Eu fiquei muito impactada com esse documentário e acho de suma importância as reflexões que ele traz após você saber como é a mentalidade dessas garotas e as coisas pelas quais elas passam. Ele foca numa situação específica que é a de atrizes amadoras que ganham sua fama principalmente por redes sociais como o twitter/vine, e ganham dinheiro pelo tipo e quantidade de trabalhos que o agenciador consegue. Se já existem abusos nessa "pequena administração", imagina quando isso se estende pra o mercado gigantesco que é o da indústria pornográfica realness.
Infelizmente algumas pessoas ainda reduzem esses casos a uma simples questão de "mas elas fazem porque querem, em nenhum momento foram obrigadas, etc", mas você percebe pelo documentário como muitas delas não sabem no que estão se metendo e como esse mercado pode ser cruel com elas, e que muitas vezes, por mais que elas estejam aceitando os papéis, é praticamente exigido que elas executem práticas que não haviam concordado antes em fazer. Também esquecem (ou não reconhecem) toda a conjuntura social em volta da sexualidade da mulher e do papel submisso e em função do orgasmo masculino que é perpetuado na maioria dos filmes pornôs. Garotas são abusadas e estupradas (lembrando que estupro é toda prática sexual - não necessariamente penetração - feito contra a vontade da outra pessoa, seja pela força ou por COAÇÃO) para que por trás das telas da TV e dos monitores o telespectador possa passar 15 min se masturbando e depois fechar o vídeo.
Longe de querer reprimir que as pessoas assistam pornografia e muito menos que deixem de se masturbar, mas é sintomático que pouco se importem com a objetificação feminina que ocorre em grande parte dos vídeos. Como o próprio documentário mostrou, elas passam por situações degradantes e muitas vezes foram coagidas a fazerem isso. Acho que refletir sobre essas mulheres e a forma como o sexo é retratado, exibido e reproduzido posteriormente (pra quem começa seu contato com o sexo por meio da pornografia, é natural que ache que o sexo DEVE ser daquela maneira, e que passe a querer reproduzir aquilo que foi apreendido) é um dos primeiros passos pra que não se naturalize o abuso e o estupro, sem a desculpa de que isso pode ser feito se tiver dinheiro envolvido.
Eu fiquei muito impactada com esse documentário e acho de suma importância as reflexões que ele traz após você saber como é a mentalidade dessas garotas e as coisas pelas quais elas passam. Ele foca numa situação específica que é a de atrizes amadoras que ganham sua fama principalmente por redes sociais como o twitter/vine, e ganham dinheiro pelo tipo e quantidade de trabalhos que o agenciador consegue. Se já existem abusos nessa "pequena administração", imagina quando isso se estende pra o mercado gigantesco que é o da indústria pornográfica realness.
Infelizmente algumas pessoas ainda reduzem esses casos a uma simples questão de "mas elas fazem porque querem, em nenhum momento foram obrigadas, etc", mas você percebe pelo documentário como muitas delas não sabem no que estão se metendo e como esse mercado pode ser cruel com elas, e que muitas vezes, por mais que elas estejam aceitando os papéis, é praticamente exigido que elas executem práticas que não haviam concordado antes em fazer. Também esquecem (ou não reconhecem) toda a conjuntura social em volta da sexualidade da mulher e do papel submisso e em função do orgasmo masculino que é perpetuado na maioria dos filmes pornôs. Garotas são abusadas e estupradas (lembrando que estupro é toda prática sexual - não necessariamente penetração - feito contra a vontade da outra pessoa, seja pela força ou por COAÇÃO) para que por trás das telas da TV e dos monitores o telespectador possa passar 15 min se masturbando e depois fechar o vídeo.
Longe de querer reprimir que as pessoas assistam pornografia e muito menos que deixem de se masturbar, mas é sintomático que pouco se importem com a objetificação feminina que ocorre em grande parte dos vídeos. Como o próprio documentário mostrou, elas passam por situações degradantes e muitas vezes foram coagidas a fazerem isso. Acho que refletir sobre essas mulheres e a forma como o sexo é retratado, exibido e reproduzido posteriormente (pra quem começa seu contato com o sexo por meio da pornografia, é natural que ache que o sexo DEVE ser daquela maneira, e que passe a querer reproduzir aquilo que foi apreendido) é um dos primeiros passos pra que não se naturalize o abuso e o estupro, sem a desculpa de que isso pode ser feito se tiver dinheiro envolvido.
Hot Girls Wanted
3.3 196 Assista AgoraEu fiquei muito impactada com esse documentário e acho de suma importância as reflexões que ele traz após você saber como é a mentalidade dessas garotas e as coisas pelas quais elas passam. Ele foca numa situação específica que é a de atrizes amadoras que ganham sua fama principalmente por redes sociais como o twitter/vine, e ganham dinheiro pelo tipo e quantidade de trabalhos que o agenciador consegue. Se já existem abusos nessa "pequena administração", imagina quando isso se estende pra o mercado gigantesco que é o da indústria pornográfica realness.
Infelizmente algumas pessoas ainda reduzem esses casos a uma simples questão de "mas elas fazem porque querem, em nenhum momento foram obrigadas, etc", mas você percebe pelo documentário como muitas delas não sabem no que estão se metendo e como esse mercado pode ser cruel com elas, e que muitas vezes, por mais que elas estejam aceitando os papéis, é praticamente exigido que elas executem práticas que não haviam concordado antes em fazer. Também esquecem (ou não reconhecem) toda a conjuntura social em volta da sexualidade da mulher e do papel submisso e em função do orgasmo masculino que é perpetuado na maioria dos filmes pornôs. Garotas são abusadas e estupradas (lembrando que estupro é toda prática sexual - não necessariamente penetração - feito contra a vontade da outra pessoa, seja pela força ou por COAÇÃO) para que por trás das telas da TV e dos monitores o telespectador possa passar 15 min se masturbando e depois fechar o vídeo.
Longe de querer reprimir que as pessoas assistam pornografia e muito menos que deixem de se masturbar, mas é sintomático que pouco se importem com a objetificação feminina que ocorre em grande parte dos vídeos. Como o próprio documentário mostrou, elas passam por situações degradantes e muitas vezes foram coagidas a fazerem isso. Acho que refletir sobre essas mulheres e a forma como o sexo é retratado, exibido e reproduzido posteriormente (pra quem começa seu contato com o sexo por meio da pornografia, é natural que ache que o sexo DEVE ser daquela maneira, e que passe a querer reproduzir aquilo que foi apreendido) é um dos primeiros passos pra que não se naturalize o abuso e o estupro, sem a desculpa de que isso pode ser feito se tiver dinheiro envolvido.
Hot Girls Wanted
3.3 196 Assista AgoraEu fiquei muito impactada com esse documentário e acho de suma importância as reflexões que ele traz após você saber como é a mentalidade dessas garotas e as coisas pelas quais elas passam. Ele foca numa situação específica que é a de atrizes amadoras que ganham sua fama principalmente por redes sociais como o twitter/vine, e ganham dinheiro pelo tipo e quantidade de trabalhos que o agenciador consegue. Se já existem abusos nessa "pequena administração", imagina quando isso se estende pra o mercado gigantesco que é o da indústria pornográfica realness.
Infelizmente algumas pessoas ainda reduzem esses casos a uma simples questão de "mas elas fazem porque querem, em nenhum momento foram obrigadas, etc", mas você percebe pelo documentário como muitas delas não sabem no que estão se metendo e como esse mercado pode ser cruel com elas, e que muitas vezes, por mais que elas estejam aceitando os papéis, é praticamente exigido que elas executem práticas que não haviam concordado antes em fazer. Também esquecem (ou não reconhecem) toda a conjuntura social em volta da sexualidade da mulher e do papel submisso e em função do orgasmo masculino que é perpetuado na maioria dos filmes pornôs. Garotas são abusadas e estupradas (lembrando que estupro é toda prática sexual - não necessariamente penetração - feito contra a vontade da outra pessoa, seja pela força ou por COAÇÃO) para que por trás das telas da TV e dos monitores o telespectador possa passar 15 min se masturbando e depois fechar o vídeo.
Longe de querer reprimir que as pessoas assistam pornografia e muito menos que deixem de se masturbar, mas é sintomático que pouco se importem com a objetificação feminina que ocorre em grande parte dos vídeos. Como o próprio documentário mostrou, elas passam por situações degradantes e muitas vezes foram coagidas a fazerem isso. Acho que refletir sobre essas mulheres e a forma como o sexo é retratado, exibido e reproduzido posteriormente (pra quem começa seu contato com o sexo por meio da pornografia, é natural que ache que o sexo DEVE ser daquela maneira, e que passe a querer reproduzir aquilo que foi apreendido) é um dos primeiros passos pra que não se naturalize o abuso e o estupro, sem a desculpa de que isso pode ser feito se tiver dinheiro envolvido.