Outlander é, talvez, uma das sagas mais bem roteirizadas e produzidas pela televisão americana na atualidade. A beleza e naturalidade com que a história de amor dos dois protagonistas é desenvolvida a torna crível, fazendo com que aceitemos que aquelas duas pessoas tão diferentes, separadas por um período de duzentos anos, realmente possam ser um casal apaixonado. Embora conheçamos toda a realidade pelos olhos de Claire, a honestidade com que Jamie a trata nos torna cúmplices do casal e um terceiro integrante daquela união, que sabe o destino dos dois, mas não pode fazer nada para mudá-lo. A segunda temporada, assim como a primeira, possui uma bela fotografia, com cenários luxuosos e figurinos de tirar o fôlego, em especial o vestido vermelho usado pela Claire no segundo episódio. Com uma trama um pouco mais política, essa temporada fechou alguns arcos deixados em aberto na temporada anterior, trazendo uma resolução para o destino de vários personagens, mas deixando um gancho na season finale que demonstra uma mudança nos rumos da série na próxima temporada. Em resumo, sou uma outlander como Claire, apaixonada por um escocês ruivo e desesperada para reencontrá-lo logo.
"Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar, e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o de rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento ... Pelo menos é o que diz a lenda. O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando. No instante em que o espinho penetra não há consciência nele do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota. Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos. Compreendemos. E assim mesmo o fazemos. Assim mesmo o fazemos."
Dizeres tristes, mas que traduzem perfeitamente o que o filme significa e apresenta para o telespectador. Dois pássaros que se encontram, se apaixonam, mas que têm objetivos totalmente conflitantes nos cursos de suas vidas. A plenitude de suas vidas só dura o tempo necessário para se tornar inesquecível, e transformar a lembrança em um porto-seguro que os conduz até o derradeiro e triste final. Um sofrimento escolhido.
Belíssima obra, com trilha sonora de Henry Mancini, Anywhere the heart goes é maravilhosa de se ouvir, atores cativantes, histórias de vida tocantes. Simplesmente um épico que eu revisito sempre que a saudade bate;
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Outlander (2ª Temporada)
4.4 203 Assista AgoraOutlander é, talvez, uma das sagas mais bem roteirizadas e produzidas pela televisão americana na atualidade.
A beleza e naturalidade com que a história de amor dos dois protagonistas é desenvolvida a torna crível, fazendo com que aceitemos que aquelas duas pessoas tão diferentes, separadas por um período de duzentos anos, realmente possam ser um casal apaixonado.
Embora conheçamos toda a realidade pelos olhos de Claire, a honestidade com que Jamie a trata nos torna cúmplices do casal e um terceiro integrante daquela união, que sabe o destino dos dois, mas não pode fazer nada para mudá-lo.
A segunda temporada, assim como a primeira, possui uma bela fotografia, com cenários luxuosos e figurinos de tirar o fôlego, em especial o vestido vermelho usado pela Claire no segundo episódio.
Com uma trama um pouco mais política, essa temporada fechou alguns arcos deixados em aberto na temporada anterior, trazendo uma resolução para o destino de vários personagens, mas deixando um gancho na season finale que demonstra uma mudança nos rumos da série na próxima temporada.
Em resumo, sou uma outlander como Claire, apaixonada por um escocês ruivo e desesperada para reencontrá-lo logo.
Pássaros Feridos
4.1 83"Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar, e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o de rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento ... Pelo menos é o que diz a lenda. O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando. No instante em que o espinho penetra não há consciência nele do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota. Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos. Compreendemos. E assim mesmo o fazemos. Assim mesmo o fazemos."
Dizeres tristes, mas que traduzem perfeitamente o que o filme significa e apresenta para o telespectador. Dois pássaros que se encontram, se apaixonam, mas que têm objetivos totalmente conflitantes nos cursos de suas vidas. A plenitude de suas vidas só dura o tempo necessário para se tornar inesquecível, e transformar a lembrança em um porto-seguro que os conduz até o derradeiro e triste final. Um sofrimento escolhido.
Belíssima obra, com trilha sonora de Henry Mancini, Anywhere the heart goes é maravilhosa de se ouvir, atores cativantes, histórias de vida tocantes. Simplesmente um épico que eu revisito sempre que a saudade bate;