Em tempos de computadores, tablets e jogos eletrônicos, o filme resgata a amizade entre um grupo de crianças que sonha, imagina, brinca... São crianças que interagem em função de um objetivo em comum e, com isso, compreendem o significado da coletividade. Só por causa deste aspecto, o filme já é incrível. É muito fácil a gente voltar para a infância dos anos 1990, quando a criatividade aflorava conforme descobríamos o mundo junto com os amigos. É preciso embarcar na história, que faz a gente refletir sobre como a atual geração tem uma tendência ao ter, ao egoísmo, à falta de empatia com o outro e, inclusive, à tristeza e solidão. Um filme que emociona e coloca um pouquinho de perspectiva nestes tempos tão conturbados que vivemos.
Uma imersão por Cabo Verde, de forma a descortinar um passado de injustiças que encontra na própria cultura a responsabilidade de manter viva a história. É o dilema tradicional versus moderno com uma roupagem com a qual quem consome apenas produtos hollywoodianos não está acostumado.
A confirmação de que o cinema é arte. Pensar um filme é ir além da história, compreendendo o que o seu existir representa. "Rafiki" é um filme muito bonito visualmente, com destaque para o rosa em diversos momentos. As meninas estão lindas juntas e conseguem passar veracidade dentro daquele contexto conflituoso. Vale muito a pena!
Ainda não entendi a nota alta desse filme. Talvez por não ter assistido na Sessão da Tarde durante a infância/adolescência, eu tenha tido dificuldades de mergulhar na história.
Um filme que respeita a trajetória de Chaplin, trazendo muitas passagens da vida deste ícone da história do cinema. Inteligente, ambicioso, sonhador... Que artista! Robert Downey Jr. fez um trabalho de expressão facial e corporal com muito esmero. A disputa do Oscar de Melhor Ator em 1993 deve ter feito os críticos da Academia colocarem as mãos na cabeça na hora de escolher o merecedor da estatueta, pois todos os concorrentes estavam mesmo patamar de entrega à interpretação. Pra mim, ficam três cenas:
a referência à famosa sequência da brincadeira dos garfos e dos pãezinhos que ficou eternizada no filme "Em busca do ouro"; a resistência de Chaplin ao cinema falado, sentado numa das letras do letreiro de "Hollywood", quando ainda havia o "land" no final; e a referência à bola usada pelo seu personagem em "O grande ditador" na praia de Malibu.
O filme é uma biografia necessária aos amantes da sétima arte. Não curti muito a transição de algumas cenas, achei meio pobre... Mas curti demais algumas inserções de obras como
Esse filme confirma a minha teoria de que existe o filme certo para o momento certo. Ou o momento certo para o filme certo, tanto faz a ordem. Para quem assistiu na "Sessão da tarde" nas décadas de 80/90, é compreensível o porquê de o filme ter sido marcante, pois há cenas memoráveis como
a travessia da ponte de ferro e a história do vômito contada na fogueira.
Além disto, o filme aborda uma amizade embalada por uma aventura e que leva em conta o crescimento pessoal de cada personagem. Pesquisando depois, acabei descobrindo que um dos atores é o Wil Wheaton, que interpreta a si mesmo em "The Big Bang Theory'.
Quando assisti no cinema, presenciei no final da sessão e muitos nostálgicos chorando. Gostei do filme? Sim! E a nota alta que atribuo é justamente pelo saudosismo, pela lição de vida, pela possibilidade de redescobrir uma história magnífica através dos recursos visuais utilizados. A cena inicial permanece impactante e há inúmeros enquadramentos praticamente idênticos à versão de 1994 em diversos momentos do longa. Mas é preciso assistir deixando de lado a comparação com a animação - o que é dificílimo. Se for deste modo, temos um filme onde há uma história contada com certa irregularidade, saindo de algo sério para uma cena cômica que deveria deixar mais leve a narrativa, mas que acaba parecendo solta. Timão e Pumba são personagens fantásticos, carismáticos e certeiros nos diálogos que estabelecem. Considero Timão o melhor personagem desta versão. Mas fiquei com a sensação de que ele e seu companheiro parecem pouco aproveitados e até mesmo deslocados. No live-action essa mudança de tom não funcionou tão bem pelo simples fato de que o live-action não é animação. Mexer em clássicos é complicadíssimo e a Disney está arriscando nessa onda. Talvez o maior risco tenha sido mexer justamente com "O rei leão", que fez uma geração inteira se emocionar. Por isso, é melhor deixar o tempo passar para olharmos com distanciamento antes de tecer conclusões mais definitivas.
Burguesia e proletariado num retrato dos EUA pós-guerra. O livro "Uma tragédia americana", de Theodore Dreiser, traz a história de um homem que perde seus escrúpulos para subir na vida. A título de curiosidade, tal mote foi a inspiração de Janete Clair para escrever a novela "Selva de Pedra", em 1972. Uma trama universal que ainda vai ser contada e recontada várias vezes.
Apenas mais uma entre milhares de famílias que buscam melhores condições de vida. Um êxodo que tem a Califórnia como a terra prometida, trazendo cenas com vasta carga dramática e diálogos bem construídos.
Trilha sonora e ambientação que fazem com que a gente se transporte para o conflito da família. Oscila entre uma delicadeza e uma aspereza que marca as mágoas que definem a nova condição de cada membro após a separação.
Interpretação incrível do Anton Yelchin como o protagonista. O monólogo do teatro e junto ao psicólogo foram bem legais, além da cena dele no piano ao lado da Kat Dennings, sempre trazendo uma presença rebelde. Mas o melhor é a crítica à ritalina e outras medicações, compreendidas como solução para questões que dizem respeito ao conturbado período da adolescência. Vale a pena pensar sobre a medicalização como resolução de questões individuais que afetam o social.
É enorme o número de estereótipos por metro quadrado nesse filme. Bastante tendencioso ao exibir a cultura norte-americana como um ideal a ser seguido, tomando para isso as marcas, o cinema, a liberdade que está até mesmo impregnada como nome do ônibus que conduz os personagens pelas ruas de Nova York. O filme é uma comédia que impõe a América ao espectador de forma que ele não faça questionamentos e entenda esta ideia como uma verdade absoluta. Há poucas possibilidades de contraponto e quando elas surgem,
Em 1905, Jung teria 35 anos e Freud teria 49. Na famosa imagem do charuto, Freud é mais idoso. E no filme, há um quadro em que Freud (na pose do charuto, com mais idade) está ao lado de Jung (jovem). Não que eu fique caçando erros em filme, mas me chamou muito a atenção. É mais ou menos nos 32, 33 minutos...
Comecei assistindo como desenho e encarei como filosofia... Questionamentos pertinentes nos dias de hoje sobre onde está e o que é verdade. Necessário assistir com olhos adultos!
Assisti despretensiosamente e me surpreendi. Mas o filme é pesado em certos momentos. Ironia um filme com temática tão densa e triste se passar em Porto Alegre. Bons efeitos visuais que elevam o vazio do personagem. Muitos jovens experimentam atualmente a sensação de inadequação, melancolia e mesmo humilhação, como na música composta pelo protagonista. Num momento em que as pessoas recorrem ao virtual como escape, sugiro assistir com responsabilidade. É uma associação livre constante, uma pessoa em formação perdida em seus fragmentos.
Turma da Mônica: Laços
3.6 605 Assista AgoraEm tempos de computadores, tablets e jogos eletrônicos, o filme resgata a amizade entre um grupo de crianças que sonha, imagina, brinca... São crianças que interagem em função de um objetivo em comum e, com isso, compreendem o significado da coletividade. Só por causa deste aspecto, o filme já é incrível. É muito fácil a gente voltar para a infância dos anos 1990, quando a criatividade aflorava conforme descobríamos o mundo junto com os amigos. É preciso embarcar na história, que faz a gente refletir sobre como a atual geração tem uma tendência ao ter, ao egoísmo, à falta de empatia com o outro e, inclusive, à tristeza e solidão. Um filme que emociona e coloca um pouquinho de perspectiva nestes tempos tão conturbados que vivemos.
Nha Fala
3.5 15Uma imersão por Cabo Verde, de forma a descortinar um passado de injustiças que encontra na própria cultura a responsabilidade de manter viva a história. É o dilema tradicional versus moderno com uma roupagem com a qual quem consome apenas produtos hollywoodianos não está acostumado.
Rafiki
4.0 110 Assista AgoraA confirmação de que o cinema é arte. Pensar um filme é ir além da história, compreendendo o que o seu existir representa. "Rafiki" é um filme muito bonito visualmente, com destaque para o rosa em diversos momentos. As meninas estão lindas juntas e conseguem passar veracidade dentro daquele contexto conflituoso. Vale muito a pena!
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231Filme não recomendado para quem terminou relacionamento recentemente...
A Princesa Prometida
3.7 327 Assista AgoraAinda não entendi a nota alta desse filme. Talvez por não ter assistido na Sessão da Tarde durante a infância/adolescência, eu tenha tido dificuldades de mergulhar na história.
O Pecado Mora ao Lado
3.7 423 Assista AgoraO pecado não morava ao lado, o cara é que não tinha caráter...
Chaplin
4.2 363Um filme que respeita a trajetória de Chaplin, trazendo muitas passagens da vida deste ícone da história do cinema. Inteligente, ambicioso, sonhador... Que artista! Robert Downey Jr. fez um trabalho de expressão facial e corporal com muito esmero. A disputa do Oscar de Melhor Ator em 1993 deve ter feito os críticos da Academia colocarem as mãos na cabeça na hora de escolher o merecedor da estatueta, pois todos os concorrentes estavam mesmo patamar de entrega à interpretação. Pra mim, ficam três cenas:
a referência à famosa sequência da brincadeira dos garfos e dos pãezinhos que ficou eternizada no filme "Em busca do ouro"; a resistência de Chaplin ao cinema falado, sentado numa das letras do letreiro de "Hollywood", quando ainda havia o "land" no final; e a referência à bola usada pelo seu personagem em "O grande ditador" na praia de Malibu.
O filme é uma biografia necessária aos amantes da sétima arte. Não curti muito a transição de algumas cenas, achei meio pobre... Mas curti demais algumas inserções de obras como
"O garoto", "Luzes da cidade" e "Tempos modernos", além da reprodução da cabana de "Em busca do ouro".
"Se quiser me compreender, assista meus filmes."
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraEsse filme confirma a minha teoria de que existe o filme certo para o momento certo. Ou o momento certo para o filme certo, tanto faz a ordem. Para quem assistiu na "Sessão da tarde" nas décadas de 80/90, é compreensível o porquê de o filme ter sido marcante, pois há cenas memoráveis como
a travessia da ponte de ferro e a história do vômito contada na fogueira.
Além disto, o filme aborda uma amizade embalada por uma aventura e que leva em conta o crescimento pessoal de cada personagem. Pesquisando depois, acabei descobrindo que um dos atores é o Wil Wheaton, que interpreta a si mesmo em "The Big Bang Theory'.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraQuando assisti no cinema, presenciei no final da sessão e muitos nostálgicos chorando. Gostei do filme? Sim! E a nota alta que atribuo é justamente pelo saudosismo, pela lição de vida, pela possibilidade de redescobrir uma história magnífica através dos recursos visuais utilizados. A cena inicial permanece impactante e há inúmeros enquadramentos praticamente idênticos à versão de 1994 em diversos momentos do longa. Mas é preciso assistir deixando de lado a comparação com a animação - o que é dificílimo. Se for deste modo, temos um filme onde há uma história contada com certa irregularidade, saindo de algo sério para uma cena cômica que deveria deixar mais leve a narrativa, mas que acaba parecendo solta. Timão e Pumba são personagens fantásticos, carismáticos e certeiros nos diálogos que estabelecem. Considero Timão o melhor personagem desta versão. Mas fiquei com a sensação de que ele e seu companheiro parecem pouco aproveitados e até mesmo deslocados. No live-action essa mudança de tom não funcionou tão bem pelo simples fato de que o live-action não é animação. Mexer em clássicos é complicadíssimo e a Disney está arriscando nessa onda. Talvez o maior risco tenha sido mexer justamente com "O rei leão", que fez uma geração inteira se emocionar. Por isso, é melhor deixar o tempo passar para olharmos com distanciamento antes de tecer conclusões mais definitivas.
Um Lugar ao Sol
4.2 124 Assista AgoraBurguesia e proletariado num retrato dos EUA pós-guerra. O livro "Uma tragédia americana", de Theodore Dreiser, traz a história de um homem que perde seus escrúpulos para subir na vida. A título de curiosidade, tal mote foi a inspiração de Janete Clair para escrever a novela "Selva de Pedra", em 1972. Uma trama universal que ainda vai ser contada e recontada várias vezes.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraA ideia de contar a biografia de um músico num musical pode até não ser original, mas não se pode negar que foi o principal atrativo nesta narrativa.
Vinhas da Ira
4.4 205Apenas mais uma entre milhares de famílias que buscam melhores condições de vida. Um êxodo que tem a Califórnia como a terra prometida, trazendo cenas com vasta carga dramática e diálogos bem construídos.
Luzes da Cidade
4.6 624 Assista AgoraAcho o título "Luzes da cidade" muito lindo! O filme tem sequências incríveis e a cena final é definitivamente memorável!
A Lula e a Baleia
3.7 317 Assista AgoraTrilha sonora e ambientação que fazem com que a gente se transporte para o conflito da família. Oscila entre uma delicadeza e uma aspereza que marca as mágoas que definem a nova condição de cada membro após a separação.
Charlie, Um Grande Garoto
3.7 219 Assista AgoraInterpretação incrível do Anton Yelchin como o protagonista. O monólogo do teatro e junto ao psicólogo foram bem legais, além da cena dele no piano ao lado da Kat Dennings, sempre trazendo uma presença rebelde. Mas o melhor é a crítica à ritalina e outras medicações, compreendidas como solução para questões que dizem respeito ao conturbado período da adolescência. Vale a pena pensar sobre a medicalização como resolução de questões individuais que afetam o social.
Cujo
3.3 439 Assista AgoraUm cachorrinho bagunceiro aprontando altas confusões...
Moscou em Nova York
3.2 26 Assista AgoraÉ enorme o número de estereótipos por metro quadrado nesse filme. Bastante tendencioso ao exibir a cultura norte-americana como um ideal a ser seguido, tomando para isso as marcas, o cinema, a liberdade que está até mesmo impregnada como nome do ônibus que conduz os personagens pelas ruas de Nova York. O filme é uma comédia que impõe a América ao espectador de forma que ele não faça questionamentos e entenda esta ideia como uma verdade absoluta. Há poucas possibilidades de contraponto e quando elas surgem,
por exemplo, quando é citada a questão da escravidão, logo aparece um cubano que fugiu de balsa, chegou em Miami e fez a vida nos Estados Unidos.
Jornada da Alma
3.9 105Em 1905, Jung teria 35 anos e Freud teria 49. Na famosa imagem do charuto, Freud é mais idoso. E no filme, há um quadro em que Freud (na pose do charuto, com mais idade) está ao lado de Jung (jovem). Não que eu fique caçando erros em filme, mas me chamou muito a atenção. É mais ou menos nos 32, 33 minutos...
Cinderela Pop
2.9 104Não espere nada além de um clichê dos mais descompromissados...
Psiconautas, As Crianças Esquecidas
3.9 34 Assista Agora- Estamos perdidos.
- E quem não está?
Por uns Dólares a Mais
4.3 364 Assista AgoraFilme que me prendeu do início ao fim. Incrível!
Pé Pequeno
3.6 163 Assista AgoraComecei assistindo como desenho e encarei como filosofia... Questionamentos pertinentes nos dias de hoje sobre onde está e o que é verdade. Necessário assistir com olhos adultos!
Yonlu
3.4 144Assisti despretensiosamente e me surpreendi. Mas o filme é pesado em certos momentos. Ironia um filme com temática tão densa e triste se passar em Porto Alegre. Bons efeitos visuais que elevam o vazio do personagem. Muitos jovens experimentam atualmente a sensação de inadequação, melancolia e mesmo humilhação, como na música composta pelo protagonista. Num momento em que as pessoas recorrem ao virtual como escape, sugiro assistir com responsabilidade. É uma associação livre constante, uma pessoa em formação perdida em seus fragmentos.
A Pequena Sereia
4.0 65Algumas cenas bem teatrais, o que não é demérito... E tem até um pequeno monólogo musical!