Ontem, despretensiosamente, abri a página de filmes estrangeiros na Netflix, olhei para a capa do filme e pensei "Deve ser bom, mas deve ser pesado". Depois comecei a assistir outro filme (bem gostosinho, mais leve estilo sessão da tarde). Mais tarde, como em um bom sábado frio de preguiça (poderia aqui fazer uma boa frase com "estou assistindo em um domingo", mas, não, era sábado mesmo) apertei play. Puta que pariu! Wow! Por onde começar? Primeiramente, desde quando vi a capa já sabia que seria um filme bom, denso, que te faz pensar. E, voilà! Logo no começo do filme você já é invadida por um silêncio que pode ser interpretado como duro, constrangedor, intimidador. As feições dos personagens (e, principalmente, das personsagens) misturadas ao silêncio mais trilha sonora te envia para lugares que se encaixariam perfeitamente em uma sessão de terapia (a minha terapeuta que lute, rs). Não sei se alguém mais sentiu isso também, mas, conforme o filme foi acontecendo, a sensação era de se estar naqueles suspenses que dão medo de verdade. Mas este não seria também um filme de suspense? Como uma forma de se suprmir os sentimentos? E, mais tarde, deixa-los ir? É como se a dor das duas personsagens entrasse na gente, nos deixando sem fôlego. Fazia muito tempo que eu não assistia um filme tão arrebatador. Talvez porque seja difícil digerir, seja complicado estar em contato com todos os monstros internos e externos. Porém creio realmente que essa é a função de um bom filme, te fazer pensar, te tirar da sua zona de conforto. Logo em um sábado preguiçoso de frio: estaremos todos nós fadados a este vazio?
Ela, a escritora, escreve , escreve , escreve: não cansa de buscar inspirações . Pode ser num banco qualquer, encharcada pela tempestade , tentando matar seu personagem principal . Ou em cima de uma mesa . Rá , ali sua mente viaja e ela , sim , está no topo de um edifício , sentindo o vento tocar seus dedos enquanto a imensidão parece tão tentadora ...
O Vazio do Domingo
3.7 122 Assista AgoraOntem, despretensiosamente, abri a página de filmes estrangeiros na Netflix, olhei para a capa do filme e pensei "Deve ser bom, mas deve ser pesado". Depois comecei a assistir outro filme (bem gostosinho, mais leve estilo sessão da tarde). Mais tarde, como em um bom sábado frio de preguiça (poderia aqui fazer uma boa frase com "estou assistindo em um domingo", mas, não, era sábado mesmo) apertei play. Puta que pariu! Wow! Por onde começar? Primeiramente, desde quando vi a capa já sabia que seria um filme bom, denso, que te faz pensar. E, voilà! Logo no começo do filme você já é invadida por um silêncio que pode ser interpretado como duro, constrangedor, intimidador. As feições dos personagens (e, principalmente, das personsagens) misturadas ao silêncio mais trilha sonora te envia para lugares que se encaixariam perfeitamente em uma sessão de terapia (a minha terapeuta que lute, rs). Não sei se alguém mais sentiu isso também, mas, conforme o filme foi acontecendo, a sensação era de se estar naqueles suspenses que dão medo de verdade. Mas este não seria também um filme de suspense? Como uma forma de se suprmir os sentimentos? E, mais tarde, deixa-los ir? É como se a dor das duas personsagens entrasse na gente, nos deixando sem fôlego. Fazia muito tempo que eu não assistia um filme tão arrebatador. Talvez porque seja difícil digerir, seja complicado estar em contato com todos os monstros internos e externos. Porém creio realmente que essa é a função de um bom filme, te fazer pensar, te tirar da sua zona de conforto. Logo em um sábado preguiçoso de frio: estaremos todos nós fadados a este vazio?
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraMinha crônica sobre o filme :
Mais Estranho que a Ficção
3.9 604Ela, a escritora, escreve , escreve , escreve: não cansa de buscar inspirações . Pode ser num banco qualquer, encharcada pela tempestade , tentando matar seu personagem principal . Ou em cima de uma mesa . Rá , ali sua mente viaja e ela , sim , está no topo de um edifício , sentindo o vento tocar seus dedos enquanto a imensidão parece tão tentadora ...
Geração Prozac
3.6 465Minha crônica sobre o filme :