Pedro Henry

Tô chocado por só eu pensar diferente sobre o que seria o monstro. Definitivamente, na minha concepção, o monstro não se resume a uma alusão sobre depressão/luto. Tomei um choque quando vi todos esses comentários.

Então... o que dizer?
Um found footage capenga? Um suspense que não se sustenta? Um filme descompromissado que ironiza o gênero?
Não importou, não rola. Várias coisas legais unidas num resultado bem estranho.

O porquê de não levar 5 estrelas:
- Eu amo o Kyle Chandler, mas eles exageram na carga dramática do personagem. É tanto close, tanta cena com ele tendo que interpretar 90% no olhar, na expressão etc que cansa! Sei que o trabalho é esse, mas creio que esse recurso seja melhor utilizado em escalas menores. E olha que o Kyle é um ator excepcional...
- Os filhos do John na história: zero. O Nolan esteve na casa deles em quase toda a temporada e não rolou UM plot interessante com a filha? Só cenas desconexas deles conversando. A estadia dele parecia tão promissora e no final não aconteceu nada.
- Danny Rayburn. Foi incrível na primeira temporada, admito. Necessário nessa? Diria que não.
- Ao que tudo indica, Roy Gilbert será o homem a ser batido na terceira temporada. E que rolo que ficou! Afinal, ele tem o que o John mais temia e aos poucos conquista domínio sobre os irmãos. Mas por qual motivo? Para realmente atingir quem, Sally? Que emaranhado! Fechar a temporada com um take disso ficou bem vago.

Destaque: Kevin sendo Kevin melhor que nunca, todos os dramas dele me convenceu.
Destaque 2: Marco, que em todos os momentos foi muito bem aproveitado. No começo, fiel a família, amigo e aliado. No final uma ameaça constante, que assusta pela persistência e perspicácia. Adorei.

Final incrivelmente inesperado e terceira temporada que promete cada um por si e em cheiro de Series Finale. Já estou ansioso!