Alguns tópicos pertinentes (ou não) sobre a 3ª temporada:
- Encontramos um Frank ainda mais egoísta e centralizador. Atingiu, provavelmente, aquele ponto onde não há mais volta nem retorno - Michael Corleone e Walter White sabem do que estamos falando.
- Não há espaço para ter dó ou pena de Claire. Ela é um avião. Sabe a hora certa de atacar. Jogadora de xadrez nata. De uma lisura sem igual. Desde o princípio ela e Francis divergem. A forma como Frank trata seu caso extra-conjugal na primeira temporada nos deixa claro que eles são cúmplices, e não um casal. Não há amor. De forma alguma. Há respeito mútuo. As vezes penso que ela tem preparado terreno durante todo esse tempo, sempre com muita serenidade, e jogando no erro do "adversário". Ambos tem seus méritos, e ambos dependem um do outro, o fato é este. Talvez ele sem ela perca um pilar de sustentabilidade? Sim. Mas ela também perde sem ele. Sejamos francos e evidenciemos a importância de ambos na trama.
- Há espaços para mais quantas temporadas? Uma? Duas? É de grande valia os produtores terem consciência disto. Espero que achem uma medida ideal. O território está desenhado para um termino triunfal. É só haver inteligência, noção, timing e pés no chão, por parte dos produtores - extremamente competentes, diga-se de passagem.
- Por fim, ambos os protagonistas tem se mostrado em forma invejável. Robin está impecável. Em alguns momentos parece que invoca o espírito de Marlene Dietrich, Bacall, ou algo do gênero. Assombrosa.
Spacey atingiu aquela mesma fase, de mais maturidade, que De Niro, Pacino, entre outros grandes, tiveram entre o fim dos anos 80 e principio dos 90. Admiro muito de seus papeis no cinema, ao longo dos anos, mas é aqui, na pele de Underwood, que ele chega ao seu momento máximo e triunfal. Ele não é só um mero ator por aqui. Muito de F. Underwood tem o toque dele próprio, que tem grande liberdade criativa em cima do personagem. Um dos facínoras mais classudos dos últimos tempos.
Um dos meus momentos / diálogos favoritos desta 3ª temporada:
"Quer mesmo falar sobre coragem? Porque qualquer um pode cometer suicídio, ou falar demais na frente das câmeras. Mas quer saber o que é coragem de verdade? Ficar de boca fechada, não importa o que esteja sentindo. Ficar firme quando há tanta coisa em jogo." - Frank Underwood.
House of Cards (3ª Temporada)
4.4 413Alguns tópicos pertinentes (ou não) sobre a 3ª temporada:
- Encontramos um Frank ainda mais egoísta e centralizador. Atingiu, provavelmente, aquele ponto onde não há mais volta nem retorno - Michael Corleone e Walter White sabem do que estamos falando.
- Não há espaço para ter dó ou pena de Claire. Ela é um avião. Sabe a hora certa de atacar. Jogadora de xadrez nata. De uma lisura sem igual. Desde o princípio ela e Francis divergem. A forma como Frank trata seu caso extra-conjugal na primeira temporada nos deixa claro que eles são cúmplices, e não um casal. Não há amor. De forma alguma. Há respeito mútuo. As vezes penso que ela tem preparado terreno durante todo esse tempo, sempre com muita serenidade, e jogando no erro do "adversário". Ambos tem seus méritos, e ambos dependem um do outro, o fato é este. Talvez ele sem ela perca um pilar de sustentabilidade? Sim. Mas ela também perde sem ele. Sejamos francos e evidenciemos a importância de ambos na trama.
- Há espaços para mais quantas temporadas? Uma? Duas? É de grande valia os produtores terem consciência disto. Espero que achem uma medida ideal. O território está desenhado para um termino triunfal. É só haver inteligência, noção, timing e pés no chão, por parte dos produtores - extremamente competentes, diga-se de passagem.
- Por fim, ambos os protagonistas tem se mostrado em forma invejável. Robin está impecável. Em alguns momentos parece que invoca o espírito de Marlene Dietrich, Bacall, ou algo do gênero. Assombrosa.
Spacey atingiu aquela mesma fase, de mais maturidade, que De Niro, Pacino, entre outros grandes, tiveram entre o fim dos anos 80 e principio dos 90. Admiro muito de seus papeis no cinema, ao longo dos anos, mas é aqui, na pele de Underwood, que ele chega ao seu momento máximo e triunfal. Ele não é só um mero ator por aqui. Muito de F. Underwood tem o toque dele próprio, que tem grande liberdade criativa em cima do personagem. Um dos facínoras mais classudos dos últimos tempos.
Um dos meus momentos / diálogos favoritos desta 3ª temporada:
"Quer mesmo falar sobre coragem?
Porque qualquer um pode cometer suicídio, ou falar demais na frente das câmeras.
Mas quer saber o que é coragem de verdade?
Ficar de boca fechada, não importa o que esteja sentindo.
Ficar firme quando há tanta coisa em jogo."
- Frank Underwood.
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