Realmente, não entendi a proposta desse filme, já que é vendido como um retrato da adolescência e da dor de crescer, mas mostra um "white people problems" ligado no último volume. Se o objetivo da diretora era fazer um retrato irônico de uma classe de millenials, que mesmo tendo tudo de mão beijada, se acha injustiçada (mesmo convivendo com pessoas em pior situação), e mesmo sendo medíocre, se acha a última azeitona no pote, parabéns! A protagonista é uma criatura insuportável, mimada, egoísta, mentirosa, inconsequente, que acha que o mundo lhe devesse alguma coisa e pela qual não tenho nem um pingo de simpatia. Tanto que fico do lado da "antagonista", a mãe, que é a única que tem coragem de jogar a real na cara. Não dá pra negar, entretanto, que o filme é bem construído.
Por mais que pareça tolo, é um filme muito bem feito e que, por meio de metáforas, trata de temas tais como estrutura e estratificação social, preconceito, choque entre conservadorismo e o surgimento do novo e até morte.
A história agrada, mas não traz grandes novidades. Destaque para o hilário número musical com Kristoff, parodiando clipes de músicas mela cueca oitentistas, e a canção “All is Found”, uma canção com raízes no Folk e Blues Rock e que dá de um milhão na chiclete e chatíssima “Into the Unknown”.
Em nenhum momento o filme esconde que não é um retrato íntimo, subjetivo e apaixonado dos anos em que o PT esteve no governo (o que pode explicar sua falha em mostrar de forma um pouco mais profunda o papel que o próprio partido teve em sua queda, mesmo com uma crítica aqui e ali). Acerta em fazer uma retrospectiva conferindo humanidade, ao se colocar como protagonista na história e mostrar momentos íntimos de Lula e Dilma.
É uma comédia muito bem feita, que referencia várias obras e clichés de obras de detetive, mas acaba sendo bem original também (uma personagem com um certo distúrbio gástrico é um exemplo disso). O ponto não é exatamente descobrir quem matou quem, já que você descobre isso em meia hora de filme, mas ver as consequências da morte e as reações da família. Daí, se discute também temas como privilégio, imigração, xenofobia e política.
É um filme bom, com boas interpretações e uma história que prende. Há a sensação de que é corrido em alguns momentos e há um exagero na representação de alguns personagens a tal ponto que beira o maniqueísmo (é um filme de Clint Eastwood!). O filme tem vários defeitos, sendo o principal o fato do Eastwood, assim como seu personagem principal, louvar cegamente as instituições, mesmo com elas errando feio.
É um documentário extremamente sensível e pesado, já que mostra a rotina de um hospital de médicos (como o "The Cave") que decidam permanecer na Síria e que atendem a vítimas de constantes bombardeios dos russos, sendo eles mesmos perseguidos e vítimas de vários desses ataques. É quase impossível não chorar de tristeza em vários momentos (e até de alegria, como em uma cena onde ocorre um "milagre"). É bastante similar ao documentário "Democracia em Vertigem", seja pela reconstrução histórica, seja pelo tom pessoal, reforçado pela narração em off da diretora.
O "filme" na verdade é um amontoado de clips musicais ligados por frases soltas de "Rei Leão". É um espetáculo visual, onde há o enaltecimento de cultura negra e africana mesclado com cenários e modelitos ridículos e o culto ao ego da cantora e sua família, mas sem peso narrativo nenhum, o que torna a empreitada, para um não-fã, vazio e um verdadeiro tédio. E musicalmente falando, achei "Lemonade" bem mais interessante.
Eu desconhecia a história da Joyce McKinney, ex-Miss Wyoming que sequestra um mórmon, algema-o em uma cama e o estupra por dias. Ou será a história de uma mulher que resgata o amor de sua vida da doutrinação e lavagem cerebral promovida por uma seita? O diretor Errol Morris nos mostra tanto o ponto de vista da Joyce quanto a de vários outros envolvidos no caso que viria a ser conhecido como O Mórmon Algemado.
Que filme ruim. A história de uma mulher que não sabe o que quer da vida e que leva uma grana para escrever um livro e viajar pelo mundo. Num ato egoísta, dá um pé na bunda do marido, sem mais nem menos, e ainda se faz de vítima; vai se empaturrar de boa comida na Itália; seguindo a onda new wave, faz o que um monte de endinheirado faz, que é buscar "deus" na Índia; depois vai atrás de um guru de meia tigela em Bali, onde encontra o amor. Provavelmente, um dos requisitos básicos para se gostar desse filme deve ser possuir vagina...
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraRealmente, não entendi a proposta desse filme, já que é vendido como um retrato da adolescência e da dor de crescer, mas mostra um "white people problems" ligado no último volume. Se o objetivo da diretora era fazer um retrato irônico de uma classe de millenials, que mesmo tendo tudo de mão beijada, se acha injustiçada (mesmo convivendo com pessoas em pior situação), e mesmo sendo medíocre, se acha a última azeitona no pote, parabéns! A protagonista é uma criatura insuportável, mimada, egoísta, mentirosa, inconsequente, que acha que o mundo lhe devesse alguma coisa e pela qual não tenho nem um pingo de simpatia. Tanto que fico do lado da "antagonista", a mãe, que é a única que tem coragem de jogar a real na cara. Não dá pra negar, entretanto, que o filme é bem construído.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraÉ um animação da Ghibli bem feitinha. O mistério, em si, não é tão difícil de se descobrir, mas mesmo assim o filme consegue surpreender
Babe, o Porquinho Atrapalhado
3.0 642 Assista AgoraPor mais que pareça tolo, é um filme muito bem feito e que, por meio de metáforas, trata de temas tais como estrutura e estratificação social, preconceito, choque entre conservadorismo e o surgimento do novo e até morte.
A Convenção das Bruxas
3.5 1K Assista AgoraÉ um filminho que envelheceu bem mal, mas que continua bem divertido.
Frozen II
3.6 784A história agrada, mas não traz grandes novidades. Destaque para o hilário número musical com Kristoff, parodiando clipes de músicas mela cueca oitentistas, e a canção “All is Found”, uma canção com raízes no Folk e Blues Rock e que dá de um milhão na chiclete e chatíssima “Into the Unknown”.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KEm nenhum momento o filme esconde que não é um retrato íntimo, subjetivo e apaixonado dos anos em que o PT esteve no governo (o que pode explicar sua falha em mostrar de forma um pouco mais profunda o papel que o próprio partido teve em sua queda, mesmo com uma crítica aqui e ali). Acerta em fazer uma retrospectiva conferindo humanidade, ao se colocar como protagonista na história e mostrar momentos íntimos de Lula e Dilma.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraÉ uma comédia muito bem feita, que referencia várias obras e clichés de obras de detetive, mas acaba sendo bem original também (uma personagem com um certo distúrbio gástrico é um exemplo disso). O ponto não é exatamente descobrir quem matou quem, já que você descobre isso em meia hora de filme, mas ver as consequências da morte e as reações da família. Daí, se discute também temas como privilégio, imigração, xenofobia e política.
O Caso Richard Jewell
3.7 244 Assista AgoraÉ um filme bom, com boas interpretações e uma história que prende. Há a sensação de que é corrido em alguns momentos e há um exagero na representação de alguns personagens a tal ponto que beira o maniqueísmo (é um filme de Clint Eastwood!). O filme tem vários defeitos, sendo o principal o fato do Eastwood, assim como seu personagem principal, louvar cegamente as instituições, mesmo com elas errando feio.
Para Sama
4.4 109É um documentário extremamente sensível e pesado, já que mostra a rotina de um hospital de médicos (como o "The Cave") que decidam permanecer na Síria e que atendem a vítimas de constantes bombardeios dos russos, sendo eles mesmos perseguidos e vítimas de vários desses ataques. É quase impossível não chorar de tristeza em vários momentos (e até de alegria, como em uma cena onde ocorre um "milagre"). É bastante similar ao documentário "Democracia em Vertigem", seja pela reconstrução histórica, seja pelo tom pessoal, reforçado pela narração em off da diretora.
BLACK IS KING: Um Filme de Beyoncé
4.5 198 Assista AgoraO "filme" na verdade é um amontoado de clips musicais ligados por frases soltas de "Rei Leão". É um espetáculo visual, onde há o enaltecimento de cultura negra e africana mesclado com cenários e modelitos ridículos e o culto ao ego da cantora e sua família, mas sem peso narrativo nenhum, o que torna a empreitada, para um não-fã, vazio e um verdadeiro tédio. E musicalmente falando, achei "Lemonade" bem mais interessante.
Do Inferno
3.6 472 Assista AgoraO filme em si não é tão ruim, mas acaba virando um pálido reflexo da obra original.
Cidade dos Anjos
3.7 1,5K Assista AgoraNem chega aos pés do original... Transformaram em um lenga-lenga meloso.
Tablóide
3.7 7Eu desconhecia a história da Joyce McKinney, ex-Miss Wyoming que sequestra um mórmon, algema-o em uma cama e o estupra por dias. Ou será a história de uma mulher que resgata o amor de sua vida da doutrinação e lavagem cerebral promovida por uma seita? O diretor Errol Morris nos mostra tanto o ponto de vista da Joyce quanto a de vários outros envolvidos no caso que viria a ser conhecido como O Mórmon Algemado.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraQue filme ruim. A história de uma mulher que não sabe o que quer da vida e que leva uma grana para escrever um livro e viajar pelo mundo. Num ato egoísta, dá um pé na bunda do marido, sem mais nem menos, e ainda se faz de vítima; vai se empaturrar de boa comida na Itália; seguindo a onda new wave, faz o que um monte de endinheirado faz, que é buscar "deus" na Índia; depois vai atrás de um guru de meia tigela em Bali, onde encontra o amor.
Provavelmente, um dos requisitos básicos para se gostar desse filme deve ser possuir vagina...