Essa já é a minha terceira tentativa de gostar do trabalho do Gaspar Noé, mas simplesmente não dá. Eu tento assistir, inclusive, com um olhar até mais voltado pra psicologia, mas ainda assim o pensamento que persiste é: você não precisa chocar em excesso pra transmitir uma ideia, seja de horror, seja de euforia, seja de terror psicológico, enfim, mas parece que o diretor tem uma alma megalomaníaca e isso torna o trabalho dele algo que exagera a ponto de desagradar na mesma proporção. No final das contas a mensagem que fica é a de "ooooooh vou chocar vocês, quero ser o diretor intagrável", isso acaba se tornando cansativo e muitas vezes superficial. Por outro lado, a abertura do filme - e as cenas de coreografia no geral - é impecável de ver, as cores, o cenário, a angústia coletiva que o filme transmite conseguem, de fato, deixar qualquer pessoa incomodada.
Dói. Dói ver e ler sobre esse acontecimento, sobre pessoas que perderam seus direitos de serem sujeitos por causa da cor da pele, por uma patologia... crianças que ficavam doentes e por não terem medicação, eram abandonadas lá. Famílias que abandonavam seus parentes e mudavam seus endereços. É doloroso demais se colocar no lugar dessas pessoas... E é ainda mais doloroso saber que ainda hoje que as instituições de saúde mental ainda não tratam as pessoas da maneira humanizada como deveria acontecer.
Ok, eu não sei exatamente o que dizer em definitivo, mas confesso que a cena inicial com The circle of life conseguiu me levar às lágrimas, me emocionou bastante. Entretanto, outras cenas que no desenho me emocionam, no live action não tive a mesma reação e não sei se isso se deve à dublagem ou à falta de expressão dos animais (o que já era esperado), ou as duas coisas ao mesmo tempo que acabaram diminuindo um pouco a magia de algumas cenas. No mais, foi bem intenso reviver um clássico da infância.
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Clímax
3.6 1,1KEssa já é a minha terceira tentativa de gostar do trabalho do Gaspar Noé, mas simplesmente não dá. Eu tento assistir, inclusive, com um olhar até mais voltado pra psicologia, mas ainda assim o pensamento que persiste é: você não precisa chocar em excesso pra transmitir uma ideia, seja de horror, seja de euforia, seja de terror psicológico, enfim, mas parece que o diretor tem uma alma megalomaníaca e isso torna o trabalho dele algo que exagera a ponto de desagradar na mesma proporção. No final das contas a mensagem que fica é a de "ooooooh vou chocar vocês, quero ser o diretor intagrável", isso acaba se tornando cansativo e muitas vezes superficial. Por outro lado, a abertura do filme - e as cenas de coreografia no geral - é impecável de ver, as cores, o cenário, a angústia coletiva que o filme transmite conseguem, de fato, deixar qualquer pessoa incomodada.
Holocausto Brasileiro
4.3 146Dói. Dói ver e ler sobre esse acontecimento, sobre pessoas que perderam seus direitos de serem sujeitos por causa da cor da pele, por uma patologia... crianças que ficavam doentes e por não terem medicação, eram abandonadas lá. Famílias que abandonavam seus parentes e mudavam seus endereços. É doloroso demais se colocar no lugar dessas pessoas... E é ainda mais doloroso saber que ainda hoje que as instituições de saúde mental ainda não tratam as pessoas da maneira humanizada como deveria acontecer.
O Rei Leão
3.8 1,6KOk, eu não sei exatamente o que dizer em definitivo, mas confesso que a cena inicial com The circle of life conseguiu me levar às lágrimas, me emocionou bastante. Entretanto, outras cenas que no desenho me emocionam, no live action não tive a mesma reação e não sei se isso se deve à dublagem ou à falta de expressão dos animais (o que já era esperado), ou as duas coisas ao mesmo tempo que acabaram diminuindo um pouco a magia de algumas cenas. No mais, foi bem intenso reviver um clássico da infância.