Muito boa Se junta a Cangaço Novo e Os Outros no pódio das séries nacionais 2023 que chamaram minha atenção. Não é perfeita. Há momentos em que a obediência a convenções do gênero empobrecem a narrativa, deixando-a americanizada demais, mas tudo em nome do ritmo, da ação, do engajamento de um público que adora essas convenções. No que tange aos momentos de drama, há uma sequência entre Suellen e Fernando que me tirou lágrimas dos olhos, em muito pela qualidade da atuação nada Maeve que eleva o nível de tudo que faz.
Uma aula de como se fazer um programa com alto valor de entretenimento e não descuidar do rigor estético e do conteúdo regional de qualidade. A série tem muitos acertos: a personagem da Dinorah é o maior deles. A irmã de Ubaldo Vaqueiro é a personagem mais fascinante do audiovisual brasileiro desde Lunga, de Bacurau. Seu arco emociona, faz a gente rir, deixa a gente apreensivo... Enfim, uma entrega de sensações que só um personagem espetacular consegue fornecer. Palmas sem fim para Alice Carvalho, atriz que eu não conhecia, mas que a partir de agora seguirei atentamente. O cuidado com a ambientação foi tão grande que diversas práticas do cotidiano do nosso interior foram referenciadas de maneira muito eficiente: a pelada dos cangaceiros num prédio abandonado foi catártica pra mim, que joguei mirim (golzinho) em um clube abandonado no meu bairro com meus amigos de infância e adolescência. O Allan Souza que faz o Ubaldo manda muito bem. Seu arco é muito envolvente e seus conflitos o humanizam sem romantizar suas escolhas criminosas. A Trilha Sonora é também uma pedrada: Espumas ao Vento na voz de Alice ainda está tocando em modo repeat aqui na minha imaginação rsrs. Rapaz, o Aly Muritiba não se envolve em projeto ruim. Parabéns para todos que fizeram essa série maravilhosa acontecer!
Assisti o documentário e não atentei para essa abordagem antiquada sobre a questão dos jogos, tão concentrado que estava no impacto da tragédia. Contudo, depois de ver muitas pessoas falando sobre leviandades ditas sobre determinado produtor de conteúdo de jogos, decidi ver vídeos a respeito da polêmica, e posso dizer que realmente a HBO e a produção da série documental cometeram um grande erro em permitir que as ilações do detrator do Core entrassem no corte final do programa, sem nenhuma pesquisa mínima sobre a procedência da fala do tal profissional. Nesse sentido acho lamentável, tanto para o próprio programa, que ficará mais marcado pelas falas caluniosas sobre o Core do que pela importância de se discutir a seriedade das razões profundas por trás desses ataques, quanto para o próprio Core, que parece ser um profissional correto e que faz conteúdo que NÃO é para crianças, mas que foi injustamente vinculado a coisas abjetas devido o preconceito com games que o "especialista" do documentário claramente tem. Enfim, não sou fã de jogos, não conhecia o Core até ler alguns comentários aqui mesmo. Acho, entretanto que, entre alguns usuários do filmow que reclamaram (com toda razão) tem uns misóginos desgraçados se manifestando também. A esses aí meu total desprezo.
Terminei de ver ontem, achei a série bastante envolvente, apesar de algumas decisões de roteiro que enfraquecem o resultado final. Acho que faltou coragem para deixar a história ainda mais trágica na reta final. Em contrapartida houve uma afobação para lidar com o destino de um dos personagens mais interessantes da série: Wando. Ademais, Eduardo, Maeve e Adriana matam a pau... Espero que venha algum reconhecimento internacional para a série.
Como documentário o programa é esteticamente/estilisticamente bem pobre... Maaaasss como trabalho de reportagem é incrivelmente informativo... Conteúdo indispensável para quem quer informação confiável sobre o caso.
Não há como ficar cinco minutos sem lágrimas nos olhos... Muito potente... As falhas de execução acabam sendo insignificantes diante dos acertos e da pungência desoladora da minissérie.
Estou adorando a série... Tudo nela está acima da média: boa reconstrução de época, boas atuações, trilha sonora espetacular, edição precisa... Só tenho elogios!!!
Vi mais dois episódios e fiquei ainda mais empolgado. Jamie Bell faz um vilão completamente imprevisível e intimidador... Moss e Moura estão bem demais.
A série começou muito promissora. Com o passar dos episódios eu fui sentindo que faltava musculatura... Muitas repetições sobre a personagem Heloísa e suas digressões, que para o contexto geral da trama tem pouca ou nenhuma relevância. A Camila Morgado é uma atriz fantástica, mas acho que a trama aqui é que não é das mais entusiasmantes em seu desenvolvimento, pelo menos foi o que eu senti :/
Rsrs tenho que admitir que decidi ver a série apenas para ter embasamento de criticá-la, já que desde os teasers eu achei meio boboca esse exercício de submeter nosso folclore ao formato genérico de séries policiais americanas. Mas a escolha do formato talvez se justifique por Cidade Invisível ser um produto tipo exportação, e a bem da verdade, a tradição do audiovisual brasileiro não tem ainda sua própria marca para produções de gênero. Os realizadores meio que repetem fórmulas prontas, ainda que trabalhem com um conteúdo original. Cidade Invisível é pelo menos um esforço para naturalizar produções de fantasia e suspense sobrenatural no Brasil que chamem a atenção de outros mercados também. Acho que a série tem problemas de roteiro sim, mas consegue criar momentos de engajamento emocional no espectador. Os efeitos visuais estão bons, mas poderiam ser melhores. Algumas atuações estão um pouco abaixo do esperado. Entretanto entendo que Cidade Invisível tem uma importância inquestionável pois apresenta ao mundo o universo maravilhoso do folclore brasileiro e as muitas possibilidades de se usar esse conteúdo em produções de gênero, com apelo de público. Por isso, prefiro reconhecer esses méritos e perdoar algumas falhas da série que eu espero que possam ser corrigidas em uma eventual próxima temporada.
Fiquei com a impressão de que teve uma forçada de mão nesse último episódio e algumas coisas me pareceram caricatas... Sobretudo o último ato mandou a verossimilhança para o beleléu... Mas gostei bastante da personagem da Gilda... Tudo que a Karine faz eu gosto...
Adorei a forma como a questão racial foi inserida na trama... Talvez o desfecho não tenha me agradado tanto assim, seja pelo excesso de tom expositivo, seja por um melodrama exagerado no momento crucial.
É uma minissérie quase perfeita... Só não crava a perfeição por uma decisão de elenco que me incomodou. De início achei que estava indo rápido demais, porém, a brevidade da minissérie justifica a agilidade da narrativa. No mais, o programa é tocante, nos leva a odiar essas instituições e cargos criados por uma sociedade racista e classista que absorveram em suas estruturas esses comportamentos.
O arco do Korey me deixou bastante triste, o garoto que fez o papel em diferentes idades segurou as pontas, mas foi a diferença entre Korey e os demais atores adultos que me incomodou. Não ficou legal mudar todos e não mudar só o Korey... Dá pra ver são atores de faixas etárias completamente diferentes
Ainda sim, diante de todos os acertos da produção, acho que a minissérie merece uma moral pela coragem e qualidade!
Bastante divertida... Sabe quando deve ser engraçada e quando deve ser séria... Gostei, apesar de ter começado a assistir com bastante desconfiança, já que a premissa é horrivelmente batida... O resultado final é um entretenimento que surpreende o espectador que não esperava muito da série...
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DNA do Crime (1ª Temporada)
4.1 56 Assista AgoraMuito boa
Se junta a Cangaço Novo e Os Outros no pódio das séries nacionais 2023 que chamaram minha atenção. Não é perfeita. Há momentos em que a obediência a convenções do gênero empobrecem a narrativa, deixando-a americanizada demais, mas tudo em nome do ritmo, da ação, do engajamento de um público que adora essas convenções. No que tange aos momentos de drama, há uma sequência entre Suellen e Fernando que me tirou lágrimas dos olhos, em muito pela qualidade da atuação nada Maeve que eleva o nível de tudo que faz.
Cangaço Novo (1ª Temporada)
4.4 207 Assista AgoraUma aula de como se fazer um programa com alto valor de entretenimento e não descuidar do rigor estético e do conteúdo regional de qualidade. A série tem muitos acertos: a personagem da Dinorah é o maior deles. A irmã de Ubaldo Vaqueiro é a personagem mais fascinante do audiovisual brasileiro desde Lunga, de Bacurau. Seu arco emociona, faz a gente rir, deixa a gente apreensivo... Enfim, uma entrega de sensações que só um personagem espetacular consegue fornecer. Palmas sem fim para Alice Carvalho, atriz que eu não conhecia, mas que a partir de agora seguirei atentamente. O cuidado com a ambientação foi tão grande que diversas práticas do cotidiano do nosso interior foram referenciadas de maneira muito eficiente: a pelada dos cangaceiros num prédio abandonado foi catártica pra mim, que joguei mirim (golzinho) em um clube abandonado no meu bairro com meus amigos de infância e adolescência. O Allan Souza que faz o Ubaldo manda muito bem. Seu arco é muito envolvente e seus conflitos o humanizam sem romantizar suas escolhas criminosas. A Trilha Sonora é também uma pedrada: Espumas ao Vento na voz de Alice ainda está tocando em modo repeat aqui na minha imaginação rsrs. Rapaz, o Aly Muritiba não se envolve em projeto ruim. Parabéns para todos que fizeram essa série maravilhosa acontecer!
Massacre na Escola - A Tragédia das Meninas de Realengo
3.5 26Assisti o documentário e não atentei para essa abordagem antiquada sobre a questão dos jogos, tão concentrado que estava no impacto da tragédia. Contudo, depois de ver muitas pessoas falando sobre leviandades ditas sobre determinado produtor de conteúdo de jogos, decidi ver vídeos a respeito da polêmica, e posso dizer que realmente a HBO e a produção da série documental cometeram um grande erro em permitir que as ilações do detrator do Core entrassem no corte final do programa, sem nenhuma pesquisa mínima sobre a procedência da fala do tal profissional. Nesse sentido acho lamentável, tanto para o próprio programa, que ficará mais marcado pelas falas caluniosas sobre o Core do que pela importância de se discutir a seriedade das razões profundas por trás desses ataques, quanto para o próprio Core, que parece ser um profissional correto e que faz conteúdo que NÃO é para crianças, mas que foi injustamente vinculado a coisas abjetas devido o preconceito com games que o "especialista" do documentário claramente tem. Enfim, não sou fã de jogos, não conhecia o Core até ler alguns comentários aqui mesmo. Acho, entretanto que, entre alguns usuários do filmow que reclamaram (com toda razão) tem uns misóginos desgraçados se manifestando também. A esses aí meu total desprezo.
Os Outros (1ª Temporada)
4.0 254Terminei de ver ontem, achei a série bastante envolvente, apesar de algumas decisões de roteiro que enfraquecem o resultado final. Acho que faltou coragem para deixar a história ainda mais trágica na reta final. Em contrapartida houve uma afobação para lidar com o destino de um dos personagens mais interessantes da série: Wando. Ademais, Eduardo, Maeve e Adriana matam a pau... Espero que venha algum reconhecimento internacional para a série.
Boate Kiss - A Tragédia de Santa Maria
4.2 81Como documentário o programa é esteticamente/estilisticamente bem pobre... Maaaasss como trabalho de reportagem é incrivelmente informativo... Conteúdo indispensável para quem quer informação confiável sobre o caso.
Todo Dia a Mesma Noite
4.0 288 Assista AgoraNão há como ficar cinco minutos sem lágrimas nos olhos... Muito potente... As falhas de execução acabam sendo insignificantes diante dos acertos e da pungência desoladora da minissérie.
Rota 66: A Polícia que Mata (1ª Temporada)
4.3 31Estou adorando a série... Tudo nela está acima da média: boa reconstrução de época, boas atuações, trilha sonora espetacular, edição precisa... Só tenho elogios!!!
Iluminadas (1ª Temporada)
4.0 128Tá muito foda... Muito curioso pelo que nos aguarda no último episódio.
Iluminadas (1ª Temporada)
4.0 128Vi mais dois episódios e fiquei ainda mais empolgado. Jamie Bell faz um vilão completamente imprevisível e intimidador... Moss e Moura estão bem demais.
Iluminadas (1ª Temporada)
4.0 128Vi o primeiro episódio e fiquei bem intrigado... Torço para ver mais momentos de destaque do Wagner, porque a Moss o mundo já sabe que é um colosso.
Sentença (1ª Temporada)
3.5 37A série começou muito promissora. Com o passar dos episódios eu fui sentindo que faltava musculatura... Muitas repetições sobre a personagem Heloísa e suas digressões, que para o contexto geral da trama tem pouca ou nenhuma relevância. A Camila Morgado é uma atriz fantástica, mas acho que a trama aqui é que não é das mais entusiasmantes em seu desenvolvimento, pelo menos foi o que eu senti :/
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Rsrs tenho que admitir que decidi ver a série apenas para ter embasamento de criticá-la, já que desde os teasers eu achei meio boboca esse exercício de submeter nosso folclore ao formato genérico de séries policiais americanas.
Mas a escolha do formato talvez se justifique por Cidade Invisível ser um produto tipo exportação, e a bem da verdade, a tradição do audiovisual brasileiro não tem ainda sua própria marca para produções de gênero. Os realizadores meio que repetem fórmulas prontas, ainda que trabalhem com um conteúdo original. Cidade Invisível é pelo menos um esforço para naturalizar produções de fantasia e suspense sobrenatural no Brasil que chamem a atenção de outros mercados também.
Acho que a série tem problemas de roteiro sim, mas consegue criar momentos de engajamento emocional no espectador. Os efeitos visuais estão bons, mas poderiam ser melhores. Algumas atuações estão um pouco abaixo do esperado. Entretanto entendo que Cidade Invisível tem uma importância inquestionável pois apresenta ao mundo o universo maravilhoso do folclore brasileiro e as muitas possibilidades de se usar esse conteúdo em produções de gênero, com apelo de público. Por isso, prefiro reconhecer esses méritos e perdoar algumas falhas da série que eu espero que possam ser corrigidas em uma eventual próxima temporada.
Os Últimos Dias de Gilda
4.0 22 Assista AgoraFiquei com a impressão de que teve uma forçada de mão nesse último episódio e algumas coisas me pareceram caricatas... Sobretudo o último ato mandou a verossimilhança para o beleléu... Mas gostei bastante da personagem da Gilda... Tudo que a Karine faz eu gosto...
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraAdorei a forma como a questão racial foi inserida na trama... Talvez o desfecho não tenha me agradado tanto assim, seja pelo excesso de tom expositivo, seja por um melodrama exagerado no momento crucial.
Inacreditável
4.4 423 Assista AgoraSenti falta de um clímax... Maasss: toda a série é muito bem amarrada... As interpretações são ótimas.... Um belo trabalho que merece ser visto!!!!
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraÉ uma minissérie quase perfeita... Só não crava a perfeição por uma decisão de elenco que me incomodou. De início achei que estava indo rápido demais, porém, a brevidade da minissérie justifica a agilidade da narrativa. No mais, o programa é tocante, nos leva a odiar essas instituições e cargos criados por uma sociedade racista e classista que absorveram em suas estruturas esses comportamentos.
O arco do Korey me deixou bastante triste, o garoto que fez o papel em diferentes idades segurou as pontas, mas foi a diferença entre Korey e os demais atores adultos que me incomodou. Não ficou legal mudar todos e não mudar só o Korey... Dá pra ver são atores de faixas etárias completamente diferentes
Ainda sim, diante de todos os acertos da produção, acho que a minissérie merece uma moral pela coragem e qualidade!
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Bastante divertida... Sabe quando deve ser engraçada e quando deve ser séria... Gostei, apesar de ter começado a assistir com bastante desconfiança, já que a premissa é horrivelmente batida... O resultado final é um entretenimento que surpreende o espectador que não esperava muito da série...