Por alguns momentos achei que teriam colhões. Que fariam tudo ter peso. Mas não, escolheram o fácil, já esperava por isso, claro, mas aqueles momentos elevaram minhas expectativas em relação a série. Fazer o quê? É o jeito ninja dela, nossa Uzumaki Eleven.
Matar o Eddie é fácil. Fácil porque, apesar de toda atenção dada a ele, se trata de um personagem novo. E a morte do cara já estava telegrafada desde fez aquele pedido pro Dustin não mudar, né.
O arco mais consistente de toda a temporada foi o trio Joyce, Murray e Hopper: ruim do começo ao fim.
Bem, de qualquer forma, a série terminou melhor do que começou.
A série dá uma melhorada assim que a El está no laboratório e a narrativa passa a fazer rimas com a primeira temporada. Até visualmente se torna mais interessante. Minha adolescente interior foi razoavelmente bem servida por Nancy e Steve, que são, ao lado de Max e Dustin, os únicos do grupinho que genuinamente gosto.
Robin é bastante irritante. O que, sim, até certo ponto é intencional, mas particularmente detesto gente que o tempo se esforça pra ser engraçado. Ela é praticamente uma manifestação do tuiteiro.
Joyce, Murray e Hopper continuam protagonizando sequências lamentáveis em que a lógica se estilhaça a todo instante. Sou bastante leniente com conveniências de roteiro em séries/filmes/livros, especialmente quando são mainstream. Tenho asco da geração CinemaSins. Mas é impressionante o quão absurdo tudo envolvendo Joyce e Murray é. Os caras pegam uma piada sobre karatê e, bem, deixa de ser uma piada, vira tragédia. Murray simplesmente é um ninja capaz de fazer de soldados soviéticos meros bonecos inarticulados.
Joyce nunca foi uma personagem muito interessante, mas enquanto mãe solteira que fez de tudo para criar os filhos e vê um deles raptado, conseguia fazer o suficiente para não incomodar. Agora, a medida que é jogada nessas situações inacreditáveis, não há o que gostar. E se trata de Winona Ryder, uma das atrizes mais carismáticas que Hollywood produziu nas últimas três décadas, então não se pode subestimar o trabalho gigantesco que os roteiristas tiveram para torná-la tão insuportável.
Hopper tem uma cena decente em toda a temporada, uma. Só uma. David Harbour deve se considerar sortudo, é mais do que os companheiros tiveram.
Ah, Mike, Jonathan e seu amigo DESGRAÇADO também são terríveis. Puta que pariu. Will, um personagem com tanto potencial, potencial pra ser protagonista indiscutível junto da Eleven, é relegado a sidekick de um sidekick numa aventura recheada de momentos constrangedores. Nossa como odeio o tal do Argyle. Que personagem RUIM.
RUIM.
RUIM.
MEU DEUS.
Se a série não tivesse abraçado o MAIOR = MELHOR em todos os núcleos principais. Se a Joyce ainda fosse uma mãe, somente uma mãe, com todas as virtudes e defeitos, todos os obstáculos erguidos por isso. Se o Hopper ainda fosse sheriff de uma cidadezinha pequena, um sheriff que morreu herói e ninguém se lembra. Se Murray não existisse. Se Suzzie não existisse (uma cena engraçada não justifica a existência dela). Se o Maldito Argyle não existisse. Se o Eddie não existisse e consequentemente os brucutus caçadores. Se a Robin não tivesse se tornado o Vini do BBB22, se, se... Stranger Things seria BEM melhor.
Como um disco arranhado (huh) venho confirmar que Joyce, Murray e Hopper seguem, com vantagem, sendo os piores da temporada. É impressionante, o núcleo caminha feito bêbado numa linha finíssima que separa o constrangedor do nonsense. Pra se ter noção, o cara comendo doce com a mão que passou no pé sujo é o ponto alto da escrita aqui.
Nancy e Robin protagonizam momentos da mais pura xaropice (huh). E a referência a Silêncio dos Inocentes numa sequência tão mal escrita só torna a coisa toda mais dificil de ignorar. Mas, hey, olha o Robert Englund!
Se Stranger Things contasse com menos personagens seria bem melhor, mais foco na Max e tempo pra sua história respirar e não migalhas aqui, ali e BAM a personagem literalmente falando tudo que não conseguiram desenvolver. Por Favor, chorem!
Somente gaitas de fole me emocionam fazendo o básico...
Esse ep conseguiu a proeza de parecer corrido, enquanto desperdiça tempo. Em diálogos importantes parece que o diretor estava fora de frame apontando para o pulso, indicando aos atores que a vida é curta. Em outras, o infodump era tão seco que lembra muito atores mirins lendo cartazes. Assustador, beira o amadorismo. Mas daí a série decide nos deixar a par das peripécias de Lucas e a gangue de brutucus estudantis. Lucas, o personagem mais desinteressante do grupinho original, ao lado do Mike, mas este ainda tem a história da Eleven pra se escorar, então não incomoda tanto.
Steve e Robin, junto do Dustin, foram os MVPs da temporada passada. Nesta, não está rolando. Parece que o charme está engessado em diálogos ruins que tentam desesperadamente capturar o clima das interações que tornaram o trio tão bom, mas sem sucesso. Gaten Matarazzo tem muito carisma, então ainda conta com minha boa vontade.
Os intragáveis, Joyce e Murray, continuam sua cruzada contra minha saúde mental, buscando resgatar o tenebroso Hopper.
Acho que Nancy (quem diria, Nancy!) é unica que ainda se salva nessa bagaça. Mas talvez só não me irrite como os demais porque a cara de surtada da Natalia Dyer reflite um pouco da loucura que essa temporada vem despertando em mim.
Gostei, mas vendo a reação da galerinha online não deixo de achar esta temporada (assim como a quinta) extremamente superestimada. A terceira temporada continua sendo a melhor, e por muito.
A terceira temporada já tinha deixado muitíssimo claro que havia muitos personagens e isso já estava prejudicando a história. Esse episódio é mais um exemplo.
E Joyce. Puts, que personagem detestável. Ou melhor, o humor que tentam forçar nela. Junto com aquele outro xarope formam uma dupla intragável.
Ao mesmo tempo que pode se criticar o quão desinteressante algumas das aventuras dessa temporada são, mas os finais eram tão poderosos no trato dos personagens, com relações sendo desenvolvidas com tanto cuidado e amor, com pay-offs extremamente satisfatórios de sementes plantadas em temporadas anteriores; que simplesmente sumia com qualquer indiferença da minha parte.
A vulnerabilidade emocional que Tennant brilhantemente consegue empregar ao seu Doutor foi ao longo da temporada quebrando qualquer defesa ainda erguida em mim contra ele, e, ao final, me levou as lágrimas, fiquei totalmente sem chão. Livros conseguem me fazer chorar, às vezes. Filmes/series, raramente. E na maioria se trata de poucas lágrimas. Pois essa temporada de Doctor Who se junta a Assassin's Fate, livro da Robin Hobb, como as únicas obras a me fazerem soluçar. Passei os últimos eps/especiais querendo abraçar o Tennant e nunca mais largar. Que homem!
Darei um tempo para assistir a era do Moffat - se demorar pra assistir como essa primeira do Davies, volto em 5 anos pra comentar o que achei do Smith e do Capaldi.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraPor alguns momentos achei que teriam colhões. Que fariam tudo ter peso. Mas não, escolheram o fácil, já esperava por isso, claro, mas aqueles momentos elevaram minhas expectativas em relação a série. Fazer o quê? É o jeito ninja dela, nossa Uzumaki Eleven.
Matar o Eddie é fácil. Fácil porque, apesar de toda atenção dada a ele, se trata de um personagem novo. E a morte do cara já estava telegrafada desde fez aquele pedido pro Dustin não mudar, né.
O arco mais consistente de toda a temporada foi o trio Joyce, Murray e Hopper: ruim do começo ao fim.
Bem, de qualquer forma, a série terminou melhor do que começou.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEps 5-7:
A série dá uma melhorada assim que a El está no laboratório e a narrativa passa a fazer rimas com a primeira temporada. Até visualmente se torna mais interessante. Minha adolescente interior foi razoavelmente bem servida por Nancy e Steve, que são, ao lado de Max e Dustin, os únicos do grupinho que genuinamente gosto.
Robin é bastante irritante. O que, sim, até certo ponto é intencional, mas particularmente detesto gente que o tempo se esforça pra ser engraçado. Ela é praticamente uma manifestação do tuiteiro.
Joyce, Murray e Hopper continuam protagonizando sequências lamentáveis em que a lógica se estilhaça a todo instante. Sou bastante leniente com conveniências de roteiro em séries/filmes/livros, especialmente quando são mainstream. Tenho asco da geração CinemaSins. Mas é impressionante o quão absurdo tudo envolvendo Joyce e Murray é. Os caras pegam uma piada sobre karatê e, bem, deixa de ser uma piada, vira tragédia. Murray simplesmente é um ninja capaz de fazer de soldados soviéticos meros bonecos inarticulados.
Joyce nunca foi uma personagem muito interessante, mas enquanto mãe solteira que fez de tudo para criar os filhos e vê um deles raptado, conseguia fazer o suficiente para não incomodar. Agora, a medida que é jogada nessas situações inacreditáveis, não há o que gostar. E se trata de Winona Ryder, uma das atrizes mais carismáticas que Hollywood produziu nas últimas três décadas, então não se pode subestimar o trabalho gigantesco que os roteiristas tiveram para torná-la tão insuportável.
Hopper tem uma cena decente em toda a temporada, uma. Só uma. David Harbour deve se considerar sortudo, é mais do que os companheiros tiveram.
Ah, Mike, Jonathan e seu amigo DESGRAÇADO também são terríveis. Puta que pariu. Will, um personagem com tanto potencial, potencial pra ser protagonista indiscutível junto da Eleven, é relegado a sidekick de um sidekick numa aventura recheada de momentos constrangedores. Nossa como odeio o tal do Argyle. Que personagem RUIM.
RUIM.
RUIM.
MEU DEUS.
Se a série não tivesse abraçado o MAIOR = MELHOR em todos os núcleos principais. Se a Joyce ainda fosse uma mãe, somente uma mãe, com todas as virtudes e defeitos, todos os obstáculos erguidos por isso. Se o Hopper ainda fosse sheriff de uma cidadezinha pequena, um sheriff que morreu herói e ninguém se lembra. Se Murray não existisse. Se Suzzie não existisse (uma cena engraçada não justifica a existência dela). Se o Maldito Argyle não existisse. Se o Eddie não existisse e consequentemente os brucutus caçadores. Se a Robin não tivesse se tornado o Vini do BBB22, se, se... Stranger Things seria BEM melhor.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEp 4: Nem Kate Bush...
Como um disco arranhado (huh) venho confirmar que Joyce, Murray e Hopper seguem, com vantagem, sendo os piores da temporada. É impressionante, o núcleo caminha feito bêbado numa linha finíssima que separa o constrangedor do nonsense. Pra se ter noção, o cara comendo doce com a mão que passou no pé sujo é o ponto alto da escrita aqui.
Nancy e Robin protagonizam momentos da mais pura xaropice (huh). E a referência a Silêncio dos Inocentes numa sequência tão mal escrita só torna a coisa toda mais dificil de ignorar. Mas, hey, olha o Robert Englund!
Se Stranger Things contasse com menos personagens seria bem melhor, mais foco na Max e tempo pra sua história respirar e não migalhas aqui, ali e BAM a personagem literalmente falando tudo que não conseguiram desenvolver. Por Favor, chorem!
Somente gaitas de fole me emocionam fazendo o básico...
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEpisódio 3: Ruim, ainda.
Esse ep conseguiu a proeza de parecer corrido, enquanto desperdiça tempo. Em diálogos importantes parece que o diretor estava fora de frame apontando para o pulso, indicando aos atores que a vida é curta. Em outras, o infodump era tão seco que lembra muito atores mirins lendo cartazes. Assustador, beira o amadorismo. Mas daí a série decide nos deixar a par das peripécias de Lucas e a gangue de brutucus estudantis. Lucas, o personagem mais desinteressante do grupinho original, ao lado do Mike, mas este ainda tem a história da Eleven pra se escorar, então não incomoda tanto.
Steve e Robin, junto do Dustin, foram os MVPs da temporada passada. Nesta, não está rolando. Parece que o charme está engessado em diálogos ruins que tentam desesperadamente capturar o clima das interações que tornaram o trio tão bom, mas sem sucesso. Gaten Matarazzo tem muito carisma, então ainda conta com minha boa vontade.
Os intragáveis, Joyce e Murray, continuam sua cruzada contra minha saúde mental, buscando resgatar o tenebroso Hopper.
Acho que Nancy (quem diria, Nancy!) é unica que ainda se salva nessa bagaça. Mas talvez só não me irrite como os demais porque a cara de surtada da Natalia Dyer reflite um pouco da loucura que essa temporada vem despertando em mim.
Better Call Saul (6ª Temporada)
4.7 406 Assista AgoraGostei, mas vendo a reação da galerinha online não deixo de achar esta temporada (assim como a quinta) extremamente superestimada. A terceira temporada continua sendo a melhor, e por muito.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEpisódio 1: ruim. Sem foco, sem suspense.
A terceira temporada já tinha deixado muitíssimo claro que havia muitos personagens e isso já estava prejudicando a história. Esse episódio é mais um exemplo.
E Joyce. Puts, que personagem detestável. Ou melhor, o humor que tentam forçar nela. Junto com aquele outro xarope formam uma dupla intragável.
Doctor Who (4ª Temporada)
4.6 266Ao mesmo tempo que pode se criticar o quão desinteressante algumas das aventuras dessa temporada são, mas os finais eram tão poderosos no trato dos personagens, com relações sendo desenvolvidas com tanto cuidado e amor, com pay-offs extremamente satisfatórios de sementes plantadas em temporadas anteriores; que simplesmente sumia com qualquer indiferença da minha parte.
A vulnerabilidade emocional que Tennant brilhantemente consegue empregar ao seu Doutor foi ao longo da temporada quebrando qualquer defesa ainda erguida em mim contra ele, e, ao final, me levou as lágrimas, fiquei totalmente sem chão. Livros conseguem me fazer chorar, às vezes. Filmes/series, raramente. E na maioria se trata de poucas lágrimas. Pois essa temporada de Doctor Who se junta a Assassin's Fate, livro da Robin Hobb, como as únicas obras a me fazerem soluçar. Passei os últimos eps/especiais querendo abraçar o Tennant e nunca mais largar. Que homem!
Darei um tempo para assistir a era do Moffat - se demorar pra assistir como essa primeira do Davies, volto em 5 anos pra comentar o que achei do Smith e do Capaldi.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraEssa série estava uma merda há anos! Desde a quinta temporada, parece que o povo finalmente acordou hehehe