Melhor surpresa do ano. Atuação do Goodman assustadora do início ao fim, Mary Elizabeth Winstead se consagrando nesse gênero, e uma boa surpresa no cinema do John Gallagher Jr., lembro remotamente dele em Spring Awakening, mas não deixou nada a desejar nesse gênero. Pra começar, pelo contrário do que vem sendo discutido, acredito que Rua Cloverfield, 10 tem sim uma ligação direta - e importantíssima - com Cloverfield - O Monstro:
A cena em que Howard explica para Michelle e Emmett as fases da invasão foi crucial para emendar um ao outro, sendo a 1ª a dizimação de centros populacionais - como ocorreu em Nova York no filme de 2008 - e a 2ª fase a busca por sobreviventes pontuais e a eliminação deles. Acredito que podemos sim esperar o que vem para a 3ª fase, considerando, também, o cliffhanger do final. Tem ainda a possibilidade de o satélite que caiu no 1º filme ser uma referência ao satélite black knight, sendo neste filme a silhueta do satélite muito parecido com as imagens registradas.
Ademais, vejo uma representação de inferno pessoal perfeito e perturbador no personagem de Howard:
Onde ele sequestra jovens com idades as quais sua filha estaria no momento corrente. Sabemos um pouco da história da família dele e, apesar de tudo, eu realmente acredito que ele não mentiu para Michelle quando se referiu à menina desaparecida como sendo sua filha, ele ACREDITAVA PIAMENTE nisso. E o tratamento que ele tem para com Michelle, não aceitando que ela é uma mulher, e não uma criança, só mostra seu subconsciente consciente (rs) de que ele está preso naquilo, mas com um pouco de discernimento do real e do que ele inventou para ficar bem.
A personagem de Mary Elizabeth Winstead se vê em uma bifurcação logo após o acidente do início do filme, que a acompanha por todo filme:
Prefere enfrentar a ameaça lá fora ou ficar a salva nas mãos de seu sequestrador? Confesso que é um plot paralelo com a história que me agradou MUITO. Dos males, o pior. Uma invasão alienígena ou o abuso humano? Outro ponto é o de ela e Emmett diferenciar o que Howard contava, o que era verdade e o que era mentira. Ao meu ver, pela interpretação do filme, TUDO o que Howard falou era verdade, independente de sua interpretação da realidade. Para ELE, aquilo tudo era verdade - o que, boa parte, se provou com o tempo.
O final traz um gancho para ter ou não ter um 3º filme. Se houve, plausível. Se não, plausível também, mas confesso que ficaria desapontada.
parte técnica: boa resto: uma bosta, não li o livro que foi adaptado mas a tentativa de recriar os anos 40 pós 2ª GM com personagens fictícios e encaixar no caso fico muito ruim. perderam-se no meio, se teve 15 minutos de filme corrente sobre o caso do título foi muito, protagonista ruim, personagens no geral ruins, e o final dando um assassino fechado pra um caso sem solução foi a cereja podre no bolo sem fermento.
não sei se dá pra admitir aqui (em voz alta), mas gostei mais do que pretendia desse filme. pena que ocultaram a lindíssima e talentosa Yara Shahidi dos pôsteres promocionais do filme. enfim, gostei por ser uma comédia bacana, onde o ponto de vista de uma mulher obcecada por poder e uma menina negra e constantemente jogada pra lá e pra cá em lares de adoção são o foco.
ambas têm objetivos: seja o da personagem da garder, que é chegar ao poder (seja do estado ou seja da supremacia da manteiga), ou o personagem da Yara, que sempre foi lhe dito que ela não era boa em nada, e ela busca encontrar no que ela é boa realmente.
comédia tem seus altos e baixos. dá pra se surpreender ou dá pra simplesmente assistir pra passar o tempo e não mudar em nada na vida.
altos: olivia wilde e ashley greene, please; as piadas com pessoas brancas, os créditos, a própria personagem de olivia wilde nos rende algumas risadas e a personagem da garder, que representa a doidice tradicional americana
gostei do filme porque, além de mostrar a superação de alguém recém "saído" de uma das doenças que mais afetam a vida profissional e pessoal das pessoas no mundo, mostra também o terrível dilema entre o eu x os outros. aceitar ganhar mais dinheiro ou manter o emprego da colega de trabalho? vários tinham as suas justificativas e o ponto a cena que mais me marcou foi a de um deles comentar com ela sobre o bônus em: "se ponha no meu lugar". Achei essa frase específica naquele cenário o resumo do filme inteiro e de situações como essa. uma decisão subjetiva, cada um com seus motivos, e poucos colocam-se no lugar da protagonista, como de fato deveria ser.
O final me deu uma estranha sensação de felicidade por ela ter superado a doença e a perda do emprego ao mesmo tempo, seguindo em frente sem ter pego o emprego do colega que votou justamente pra ela ficar mas que acabou sendo a condição de ele saindo pra que ela possa voltar. Ela, enfim, se colocou no lugar dele.
a mulher no banheiro enquanto a Lee se masturba pra carta errada e até a menina sendo expulsa no início do livro acabou tirando a sensação de que ela era especial pra ele, mas tirando tudo isso, achei o filme maravilhoso
e não entendi porque tem gente chamando-o de machista
Renascida do Inferno
2.2 577 Assista Agorafilme ruim mas com um conceito do que é o Inferno muito bom
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KMelhor surpresa do ano. Atuação do Goodman assustadora do início ao fim, Mary Elizabeth Winstead se consagrando nesse gênero, e uma boa surpresa no cinema do John Gallagher Jr., lembro remotamente dele em Spring Awakening, mas não deixou nada a desejar nesse gênero.
Pra começar, pelo contrário do que vem sendo discutido, acredito que Rua Cloverfield, 10 tem sim uma ligação direta - e importantíssima - com Cloverfield - O Monstro:
A cena em que Howard explica para Michelle e Emmett as fases da invasão foi crucial para emendar um ao outro, sendo a 1ª a dizimação de centros populacionais - como ocorreu em Nova York no filme de 2008 - e a 2ª fase a busca por sobreviventes pontuais e a eliminação deles. Acredito que podemos sim esperar o que vem para a 3ª fase, considerando, também, o cliffhanger do final. Tem ainda a possibilidade de o satélite que caiu no 1º filme ser uma referência ao satélite black knight, sendo neste filme a silhueta do satélite muito parecido com as imagens registradas.
Ademais, vejo uma representação de inferno pessoal perfeito e perturbador no personagem de Howard:
Onde ele sequestra jovens com idades as quais sua filha estaria no momento corrente. Sabemos um pouco da história da família dele e, apesar de tudo, eu realmente acredito que ele não mentiu para Michelle quando se referiu à menina desaparecida como sendo sua filha, ele ACREDITAVA PIAMENTE nisso. E o tratamento que ele tem para com Michelle, não aceitando que ela é uma mulher, e não uma criança, só mostra seu subconsciente consciente (rs) de que ele está preso naquilo, mas com um pouco de discernimento do real e do que ele inventou para ficar bem.
A personagem de Mary Elizabeth Winstead se vê em uma bifurcação logo após o acidente do início do filme, que a acompanha por todo filme:
Prefere enfrentar a ameaça lá fora ou ficar a salva nas mãos de seu sequestrador? Confesso que é um plot paralelo com a história que me agradou MUITO. Dos males, o pior. Uma invasão alienígena ou o abuso humano? Outro ponto é o de ela e Emmett diferenciar o que Howard contava, o que era verdade e o que era mentira. Ao meu ver, pela interpretação do filme, TUDO o que Howard falou era verdade, independente de sua interpretação da realidade. Para ELE, aquilo tudo era verdade - o que, boa parte, se provou com o tempo.
O final traz um gancho para ter ou não ter um 3º filme. Se houve, plausível. Se não, plausível também, mas confesso que ficaria desapontada.
Dália Negra
3.0 276 Assista Agoraparte técnica: boa
resto: uma bosta, não li o livro que foi adaptado mas a tentativa de recriar os anos 40 pós 2ª GM com personagens fictícios e encaixar no caso fico muito ruim. perderam-se no meio, se teve 15 minutos de filme corrente sobre o caso do título foi muito, protagonista ruim, personagens no geral ruins, e o final dando um assassino fechado pra um caso sem solução foi a cereja podre no bolo sem fermento.
Butter: Deslizando na Trapaça
3.0 116 Assista Agoranão sei se dá pra admitir aqui (em voz alta), mas gostei mais do que pretendia desse filme. pena que ocultaram a lindíssima e talentosa Yara Shahidi dos pôsteres promocionais do filme. enfim, gostei por ser uma comédia bacana, onde o ponto de vista de uma mulher obcecada por poder e uma menina negra e constantemente jogada pra lá e pra cá em lares de adoção são o foco.
ambas têm objetivos: seja o da personagem da garder, que é chegar ao poder (seja do estado ou seja da supremacia da manteiga), ou o personagem da Yara, que sempre foi lhe dito que ela não era boa em nada, e ela busca encontrar no que ela é boa realmente.
comédia tem seus altos e baixos. dá pra se surpreender ou dá pra simplesmente assistir pra passar o tempo e não mudar em nada na vida.
altos: olivia wilde e ashley greene, please; as piadas com pessoas brancas, os créditos, a própria personagem de olivia wilde nos rende algumas risadas e a personagem da garder, que representa a doidice tradicional americana
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542gostei do filme porque, além de mostrar a superação de alguém recém "saído" de uma das doenças que mais afetam a vida profissional e pessoal das pessoas no mundo, mostra também o terrível dilema entre o eu x os outros. aceitar ganhar mais dinheiro ou manter o emprego da colega de trabalho? vários tinham as suas justificativas e o ponto a cena que mais me marcou foi a de um deles comentar com ela sobre o bônus em: "se ponha no meu lugar". Achei essa frase específica naquele cenário o resumo do filme inteiro e de situações como essa. uma decisão subjetiva, cada um com seus motivos, e poucos colocam-se no lugar da protagonista, como de fato deveria ser.
O final me deu uma estranha sensação de felicidade por ela ter superado a doença e a perda do emprego ao mesmo tempo, seguindo em frente sem ter pego o emprego do colega que votou justamente pra ela ficar mas que acabou sendo a condição de ele saindo pra que ela possa voltar. Ela, enfim, se colocou no lugar dele.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraTom de despedida do Takahata nesse filme. O traço muito simples, e, ao mesmo tempo, belíssimo.
Secretária
3.5 296Só não dou 5 estrelinhas porque tem umas cenas e atenções desnecessárias hahahaha
a mulher no banheiro enquanto a Lee se masturba pra carta errada e até a menina sendo expulsa no início do livro acabou tirando a sensação de que ela era especial pra ele, mas tirando tudo isso, achei o filme maravilhoso
e não entendi porque tem gente chamando-o de machista