Pelas minhas andanças no YouTube, acabei me deparando com um canal que que falou sobre essa maravilha que eu jurava que tinha marcado como "já vi" aqui. Não me lembrava dela por ser marcante, emocionante, divertida, nem nada do gênero. Mas pela dublagem. Dublagem essa feita por ninguém mais do que os principais membros do saudoso Pânico na TV. O que incluiu a irrit... digo, incrível voz da Sabrina Sato. Mas tirando a dublagem terrível, o resto também é uma completa porcaria. Os gráficos são muito feios, mas podemos relevar isso diante de uma boa história (como em Deu a Louca na Chapeuzinho), entretanto a trama, que até parece promissora, é tão ruim quanto todo o resto, além de ser o mais genérico e enfadonho possível.
Foi uma experiência e tanto quando peguei essa belezinha na locadora. Péssimos tempos...
Tudo começa com uma cena que não faz sentido algum, uma morte que veio da puta que pariu e até agora não sei como aconteceu, e um personagem gostosão e mafioso que fica obcecado por uma mulher que ele viu uma vez à distância. Cinco anos depois, vamos para duas cenas de reuniões que não fazem o menor sentido também, só pra mostrar o quão fodões são os respectivos protagonistas. Depois uma cena de sacanagem (porque sim), uma viagem de aniversário confusa, uma discussão tosca, e a mocinha resolvendo dar uma volta no meio de ruas super escuras e estranhas, correndo o risco de ser roubada, estuprada, morta, sequestrada... Opa! Ela é sequestrada! Pelo protagonista gostosão mafioso! Aí vem uma cena muito engraçada: o gostosão conta a razão do rapto e diz que vai fazê-la se apaixonar por ele em 365 dias (???). Ele diz que não vai obrigá-la a nada... Tirando que ela vai ficar com ele durante todo esse tempo, contra a vontade dela. Que fofo!!!
Laura fica longe do emprego dela, longe da família dela, dos amigos dela e ninguém dá falta. Ela fica provocando um cara que ela sabe que mata gente a torto e a direito, que já foi agressivo com ela, jogando charminho, e é uma coisa ridiculamente vexatória. Tem umas cenas que eu creio que fossem para ser engraçadas, mas não funcionam. Aliás, nada funciona aqui. O roteiro é inexistente, com muitas situações que não fazem a menor lógica de estarem lá. A direção/edição é confusa. O """romance""" começa completamente do nada. A trilha sonora é bagunçada, inicia e termina inesperadamente e raramente parece se encaixar bem. Nenhum personagem é bem explorado. Nenhum. A protagonista muda de cabelo no meio do filme (porque sim, como tudo aqui) e começa a usar uma peruca ridícula. Tem umas cenas eróticas até bem feitas e a fotografia é bonita, mas isso é o máximo. Ah, o Massimo é realmente muito lindo. A única coisa que presta nisso tudo. Mas isso não basta para fazer valer meus 116 minutos. 116 minutos excruciantes, diga-se de passagem. Agradeci aos céus quando acabou. Quem se revoltou com a romantização de um sequestro: sinto-lhes informar, mas, inexplicavelmente, há muitos e muitos livros que têm tramas que romantizam diversas situações que deveriam ser abominadas. Portanto, já calejada com esse tipo de história, não fiquei surpresa. Foi até menos pior do que eu esperava, mas, ainda assim, não deixa de ser patético. Por fim, é uma espécie de "50 Tons" piorado (e eu achava que uma coisa dessas fosse impossível de acontecer). Não há lógica, tudo é extremamente forçado, caricato, nada é crível ou minimamente envolvente. Não tem nada que se salva (tirando o Massimo pelado). É puro soft porn com uma trama só para encher linguiça. Fujam para as colinas!
É um filme voltado ao público infantil, então é normal ser bobinho. Mas isso não o desmerece. A animação é decente, a história é simples, mas gostosa de acompanhar, os personagens são bem interpretados. O Sonic ficou bem bonito e super fofo, e o Jim Carrey fez o que o Jim Carrey faz de melhor na comédia. Considerando as várias bombas lançadas baseadas em games, "Sonic the Hedgehog" é uma excelente adaptação. Ótimo tanto para as crianças, que nunca tiveram contato com o ouriço, quanto para o público adulto que cresceu jogando-o.
Tinha uma boa premissa, começou até bem, mas acabou sendo mal executado e mais sem graça do que eu imaginava. Pelo título do filme, demorei a acreditar que
as pessoas estavam realmente sendo mortas e não era apenas uma pegadinha.
Principalmente por já conhecer um filme que vai por esse caminho. Quanto ao resto do filme, o Chester é um pé no saco, disso não há dúvidas. Não acreditei em uma palavra dele desde o começo. O protagonista é um babaca que se esconde online e, sinceramente, são sei para que serviu essa história de troll. O desfecho foi decepcionante e, no fim, se tornou mais um filme de terrir que tentou ser bom e não conseguiu. Foi uma pena, pois tinha tudo pra ser muito bom. Para não dizer que não gostei de nada, a direção e a cinematografia ficaram bem legais.
Com uma nota dessas, a minha curiosidade foi grande. Mas não aguentei além dos 47 minutos e creio que foi mais do que suficiente. O roteiro e a direção são patéticos e completamente amadores, além de exageradamente corridos. Nem o Tommy Wiseau fez algo tão ruim assim. Os diálogos são terríveis, os personagens são extremamente forçados (de uma maneira nada engraçada), com nenhum carisma e completamente sem rumo. A faculdade tem alunos contados nos dedos, sendo 99% completos imbecis. Principalmente o trio principal que sequer deveria ter saído do ensino médio. Nada faz o menor sentido. Nem a ideia do aplicativo, que é absurda e que não iria adiante por muito tempo. Não no mundo real. Talvez ele tenha tentado ser uma crítica social aos relacionamentos do século XXI, que priorizam a aparência e que são cada mais mais superficiais, nos transformando em um cardápio à la carte na ponta dos dedos... Mas, se tentou, falhou miseravelmente. E se tentou apenas ser engraçado, o erro foi ainda mais grave. Pelo que eu vi, essa Ann Deborah Fishman dirigiu, produziu e roteirizou essa pérola. Provavelmente ela aprendeu a fazer filmes com o Uwe Boll, então tomara que alguém a avise que nem toda porcaria vira cult. Esse é apenas torturante.
Antes de me arriscar em conferir essa que é, sei lá, a quarta adaptação cinematográfica de histórias do Stephen King (isso só em 2019), resolvi ler tanto "O Iluminado" quanto "Doutor Sono". Há quem o chame de desnecessário, mas acredito que o pequeno Danny merecia ter sua história contada mais uma vez. Ele sobreviveu ao Overlook, mas o que isso lhe custou? O inferno acabou com a sua saída de lá? Ele e sua mãe viveram felizes para sempre? O trabalho do Mike Flanagan ao trazer a trama livro Doutor Sono, sem deixar de lado a adaptação do Kubrick, que se tornou símbolo cult, amado por uns e odiado por outros (como eu), foi muito bom. Deu um tom nostálgico, sem parecer puro fan service. O filme é longo, mas felizmente não se vê passar o tempo. No meu caso, eu o achei até um tanto corrido. É normal, já que o livro contém muito mais personagens, mais detalhes, coisa típica do rei em nos esmiuçar toda sua trama. Entretanto, creio que caso eu fosse vê-lo sem conhecimento prévio, tanto do filme como dos livros, teria ficado um tanto perdida. Isso porque algumas coisas ficaram meio jogadas, sem muita explicação e alguns eventos ocorrem de forma pouco orgânica, como
a amizade do Dan com Billy que começa do nada, com o cara inclusive pagando alguns meses do aluguel dele (??). Ou até mesmo a forma que Dan começa a ter contato com a Abra e o motivo disso, que aqui se quer foi dito. O que no caso é por, além de serem muito iluminados, eles realmente serem parentes.
Senti falta de mais complexidade nos personagens e, principalmente, no quanto o que ocorreu no Overlook influenciou na vida adulta do Dan. A primeira cena do Dan adulto com a mulher e o bebê poderia ser facilmente descartada, já que aqui, ela não teve nenhum impacto na vida do Dan. Diferente do livro. De novo: é normal que muita coisa tenha sido deixada de lado, mas não deixou de influenciar meu julgamento ao saber que o livro aborda muito melhor tudo que é aqui mostrado. Algumas coisas foram modificadas, em especial o final que meio que "consertou" o "erro" do primeiro filme. Mas achei que teve pouca comoção e foi um tanto corrido demais. No entanto, como adaptação, acredito que ele tenha se saído muito melhor do que o clássico do Kubrick e fez jus a qualidade do livro. Ewan McGregor e Kyliegh Curran fizeram uma ótima dupla e podemos classificar "Doutor Sono" uma das melhores adaptações do King, principalmente em um ano de tantas bombas, como "Cemitério Maldito".
De todos os filmes até agora anunciados pela Warner/DC, "Shazam!" foi o único que tive real interesse em assistir. A razão: ele visivelmente seria um filme de comédia leve, sem pretensão de ser grandioso como "Batman vs Superman" ou "Mulher-Maravilha". E sem tanta pressão sobre ele, "Shazam!" acabou se tornando um produto simples e de qualidade. As referências foram legais e bem colocadas. Não pareciam simplesmente jogadas a esmo. As piadas aqui funcionam, coisa que não aconteceu nos anteriores, como "Liga da Justiça". E tanto os protagonistas, Zachary Levi e Asher Angel, quantos os coadjuvantes são carismáticos e transmitem toda a energia e vivacidade que o longa precisa. O ponto fraco é o mesmo da maioria dos filmes de super-heróis, o vilão. Gostei da introdução dele. Na maioria das vezes a gente não tem um background decente dos vilões, isso quando há um background. E aqui já descobrimos sobre seu passado e suas motivações logo no início. Entretanto, ele é tolo e só serve para criar a ação do filme. O foco aqui é a trama familiar do protagonista e nisso o filme acerta em cheio. Além da comédia, é claro. Outro ponto fraco que pode ser destacado é a discrepância entre o Billy e o Shazam, sendo o Shazam muito mais animado e piadista que o Billy. Isso não chega a incomodar tanto, mas lembrou-me o caso do Kevin Hart em "Jumanji: Welcome to the Jungle". Fiquei curiosa com a primeira cena pós-crédito e empolgada pela continuação (pela primeira vez em um filme desse universo da DC!). Eu sou muito suspeita para falar, pois amo comédia, principalmente quando aliada a filmes de heróis ("Deadpool' e ''Thor: Ragnorok" estão aí para me denunciarem), então, até o momento, esse foi o filme que mais curti desse universo. Portanto, caso esteja buscando uma comédia leve de aventura/ação, meio sessão da tarde, esse filme é para você. Qualquer expectativa além disso irá decepcionar.
Começou a rodar o trailer desse filme aqui no Filmow e tudo que me veio a cabeça foi: "Que coisa horrorosa é essa?!" O CGI está horrendo e muito perceptível! Se não se comprometerem a mudar esse design, como fizeram com "Sonic", esse filme acabará sendo um fiasco. O pessoal vestido de gato na Broadway, com a cara maquiada, passa mais veracidade do que esses gatos mal feitos.
Apesar de já deixar claro pelo título o caminho que ele irá seguir, o filme não se torna chato e entrega exatamente o que se propõe: um filme simples, repleto de referências a clássicos slasher, mostrado por um novo ponto de vista. O gore é bem feito, mas nada surpreendente. A Chuck é, com certeza, a melhor personagem. Ela é quase como o próprio público, que só vê toda a sanguinolência de fora e vai linkando os pontos para desvendar o desenrolar da trama. Além de ser, basicamente, uma nerd do terror. Como comédia, não me arrancou risos, mas me entreteve perfeitamente. No geral, eu me divirto muito com filmes de terror que subvertem o gênero e esse é mais um dos que gostei.
Tendo eu me tornado uma admiradora do Chapman após "Monty Python's Life of Brian", resolvi conferir o filme protagonizado e roteirizado por ele, mesmo vendo algumas críticas muito negativas sobre o longa. Em "Yellowbeard", ainda vemos um pouco de semelhança com seu trabalho no grupo britânico, com um roteiro não muito linear e com tramas individuais acontecendo enquanto cada um mostra sua trajetória atrás do tesouro do Barba Amarela. Mas ao contrário dos trabalhos do Monty Python, o humor aqui não funcionou para mim. Muitas piadas são fora do timing e outras são ruins mesmo. Em 0:16 de filme eu já estava preocupada com o que estava por vir. O que encontrei foi um longa de 1h30min que me pareceu 2h, que não me arrancou um sorriso amarelo sequer. Apesar, de que admito que teve uma cena que achei criativa:
Tenho que concordar com o John Cleese e o Eric Idle (que participaram em apoio ao amigo), esse filme é muito ruim mesmo. Uma pena, pois tinha muitos artistas talentosos no elenco. Até David Bowie fez uma pontinha.
provavelmente, fala sobre pessoas marginalizadas, sem voz na sociedade, que acabam se rebelando após acreditarem viver uma injustiça.
Até aí achei muito bom o trabalho do Jordan Peele. Meu problema começa com as facilitações/conveniências do roteiro, que logo no início quebraram minha expectativa de tensão e minha suspensão de descrença.
Tem toda uma coreografia pra pegar a família principal, a antagonista tem até tempo de contar uma história. As "sombras" tem toda a oportunidade de matar os "originais" e não o fazem. Isso por diversas vezes. Enquanto outros personagens morrem facilmente, os protagonistas se safam muito facilmente. Isso me fez não temer mais pela vida deles, por saber que eles estão salvos pelo roteiro.
O plot twist não me foi surpreendente, mas também não desagradou. O alívio cômico aqui funciona algumas vezes, mas, de novo, acaba quebrando qualquer tensão que eu tivesse - e que já era pouca. Apesar de não ser um filme com o propósito único de aterrorizar, o terror é a parte crucial dele e foi decisiva para minha experiência final não ter sido tão boa quanto eu esperava. Além de deixar alguns questionamentos no final, que podem incomodar ou não, temos diálogos expositivos para nos explicar a trama. Não me conte, me mostre! Isso mostra falta de criatividade ou preguiça de contar a história de maneira menos óbvia. No final, achei um filme bom. Mas muito aquém de "Get Out" e das minhas expectativas.
Se as referências no primeiro já estavam incríveis, nesse elas se superam. Ainda mais louco e tão divertido quanto o primeiro. O meu único arrependimento foi ter enrolado tanto para finalmente assistir. O primeiro ainda é meu queridinho, mas esse está no mesmo nível de qualidade. P.S.: Fiquei tão empolgada com a X-Force...
P.S. II: Melhor forma de voltar no passado e corrigir as linhas do tempo que deram errado. P.S. III: Fizeram referência até ao personagem do Julian Dennison em "Hunt for the Wilderpeople", filme que recomendo muito, aliás. Personagem até bem parecido com o Russell. P.S. IV: Fox só deixando na vontade de ver o DP com os X-Men.
Filme divertido, igualmente ao primeiro, dando uma explicação para o que aconteceu no primeiro longa de uma forma criativa e interessante. O elenco continua ótimo, o roteiro flui muito bem, sem ficar cansativo, temos mais destaque para outros personagens que não foram tão explorados no primeiro, além de uma ótima edição e trilha sonora. Meu único problema foi o "dilema" da protagonista...
Entre ficar com um garoto que você ACHA que é "o cara certo" e a SUA MÃE... Acho que não existiria nem um dilema ai, só pra começar. É a sua mãe! Que na sua dimensão está morta! Você tem a oportunidade de ter uma vida diferente com ela. Você não se lembra das coisas que viveram nessa vida antes? O que importa é que você pode criar novas memórias. Pode ser por pouco tempo, mas é melhor do que nada. O garoto ia querer ela depois, o namoro dele era falso e até ele, no fundo, sabia disso. Então, pra que o dilema!?
Pra mim, ele não fez o menor sentido. Talvez eu tomasse a mesma decisão por conta do que eu vi em "Efeito Borboleta" ou "Donnie Darko", mas não pela mesma razão que ela. De resto, ótima continuação, no nível do anterior, que não se torna dispensável graças a explicação que foi dada sobre o looping e a mudança no rumo da trama, trazendo coisas novas na história.
Após muitos anos adiando, resolvi finalmente assistir ao famigerado "Frozen". Foi melhor do que eu esperava, mas não chegou a se tornar um dos meus favoritos. As músicas são bem chatinhas (tive que ver dublado), o próprio "Let it Go" eu nunca curti e a muito tempo animações com musicais não me agradam. O enredo é clichezão: amor pra lá, amor pra cá, a força do amor... Apesar de enjoado, foi bonitinho o amor das irmãs. Achei o Olaf um alívio cômico que não funciona, pelo menos para mim, quase nenhuma piada funcionou. Já o Sven acredito que tenha funcionado melhor. No geral, um filme bacana, fofinho, porém mediano. Gostei, mas não assistiria novamente. Prefiro "Enrolados".
Mas gente... Em 2012 acabou a ótima trilogia do Nolan. Quatro anos depois tivemos o retorno do Batman, agora feito pelo Ben Affleck e seu fim em 2017 na Liga da Justiça. E mais uma vez teremos uma nova trama do morcegão! Não dá nem tempo de esquecer do personagem, deixar ele descansar a imagem um pouco. É o mesmo que acabou acontecendo com o Homem-Aranha. O diretor garante que não será um filme de origem (ótimo!), será focado nos dotes de detetive do Batman, mas não está cedo demais para um terceiro Batman em tão pouco tempo? Bom... Que pelo menos esse vingue mais do que o do Snyder.
Ter o Jim Carrey no elenco me faz ter um certo interesse nesse longa (mínimo, na verdade). Mas só consigo me lembrar da bomba que foi o live-action do Pica-Pau (completamente idiotizado) e, claro, de outras "incríveis" adaptações de games já feitas anteriormente. Gosto do game que fez parte da minha infância, mas que é uma imbecilidade fazerem um filme dele, isso é! Lembremos de Super Mario Bros. Não arriscarei ver no cinema e só assistirei se tiver uma nota mínima de 3.4, porque não boto nenhuma fé. P.S.: Que sinopse tosca é essa!?...
Não conhecia o Jim Cummings e já em seu primeiro longa dirigido, roteirizado e protagonizado ele me ganhou. Vou ficar de olho em seus próximos trabalhos. Tragicômico do melhor nível. Você ri por algumas situações vergonha alheia, mas sofre com o personagem por saber que, apesar de tudo, ele é uma boa pessoa que só está passando por momentos difíceis. Singelo, envolvente e apaixonante. Acabou me sendo uma ótima surpresa.
Apesar de toda a romantização e humanização dessa trama, deixando pelo menos um dos personagens menos "intragável" (o que é muito justificável em uma produção cinematográfica), o longa cumpre sua função de entretenimento com maestria. A trama prende, empolga e retrata de maneira decente toda essa história macabra, dando a entender que os integrantes do Mayhem eram simplesmente um bando de adolescentes bestas querendo mídia, fazendo poses de malvadões (não que isso seja uma total mentira...). Apesar de não gostar nem um pouco de black/death metal, a trilha sonora não me incomodou. Mesmo sabendo boa parte da história, eu gostei do que foi mostrado no longa. As atuações estão excelentes, com destaque para a dupla principal. E o gore é um show a parte, com ótimos efeitos práticos, cenas agoniantes, com a direção nos entregando tudo de forma crua e sem censura. Tem muita mentira? Provavelmente. Mas não é isso que importa. O próprio filme deixou claro em seu início que ia ter verdades e mentiras contadas ali. E o Jonas Åkerlund também afirmou não querer fazer um filme para o público do "true" black metal. Para quem não conhece a história, é uma boa forma de começar. Para quem conhece, mas não exige total veracidade (já que não estamos falando de um documentário) e quer um bom entretenimento, ele funciona muito bem. P.S.:
Esperava um clichê super óbvio e me surpreendi positivamente. Parece que vai seguir um caminho, acaba dando uma boa reviravolta e deixa a história ainda mais tensa.
P.S.: A infelicidade desse filme é o acidente no set que vai marcar para sempre a vida da Taylor Hickson. Uma pena tanta imprudência.
O remake de um filme intocável e irretocável. Apesar do bom elenco, é dispensável. Quando Hollywood vai parar de lamber o próprio saco e aceitar que eles não são os únicos a fazerem filmes bons?
Terror ao extremo. De uma forma que nenhum outro filme classificado como "terror" consegue transmitir, porque esse é extremamente plausível. Fiquei tensa e angustiada, esperando pelo pior, do início ao final. E que final... Enrijeci de pânico. Apesar de ter um plot que não ajudou em nada na trama, o filme cria um ótimo clima de tensão e até questionamentos durante toda sua execução. Cru e mais realista impossível. Filme mais do que necessário.
Chegou o fim de 2018 e "Venom" foi parar na lista de muita gente como um dos piores filmes do ano. Com a enxurrada de críticas negativas em cima do filme na época do lançamento e o fato de ter estranho bastante a ideia de um filme de vilão do Homem-Aranha sem o Homem-Aranha, fui com uma expectativa muito baixa conferir o longa. Quanto mais eu assistia, mais eu sentia que estava vendo um filme diferente do criticado.
O Eddie Brock é carismático, divertido. Nunca gostei de um personagem do Tom Hardy antes e foi legal ver ele tão solto. Parece que ele se divertiu fazendo o Venom. Aqui é óbvio que ele não poderia ser um babacão invejoso, já que ele é o protagonista. E ninguém vai torcer por um cara que não cativa. O CGI não é perfeito, mas funciona. E a caracterização do Venom está ótima. A trama é simples, com tudo que a jornada do herói precisa. Não surpreende, mas também não decepciona. E as cenas de ação também são muito boas e não tem a síndrome da câmera tremida. O ponto mais fraco acaba sendo o vilão, que é o clichê do gênero. No geral, um filme muito divertido, simples e que não merece todo o rage que recebeu. Aguardando pela continuação com um personagem que está em uma das cenas pós-crédito. P.S.:
Ahh... A adolescência e seus dramas. E o que falar dos aborrecentes? Eu sou uma velha chata que sempre detestou adolescentes (mesmo quando era uma), então tenho uma certa resistência a filmes que focam muito nos dilemas adolescentes. Porém, de vez em quando, aparece algo que me chama a atenção. Passei grande parte do filme muito angustiada com jeito de falar da protagonista, com seus vícios de linguagem, a mania de usar "like" (o nosso "tipo") a cada 3 segundos, a dificuldade de formular uma simples frase e seus vídeos de autoajuda péssimos. Sem falar nos incontáveis momentos de vergonha alheia na sua mais pura essência. Entretanto, por mais que o filme me perdesse nesses vários momentos, ele me ganhou por ser muito autentico. Uma personagem real, com suas gordurinhas e a cara repleta de espinhas; Seu relacionamento falho com todos ao seu redor; A tentativa de manipular sua realidade a partir de seus vídeos e suas postagens nas redes sociais. Aqui vemos uma garota, como várias outras, que apenas desejam que as coisas melhorem futuramente (no caso, no ensino médio). Que deixe de ser uma loser, para ser uma pessoa repleta de amigos. E feliz. Isso é tocante e sensível. E eu me identifiquei demais com ela. A cena dela com o pai, tão boba, mas ao mesmo tempo tão simbólica, foi o que me ganhou de vez. Junto com a conversa entre eles. Simples, singelo e real. Apesar de todas as suas falhas, ainda é um filme que vale muito a pena.
A Terra Encantada de Gaya
2.3 40Pelas minhas andanças no YouTube, acabei me deparando com um canal que que falou sobre essa maravilha que eu jurava que tinha marcado como "já vi" aqui.
Não me lembrava dela por ser marcante, emocionante, divertida, nem nada do gênero. Mas pela dublagem. Dublagem essa feita por ninguém mais do que os principais membros do saudoso Pânico na TV. O que incluiu a irrit... digo, incrível voz da Sabrina Sato. Mas tirando a dublagem terrível, o resto também é uma completa porcaria. Os gráficos são muito feios, mas podemos relevar isso diante de uma boa história (como em Deu a Louca na Chapeuzinho), entretanto a trama, que até parece promissora, é tão ruim quanto todo o resto, além de ser o mais genérico e enfadonho possível.
Foi uma experiência e tanto quando peguei essa belezinha na locadora. Péssimos tempos...
365 Dias
1.5 880 Assista AgoraEsse filme é fantástico! Nunca vi um romance tão romanticamente romântico e bem construído quanto esse. Quero um Massimo para me sequestrar!!!
Tudo começa com uma cena que não faz sentido algum, uma morte que veio da puta que pariu e até agora não sei como aconteceu, e um personagem gostosão e mafioso que fica obcecado por uma mulher que ele viu uma vez à distância. Cinco anos depois, vamos para duas cenas de reuniões que não fazem o menor sentido também, só pra mostrar o quão fodões são os respectivos protagonistas. Depois uma cena de sacanagem (porque sim), uma viagem de aniversário confusa, uma discussão tosca, e a mocinha resolvendo dar uma volta no meio de ruas super escuras e estranhas, correndo o risco de ser roubada, estuprada, morta, sequestrada... Opa! Ela é sequestrada! Pelo protagonista gostosão mafioso! Aí vem uma cena muito engraçada: o gostosão conta a razão do rapto e diz que vai fazê-la se apaixonar por ele em 365 dias (???). Ele diz que não vai obrigá-la a nada... Tirando que ela vai ficar com ele durante todo esse tempo, contra a vontade dela. Que fofo!!!
Laura fica longe do emprego dela, longe da família dela, dos amigos dela e ninguém dá falta. Ela fica provocando um cara que ela sabe que mata gente a torto e a direito, que já foi agressivo com ela, jogando charminho, e é uma coisa ridiculamente vexatória. Tem umas cenas que eu creio que fossem para ser engraçadas, mas não funcionam. Aliás, nada funciona aqui.
O roteiro é inexistente, com muitas situações que não fazem a menor lógica de estarem lá. A direção/edição é confusa. O """romance""" começa completamente do nada. A trilha sonora é bagunçada, inicia e termina inesperadamente e raramente parece se encaixar bem. Nenhum personagem é bem explorado. Nenhum. A protagonista muda de cabelo no meio do filme (porque sim, como tudo aqui) e começa a usar uma peruca ridícula. Tem umas cenas eróticas até bem feitas e a fotografia é bonita, mas isso é o máximo. Ah, o Massimo é realmente muito lindo. A única coisa que presta nisso tudo. Mas isso não basta para fazer valer meus 116 minutos. 116 minutos excruciantes, diga-se de passagem. Agradeci aos céus quando acabou.
Quem se revoltou com a romantização de um sequestro: sinto-lhes informar, mas, inexplicavelmente, há muitos e muitos livros que têm tramas que romantizam diversas situações que deveriam ser abominadas. Portanto, já calejada com esse tipo de história, não fiquei surpresa. Foi até menos pior do que eu esperava, mas, ainda assim, não deixa de ser patético.
Por fim, é uma espécie de "50 Tons" piorado (e eu achava que uma coisa dessas fosse impossível de acontecer). Não há lógica, tudo é extremamente forçado, caricato, nada é crível ou minimamente envolvente. Não tem nada que se salva (tirando o Massimo pelado). É puro soft porn com uma trama só para encher linguiça. Fujam para as colinas!
Sonic: O Filme
3.4 712 Assista AgoraÉ um filme voltado ao público infantil, então é normal ser bobinho. Mas isso não o desmerece. A animação é decente, a história é simples, mas gostosa de acompanhar, os personagens são bem interpretados. O Sonic ficou bem bonito e super fofo, e o Jim Carrey fez o que o Jim Carrey faz de melhor na comédia.
Considerando as várias bombas lançadas baseadas em games, "Sonic the Hedgehog" é uma excelente adaptação. Ótimo tanto para as crianças, que nunca tiveram contato com o ouriço, quanto para o público adulto que cresceu jogando-o.
Era Só Uma Brincadeira
2.2 37Tinha uma boa premissa, começou até bem, mas acabou sendo mal executado e mais sem graça do que eu imaginava.
Pelo título do filme, demorei a acreditar que
as pessoas estavam realmente sendo mortas e não era apenas uma pegadinha.
Quanto ao resto do filme, o Chester é um pé no saco, disso não há dúvidas. Não acreditei em uma palavra dele desde o começo. O protagonista é um babaca que se esconde online e, sinceramente, são sei para que serviu essa história de troll. O desfecho foi decepcionante e, no fim, se tornou mais um filme de terrir que tentou ser bom e não conseguiu. Foi uma pena, pois tinha tudo pra ser muito bom.
Para não dizer que não gostei de nada, a direção e a cinematografia ficaram bem legais.
Deslize
1.2 207 Assista AgoraCom uma nota dessas, a minha curiosidade foi grande. Mas não aguentei além dos 47 minutos e creio que foi mais do que suficiente.
O roteiro e a direção são patéticos e completamente amadores, além de exageradamente corridos. Nem o Tommy Wiseau fez algo tão ruim assim. Os diálogos são terríveis, os personagens são extremamente forçados (de uma maneira nada engraçada), com nenhum carisma e completamente sem rumo. A faculdade tem alunos contados nos dedos, sendo 99% completos imbecis. Principalmente o trio principal que sequer deveria ter saído do ensino médio. Nada faz o menor sentido. Nem a ideia do aplicativo, que é absurda e que não iria adiante por muito tempo. Não no mundo real.
Talvez ele tenha tentado ser uma crítica social aos relacionamentos do século XXI, que priorizam a aparência e que são cada mais mais superficiais, nos transformando em um cardápio à la carte na ponta dos dedos... Mas, se tentou, falhou miseravelmente. E se tentou apenas ser engraçado, o erro foi ainda mais grave.
Pelo que eu vi, essa Ann Deborah Fishman dirigiu, produziu e roteirizou essa pérola. Provavelmente ela aprendeu a fazer filmes com o Uwe Boll, então tomara que alguém a avise que nem toda porcaria vira cult. Esse é apenas torturante.
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraAntes de me arriscar em conferir essa que é, sei lá, a quarta adaptação cinematográfica de histórias do Stephen King (isso só em 2019), resolvi ler tanto "O Iluminado" quanto "Doutor Sono". Há quem o chame de desnecessário, mas acredito que o pequeno Danny merecia ter sua história contada mais uma vez. Ele sobreviveu ao Overlook, mas o que isso lhe custou? O inferno acabou com a sua saída de lá? Ele e sua mãe viveram felizes para sempre?
O trabalho do Mike Flanagan ao trazer a trama livro Doutor Sono, sem deixar de lado a adaptação do Kubrick, que se tornou símbolo cult, amado por uns e odiado por outros (como eu), foi muito bom. Deu um tom nostálgico, sem parecer puro fan service.
O filme é longo, mas felizmente não se vê passar o tempo. No meu caso, eu o achei até um tanto corrido. É normal, já que o livro contém muito mais personagens, mais detalhes, coisa típica do rei em nos esmiuçar toda sua trama. Entretanto, creio que caso eu fosse vê-lo sem conhecimento prévio, tanto do filme como dos livros, teria ficado um tanto perdida. Isso porque algumas coisas ficaram meio jogadas, sem muita explicação e alguns eventos ocorrem de forma pouco orgânica, como
a amizade do Dan com Billy que começa do nada, com o cara inclusive pagando alguns meses do aluguel dele (??). Ou até mesmo a forma que Dan começa a ter contato com a Abra e o motivo disso, que aqui se quer foi dito. O que no caso é por, além de serem muito iluminados, eles realmente serem parentes.
Senti falta de mais complexidade nos personagens e, principalmente, no quanto o que ocorreu no Overlook influenciou na vida adulta do Dan. A primeira cena do Dan adulto com a mulher e o bebê poderia ser facilmente descartada, já que aqui, ela não teve nenhum impacto na vida do Dan. Diferente do livro. De novo: é normal que muita coisa tenha sido deixada de lado, mas não deixou de influenciar meu julgamento ao saber que o livro aborda muito melhor tudo que é aqui mostrado.
Algumas coisas foram modificadas, em especial o final que meio que "consertou" o "erro" do primeiro filme. Mas achei que teve pouca comoção e foi um tanto corrido demais. No entanto, como adaptação, acredito que ele tenha se saído muito melhor do que o clássico do Kubrick e fez jus a qualidade do livro. Ewan McGregor e Kyliegh Curran fizeram uma ótima dupla e podemos classificar "Doutor Sono" uma das melhores adaptações do King, principalmente em um ano de tantas bombas, como "Cemitério Maldito".
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraDe todos os filmes até agora anunciados pela Warner/DC, "Shazam!" foi o único que tive real interesse em assistir. A razão: ele visivelmente seria um filme de comédia leve, sem pretensão de ser grandioso como "Batman vs Superman" ou "Mulher-Maravilha". E sem tanta pressão sobre ele, "Shazam!" acabou se tornando um produto simples e de qualidade.
As referências foram legais e bem colocadas. Não pareciam simplesmente jogadas a esmo. As piadas aqui funcionam, coisa que não aconteceu nos anteriores, como "Liga da Justiça". E tanto os protagonistas, Zachary Levi e Asher Angel, quantos os coadjuvantes são carismáticos e transmitem toda a energia e vivacidade que o longa precisa. O ponto fraco é o mesmo da maioria dos filmes de super-heróis, o vilão. Gostei da introdução dele. Na maioria das vezes a gente não tem um background decente dos vilões, isso quando há um background. E aqui já descobrimos sobre seu passado e suas motivações logo no início. Entretanto, ele é tolo e só serve para criar a ação do filme. O foco aqui é a trama familiar do protagonista e nisso o filme acerta em cheio. Além da comédia, é claro. Outro ponto fraco que pode ser destacado é a discrepância entre o Billy e o Shazam, sendo o Shazam muito mais animado e piadista que o Billy. Isso não chega a incomodar tanto, mas lembrou-me o caso do Kevin Hart em "Jumanji: Welcome to the Jungle".
Fiquei curiosa com a primeira cena pós-crédito e empolgada pela continuação (pela primeira vez em um filme desse universo da DC!). Eu sou muito suspeita para falar, pois amo comédia, principalmente quando aliada a filmes de heróis ("Deadpool' e ''Thor: Ragnorok" estão aí para me denunciarem), então, até o momento, esse foi o filme que mais curti desse universo. Portanto, caso esteja buscando uma comédia leve de aventura/ação, meio sessão da tarde, esse filme é para você. Qualquer expectativa além disso irá decepcionar.
Cats
1.7 375 Assista AgoraComeçou a rodar o trailer desse filme aqui no Filmow e tudo que me veio a cabeça foi: "Que coisa horrorosa é essa?!" O CGI está horrendo e muito perceptível! Se não se comprometerem a mudar esse design, como fizeram com "Sonic", esse filme acabará sendo um fiasco.
O pessoal vestido de gato na Broadway, com a cara maquiada, passa mais veracidade do que esses gatos mal feitos.
Por um Punhado de Dólares
4.2 421 Assista AgoraJoe na carroça vendo a chacina: Eu gosto é do estrago!
Trilha sonora sensacional. Recomendo no YouTube a apresentação da The Danish National Symphony Orchestra tocando as músicas de toda a trilogia.
You Might Be the Killer
3.0 19Uma mistura de
"O Máskara" com "Sexta-Feira 13".
Apesar de já deixar claro pelo título o caminho que ele irá seguir, o filme não se torna chato e entrega exatamente o que se propõe: um filme simples, repleto de referências a clássicos slasher, mostrado por um novo ponto de vista.
O gore é bem feito, mas nada surpreendente. A Chuck é, com certeza, a melhor personagem. Ela é quase como o próprio público, que só vê toda a sanguinolência de fora e vai linkando os pontos para desvendar o desenrolar da trama. Além de ser, basicamente, uma nerd do terror. Como comédia, não me arrancou risos, mas me entreteve perfeitamente.
No geral, eu me divirto muito com filmes de terror que subvertem o gênero e esse é mais um dos que gostei.
O Pirata da Barba Amarela
3.2 10Tendo eu me tornado uma admiradora do Chapman após "Monty Python's Life of Brian", resolvi conferir o filme protagonizado e roteirizado por ele, mesmo vendo algumas críticas muito negativas sobre o longa.
Em "Yellowbeard", ainda vemos um pouco de semelhança com seu trabalho no grupo britânico, com um roteiro não muito linear e com tramas individuais acontecendo enquanto cada um mostra sua trajetória atrás do tesouro do Barba Amarela. Mas ao contrário dos trabalhos do Monty Python, o humor aqui não funcionou para mim. Muitas piadas são fora do timing e outras são ruins mesmo. Em 0:16 de filme eu já estava preocupada com o que estava por vir. O que encontrei foi um longa de 1h30min que me pareceu 2h, que não me arrancou um sorriso amarelo sequer. Apesar, de que admito que teve uma cena que achei criativa:
a "morte" dos guardas.
Tenho que concordar com o John Cleese e o Eric Idle (que participaram em apoio ao amigo), esse filme é muito ruim mesmo. Uma pena, pois tinha muitos artistas talentosos no elenco. Até David Bowie fez uma pontinha.
- Mr. Yellowbeard.
- Captain to you, you scum.
- Right. Sorry, "Captain" Yellowbeard.
Entendi a referência usada pelo Jack Sparrow.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraCaptei a ideia da crítica social da trama, que,
provavelmente, fala sobre pessoas marginalizadas, sem voz na sociedade, que acabam se rebelando após acreditarem viver uma injustiça.
Até aí achei muito bom o trabalho do Jordan Peele. Meu problema começa com as facilitações/conveniências do roteiro, que logo no início quebraram minha expectativa de tensão e minha suspensão de descrença.
Tem toda uma coreografia pra pegar a família principal, a antagonista tem até tempo de contar uma história. As "sombras" tem toda a oportunidade de matar os "originais" e não o fazem. Isso por diversas vezes. Enquanto outros personagens morrem facilmente, os protagonistas se safam muito facilmente. Isso me fez não temer mais pela vida deles, por saber que eles estão salvos pelo roteiro.
O plot twist não me foi surpreendente, mas também não desagradou. O alívio cômico aqui funciona algumas vezes, mas, de novo, acaba quebrando qualquer tensão que eu tivesse - e que já era pouca. Apesar de não ser um filme com o propósito único de aterrorizar, o terror é a parte crucial dele e foi decisiva para minha experiência final não ter sido tão boa quanto eu esperava. Além de deixar alguns questionamentos no final, que podem incomodar ou não, temos diálogos expositivos para nos explicar a trama. Não me conte, me mostre! Isso mostra falta de criatividade ou preguiça de contar a história de maneira menos óbvia.
No final, achei um filme bom. Mas muito aquém de "Get Out" e das minhas expectativas.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraSe as referências no primeiro já estavam incríveis, nesse elas se superam. Ainda mais louco e tão divertido quanto o primeiro. O meu único arrependimento foi ter enrolado tanto para finalmente assistir. O primeiro ainda é meu queridinho, mas esse está no mesmo nível de qualidade.
P.S.: Fiquei tão empolgada com a X-Force...
pena que (quase) todo mundo morreu.
P.S. II: Melhor forma de voltar no passado e corrigir as linhas do tempo que deram errado.
P.S. III: Fizeram referência até ao personagem do Julian Dennison em "Hunt for the Wilderpeople", filme que recomendo muito, aliás. Personagem até bem parecido com o Russell.
P.S. IV: Fox só deixando na vontade de ver o DP com os X-Men.
A Morte Te Dá Parabéns 2
3.0 713Filme divertido, igualmente ao primeiro, dando uma explicação para o que aconteceu no primeiro longa de uma forma criativa e interessante. O elenco continua ótimo, o roteiro flui muito bem, sem ficar cansativo, temos mais destaque para outros personagens que não foram tão explorados no primeiro, além de uma ótima edição e trilha sonora. Meu único problema foi o "dilema" da protagonista...
Entre ficar com um garoto que você ACHA que é "o cara certo" e a SUA MÃE... Acho que não existiria nem um dilema ai, só pra começar. É a sua mãe! Que na sua dimensão está morta! Você tem a oportunidade de ter uma vida diferente com ela. Você não se lembra das coisas que viveram nessa vida antes? O que importa é que você pode criar novas memórias. Pode ser por pouco tempo, mas é melhor do que nada. O garoto ia querer ela depois, o namoro dele era falso e até ele, no fundo, sabia disso. Então, pra que o dilema!?
Pra mim, ele não fez o menor sentido. Talvez eu tomasse a mesma decisão por conta do que eu vi em "Efeito Borboleta" ou "Donnie Darko", mas não pela mesma razão que ela.
De resto, ótima continuação, no nível do anterior, que não se torna dispensável graças a explicação que foi dada sobre o looping e a mudança no rumo da trama, trazendo coisas novas na história.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraApós muitos anos adiando, resolvi finalmente assistir ao famigerado "Frozen".
Foi melhor do que eu esperava, mas não chegou a se tornar um dos meus favoritos. As músicas são bem chatinhas (tive que ver dublado), o próprio "Let it Go" eu nunca curti e a muito tempo animações com musicais não me agradam. O enredo é clichezão: amor pra lá, amor pra cá, a força do amor... Apesar de enjoado, foi bonitinho o amor das irmãs. Achei o Olaf um alívio cômico que não funciona, pelo menos para mim, quase nenhuma piada funcionou. Já o Sven acredito que tenha funcionado melhor.
No geral, um filme bacana, fofinho, porém mediano. Gostei, mas não assistiria novamente. Prefiro "Enrolados".
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraMas gente... Em 2012 acabou a ótima trilogia do Nolan. Quatro anos depois tivemos o retorno do Batman, agora feito pelo Ben Affleck e seu fim em 2017 na Liga da Justiça. E mais uma vez teremos uma nova trama do morcegão! Não dá nem tempo de esquecer do personagem, deixar ele descansar a imagem um pouco. É o mesmo que acabou acontecendo com o Homem-Aranha.
O diretor garante que não será um filme de origem (ótimo!), será focado nos dotes de detetive do Batman, mas não está cedo demais para um terceiro Batman em tão pouco tempo? Bom... Que pelo menos esse vingue mais do que o do Snyder.
Sonic: O Filme
3.4 712 Assista AgoraTer o Jim Carrey no elenco me faz ter um certo interesse nesse longa (mínimo, na verdade). Mas só consigo me lembrar da bomba que foi o live-action do Pica-Pau (completamente idiotizado) e, claro, de outras "incríveis" adaptações de games já feitas anteriormente.
Gosto do game que fez parte da minha infância, mas que é uma imbecilidade fazerem um filme dele, isso é! Lembremos de Super Mario Bros. Não arriscarei ver no cinema e só assistirei se tiver uma nota mínima de 3.4, porque não boto nenhuma fé.
P.S.: Que sinopse tosca é essa!?...
Thunder Road
3.6 28 Assista AgoraNão conhecia o Jim Cummings e já em seu primeiro longa dirigido, roteirizado e protagonizado ele me ganhou. Vou ficar de olho em seus próximos trabalhos.
Tragicômico do melhor nível. Você ri por algumas situações vergonha alheia, mas sofre com o personagem por saber que, apesar de tudo, ele é uma boa pessoa que só está passando por momentos difíceis. Singelo, envolvente e apaixonante. Acabou me sendo uma ótima surpresa.
Mayhem: Senhores Do Caos
3.5 280Apesar de toda a romantização e humanização dessa trama, deixando pelo menos um dos personagens menos "intragável" (o que é muito justificável em uma produção cinematográfica), o longa cumpre sua função de entretenimento com maestria.
A trama prende, empolga e retrata de maneira decente toda essa história macabra, dando a entender que os integrantes do Mayhem eram simplesmente um bando de adolescentes bestas querendo mídia, fazendo poses de malvadões (não que isso seja uma total mentira...).
Apesar de não gostar nem um pouco de black/death metal, a trilha sonora não me incomodou. Mesmo sabendo boa parte da história, eu gostei do que foi mostrado no longa. As atuações estão excelentes, com destaque para a dupla principal. E o gore é um show a parte, com ótimos efeitos práticos, cenas agoniantes, com a direção nos entregando tudo de forma crua e sem censura.
Tem muita mentira? Provavelmente. Mas não é isso que importa. O próprio filme deixou claro em seu início que ia ter verdades e mentiras contadas ali. E o Jonas Åkerlund também afirmou não querer fazer um filme para o público do "true" black metal. Para quem não conhece a história, é uma boa forma de começar. Para quem conhece, mas não exige total veracidade (já que não estamos falando de um documentário) e quer um bom entretenimento, ele funciona muito bem.
P.S.:
O Varg tomando achocolatado antes de matar o Euronymous é bizarramente engraçada. Assim como sua genial entrevista para a revista.
P.S.: É sério que o Varg disse o que o diretor desse filme tem problemas? Não acho que ele tenha muita credibilidade para dizer algo do tipo...
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 752Esperava um clichê super óbvio e me surpreendi positivamente. Parece que vai seguir um caminho, acaba dando uma boa reviravolta e deixa a história ainda mais tensa.
P.S.: A infelicidade desse filme é o acidente no set que vai marcar para sempre a vida da Taylor Hickson. Uma pena tanta imprudência.
Amigos para Sempre
3.6 130 Assista AgoraO remake de um filme intocável e irretocável.
Apesar do bom elenco, é dispensável. Quando Hollywood vai parar de lamber o próprio saco e aceitar que eles não são os únicos a fazerem filmes bons?
Custódia
4.2 157Terror ao extremo. De uma forma que nenhum outro filme classificado como "terror" consegue transmitir, porque esse é extremamente plausível.
Fiquei tensa e angustiada, esperando pelo pior, do início ao final. E que final... Enrijeci de pânico. Apesar de ter um plot que não ajudou em nada na trama, o filme cria um ótimo clima de tensão e até questionamentos durante toda sua execução.
Cru e mais realista impossível. Filme mais do que necessário.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraChegou o fim de 2018 e "Venom" foi parar na lista de muita gente como um dos piores filmes do ano. Com a enxurrada de críticas negativas em cima do filme na época do lançamento e o fato de ter estranho bastante a ideia de um filme de vilão do Homem-Aranha sem o Homem-Aranha, fui com uma expectativa muito baixa conferir o longa.
Quanto mais eu assistia, mais eu sentia que estava vendo um filme diferente do criticado.
O Eddie Brock é carismático, divertido. Nunca gostei de um personagem do Tom Hardy antes e foi legal ver ele tão solto. Parece que ele se divertiu fazendo o Venom. Aqui é óbvio que ele não poderia ser um babacão invejoso, já que ele é o protagonista. E ninguém vai torcer por um cara que não cativa. O CGI não é perfeito, mas funciona. E a caracterização do Venom está ótima. A trama é simples, com tudo que a jornada do herói precisa. Não surpreende, mas também não decepciona. E as cenas de ação também são muito boas e não tem a síndrome da câmera tremida. O ponto mais fraco acaba sendo o vilão, que é o clichê do gênero.
No geral, um filme muito divertido, simples e que não merece todo o rage que recebeu. Aguardando pela continuação com um personagem que está em uma das cenas pós-crédito.
P.S.:
Que agonia me deu quando a menina levantou a mão pra falar, o Drake a elogia e mesmo assim não procura saber a dúvida dela...
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraAhh... A adolescência e seus dramas. E o que falar dos aborrecentes? Eu sou uma velha chata que sempre detestou adolescentes (mesmo quando era uma), então tenho uma certa resistência a filmes que focam muito nos dilemas adolescentes. Porém, de vez em quando, aparece algo que me chama a atenção.
Passei grande parte do filme muito angustiada com jeito de falar da protagonista, com seus vícios de linguagem, a mania de usar "like" (o nosso "tipo") a cada 3 segundos, a dificuldade de formular uma simples frase e seus vídeos de autoajuda péssimos. Sem falar nos incontáveis momentos de vergonha alheia na sua mais pura essência.
Entretanto, por mais que o filme me perdesse nesses vários momentos, ele me ganhou por ser muito autentico. Uma personagem real, com suas gordurinhas e a cara repleta de espinhas; Seu relacionamento falho com todos ao seu redor; A tentativa de manipular sua realidade a partir de seus vídeos e suas postagens nas redes sociais. Aqui vemos uma garota, como várias outras, que apenas desejam que as coisas melhorem futuramente (no caso, no ensino médio). Que deixe de ser uma loser, para ser uma pessoa repleta de amigos. E feliz. Isso é tocante e sensível. E eu me identifiquei demais com ela. A cena dela com o pai, tão boba, mas ao mesmo tempo tão simbólica, foi o que me ganhou de vez. Junto com a conversa entre eles.
Simples, singelo e real. Apesar de todas as suas falhas, ainda é um filme que vale muito a pena.