Ótima atuação da Scarlett Johansson, a trilha sonora também é bem interessante e cria uma atmosfera intrigante e perturbadora, entretanto achei o filme em si bem cansativo pelas cenas paradas, por mais que a fotografia seja interessante. No geral o filme tenta inovar, mas não te prende tanto.
O filme tem como enredo um clichê de família que se muda para superar a perda de um dos seus. E é claro que nada de bom poderia vir de uma casa antiga com uma história bem bizarra. Com uma atmosfera de filmes antigos, o que mais nos supreende nesse longa é a pegada gore bem trash que ele possui. Fiquei bastante entretida e tiveram cenas que me deixaram bem satisfeita.
Starry Eyes é um filme de Kevin Kolsch e Dennis Widmye que fala sobre a elite oculta de Hollywood. O enredo busca focalizar aquilo que não está exposto ao público em relação à industria cinematográfica hollywoodiana: as exigências excessivas, a busca desenfreada pelo reconhecimento, os sacrifícios diários; enquanto ao mesmo tempo os grandes produtores sugam até a alma daqueles que lutam para fazer parte desse mundo.
O filme começa como um suspense leve. Conta a história de uma aspirante à atriz de Hollywood, chamada Sarah Walker em busca do seu sonho de ser reconhecida. Entretanto a realidade é bem cruel na industria do cinema e entretenimento. Sarah então tenta sobreviver nesse mundo e conciliar sua vida como garçonete. Até que é chamada para um casting para o papel principal de um filme chamado The Silver Scream. Os produtores buscam paixão e querem que as atrizes demonstrem seu verdadeiro eu. Mas assim como suas concorrentes, Sarah é tratada como lixo. Decepcionada, ela vai ao banheiro, tem uma crise nervosa e começa a puxar os cabelos descontroladamente. Ao sair ela é surpreendida por um dos entrevistadores que acabou assistindo ao seu episódio degradante de auto mutilação que a leva de volta para sala de teste."Você tem minha atenção", ela diz. A entrevistadora pede para que ela repita o que acabou de acontecer nessa segunda chance do teste e ao fazer isso acaba sendo requisitada para as próximas etapas. Na segunda etapa do teste, os entrevistadores pedem que ela se mostre nua em um quarto escuro apenas sob a luz de uma câmera. Ela começa a se despir, embora o filme não contenha cenas de nudez. Mas para os entrevistadores isso tem um significado além do papel, trata-se de uma transformação. Sarah faz poses para a câmera e parece ser dominada por alguma força oculta que a faz demonstrar prazeres físicos. Ela já demonstra estar bem comprometida com esse papel. Ao sair, ela nota o pingente de um dos entrevistadores.
Após ser aprovada, ela é convidada para conhecer um dos produtores da Astraeus Pictures, empresa que fará o filme. Entretanto o encontro se torna um desastre após o produtor pedir um "sinal de devoção" e tentar abusar de Sarah que foge. Após o ocorrido, ela tenta esquecer esse papel. Seus amigos tentam distraí-la, mas ela parece ter sede pelo reconhecimento e a esse ponto já está corroída pelo desejo de alcançar o glamour entre os grandes do cinema.
Sob o efeito de drogas, Sarah volta e demonstra sua submissão e devoção para com o produtor. "Será que você abre mão de seus olhos por um novo par de olhos, olhos que podem enxergar com a nossa visão? Você abriria mão do seu corpo para se tornar um vaso para a nossa voz, a minha voz? Você daria sua antiga vida por uma vida nova gloriosa?", ele diz. Após isso Sarah está preparada para se tornar apenas um fantoche. Mas para isso, ela precisa matar seu antigo eu e renascer. Sem saber exatamente o que isso significa, ela começa a passar por transformações físicas fora de seu controle, como uma doença.
Em todo o filme podemos ver claramente uma simbologia nos atos dos envolvidos com a tal Astraeus Pictures que denota que para fazer parte daquele mundo há um preço. Assim, Sarah acaba por vender sua alma.
À partir daí o filme passa do suspense para um terror mais gore e bem asqueroso. Mas esperem pelo desfecho que conclui o enredo sem deixar faltar estilo.
Bem genial, uma metáfora para a depressão acredito. O filme possui um bom enredo com um desfecho ainda melhor. Quem tem que conviver com um "monstro dentro de si" entende bem o que o longa quis expressar. Realmente alcançou minhas expectativas.
O filme é atrativo, a fotografia é impecável e os atores parecem muito confortáveis em seus personagens. O início do filme mostra a relação íntima de amor e companheirismo do casal, o que nos faz criar uma expectativa de final feliz devido ao carisma dos personagens que conquistam o espectador. Com o desenrolar da história acompanhamos uma evolução perturbadora dos fatos, o que nos desperta uma enorme curiosidade em descobrir o que está acontecendo com Bea. O filme possui cenas sanguinárias, mas nada além do normal.
No geral gostei bastante, embora eu tenha uma opinião um pouco controversa quanto ao final. O filme foi muito bem explorado em algumas partes, com atuações bem convincentes, entretanto desejava mais do final. Honestamente fiquei com uma impressão de que eles encontraram uma conclusão fácil para encerrar a trama. Ao menos, a partir do momento que você entende o que está acontecendo o filme não enche linguiça e revela o que já era esperado.
Antes de começar a dizer os pontos fortes gostaria de alertar que essa obra não faz o tipo dos ditos “amantes do terror”, por isso muita gente pareceu se decepcionar. Tal público aparenta querer sempre uma mesma receita composta de sustos, com um roteiro genérico e uma reviravolta no final com tudo muito bem explicadinho. A Bruxa é um daqueles filmes que não te oferece tudo mastigado. Ele te faz emergir em um suspense obscuro, em um tempo antigo onde há uma forte magia de natureza dominadora e com uma essência cruel.
Thomasim, a jovem protagonista, se muda com seus pais e seus quatro irmãos para uma cabana em meio a floresta. Em um dia entre tantos, seu irmão mais novo chamado Samuel é levado por alguém aos seus cuidados. Samuel que é apenas um bebê simplesmente desaparece. Após o ocorrido Thomasim perde o afeto de sua mãe. Assim começa a trama embalada por uma trilha sonora maravilhosa – que por algum motivo me lembrou muito o trabalho do músico Varg Vikernes, fundador do Burzum – mas que na verdade pertence à Mark Korven.
A história é recheada de acontecimentos estranhos e cheira a mau agouro. Os personagens estão tão perdidos quanto nós espectadores. Cada atitude em busca de respostas acaba mal. Todo o enredo é encantador, mágico e obscuro. Cada cena te fascina, cada som te intriga. O filme por si só é uma obra muito envolvente. Sugiro que você o assista com a mente aberta, ouvindo e apreciando cada momento como se estivesse vivendo aquilo tudo. E não espere por um final definitivo, pois seu término nos abre milhões de possibilidades de uma continuação em sua própria imaginação.
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A 5ª Onda
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Amnésia
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Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraÓtima atuação da Scarlett Johansson, a trilha sonora também é bem interessante e cria uma atmosfera intrigante e perturbadora, entretanto achei o filme em si bem cansativo pelas cenas paradas, por mais que a fotografia seja interessante. No geral o filme tenta inovar, mas não te prende tanto.
Ainda Estamos Aqui
2.5 186O filme tem como enredo um clichê de família que se muda para superar a perda de um dos seus. E é claro que nada de bom poderia vir de uma casa antiga com uma história bem bizarra. Com uma atmosfera de filmes antigos, o que mais nos supreende nesse longa é a pegada gore bem trash que ele possui. Fiquei bastante entretida e tiveram cenas que me deixaram bem satisfeita.
Starry Eyes
2.9 178Starry Eyes é um filme de Kevin Kolsch e Dennis Widmye que fala sobre a elite oculta de Hollywood. O enredo busca focalizar aquilo que não está exposto ao público em relação à industria cinematográfica hollywoodiana: as exigências excessivas, a busca desenfreada pelo reconhecimento, os sacrifícios diários; enquanto ao mesmo tempo os grandes produtores sugam até a alma daqueles que lutam para fazer parte desse mundo.
O filme começa como um suspense leve. Conta a história de uma aspirante à atriz de Hollywood, chamada Sarah Walker em busca do seu sonho de ser reconhecida. Entretanto a realidade é bem cruel na industria do cinema e entretenimento. Sarah então tenta sobreviver nesse mundo e conciliar sua vida como garçonete. Até que é chamada para um casting para o papel principal de um filme chamado The Silver Scream. Os produtores buscam paixão e querem que as atrizes demonstrem seu verdadeiro eu. Mas assim como suas concorrentes, Sarah é tratada como lixo. Decepcionada, ela vai ao banheiro, tem uma crise nervosa e começa a puxar os cabelos descontroladamente. Ao sair ela é surpreendida por um dos entrevistadores que acabou assistindo ao seu episódio degradante de auto mutilação que a leva de volta para sala de teste."Você tem minha atenção", ela diz. A entrevistadora pede para que ela repita o que acabou de acontecer nessa segunda chance do teste e ao fazer isso acaba sendo requisitada para as próximas etapas.
Na segunda etapa do teste, os entrevistadores pedem que ela se mostre nua em um quarto escuro apenas sob a luz de uma câmera. Ela começa a se despir, embora o filme não contenha cenas de nudez. Mas para os entrevistadores isso tem um significado além do papel, trata-se de uma transformação. Sarah faz poses para a câmera e parece ser dominada por alguma força oculta que a faz demonstrar prazeres físicos. Ela já demonstra estar bem comprometida com esse papel. Ao sair, ela nota o pingente de um dos entrevistadores.
Após ser aprovada, ela é convidada para conhecer um dos produtores da Astraeus Pictures, empresa que fará o filme. Entretanto o encontro se torna um desastre após o produtor pedir um "sinal de devoção" e tentar abusar de Sarah que foge. Após o ocorrido, ela tenta esquecer esse papel. Seus amigos tentam distraí-la, mas ela parece ter sede pelo reconhecimento e a esse ponto já está corroída pelo desejo de alcançar o glamour entre os grandes do cinema.
Sob o efeito de drogas, Sarah volta e demonstra sua submissão e devoção para com o produtor. "Será que você abre mão de seus olhos por um novo par de olhos, olhos que podem enxergar com a nossa visão? Você abriria mão do seu corpo para se tornar um vaso para a nossa voz, a minha voz? Você daria sua antiga vida por uma vida nova gloriosa?", ele diz. Após isso Sarah está preparada para se tornar apenas um fantoche. Mas para isso, ela precisa matar seu antigo eu e renascer. Sem saber exatamente o que isso significa, ela começa a passar por transformações físicas fora de seu controle, como uma doença.
Em todo o filme podemos ver claramente uma simbologia nos atos dos envolvidos com a tal Astraeus Pictures que denota que para fazer parte daquele mundo há um preço. Assim, Sarah acaba por vender sua alma.
O Babadook
3.5 2,0KBem genial, uma metáfora para a depressão acredito. O filme possui um bom enredo com um desfecho ainda melhor. Quem tem que conviver com um "monstro dentro de si" entende bem o que o longa quis expressar. Realmente alcançou minhas expectativas.
Honeymoon
2.7 278O filme é atrativo, a fotografia é impecável e os atores parecem muito confortáveis em seus personagens. O início do filme mostra a relação íntima de amor e companheirismo do casal, o que nos faz criar uma expectativa de final feliz devido ao carisma dos personagens que conquistam o espectador. Com o desenrolar da história acompanhamos uma evolução perturbadora dos fatos, o que nos desperta uma enorme curiosidade em descobrir o que está acontecendo com Bea. O filme possui cenas sanguinárias, mas nada além do normal.
No geral gostei bastante, embora eu tenha uma opinião um pouco controversa quanto ao final. O filme foi muito bem explorado em algumas partes, com atuações bem convincentes, entretanto desejava mais do final. Honestamente fiquei com uma impressão de que eles encontraram uma conclusão fácil para encerrar a trama. Ao menos, a partir do momento que você entende o que está acontecendo o filme não enche linguiça e revela o que já era esperado.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAntes de começar a dizer os pontos fortes gostaria de alertar que essa obra não faz o tipo dos ditos “amantes do terror”, por isso muita gente pareceu se decepcionar. Tal público aparenta querer sempre uma mesma receita composta de sustos, com um roteiro genérico e uma reviravolta no final com tudo muito bem explicadinho. A Bruxa é um daqueles filmes que não te oferece tudo mastigado. Ele te faz emergir em um suspense obscuro, em um tempo antigo onde há uma forte magia de natureza dominadora e com uma essência cruel.
Thomasim, a jovem protagonista, se muda com seus pais e seus quatro irmãos para uma cabana em meio a floresta. Em um dia entre tantos, seu irmão mais novo chamado Samuel é levado por alguém aos seus cuidados. Samuel que é apenas um bebê simplesmente desaparece. Após o ocorrido Thomasim perde o afeto de sua mãe. Assim começa a trama embalada por uma trilha sonora maravilhosa – que por algum motivo me lembrou muito o trabalho do músico Varg Vikernes, fundador do Burzum – mas que na verdade pertence à Mark Korven.
A história é recheada de acontecimentos estranhos e cheira a mau agouro. Os personagens estão tão perdidos quanto nós espectadores. Cada atitude em busca de respostas acaba mal. Todo o enredo é encantador, mágico e obscuro. Cada cena te fascina, cada som te intriga. O filme por si só é uma obra muito envolvente. Sugiro que você o assista com a mente aberta, ouvindo e apreciando cada momento como se estivesse vivendo aquilo tudo. E não espere por um final definitivo, pois seu término nos abre milhões de possibilidades de uma continuação em sua própria imaginação.