A série que The Vow devia/podia ter sido. Muito mais coerente e coesa, mesmo com alguns depoimentos sendo utilizados fora de contexto (contexto que foi explicitado anteriormente na série da HBO)... Mas esta aqui é especialmente importante pela costura feita com especialistas em cultos que contextualizam tudo que acontecia com India e outros membros e por, claramente, focar nas histórias das vítimas do que na humanização do demônio lá.
Crianças, por favor, contratem editores bons pra que o documentário de vocês não vire um The Vow. Que penitência foi assistir essa história, que cabia em quatro episódios.
Bonnie foi a personagem que mais sofreu nessa série. Não tem nem condições o tanto de sofrimento que foi dado pra essa personagem. Minha deusa, que desgosto!
Infelizmente a temporada mais "bleh" de todas. Os arcos não fizeram jus aos personagens... O que foi aquele plot do Nick? Espero que a última temporada ano que vem (emoji triste aqui) traga um fechamento decente e satisfatório para Grace e Frankie (e Joan-Margaret).
Ainda incrível, mas me irritou um cadinho o fato de todos os "grandes plots" da série terem sido desenvolvidos por causa de mulheres brancas (Madonna, Federica, Mrs Ford, Judy). A série estava muito preta pra vocês, FX?
Kathleen Zellner foi a salvação de uma temporada que sem ela, seria uma encheção de linguiça só. Que mulher, que finesse, que inteligência. Sem contar que por causa da adição dela, o nome da série contina sendo adequado, ela simplesmente criou um assassinato do zero. Absolumente genial. Se eu a visse na rua, pediria autógrafo com certeza.
Essa série é brilhante, não tem como definir de outra forma. A ambientação dos anos 80 nessa série é de cair o queixo: em vários momentos dos primeiros episódios eu achava que estava assistindo uma produção original daquela época. Muito grato por Ryan Murphy não ter estragado o legado deixado por Paris is Burning e suas personalidades.
Bem superior à temporada anterior, e menos problemática também. Debra Lawrance, Denise Drysdale e Keegan Joyce as melhores coisas que saíram dessa temporada: atuações lindas!
Quem diria que seria Sense8 a fazer justiça à cinematografia auditiva da música do Depeche Mode... Aquela cena parecia ter saído direto de um filme dos anos 90, nostalgia pura. Provavelmente a coisa mais linda que a série produziu (depois da luta entre Sun e Mun na segunda temporada).
O filme mais tecnicamente perfeito da temporada do Oscar, mas infelizmente falha pesado na proposta como filme queer. O filme é absolutamente moldado para as plateias heterossexuais e como se não bastasse a puerilidade do livro, acaba ainda mais higienizado na tela grande, para agradar nada mais nada menos que a família tradicional. Uma decepção só. Mesmo assim, me trouxe boas lembranças das viagens de verão para o interior. E torcendo aqui para Sufjan e Mystery of Love.
Season finale extra agridoce só por saber que Jeffrey Tambor fez merda e a séria nunca mais vai ser a mesma sem a Maura. Saudades já. E senti falta da Kathryn Hahn, mas essa já está voando alto em Hollywood. Temporada linda, mas de fato não supera a terceira.
Finalmente deram uma segurada no excesso de drama e absurdos da terceira temporada. Até agora indo muito bem, vamos ver o que vem para a segunda parte...
Um filme que me fez sentir profundamente triste, indignado e impotente, que me deixou envergonhado de ser brasileiro. Podemos estabelecer de uma vez por todas que homens brancos (e sua megalomania) foram a pior coisa que já aconteceu para o Brasil? Martírio é um abridor de olhos e um testemunho de momentos ocultos e obscuros de nossa história.
O filme cumpre seu papel, é redondinho, apresenta ótimas atuações, uma parte técnica impecável, mas não traz nada em especial. Muito boa essa versão Coppolesca de "A Casa das Sete Mulheres".
Só lembrando que Alicia Vikander representa a Lara do reboots de TR (ou seja, pós 2013). Já Angelina Jolie representava a primeira versão, entre 1996-2007. Sabendo-se disso, fica muito mais fácil aceitar Alicia no papel (mesmo eu particularmente preferindo Angelina).
2017. O Brasil está prestes a entrar novamente no Mapa Mundial da Fome, das Nações Unidas. 2017. Nós temos o filme da Laís Bodanzky: "Como Nossos Pais". Eu senti uma enorme dificuldade de acompanhar o desenvolvimento do filme sem sentir vergonha alheia ou contorcer meu rosto por causa das situações todas que eu estava testemunhando: estamos em 2017, plmdds. É sério que a gente ainda precisa se comover com outra história de vida de uma família branca-classe-média-comercial-de-margarina? Nossa, que vida difícil a deles, né? Maria Ribeiro é uma boa atriz, mas a performance dela foi prejudicada principalmente pelos seus companheiros de cena, em especial Paulinho Vilhena e Herson Capri (que aliás, está fazendo aqui um cosplay ótimo de Michel Temer). Não estou dizendo que esses dois são maus atores, mas a química não rolou e só prejudicou o filme inteiro. Aí a gente chega no roteiro.
Que roteiro! Uma mãe à beira de um ataque de nervos porque o pai de sua filha não pagou a mensalidade da escola... Dá pra gente perceber quão problemático é isso – dar tempo de filme para uma discussão trivial dessas? É porque no Brasil não existem escolas públicas, né, não? Não é problemático fazer uma cena inteira de discussão mãe-filha porque a menina privilegiada quer ir para a escola de bicicleta "porque todo mundo vai"? Isso chega perto da realidade do povo brasileiro?! Em outra cena, mãe chora pela lembrança de sua filha dando todas suas bonecas para a filha da empregada... Puta que pariu. Queria eu não tem gastado meu dinheiro e tempo num "first world problems" desse.
Durante os 102 minutos de filme, eu fiquei bastante confuso sem saber se o desconhecimento de privilégio do filme era intencional ou se era tudo uma grande sátira... Surpresa! não era nenhum dos dois. Feminismo branco é perigosíssimo – ainda mais no Brasil com seus profundos problemas sociopolítico-econômicos com mulheres, especialmente mulheres de cor, sofrendo e tendo que combater o machismo nosso de cada dia - para a gente gastar nosso tempo com novelas baratas de um país prestes a reentrar no Mapa Mundial da Fome. E um baque maior ainda é saber que Bodanzky saiu premiadíssima do Festival de Gramado. Tá bom, então... Duas estrelinhas para a lunática e poética doçura do Jorge Mautner.
Melhor temporada da série (também a mais absurda de todas), mas esse surrealismo todo foi necessário para dar fôlego novo. Se tivesse sido a series finale eu também teria ficado extremamente satisfeito, afinal, não tem como deixar todo mundo feliz numa série com tantas protagonistas...
Seduced: Inside The NXIVM Cult
4.1 26 Assista AgoraA série que The Vow devia/podia ter sido. Muito mais coerente e coesa, mesmo com alguns depoimentos sendo utilizados fora de contexto (contexto que foi explicitado anteriormente na série da HBO)... Mas esta aqui é especialmente importante pela costura feita com especialistas em cultos que contextualizam tudo que acontecia com India e outros membros e por, claramente, focar nas histórias das vítimas do que na humanização do demônio lá.
The Vow (Parte 1)
3.7 35Crianças, por favor, contratem editores bons pra que o documentário de vocês não vire um The Vow. Que penitência foi assistir essa história, que cabia em quatro episódios.
Como Defender um Assassino (6ª Temporada)
4.2 321 Assista AgoraBonnie foi a personagem que mais sofreu nessa série. Não tem nem condições o tanto de sofrimento que foi dado pra essa personagem. Minha deusa, que desgosto!
Como Defender um Assassino (6ª Temporada)
4.2 321 Assista AgoraPra que trazer essa praga do Wes de novo? Deixa ele morto ou mata de novo quando voltar, pô.
Grace and Frankie (6ª Temporada)
4.3 66 Assista AgoraInfelizmente a temporada mais "bleh" de todas. Os arcos não fizeram jus aos personagens... O que foi aquele plot do Nick? Espero que a última temporada ano que vem (emoji triste aqui) traga um fechamento decente e satisfatório para Grace e Frankie (e Joan-Margaret).
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraAinda incrível, mas me irritou um cadinho o fato de todos os "grandes plots" da série terem sido desenvolvidos por causa de mulheres brancas (Madonna, Federica, Mrs Ford, Judy). A série estava muito preta pra vocês, FX?
Making a Murderer (2ª Temporada)
4.1 71Kathleen Zellner foi a salvação de uma temporada que sem ela, seria uma encheção de linguiça só. Que mulher, que finesse, que inteligência. Sem contar que por causa da adição dela, o nome da série contina sendo adequado, ela simplesmente criou um assassinato do zero. Absolumente genial. Se eu a visse na rua, pediria autógrafo com certeza.
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Essa série é brilhante, não tem como definir de outra forma. A ambientação dos anos 80 nessa série é de cair o queixo: em vários momentos dos primeiros episódios eu achava que estava assistindo uma produção original daquela época. Muito grato por Ryan Murphy não ter estragado o legado deixado por Paris is Burning e suas personalidades.
Fode... Fode... Me Fode Tim!
4.0 7Abismado aqui que eu que pensava ter visto todos os filmes do Almodó, existe um que nunca tinha ouvido falar antes! Como e onde encontrar!?
Please Like Me (2ª Temporada)
4.3 136Bem superior à temporada anterior, e menos problemática também. Debra Lawrance, Denise Drysdale e Keegan Joyce as melhores coisas que saíram dessa temporada: atuações lindas!
Sense8 - Episódio Final
4.2 343Quem diria que seria Sense8 a fazer justiça à cinematografia auditiva da música do Depeche Mode... Aquela cena parecia ter saído direto de um filme dos anos 90, nostalgia pura. Provavelmente a coisa mais linda que a série produziu (depois da luta entre Sun e Mun na segunda temporada).
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraO filme mais tecnicamente perfeito da temporada do Oscar, mas infelizmente falha pesado na proposta como filme queer. O filme é absolutamente moldado para as plateias heterossexuais e como se não bastasse a puerilidade do livro, acaba ainda mais higienizado na tela grande, para agradar nada mais nada menos que a família tradicional. Uma decepção só. Mesmo assim, me trouxe boas lembranças das viagens de verão para o interior. E torcendo aqui para Sufjan e Mystery of Love.
Transparent (4ª Temporada)
4.1 21 Assista AgoraSeason finale extra agridoce só por saber que Jeffrey Tambor fez merda e a séria nunca mais vai ser a mesma sem a Maura. Saudades já. E senti falta da Kathryn Hahn, mas essa já está voando alto em Hollywood. Temporada linda, mas de fato não supera a terceira.
Como Defender um Assassino (4ª Temporada)
4.3 283 Assista AgoraFinalmente deram uma segurada no excesso de drama e absurdos da terceira temporada. Até agora indo muito bem, vamos ver o que vem para a segunda parte...
Martírio
4.6 59Um filme que me fez sentir profundamente triste, indignado e impotente, que me deixou envergonhado de ser brasileiro. Podemos estabelecer de uma vez por todas que homens brancos (e sua megalomania) foram a pior coisa que já aconteceu para o Brasil? Martírio é um abridor de olhos e um testemunho de momentos ocultos e obscuros de nossa história.
O Que te Faz Mais Forte
3.3 221 Assista AgoraDavid G.G., Jake Gy, amo vocês, mas que oscarbaitingzão, hein? Plmdds.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 617 Assista AgoraO filme cumpre seu papel, é redondinho, apresenta ótimas atuações, uma parte técnica impecável, mas não traz nada em especial. Muito boa essa versão Coppolesca de "A Casa das Sete Mulheres".
Tomb Raider: A Origem
3.2 942 Assista AgoraSó lembrando que Alicia Vikander representa a Lara do reboots de TR (ou seja, pós 2013). Já Angelina Jolie representava a primeira versão, entre 1996-2007. Sabendo-se disso, fica muito mais fácil aceitar Alicia no papel (mesmo eu particularmente preferindo Angelina).
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraJennifer Lawrence em... "A Casa da mãe! Joana", a comédia do ano. Não perca!
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraBem-vindos ao futuro da televisão.
But who is the dreamer?
Como Nossos Pais
3.8 4442017. O Brasil está prestes a entrar novamente no Mapa Mundial da Fome, das Nações Unidas.
2017. Nós temos o filme da Laís Bodanzky: "Como Nossos Pais".
Eu senti uma enorme dificuldade de acompanhar o desenvolvimento do filme sem sentir vergonha alheia ou contorcer meu rosto por causa das situações todas que eu estava testemunhando: estamos em 2017, plmdds. É sério que a gente ainda precisa se comover com outra história de vida de uma família branca-classe-média-comercial-de-margarina? Nossa, que vida difícil a deles, né? Maria Ribeiro é uma boa atriz, mas a performance dela foi prejudicada principalmente pelos seus companheiros de cena, em especial Paulinho Vilhena e Herson Capri (que aliás, está fazendo aqui um cosplay ótimo de Michel Temer). Não estou dizendo que esses dois são maus atores, mas a química não rolou e só prejudicou o filme inteiro.
Aí a gente chega no roteiro.
Que roteiro! Uma mãe à beira de um ataque de nervos porque o pai de sua filha não pagou a mensalidade da escola... Dá pra gente perceber quão problemático é isso – dar tempo de filme para uma discussão trivial dessas? É porque no Brasil não existem escolas públicas, né, não? Não é problemático fazer uma cena inteira de discussão mãe-filha porque a menina privilegiada quer ir para a escola de bicicleta "porque todo mundo vai"? Isso chega perto da realidade do povo brasileiro?! Em outra cena, mãe chora pela lembrança de sua filha dando todas suas bonecas para a filha da empregada... Puta que pariu. Queria eu não tem gastado meu dinheiro e tempo num "first world problems" desse.
Feminismo branco é perigosíssimo – ainda mais no Brasil com seus profundos problemas sociopolítico-econômicos com mulheres, especialmente mulheres de cor, sofrendo e tendo que combater o machismo nosso de cada dia - para a gente gastar nosso tempo com novelas baratas de um país prestes a reentrar no Mapa Mundial da Fome. E um baque maior ainda é saber que Bodanzky saiu premiadíssima do Festival de Gramado. Tá bom, então...
Duas estrelinhas para a lunática e poética doçura do Jorge Mautner.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista Agora"What Ever Happened to Melisandre?" ou "Melisandre is the New Gendry".
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraE03:
Olenna perde a vida mas não perde a piada. Deusa! Melhor personagem. ♡
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434Melhor temporada da série (também a mais absurda de todas), mas esse surrealismo todo foi necessário para dar fôlego novo. Se tivesse sido a series finale eu também teria ficado extremamente satisfeito, afinal, não tem como deixar todo mundo feliz numa série com tantas protagonistas...