça do filme. O final da brecha pra uma sequência com mais esperança, mas ao que parece o diretor só jogou a cópia de Beyond Thunderdrome no lixo e continuou a história a partir do dois. O que permite o quarto filme ter sentido na sequencia e devolve a saga sua perfeição.
Eu não acho que nenhum diretor deva copiar a estética de outro, até porque o que faz da arte bela é a particularidade de cada um de se expressar. Porém, se tratando de um roteiro de Akira Kurosawa e levando em conta que o Takashi Koizumi conhecia seu trabalha de perto fazendo assistência pro mestre, o mínimo que se espera é uma dose de respeito e reverência. Dever e lealdade, como diz a sétima virtude do bushido, o código de honra samurai, chugo, simplesmente mantendo as marcas clássicas de uma obra dirigida por Akira, mesclando com sua própria visão e preferencias artísticas. Mas o que se vê é um filme que tenta correr na narrativa para inserir mais coisas e acaba diluindo a ideia e deixando o filme sem a graça que poderia ter. Cortes rápidos, câmera sempre fixa, corre no belo e contempla-se o desnecessário. O começo me fez lembrar de uma cena de Zangiku Monogatari do Kenji Mizoguchi misturado com outra cena encontrada em Donzoko, do próprio Akira. Takashi tinha na mão a chance de brilhar, mas jogou pelo ralo. Ainda bem que no seu lançamento Kurosawa já tinha falecido, se não, provavelmente cometeria seppuku.
Esse filme tem a mesma premissa de Os Incompreendidos do Truffaut, misturado com Entre os Muros da Escola de Laurent Cantent só que com um final mais bonito, dentro de uma perspectiva mais realista e não tão romântica e poética quanto no do Truffaut. É um filme que aborda uma temática bacana e apesar de não ser novidade, a forma com que constrói a narrativa o é. Um filme bastante plural, que lança mão de diálogos valiosos e de sentimentalismo sincero, que não é preciso ser intelectual para absorver a mensagem. Um filme que atinge tão bem a massa quanto os mais cultos. Enfim, um ótimo filme.
Uma aula de como gastar dinheiro com bons atores e fazer uma merda de filme. Tinha potencial para ser alguma coisa. A história não seria ruim para uma comédia se ela se sustentasse ao invés de ser tão falha, relapsa e sem se importar por se-lo. Mas, fica absurdamente claro, que foi preferido gastar todo o orçamento num casting famoso, que não necessariamente combinou com o filme, além de acabar sobrando pouco pro cenário, pra arte, pra câmeras e lentes. Não costumo descer a lenha, mas é realmente patético esse filme e o trabalho do Arau. Merece ovos podres pela ausência de profissionalismo. Parece um estudante pilhado pra fazer a primeira ideia que veio a cabeça com o dinheiro que ganhou da mesada.
Existe uma diferença brutal, que vai muito além do óbvio, quando meus sentidos são invadidos com a real qualidade na sétima. É visceral porque realmente é possível se conectar com a obra com todas as vísceras que existem por dentro, é tão sensorial quanto racional, que fazem os olhos brilhar, e o peito pulsar mais veloz. A pele arrepia e a mente aplaude, quando o que se vê não é apenas um filme, mas arte.
O primeiro filme que vejo de João César Monteiro e que automaticamente me fez ir atrás de outras obras do mesmo. Eu geralmente fico com pé a trás (e na maioria das vezes, corretamente) com filmes que utilizam-se da técnica do chroma key, estúdios pintados e objetos claramente falsos para facilitar a vida e não ter a função de conseguir cenários reais. Mas no caso deste filme o efeito foi contrário ao rotineiro desencanto. Tudo ficou tão bonito, com cara de teatro mas com direção de cinema, que imagino que de outra forma não teria tão grande impacto ou a mesma beleza. Posso estar enganado, mas o que importa é que ficou fantástico desta maneira e não tenho do que reclamar. O filme é recheado com poesia da boa, fazendo a obra mais charmosa e, definitivamente, encantadora.
Acho que a cena final meio que justifica a insanidade da moça, mesmo que seja bastante sutil. No porta retrato está iluminado ela e um homem, que supostamente é seu pai, isso não fica claro, mas é obvio que é um parente. E a câmera vai em zoom até seus olhos, que claramente olham na direção dele. Então seus surtos podem ser justificados por um abuso sexual na sua infância.
O filme é legal, tem uma leve pegada descompromissada com o surrealismo, tem uma direção muito bacana, com movimentos de câmera interessantes, os movimentos dos personagem dentro do quadro tem bastante fluidez e graça, mas não é um filme espetacular nem grandioso. Vale a pena pelo preto e branco, pela cara de francês, pela trilha bem curtinha, mas muito boa, pelo Polanski e pela Deneuve. Mas não é um filme fantástico, tampouco essencial na estante de um cinéfilo ou na lista de filmes necessários de se ver por toda humanidade.
Se você me perguntar se a fotografia é boa, terei que dizer que não. Se quiser saber o que acho do casting, diria que Fellini choraria. Se me perguntar sobre o cenário, sou obrigado a contar que é tudo feito em estúdio e, pasmem: muito mal. Agora, se me perguntar do roteiro, vou ter que dizer que apesar de fraco e disperso, consegue ser um pouco interessante. Mas só um pouco. Pode-se dizer que se trata de um really soft porn em paralelo a ideia de fim de mundo. Por tratar superficialmente de alguns variados temas e personagens, acaba por ficar um tanto quanto disperso e sem graça. Quando se chega a 1:05, parece que apesar de tudo, consegue ter um bom desfecho para a história. Mas continua. E o que eu acreditava que iria estragar o final do filme, o fez ser um tanto quanto mais bizarro. Fez bem em se estender mais um pouquinho. Porém, não recomendo nem vou assistir outra vez na vida. Aposto em um orçamento que não ultrapassa cinco casas e que provavelmente não teve um retorno maior que isso também (não deveria).
A parte do Scorsese é realmente sem graça. Um retrato fraco e vazio de um relacionamento furado. A do Coppola não é magnífica, nem profunda, mas tem um roteiro escrito pelo Francis e pela Sofia, o que torna a história mais bela. É um lance de pai e filha, contanto uma história de uma menina rica que tem os pais que não podem ficar sempre com ela pois são artistas. Agora, a parte do Woody, como sempre, tem a cara dele - Mágica, humor, problemas familiares, mais de uma mulher, psicologo, sua mulher falando de sua performance na cama. Apesar de que, como os outros dois, foi fraco também. O que se tira de aprendizado desse filme é que os caras nasceram pra fazer longas, não médias.
O filme tem uma desenrolar tranquilo e interessante. Não tem diálogos profundos nem reflexões legais, salvo uma que fecha o filme que também não é grande coisa. Mas o filme é agradável para os olhos e gostoso de seguir o embalo.
Legal também ver a parte que eles estão indo ao cinema e passam por eles dois homens carregando um cartaz dos Incompreendidos do Truffaut e, na cena seguinte temos eles dentro da sala, com a câmera pegando os dois no mesmo angulo.
Nota 3. Nem fantástico e surreal, mas também não é ruim e perca de tempo.
É Fada!
2.0 314É um filme extremamente fraco, com uma montagem que definitivamente não funciona de maneira orgânica até metade do filme (onde não melhora, mas você aceita a linguagem), a trilha sonora é completamente sem nexo, com musicas que tem letras que não encaixam com a narrativa e colocadas fora de hora.
Zero timming.
No começo rola um diálogo da kefera com uma narradora, nesse áudio tem uma falando por cima da outra e tem vezes que não dá pra sacar bem o que a narradora diz.
Ela tem exageros na voz.
O filme não tem um roteiro consistente, tem personagens que você não entende um caralho do porque ele é assim, tem um monte de conceitos idiotas que creio ser prejudicial aos adolescentes que assistem essa merda, tem um final que tenta fazer uma reflexão sobre ser você mesmo e tal, mas é uma pira de três segundos numa competição de música e dai assim que ela manda uma mensagem "daora" começa uma música de com tematica relacionamento, meio wtf.
Sei lá, o filme peca em não ter diretor, porque apesar de ruim, da pra até entender o que ele queria ser.
Só que não foi.
Ele tentou ser um As Patricinhas de Beverly Hills com Diário de Uma Princesa e um final de Pequena Miss Sunshine, mas na real ele foi um embananamento triste de se ver.
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Caralho, Clarice Falcão é tão deusa que fiquei mesmerizado o filme inteiro e que por sinal é muitíssimo bom!
A trilha é uma delicia saborosa, a fotografia é muito da boa, a arte merece os seus parabéns, atores top...Tinha uma expectativa bem próxima do zero e tive uma surpresa agradável ao saber que estava errado.
Os Selvagens da Noite
4.0 597 Assista Agoracaralho, que filme massa!
A Garota Que Sabia Demais
3.8 36Só tenho a dizer que antigamente era muitíssimo mais fácil fazer filmes e que ganhar status cult não significa muita coisa. História bem pobre, mal desenvolvida e com uma história de "amor" nada haver abusiva e não correspondida. Fraco.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 616 Assista AgoraAssisti pela classificação de humor cult, pela popularidade e nota alta, mas no fim o filme todo é um grande desapontamento. Cheio de piadas que se repetem ao longo do filme e com pouca ou nenhum qualidade/graça, com enfase para um dos controladores de vôo que é o ápice do exagero e da ausência total de graça. Típico cinema de humor americano destinado a pessoas desprovidas de cérebro.
O Regresso dos Três Bêbados
3.7 4Maravilhosíssimo é muito pouco pra definir Nagisa Ōshima. O rapaz é rei. Legal ver como ele sempre (nos que eu vi, ao menos) faz uma crítica política de uma maneira completamente inusitada e de uma forma totalmente única e pessoal. E o mais importante é que ele faz com maestria e potência.
A montagem desse filme é surreal.
Esse filme é surreal.
Chega a ser complicado comentar sobre a obra além da mensagem que ela carrega. Melhor maneira de deixar claro é constatando o fato: é um filme de autor na sua mais pura forma.
Puraço.
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraEsse é um filme lindaço visualmente, com uns planos super estilosos, direção de arte fodalhona e a história até que é boa (apesar de eu não ser lá muito chegado em dramas "fáceis").
Infelizmente o diretor peca com o foco principal de um filme (pelo menos com uma história dessas), que é trabalhar a emoção das cenas.
Ele se reprime e comprime onde não só tinha espaço, como também deveria muito se prolongar e acaba colocando uns planos bonitos, só que nada importantes/essenciais para a mensagem do filme.
A conclusão é: o filme vale pela arte e pela montagem não linear a lá Tarantino. Agora a história e e os personagens são um desperdício muito grande de talento e potencial.
Rambo III
3.2 288 Assista AgoraSegundo a minha faculdade de cinema, este é o melhor filme do mundo (é o login da internet),
pra mim um puta filme ocidental é uma classificação mais adequada. É lindo o fato de se abordarem (por cima) a violência e a imbecilidade de uma guerra, mas né, dos três primeiros acho que esse é o que tem a história com menos impacto emocional, porque o Rambo só foi pro Afeganistão pra salvar seu coronel, (Richard Crenna) que infelizmente tem uma atuação que não só não convence como brocha. Ou seja, ele tá cagando pra guerra deles, e ela não é importante pro filme.
A honra e lealdade pode sim ser um bom tema se de fato existisse um visualização previa de uma ligação afetiva entre os dois, mas o Coronel sempre foi um bundão inútil.
Certa vez um inimigo fez uma prece
"Deus nos livre do veneno da cobra, dos dentes do tigre e da vingança do afegãos"
Akira
4.3 868 Assista AgoraEu não costumo ver animações por não acreditar que elas serão capazes de me encantar, mas PUTA QUE PARIU QUE FILME LINDO. Sério, cenário espetacular, desenho mítico e história brisaada. Favoritado e recomendado.
A Ilha do Castigo
3.3 3Sinceramente, esse filme deixou muito, muito mesmo a desejar. O filme não tem mistério nenhum, com poucos minutos de filme o diretor entrega a premissa do filme e mata toda a tensão que poderia criar. Qualquer um consegue prever o desenrolar do filme e imaginar o final, mas o diretor não se cansa na sua missão de pecar, inclusive contra o nosso imaginário, entregando uma obra com gosto de desapontamento.
Nus Na Noite
3.7 6Filmaço, filmaço, filmaço!
História muito boa, excepcionalmente interpretada pela Kimiko Yo e muito bem dirigida pelo Takashi Ishii. A fotografia é bem animal e por si só já vale a pena.
Só me incomodou a escolha de umas contra plongées meio estranhas, mas é bem pouco mesmo e alguns folleys de luta que dá uma broxada no respeito pelo filme, mas novamente, não é no filme inteiro. São folleys irreais, tipo aqueles filmes de luta trash japonês (O Mestre da Guilhotina Voadora).
Interessante dizer que o filme lembra bastante Wong Kar Wai (As Tears Goes By; Chungking Express;Fallen Angels), não só na foto e suas inovações, mas também na história e desenvolvimento.
Lembra, mas não é uma cópia. O cara é tão bom quanto.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraSabe aquela cena em que uma das parideiras pega uma engrenagem de caixinha de música? Então, será que ela é aquela criança andrógena que tinha um boomerang no segundo filme?!?
Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão
3.4 486 Assista AgoraPior filme da franquia (na minha opinião, obviamente). Os dois primeiros tiveram evoluções graduais da realidade de fundo e da história do Max.
Nesse filme o Max só queria de volta seus camelos e acabou destruindo uma cidade com uma premissa positiva, roubaram um cara sem uma logica aparente e tudo termina de boa.
E antes que eu me esqueça, ainda tem um personagem a prova de morte que faz com que perca um pouco da graça do filme.
O final da brecha pra uma sequência com mais esperança, mas ao que parece o diretor só jogou a cópia de Beyond Thunderdrome no lixo e continuou a história a partir do dois. O que permite o quarto filme ter sentido na sequencia e devolve a saga sua perfeição.
Depois da Chuva
4.0 47Eu não acho que nenhum diretor deva copiar a estética de outro, até porque o que faz da arte bela é a particularidade de cada um de se expressar. Porém, se tratando de um roteiro de Akira Kurosawa e levando em conta que o Takashi Koizumi conhecia seu trabalha de perto fazendo assistência pro mestre, o mínimo que se espera é uma dose de respeito e reverência. Dever e lealdade, como diz a sétima virtude do bushido, o código de honra samurai, chugo, simplesmente mantendo as marcas clássicas de uma obra dirigida por Akira, mesclando com sua própria visão e preferencias artísticas. Mas o que se vê é um filme que tenta correr na narrativa para inserir mais coisas e acaba diluindo a ideia e deixando o filme sem a graça que poderia ter. Cortes rápidos, câmera sempre fixa, corre no belo e contempla-se o desnecessário. O começo me fez lembrar de uma cena de Zangiku Monogatari do Kenji Mizoguchi misturado com outra cena encontrada em Donzoko, do próprio Akira. Takashi tinha na mão a chance de brilhar, mas jogou pelo ralo. Ainda bem que no seu lançamento Kurosawa já tinha falecido, se não, provavelmente cometeria seppuku.
Debi & Lóide 2
3.0 753 Assista AgoraMuito, muito, muito, muuuito ruim mesmo.
Como Estrelas na Terra
4.4 794Esse filme tem a mesma premissa de Os Incompreendidos do Truffaut, misturado com Entre os Muros da Escola de Laurent Cantent só que com um final mais bonito, dentro de uma perspectiva mais realista e não tão romântica e poética quanto no do Truffaut.
É um filme que aborda uma temática bacana e apesar de não ser novidade, a forma com que constrói a narrativa o é.
Um filme bastante plural, que lança mão de diálogos valiosos e de sentimentalismo sincero, que não é preciso ser intelectual para absorver a mensagem. Um filme que atinge tão bem a massa quanto os mais cultos.
Enfim, um ótimo filme.
Juntando os Pedaços
3.0 16Uma aula de como gastar dinheiro com bons atores e fazer uma merda de filme.
Tinha potencial para ser alguma coisa.
A história não seria ruim para uma comédia se ela se sustentasse ao invés de ser tão falha, relapsa e sem se importar por se-lo.
Mas, fica absurdamente claro, que foi preferido gastar todo o orçamento num casting famoso, que não necessariamente combinou com o filme, além de acabar sobrando pouco pro cenário, pra arte, pra câmeras e lentes.
Não costumo descer a lenha, mas é realmente patético esse filme e o trabalho do Arau.
Merece ovos podres pela ausência de profissionalismo.
Parece um estudante pilhado pra fazer a primeira ideia que veio a cabeça com o dinheiro que ganhou da mesada.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraExiste uma diferença brutal, que vai muito além do óbvio, quando meus sentidos são invadidos com a real qualidade na sétima.
É visceral porque realmente é possível se conectar com a obra com todas as vísceras que existem por dentro,
é tão sensorial quanto racional,
que fazem os olhos brilhar,
e o peito pulsar mais veloz.
A pele arrepia e a mente aplaude,
quando o que se vê não é apenas um filme, mas arte.
Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso
3.2 344 Assista AgoraBaixei pelo titulo e pelo Steve Carell, mas o filme é super fraco e sem graça. A Disney já teve melhores produções.
Silvestre
4.2 2O primeiro filme que vejo de João César Monteiro e que automaticamente me fez ir atrás de outras obras do mesmo.
Eu geralmente fico com pé a trás (e na maioria das vezes, corretamente) com filmes que utilizam-se da técnica do chroma key, estúdios pintados e objetos claramente falsos para facilitar a vida e não ter a função de conseguir cenários reais. Mas no caso deste filme o efeito foi contrário ao rotineiro desencanto. Tudo ficou tão bonito, com cara de teatro mas com direção de cinema, que imagino que de outra forma não teria tão grande impacto ou a mesma beleza. Posso estar enganado, mas o que importa é que ficou fantástico desta maneira e não tenho do que reclamar. O filme é recheado com poesia da boa, fazendo a obra mais charmosa e, definitivamente, encantadora.
Repulsa ao Sexo
4.0 461 Assista AgoraAcho que a cena final meio que justifica a insanidade da moça, mesmo que seja bastante sutil. No porta retrato está iluminado ela e um homem, que supostamente é seu pai, isso não fica claro, mas é obvio que é um parente. E a câmera vai em zoom até seus olhos, que claramente olham na direção dele. Então seus surtos podem ser justificados por um abuso sexual na sua infância.
O filme é legal, tem uma leve pegada descompromissada com o surrealismo, tem uma direção muito bacana, com movimentos de câmera interessantes, os movimentos dos personagem dentro do quadro tem bastante fluidez e graça, mas não é um filme espetacular nem grandioso. Vale a pena pelo preto e branco, pela cara de francês, pela trilha bem curtinha, mas muito boa, pelo Polanski e pela Deneuve. Mas não é um filme fantástico, tampouco essencial na estante de um cinéfilo ou na lista de filmes necessários de se ver por toda humanidade.
Estrada para Lugar Nenhum
3.8 96Se você me perguntar se a fotografia é boa, terei que dizer que não. Se quiser saber o que acho do casting, diria que Fellini choraria. Se me perguntar sobre o cenário, sou obrigado a contar que é tudo feito em estúdio e, pasmem: muito mal. Agora, se me perguntar do roteiro, vou ter que dizer que apesar de fraco e disperso, consegue ser um pouco interessante. Mas só um pouco. Pode-se dizer que se trata de um really soft porn em paralelo a ideia de fim de mundo. Por tratar superficialmente de alguns variados temas e personagens, acaba por ficar um tanto quanto disperso e sem graça. Quando se chega a 1:05, parece que apesar de tudo, consegue ter um bom desfecho para a história. Mas continua. E o que eu acreditava que iria estragar o final do filme, o fez ser um tanto quanto mais bizarro. Fez bem em se estender mais um pouquinho. Porém, não recomendo nem vou assistir outra vez na vida. Aposto em um orçamento que não ultrapassa cinco casas e que provavelmente não teve um retorno maior que isso também (não deveria).
Contos de Nova York
3.5 267 Assista AgoraA parte do Scorsese é realmente sem graça. Um retrato fraco e vazio de um relacionamento furado.
A do Coppola não é magnífica, nem profunda, mas tem um roteiro escrito pelo Francis e pela Sofia, o que torna a história mais bela. É um lance de pai e filha, contanto uma história de uma menina rica que tem os pais que não podem ficar sempre com ela pois são artistas.
Agora, a parte do Woody, como sempre, tem a cara dele - Mágica, humor, problemas familiares, mais de uma mulher, psicologo, sua mulher falando de sua performance na cama. Apesar de que, como os outros dois, foi fraco também.
O que se tira de aprendizado desse filme é que os caras nasceram pra fazer longas, não médias.
Age of Illusions
3.7 2O filme tem uma desenrolar tranquilo e interessante. Não tem diálogos profundos nem reflexões legais, salvo uma que fecha o filme que também não é grande coisa. Mas o filme é agradável para os olhos e gostoso de seguir o embalo.
Legal também ver a parte que eles estão indo ao cinema e passam por eles dois homens carregando um cartaz dos Incompreendidos do Truffaut e, na cena seguinte temos eles dentro da sala, com a câmera pegando os dois no mesmo angulo.
Nota 3. Nem fantástico e surreal, mas também não é ruim e perca de tempo.