Ótimo filme de TRANSIÇÃO pós-ultimato. Nada muito grandioso. Muitas coisas nos foram apresentadas: o termo "blip", o mundo depois do Ultimato, onde estão os outros heróis, Nick Fury e os novos agentes, grandes responsabilidades para Peter,
A cena que ela raspa a cabeça é muito linda. Quem fez o big chop e passou por algo parecido, sabe como é uma sensação bastante emocionante.
Porém, apesar da importância do tema, achei muito superficial. Eu sei, "comédias românticas" têm essa tendencia, mas esse... foi demais, para mim. Muita coisa deixou de ser aproveitada. Alô! Estamos falando de uma mulher negra que raspa a cabeça depois de anos alisando. E dentro dessa simples sentença, exitem milhões de outros problemas. Apesar disso, o filme merece (muito) ser visto, não será tempo perdido.
Eu não sei se sou a louca que acha que todo filme tem uma crítica, mas eu achei que esse tem.
No alto do estadunicentrismo de Billy, ele quer falar que os turcos são pessoas más, são como porcos e que os odeia.
Ora, desde o começo o filme demonstra algumas situações políticas ou sociais sobre os EUA, quando mencionam o Nixon que cutucou a ferida dos turcos ou quando mostram que Janis Joplin faleceu por overdose (retomando a era Woodstock, na qual muitos jovens americanos eram revolucionários em meio a guerra contra o Vietnã). Pois bem, Billy aparenta ser o típico americano. Acha que a lei na Turquia é falha e tenta contrabandear raxixe. O cara é pego, mas ainda assim nao perde a pose. Diz que não esta com medo (mesmo estando), tenta fugir achando que vai ser a coisa mais fácil do mundo, sorri para a foto que os oficiais tiram. A Turquia, para Billy, é o mundo nao civilizado. Ele pode quebrar a lei e sair tranquilamente, ele nao precisa ter medo, afinal, ele é americano. Quando o cara recebe o baque de estar naquele local e descobre que nada é como ele pensa, que ele pode, inclusive, passar muitos anos la sofrendo, abraça um discurso que o povo turco é um povo ruim. O discurso de Billy é, no mínimo, hipocrita, visto que ele critica uma nação e acha que a sua é o modelo ideal (é claro que o personagem principal deve ser branco de olhos claros, com a família bem estruturada).
Quando Billy está na ala 13, um dos prisioneiros se dirige a ele justamente porque ele é americano. Daí surge um dos diálogos finais (e quiçá um dos mais importantes), o "louco" diz: "máquinas ruins nunca sabem que sao máquinas ruins", afirmando que o protagonista nao é uma pessoa tão maravilhosa quanto ele mesmo acha que é. William responde "você sim é uma máquina ruim. Eu sei disso porque eu sou a fábrica" GENTE SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER se isso nao é sobre o instinto de superioridade norte americano eu não sei o motivo pelo qual encaixaram esse personagem (o que se diz formado em filosofia em Harvard) no roteiro.
Bom, eu gostaria de ler o livro para saber se essa foi a intenção dos produtores cinematográficos, mas eu percebi isso tudo e acho que é uma perspectiva válida.
Troy nunca perdoou o seu próprio pai. Isso fez dele alguém muito parecido com o próprio, fez dele uma pessoa má. Logo, quando Cory diz à sua mãe que não vai ao enterro, ela desabafa: "você está como o seu pai". Seria esse filme TAMBÉM sobre perdão? No momento em que Cory senta com a irmã e canta a música, algo na vida dela mudou. Ao meu ver, Cory perdoou o seu pai, somente dessa forma ele não se tornaria alguém como o tal.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraÓtimo filme de TRANSIÇÃO pós-ultimato. Nada muito grandioso.
Muitas coisas nos foram apresentadas: o termo "blip", o mundo depois do Ultimato, onde estão os outros heróis, Nick Fury e os novos agentes, grandes responsabilidades para Peter,
inclusive um relacionamento (finalmente!) com a MJ.
Aguardo os próximos filmes com grandes expectativas.
Felicidade Por Um Fio
3.8 465 Assista AgoraExcelente temática, super necessário falar sobre esse isso. Estava faltando um filme sobre transição capilar!
A cena que ela raspa a cabeça é muito linda. Quem fez o big chop e passou por algo parecido, sabe como é uma sensação bastante emocionante.
Muita coisa deixou de ser aproveitada. Alô! Estamos falando de uma mulher negra que raspa a cabeça depois de anos alisando. E dentro dessa simples sentença, exitem milhões de outros problemas.
Apesar disso, o filme merece (muito) ser visto, não será tempo perdido.
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraEu não sei se sou a louca que acha que todo filme tem uma crítica, mas eu achei que esse tem.
No alto do estadunicentrismo de Billy, ele quer falar que os turcos são pessoas más, são como porcos e que os odeia.
Ora, desde o começo o filme demonstra algumas situações políticas ou sociais sobre os EUA, quando mencionam o Nixon que cutucou a ferida dos turcos ou quando mostram que Janis Joplin faleceu por overdose (retomando a era Woodstock, na qual muitos jovens americanos eram revolucionários em meio a guerra contra o Vietnã).
Pois bem, Billy aparenta ser o típico americano. Acha que a lei na Turquia é falha e tenta contrabandear raxixe. O cara é pego, mas ainda assim nao perde a pose. Diz que não esta com medo (mesmo estando), tenta fugir achando que vai ser a coisa mais fácil do mundo, sorri para a foto que os oficiais tiram. A Turquia, para Billy, é o mundo nao civilizado. Ele pode quebrar a lei e sair tranquilamente, ele nao precisa ter medo, afinal, ele é americano.
Quando o cara recebe o baque de estar naquele local e descobre que nada é como ele pensa, que ele pode, inclusive, passar muitos anos la sofrendo, abraça um discurso que o povo turco é um povo ruim.
O discurso de Billy é, no mínimo, hipocrita, visto que ele critica uma nação e acha que a sua é o modelo ideal (é claro que o personagem principal deve ser branco de olhos claros, com a família bem estruturada).
Quando Billy está na ala 13, um dos prisioneiros se dirige a ele justamente porque ele é americano. Daí surge um dos diálogos finais (e quiçá um dos mais importantes), o "louco" diz: "máquinas ruins nunca sabem que sao máquinas ruins", afirmando que o protagonista nao é uma pessoa tão maravilhosa quanto ele mesmo acha que é. William responde "você sim é uma máquina ruim. Eu sei disso porque eu sou a fábrica" GENTE SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER se isso nao é sobre o instinto de superioridade norte americano eu não sei o motivo pelo qual encaixaram esse personagem (o que se diz formado em filosofia em Harvard) no roteiro.
Bom, eu gostaria de ler o livro para saber se essa foi a intenção dos produtores cinematográficos, mas eu percebi isso tudo e acho que é uma perspectiva válida.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraSeria "Fences" um filme sobre perdão?
Troy nunca perdoou o seu próprio
pai. Isso fez dele alguém muito parecido com o próprio, fez dele uma pessoa má. Logo, quando Cory diz à sua mãe que não vai ao enterro, ela desabafa: "você está como o seu pai". Seria esse filme TAMBÉM sobre perdão? No momento em que Cory senta com a irmã e canta a música, algo na vida dela mudou. Ao meu ver, Cory perdoou o seu pai, somente dessa forma ele não se tornaria alguém como o tal.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraMinha cara ao assistir esse filme daria um meme.
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraQ&U
A Duquesa
3.8 683 Assista AgoraGeorgiana não traiu o duque. Aquilo não pode ser chamado de traição não. Deve ser usada uma palavra bem mais bonita pra descrever o ato.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraMe deixou triste, esse documentário.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraUm filme que todos os brasileiros têm que assistir. De lei.
Click
3.4 2,5K Assista AgoraFoda-se, favoritei.