Um filme que mostra o quanto é importante valorizar as pequenas coisas do dia a dia. Reflexivo, simples e encantador. E a trilha sonora é perfeita. Mereceu a indicação ao Oscar.
Aparente superficialidade, recheada de MUITO conteúdo. Quem diria que um filme sobre a Barbie trataria de questões como o feminismo, machismo, empoderamento, patriarcado, crise existencial. Tem gente que ainda acha que o filme é infantil, mas na verdade os diálogos vão muito além do que as crianças podem entender. O humor satírico é um dos pontos altos, o drama é totalmente inesperado e a gente entende tudo que faz a Barbie se espantar com o mundo real. É um dos roteiros mais surpreendentes que já vi. E tudo isso regado a cenários altamente criativos e a uma direção de arte primorosa. Merece muito toda a aclamação que tá tendo.
Chorei do começo ao fim. A Marvel não podia ter feito uma homenagem mais bonita do que essa ao Chadwick. Mesmo sem ele, o filme se sustenta e os novos personagens acrescentam muito à história. A nova Pantera com certeza vai honrar o legado do Chadwick e a Angela Basset merece um Oscar.
O Austin Butler não interpreta e nem imita Elvis, ele o encarna! tem cenas que achei que era o Elvis de verdade. Deem um Oscar pra esse homem! Com certeza já entrou no meu ranking de cinebiografias preferidas.
Uma das melhores coisas no Sam Raimi é a sua direção sempre marcante: os ângulos de câmera, os zooms característicos, as cenas icônicas bem produzidas. E nada melhor que o terror, sua zona de conforto, pra realçar tudo isso.
Em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura ele insere o terror na Marvel do jeito que só ele sabe fazer. Há semelhanças inclusive com A Morte do Demônio, clássico do terror que ele também dirigiu. Com a primeira trilogia do Homem-Aranha ele também provou que sabia fazer filme de super-herói como ninguém e aqui ele prova mais uma vez.
Além da direção, a transformação aterrorizante da Wanda/Feiticeira Escarlate e do Doutor Estranho é outro ponto alto. O multiverso não está lá só pra mostrar participações especiais, mas também pra questionar os próprios heróis sobre seus atos e pra mostrar que dependendo do ponto de vista (ou da realidade) eles podem ser na verdade, vilões.
Apesar do pouco desenvolvimento de alguns personagens, o filme ainda consegue se destacar, sendo um misto de filme de super-herói de terror com espetáculo visual místico e se estabelece como um dos filmes com mais identidade dentro do Universo Cinematográfico da Marvel. Tudo isso embalado pela trilha sonora do Danny Elfman. Obg Samzinho!
Finalmente temos um Batman que tem destaque do começo ao fim do filme e com o aprofundamento psicológico que ele nunca teve antes. O Robert Pattinson conseguiu explorar todos os traumas e medos do Bruce, numa versão muito mais humana e verossímil do que as anteriores.
O filme consegue mesclar os gêneros investigativo, suspense, policial, super herói de uma maneira muito fluida, e tão bom quanto o desenvolvimento do Batman, são os retornos triunfais do Pinguim e do Charada. Ambos refletem a sociedade corrupta e descrente que não é muito distante da nossa.
Forte destaque também pra trilha sonora que deixa as cenas ainda mais emocionantes e apoteóticas, e pra Selina, que traz a dualidade da Mulher-Gato de uma maneira tão marcante quanto as personificações anteriores. É sem dúvidas o melhor filme do Batman e já to hypadissimo pro que vem por aí!
O novo Pânico honra com mérito o legado do Wes Craven. A trama conversa com o passado e com o presente e traz boas homenagens ao primeiro filme. Além de fazer uma crítica aos fãs tóxicos, que eleva o texto e consagra a franquia como uma das mais bem desenvolvidas no gênero slasher. Já é a franquia slasher com mais boas sequências pra mim. Wes Craven ficaria muito orgulhoso!
Ontem vivi o momento mais incrível da minha trajetória nerd. Finalmente um filme com o Tom Holland fez eu sentir o mesmo que eu senti quando vi Homem-Aranha 2 pela primeira vez.
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa é uma carta de amor pros fãs do principal herói da Marvel. Um mar de emoções do começo ao fim, que celebra a magia do cinema e a união de gerações.
Ainda é difícil encontrar palavras pra definir esse filme, mas se tem uma que o define bem, é coração. Aqui Peter finalmente aprendeu o significado de ser um herói, e nós finalmente ganhamos o melhor final de trilogia já feito e o melhor presente de natal possível. Que filme meus amigos! QUE FILME!!!
Surtado. Hilário. Violento. James Gunn acabou de lançar mais uma obra-prima. Ele de novo transforma personagens desconhecidos e aparentemente sem graça em personagens carismáticos e cheios de camadas. O roteiro é super inesperado e os personagens surpreendem durante vários momentos. As características da direção como ritmo frenético, humor ácido e escrachado, músicas cuidadosamente escolhidas e fidelidade visual estão lá, mas com a adição de muito gore e piadas +18.
A ação é uma das melhores já feitas pelo James e a Margot Robbie brilha como nunca como a Arlequina. O Esquadrão Suicida é definitivamente um dos melhores filmes da DC e promete muito nas continuações. Com esse filme, James Gunn entrou pra valer no meu top de diretores preferidos. Que homem e que filme!!!
Revi esse filme só pra ter certeza do que eu já sabia: ele é bem melhor do que a versão do Tim Burton. Esse Willy Wonka é muito superior ao do Johnny Depp (que acho caricato demais), e esse filme é bem mais mágico também.
O remake só é melhor na ambientação, na trilha sonora, e nas caras e bocas da Missi Pyle, mas o original continua sendo superior, principalmente por ter diálogos como: “então brilha uma boa ação num mundo saturado”. Pra mim, esse é um dos melhores filmes de fantasia de todos os tempos!
Ao rever uma das minhas trilogias preferidas, só percebo o quanto ela envelheceu bem. Matrix é bem mais que um filme de ficção científica, e suas inovações vão muito além do uso pioneiro da câmera lenta. É um marco que instigou questionamentos filosóficos sobre a vida e formas de controle na sociedade, nos fazendo questionar, se realmente somos livres e se controlamos nossas vidas, e ainda estimulou pesquisas sobre mundos paralelos.
É um filme que, 21 anos depois, traz novos questionamentos toda vez que é assistido e faz você questionar a própria realidade e existência. Além disso, a fotografia, o figurino cyberpunk futurista e as cenas de ação memoráveis tornam o filme ainda mais atemporal, e a imersão na realidade simulada da Matrix também pode ser comparada com a realidade virtual, popularizada nos dias atuais.
A oficialização do quarto filme dá esperanças pra que esse rico universo seja expandido e as expectativas só aumentam.
Bacurau é um dos melhores filmes nacionais já feitos. Nunca vi antes um filme brasileiro mesclar suspense, aventura, mistério, e até faroeste, como vemos aqui. Uma trama imprevisível, que mostra a força do povo nordestino e escancara o contraste cultural do país e como o sudeste/sul do país ainda nos veem.
Em uma das melhores cenas, os gringos menosprezam os sulistas, assim como muitos deles menosprezam nós nordestinos. Destaque também pra Silvero Pereira, que dá um show como Lunga e merece todo o reconhecimento que tá tendo atualmente. Que filme!
A continuação do clássico acerta tanto na ambientação, quanto no clima tenso do filme original. Ewan McGregor faz um ótimo Danny adulto, traumatizado pelos fatos ocorridos no hotel, e a Abra Stone é uma ótima surpresa, e acaba se tornando a protagonista. E o filme prova que, continuações feitas décadas depois, podem sim ser boas.
Obs.: as cenas homenageando O Iluminado são ótimas!
O Poço é mais um acerto do cinema espanhol, e traz metáforas não apenas sobre ricos e pobres em relação a quem está em cima e embaixo, mas também tem metáforas religiosas, como quando se conta o número de pessoas em todos os andares
ou seja, o primeiro andar é o paraíso, os do meio são o purgatório e o último é o inferno, e também quando o protagonista é chamado de Messias. Além disso, a trama ainda mostra a importância da solidariedade a da empatia no convívio em sociedade, e o final é aberto a várias interpretações, o que deixa o filme ainda melhor.
Faz tempo que eu não via um terror psicológico tão bom. A trilha sonora é um dos pontos fortes, mas o clima de tensão construído a partir do personagem invisível, que pode aparecer a qualquer momento, é o melhor do filme. Você fica tenso constantemente, assim como a protagonista, que além de ter sofrido o que sofreu no relacionamento abusivo, ainda tem que lidar com o fato de ninguém acreditar q ela é perseguida pelo ser invisível.
Destaque pra cena da cozinha, que já entrou fácil na lista de melhores cenas de terror de todos os tempos, pra atuação da Elizabeth Moss, pras mortes bem filmadas, e pro plot twist do final. Que filme!!!
Finalmente meu serial killer preferido teve um retorno digno, depois do péssimo remake do Rod Zombie. O filme é uma bela homenagem ao clássico de 78, que também estreou na mesma data, há 40 anos atrás. As referências, a trilha sonora, a tensão, tudo remete ao original e atualiza a história pros dias de hoje. A Laurie continua sendo uma das melhores coisas da franquia e seu retorno foi uma das melhores escolhas do roteiro.
Angustiante. Imersivo. Visceral. Coringa é um estudo profundo sobre uma das mentes mais doentias das histórias em quadrinhos. Um dos maiores vilões da cultura pop tem aqui a sua segunda melhor interpretação, numa performance fenomenal de Joaquin Phoenix. “Costumava achar que minha vida é uma tragédia, mas agora percebi que é uma comédia”. O desenrolar do filme mostra exatamente como essa transformação ocorre, já que antes, Arthur sofria, e no final, ele sorri, ao ver o caos causado por ele.
E se no início da projeção, o espectador sentia pena da sua triste história, no final, a trama consegue provocar risadas involuntárias e constrangedoras, assim como as do personagem, como no momento em que
rimos do anão, logo após um assassinato, por ele não conseguir abrir a porta.
A caótica Gotham que endeusa um assassino, vista no final, não é muito distante do mundo atual, no qual líderes mundiais banalizam a violência e causam o caos em várias partes do globo da mesma forma, e muitos, por incrível que pareça, também os aplaudem. Esse paralelo é reforçado quando ele diz: “É impressão minha ou o mundo está ficando mais louco?”.
A trama também chama a atenção por criticar como a sociedade renega pessoas excluídas e pessoas com transtornos mentais, como é visto quando Arthur diz: “A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse.” Destaque também pra trilha sonora e pra fotografia que homenageiam e se inspiram em filmes dos anos 70, como Taxi Driver e O Rei da Comédia, e que transformam o filme em algo nunca antes visto nos filmes da DC. No final das contas, Coringa é o filme que a gente não esperava, mas que a gente precisava, principalmente depois da encarnação pífia do Jared Leto. Que o Oscar reconheça mais uma vez o ícone!
Obs.: Não podemos esquecer das belas referências ao Coringa definitivo de Heath Ledger, quando Arthur observa a Gotham em chamas pelo vidro da viatura policial, e quando ele diz: “Eu pareço com alguém que faz planos?”
Mais sangrento. Mais pesado. Mais longo. Assim como o primeiro filme, It: Capítulo Dois mescla muito bem o terror engraçado e aventuresco, característico dos anos 80, com os dramas pessoais do clube dos perdedores. O melhor desse tipo de terror é que ele dispensa o uso de jump-scars e foca na construção da tensão do espectador, em cenas simples, como quando a senhora conversa com a Bervely ou quando o Pennywise conversa com qualquer personagem.
O elenco adulto, apesar de bem desenvolvido, não tem o mesmo carisma das crianças, mas mesmo assim, transmite todos os traumas causados pelo Pennywise, desde sua última aparição, há 27 anos. Destaque, mais uma vez, pro Bill Skarsgård, que não precisa de muito esforço para causar tensão a cada cena em que ele aparece maquiado, pra trilha sonora marcante, pra fotografia impecável, e pro final emocionante. Que venha Pennywise - A origem agora! haha
Uma boa adaptação é aquela que causa a mesma emoção da obra original. O Rei Leão sempre foi a minha animação preferida da Disney. Nenhuma outra, pra mim, traduz a mágica da infância e transmite os valores que ela transmite. Desde cedo, Mufasa nos ensinou a importância do respeito quando disse “Tudo o que você vê existe em um equilíbrio delicado. Como rei, você precisa entender esse equilíbrio e respeitar todas as criaturas, desde a formiga que rasteja até o antílope que salta.” E Rafiki nos mostrou a importância da resiliência ao dizer: “O passado pode doer. Mas do jeito que eu vejo, você pode fugir dele, ou aprender com ele.”
A nostalgia atinge níveis estratosféricos ao revermos a nova versão de uma história que não necessita de retoques. As músicas ainda fazem todos cantarem, a morte de Mufasa ainda impacta, a alegria de Simba ainda é contagiante e as gargalhadas causadas por Timão e Pumba ainda fazem todos rirem. A tecnologia usada no filme, o fotorrealismo, impressiona pelas texturas e fidelidade aos animais de carne e osso. A falta de expressão dos personagens, criticada por muitos, é entendida pela escolha da realidade ao invés do cartunesco.
E somente quem viu e ama a animação, vai sentir arrepios durante o nascer do sol da cena de abertura, o momento em que Simba encontra Mufasa morto, o diálogo de Mufasa em forma de nuvens aconselhando Simba, Simba crescendo ao som de Hakuna Matata, e a saudação ao filho dele na pedra do reino, na cena final. O resultado é um filme lindo, que emociona e nos faz lembrar o quanto a nossa infância foi única, ao ser presenteada com uma das melhores animações de todos os tempos.
Em Homem-Aranha: Longe de Casa, Peter encara a responsabilidade de sua jornada dupla de ser um vingador e um adolescente de 16 anos que deseja impressionar a garota que ele gosta. Ao mesmo tempo que a trama é intimista, por focar nos romances juvenis, nas amizades e nos dilemas de um super-herói adolescente, ela também é grandiosa, ao levar Peter pra fora do Queens, ampliando os seus horizontes e suas ameaças. O destaque pro sentido Aranha, a menção ao multiverso e o retorno do
contribuem para a expansão da mitologia do personagem, respeitando o seu legado, homenageando o seu passado e abrindo portas pro futuro.
A ação frenética, que no filme anterior havia sido deixada de lado, agora ganha destaque, principalmente quando mostra a ótima performance de Jake Gyllenhaal como o vilão Mystério, que ganha sua primeira adaptação no cinema, e marca ao mostrar os efeitos angustiantes das ilusões visuais criadas por ele, que confundem tanto o Homem-Aranha quanto o espectador, além de lembrar o multiverso apresentado em Dr. Estranho e o Reino Quântico visto em Homem Formiga.
As homenagens ao Tony são tocantes e constantes, mas os próximos capítulos tendem a ser mais focados na jornada do herói e na sua evolução. O principal rosto da Marvel enfim está tendo o desenvolvimento que merece e o seu futuro é promissor, principalmente quando lembramos que os principais vilões dele ainda serão apresentados e que notícias apontam planos de uma trilogia dele na faculdade e outra dele adulto.
Obs.: as cenas clássicas onde ele aparece voando entre os prédios nos minutos finais enfim voltaram! ❤️🕷💙
Enfim uma cinebiografia de um rockstar que não acaba em morte trágica. O diferencial de Rocktman começa aí. O roteiro traz toda a profundidade da vida do Elton, mostrando desde os piores momentos dele, até os mais apoteóticos. A ausência das faixas dos anos 90 foi compensada pelo modo em que as músicas presentes são transformadas na interpretação do Taron, a partir de novos arranjos e coreografias sensacionais. Destaque também pra montagem bem executada, fotografia psicodélica, e PRINCIPALMENTE, pro modo que o filme extrai a fantasia das músicas, dando um significado único pras composições e criando um espetáculo visual, que aproxima o espectador tanto da vida do Elton, quanto das músicas menos conhecidas.
Taron Egerton não só entrega uma atuação avassaladora, como também prova que é um ótimo cantor e se mostra confortável e seguro ao dar toda a sua personalidade pro papel, sem parecer um imitador. O tratamento dado a ele pelos pais é estarrecedor e você sente o pesar na cena onde a mãe dele fala:
e no fim das contas, ele encontrou o amor não só de seus milhares de fãs, mas também de seu atual marido e filhos. Essa é a mensagem da vida do Elton: por mais que ninguém lhe apoie e acredite em você, não desista! Você só precisa acreditar em você mesmo. Que venham os Oscars!
Obs.: O filme só tem um defeito: Não ter Nikita, minha música preferida, mas ok, o filme aborda a década de 70. Já podem fazer um sobre as décadas de 80 e 90 agora haha Obs 2.: Me emocionei em praticamente todas as performances musicais, diferentemente de Bohemian Rhapsody, onde isso só aconteceu em algumas músicas, o olhem que gosto mais de Queen...
Devastador. Não há palavra melhor pra definir Vingadores: Ultimato. É um filme sobre perdas e sobre como viver a partir delas. Logo no início da trama, a carga dramática prova que as sequelas deixadas por Thanos foram graves, como mostra Thor e sua depressão, e Tony e sua descrença com o futuro. Aqui, a palavra épico alcança outro significado. Nunca antes vi um cinema vibrar tanto durante uma batalha, como na luta final. Parecia o último jogo da copa do mundo, mas era a torcida pela vitória dos heróis que conhecemos como se fossem parte de nossa família, afinal, foram 11 anos de histórias e 22 filmes que formaram esse laço.
E é exatamente por isso que o filme é tão devastador, porque ninguém nunca está preparado pra deixar ir àqueles a quem amamos. As mortes têm peso, muito peso, e
Tony mostra na cena do estalo o porquê foi escolhido pra iniciar e finalizar a maior saga já vista no cinema. Esse ato, juntamente ao de Natasha, que também deu a sua própria vida para salvar outras,
são os maiores gestos de heroísmo vistos até hoje na franquia, e marcam o fim de vários ciclos e o início de novos.
Ao fim, a vitória é atingida, mas não a qualquer custo. Os heróis agora têm outro significado do que significa vencer e ser um herói. Não está sendo fácil se acostumar com a ideia de que não veremos mais os Vingadores originais juntos novamente. Novos Vingadores virão, mas sempre lembraremos do otimismo do Steve, do sarcasmo do Tony, e de que as diferenças foram fundamentais para a derrota de Thanos. No fim das contas, o que os fez vencer não foram os seus poderes, mas sim, a coragem, a união, a esperança, e acima de tudo, a persistência. O dever deles foi cumprido, cada sorriso e cada lágrima derramada em todos esses anos valeu a pena, e todos esses personagens agora são parte da história do cinema.
Dias Perfeitos
4.2 256 Assista AgoraUm filme que mostra o quanto é importante valorizar as pequenas coisas do dia a dia. Reflexivo, simples e encantador. E a trilha sonora é perfeita. Mereceu a indicação ao Oscar.
Zona de Interesse
3.6 584 Assista AgoraPesadíssimo. O retrato de como o ser humano pode ser perverso e um lembrete do que nunca mais pode se repetir.
Vidas Passadas
4.2 731 Assista AgoraNão importa quantos anos ou décadas se passem, quando duas almas se conectam de verdade, o tempo é só um detalhe ❤️
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraAparente superficialidade, recheada de MUITO conteúdo. Quem diria que um filme sobre a Barbie trataria de questões como o feminismo, machismo, empoderamento, patriarcado, crise existencial. Tem gente que ainda acha que o filme é infantil, mas na verdade os diálogos vão muito além do que as crianças podem entender. O humor satírico é um dos pontos altos, o drama é totalmente inesperado e a gente entende tudo que faz a Barbie se espantar com o mundo real. É um dos roteiros mais surpreendentes que já vi. E tudo isso regado a cenários altamente criativos e a uma direção de arte primorosa. Merece muito toda a aclamação que tá tendo.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraChorei do começo ao fim. A Marvel não podia ter feito uma homenagem mais bonita do que essa ao Chadwick. Mesmo sem ele, o filme se sustenta e os novos personagens acrescentam muito à história. A nova Pantera com certeza vai honrar o legado do Chadwick e a Angela Basset merece um Oscar.
Obs.: O filme do Namor precisa sair logo!
Elvis
3.8 759O Austin Butler não interpreta e nem imita Elvis, ele o encarna! tem cenas que achei que era o Elvis de verdade. Deem um Oscar pra esse homem! Com certeza já entrou no meu ranking de cinebiografias preferidas.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraUma das melhores coisas no Sam Raimi é a sua direção sempre marcante: os ângulos de câmera, os zooms característicos, as cenas icônicas bem produzidas. E nada melhor que o terror, sua zona de conforto, pra realçar tudo isso.
Em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura ele insere o terror na Marvel do jeito que só ele sabe fazer. Há semelhanças inclusive com A Morte do Demônio, clássico do terror que ele também dirigiu. Com a primeira trilogia do Homem-Aranha ele também provou que sabia fazer filme de super-herói como ninguém e aqui ele prova mais uma vez.
Além da direção, a transformação aterrorizante da Wanda/Feiticeira Escarlate e do Doutor Estranho é outro ponto alto. O multiverso não está lá só pra mostrar participações especiais, mas também pra questionar os próprios heróis sobre seus atos e pra mostrar que dependendo do ponto de vista (ou da realidade) eles podem ser na verdade, vilões.
Apesar do pouco desenvolvimento de alguns personagens, o filme ainda consegue se destacar, sendo um misto de filme de super-herói de terror com espetáculo visual místico e se estabelece como um dos filmes com mais identidade dentro do Universo Cinematográfico da Marvel. Tudo isso embalado pela trilha sonora do Danny Elfman. Obg Samzinho!
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraFinalmente temos um Batman que tem destaque do começo ao fim do filme e com o aprofundamento psicológico que ele nunca teve antes. O Robert Pattinson conseguiu explorar todos os traumas e medos do Bruce, numa versão muito mais humana e verossímil do que as anteriores.
O filme consegue mesclar os gêneros investigativo, suspense, policial, super herói de uma maneira muito fluida, e tão bom quanto o desenvolvimento do Batman, são os retornos triunfais do Pinguim e do Charada. Ambos refletem a sociedade corrupta e descrente que não é muito distante da nossa.
Forte destaque também pra trilha sonora que deixa as cenas ainda mais emocionantes e apoteóticas, e pra Selina, que traz a dualidade da Mulher-Gato de uma maneira tão marcante quanto as personificações anteriores. É sem dúvidas o melhor filme do Batman e já to hypadissimo pro que vem por aí!
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraO novo Pânico honra com mérito o legado do Wes Craven. A trama conversa com o passado e com o presente e traz boas homenagens ao primeiro filme. Além de fazer uma crítica aos fãs tóxicos, que eleva o texto e consagra a franquia como uma das mais bem desenvolvidas no gênero slasher. Já é a franquia slasher com mais boas sequências pra mim. Wes Craven ficaria muito orgulhoso!
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraOntem vivi o momento mais incrível da minha trajetória nerd. Finalmente um filme com o Tom Holland fez eu sentir o mesmo que eu senti quando vi Homem-Aranha 2 pela primeira vez.
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa é uma carta de amor pros fãs do principal herói da Marvel. Um mar de emoções do começo ao fim, que celebra a magia do cinema e a união de gerações.
Ainda é difícil encontrar palavras pra definir esse filme, mas se tem uma que o define bem, é coração. Aqui Peter finalmente aprendeu o significado de ser um herói, e nós finalmente ganhamos o melhor final de trilogia já feito e o melhor presente de natal possível. Que filme meus amigos! QUE FILME!!!
E quase morro do coração quando meu Tobey quase morre AAAAAAA
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraSurtado. Hilário. Violento. James Gunn acabou de lançar mais uma obra-prima. Ele de novo transforma personagens desconhecidos e aparentemente sem graça em personagens carismáticos e cheios de camadas. O roteiro é super inesperado e os personagens surpreendem durante vários momentos. As características da direção como ritmo frenético, humor ácido e escrachado, músicas cuidadosamente escolhidas e fidelidade visual estão lá, mas com a adição de muito gore e piadas +18.
A ação é uma das melhores já feitas pelo James e a Margot Robbie brilha como nunca como a Arlequina. O Esquadrão Suicida é definitivamente um dos melhores filmes da DC e promete muito nas continuações. Com esse filme, James Gunn entrou pra valer no meu top de diretores preferidos. Que homem e que filme!!!
A Fantástica Fábrica de Chocolate
4.0 1,1K Assista AgoraRevi esse filme só pra ter certeza do que eu já sabia: ele é bem melhor do que a versão do Tim Burton. Esse Willy Wonka é muito superior ao do Johnny Depp (que acho caricato demais), e esse filme é bem mais mágico também.
O remake só é melhor na ambientação, na trilha sonora, e nas caras e bocas da Missi Pyle, mas o original continua sendo superior, principalmente por ter diálogos como: “então brilha uma boa ação num mundo saturado”. Pra mim, esse é um dos melhores filmes de fantasia de todos os tempos!
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraAo rever uma das minhas trilogias preferidas, só percebo o quanto ela envelheceu bem. Matrix é bem mais que um filme de ficção científica, e suas inovações vão muito além do uso pioneiro da câmera lenta. É um marco que instigou questionamentos filosóficos sobre a vida e formas de controle na sociedade, nos fazendo questionar, se realmente somos livres e se controlamos nossas vidas, e ainda estimulou pesquisas sobre mundos paralelos.
É um filme que, 21 anos depois, traz novos questionamentos toda vez que é assistido e faz você questionar a própria realidade e existência. Além disso, a fotografia, o figurino cyberpunk futurista e as cenas de ação memoráveis tornam o filme ainda mais atemporal, e a imersão na realidade simulada da Matrix também pode ser comparada com a realidade virtual, popularizada nos dias atuais.
A oficialização do quarto filme dá esperanças pra que esse rico universo seja expandido e as expectativas só aumentam.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraBacurau é um dos melhores filmes nacionais já feitos. Nunca vi antes um filme brasileiro mesclar suspense, aventura, mistério, e até faroeste, como vemos aqui. Uma trama imprevisível, que mostra a força do povo nordestino e escancara o contraste cultural do país e como o sudeste/sul do país ainda nos veem.
Em uma das melhores cenas, os gringos menosprezam os sulistas, assim como muitos deles menosprezam nós nordestinos. Destaque também pra Silvero Pereira, que dá um show como Lunga e merece todo o reconhecimento que tá tendo atualmente. Que filme!
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraA continuação do clássico acerta tanto na ambientação, quanto no clima tenso do filme original. Ewan McGregor faz um ótimo Danny adulto, traumatizado pelos fatos ocorridos no hotel, e a Abra Stone é uma ótima surpresa, e acaba se tornando a protagonista. E o filme prova que, continuações feitas décadas depois, podem sim ser boas.
Obs.: as cenas homenageando O Iluminado são ótimas!
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraO Poço é mais um acerto do cinema espanhol, e traz metáforas não apenas sobre ricos e pobres em relação a quem está em cima e embaixo, mas também tem metáforas religiosas, como quando se conta o número de pessoas em todos os andares
(666),
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraFaz tempo que eu não via um terror psicológico tão bom. A trilha sonora é um dos pontos fortes, mas o clima de tensão construído a partir do personagem invisível, que pode aparecer a qualquer momento, é o melhor do filme. Você fica tenso constantemente, assim como a protagonista, que além de ter sofrido o que sofreu no relacionamento abusivo, ainda tem que lidar com o fato de ninguém acreditar q ela é perseguida pelo ser invisível.
Destaque pra cena da cozinha, que já entrou fácil na lista de melhores cenas de terror de todos os tempos, pra atuação da Elizabeth Moss, pras mortes bem filmadas, e pro plot twist do final. Que filme!!!
Halloween
3.4 1,1KFinalmente meu serial killer preferido teve um retorno digno, depois do péssimo remake do Rod Zombie. O filme é uma bela homenagem ao clássico de 78, que também estreou na mesma data, há 40 anos atrás. As referências, a trilha sonora, a tensão, tudo remete ao original e atualiza a história pros dias de hoje. A Laurie continua sendo uma das melhores coisas da franquia e seu retorno foi uma das melhores escolhas do roteiro.
Destaque pra cena onde
ela some, depois de ser jogada do telhado, exatamente como acontece com o Michael em Halloween: A Noite do Terror.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraAngustiante. Imersivo. Visceral. Coringa é um estudo profundo sobre uma das mentes mais doentias das histórias em quadrinhos. Um dos maiores vilões da cultura pop tem aqui a sua segunda melhor interpretação, numa performance fenomenal de Joaquin Phoenix. “Costumava achar que minha vida é uma tragédia, mas agora percebi que é uma comédia”. O desenrolar do filme mostra exatamente como essa transformação ocorre, já que antes, Arthur sofria, e no final, ele sorri, ao ver o caos causado por ele.
E se no início da projeção, o espectador sentia pena da sua triste história, no final, a trama consegue provocar risadas involuntárias e constrangedoras, assim como as do personagem, como no momento em que
rimos do anão, logo após um assassinato, por ele não conseguir abrir a porta.
A trama também chama a atenção por criticar como a sociedade renega pessoas excluídas e pessoas com transtornos mentais, como é visto quando Arthur diz: “A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse.” Destaque também pra trilha sonora e pra fotografia que homenageiam e se inspiram em filmes dos anos 70, como Taxi Driver e O Rei da Comédia, e que transformam o filme em algo nunca antes visto nos filmes da DC. No final das contas, Coringa é o filme que a gente não esperava, mas que a gente precisava, principalmente depois da encarnação pífia do Jared Leto. Que o Oscar reconheça mais uma vez o ícone!
Obs.: Não podemos esquecer das belas referências ao Coringa definitivo de Heath Ledger, quando Arthur observa a Gotham em chamas pelo vidro da viatura policial, e quando ele diz: “Eu pareço com alguém que faz planos?”
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraMais sangrento. Mais pesado. Mais longo. Assim como o primeiro filme, It: Capítulo Dois mescla muito bem o terror engraçado e aventuresco, característico dos anos 80, com os dramas pessoais do clube dos perdedores. O melhor desse tipo de terror é que ele dispensa o uso de jump-scars e foca na construção da tensão do espectador, em cenas simples, como quando a senhora conversa com a Bervely ou quando o Pennywise conversa com qualquer personagem.
O elenco adulto, apesar de bem desenvolvido, não tem o mesmo carisma das crianças, mas mesmo assim, transmite todos os traumas causados pelo Pennywise, desde sua última aparição, há 27 anos. Destaque, mais uma vez, pro Bill Skarsgård, que não precisa de muito esforço para causar tensão a cada cena em que ele aparece maquiado, pra trilha sonora marcante, pra fotografia impecável, e pro final emocionante. Que venha Pennywise - A origem agora! haha
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraUma boa adaptação é aquela que causa a mesma emoção da obra original. O Rei Leão sempre foi a minha animação preferida da Disney. Nenhuma outra, pra mim, traduz a mágica da infância e transmite os valores que ela transmite. Desde cedo, Mufasa nos ensinou a importância do respeito quando disse “Tudo o que você vê existe em um equilíbrio delicado. Como rei, você precisa entender esse equilíbrio e respeitar todas as criaturas, desde a formiga que rasteja até o antílope que salta.” E Rafiki nos mostrou a importância da resiliência ao dizer: “O passado pode doer. Mas do jeito que eu vejo, você pode fugir dele, ou aprender com ele.”
A nostalgia atinge níveis estratosféricos ao revermos a nova versão de uma história que não necessita de retoques. As músicas ainda fazem todos cantarem, a morte de Mufasa ainda impacta, a alegria de Simba ainda é contagiante e as gargalhadas causadas por Timão e Pumba ainda fazem todos rirem. A tecnologia usada no filme, o fotorrealismo, impressiona pelas texturas e fidelidade aos animais de carne e osso. A falta de expressão dos personagens, criticada por muitos, é entendida pela escolha da realidade ao invés do cartunesco.
E somente quem viu e ama a animação, vai sentir arrepios durante o nascer do sol da cena de abertura, o momento em que Simba encontra Mufasa morto, o diálogo de Mufasa em forma de nuvens aconselhando Simba, Simba crescendo ao som de Hakuna Matata, e a saudação ao filho dele na pedra do reino, na cena final. O resultado é um filme lindo, que emociona e nos faz lembrar o quanto a nossa infância foi única, ao ser presenteada com uma das melhores animações de todos os tempos.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraEm Homem-Aranha: Longe de Casa, Peter encara a responsabilidade de sua jornada dupla de ser um vingador e um adolescente de 16 anos que deseja impressionar a garota que ele gosta. Ao mesmo tempo que a trama é intimista, por focar nos romances juvenis, nas amizades e nos dilemas de um super-herói adolescente, ela também é grandiosa, ao levar Peter pra fora do Queens, ampliando os seus horizontes e suas ameaças. O destaque pro sentido Aranha, a menção ao multiverso e o retorno do
J. Jonah Jameson,
A ação frenética, que no filme anterior havia sido deixada de lado, agora ganha destaque, principalmente quando mostra a ótima performance de Jake Gyllenhaal como o vilão Mystério, que ganha sua primeira adaptação no cinema, e marca ao mostrar os efeitos angustiantes das ilusões visuais criadas por ele, que confundem tanto o Homem-Aranha quanto o espectador, além de lembrar o multiverso apresentado em Dr. Estranho e o Reino Quântico visto em Homem Formiga.
As homenagens ao Tony são tocantes e constantes, mas os próximos capítulos tendem a ser mais focados na jornada do herói e na sua evolução. O principal rosto da Marvel enfim está tendo o desenvolvimento que merece e o seu futuro é promissor, principalmente quando lembramos que os principais vilões dele ainda serão apresentados e que notícias apontam planos de uma trilogia dele na faculdade e outra dele adulto.
Obs.: as cenas clássicas onde ele aparece voando entre os prédios nos minutos finais enfim voltaram! ❤️🕷💙
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraEnfim uma cinebiografia de um rockstar que não acaba em morte trágica. O diferencial de Rocktman começa aí. O roteiro traz toda a profundidade da vida do Elton, mostrando desde os piores momentos dele, até os mais apoteóticos. A ausência das faixas dos anos 90 foi compensada pelo modo em que as músicas presentes são transformadas na interpretação do Taron, a partir de novos arranjos e coreografias sensacionais. Destaque também pra montagem bem executada, fotografia psicodélica, e PRINCIPALMENTE, pro modo que o filme extrai a fantasia das músicas, dando um significado único pras composições e criando um espetáculo visual, que aproxima o espectador tanto da vida do Elton, quanto das músicas menos conhecidas.
Taron Egerton não só entrega uma atuação avassaladora, como também prova que é um ótimo cantor e se mostra confortável e seguro ao dar toda a sua personalidade pro papel, sem parecer um imitador. O tratamento dado a ele pelos pais é estarrecedor e você sente o pesar na cena onde a mãe dele fala:
“você nunca vai ser amado”,
Obs.: O filme só tem um defeito: Não ter Nikita, minha música preferida, mas ok, o filme aborda a década de 70. Já podem fazer um sobre as décadas de 80 e 90 agora haha
Obs 2.: Me emocionei em praticamente todas as performances musicais, diferentemente de Bohemian Rhapsody, onde isso só aconteceu em algumas músicas, o olhem que gosto mais de Queen...
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraDevastador. Não há palavra melhor pra definir Vingadores: Ultimato. É um filme sobre perdas e sobre como viver a partir delas. Logo no início da trama, a carga dramática prova que as sequelas deixadas por Thanos foram graves, como mostra Thor e sua depressão, e Tony e sua descrença com o futuro. Aqui, a palavra épico alcança outro significado. Nunca antes vi um cinema vibrar tanto durante uma batalha, como na luta final. Parecia o último jogo da copa do mundo, mas era a torcida pela vitória dos heróis que conhecemos como se fossem parte de nossa família, afinal, foram 11 anos de histórias e 22 filmes que formaram esse laço.
E é exatamente por isso que o filme é tão devastador, porque ninguém nunca está preparado pra deixar ir àqueles a quem amamos. As mortes têm peso, muito peso, e
Tony mostra na cena do estalo o porquê foi escolhido pra iniciar e finalizar a maior saga já vista no cinema. Esse ato, juntamente ao de Natasha, que também deu a sua própria vida para salvar outras,
Ao fim, a vitória é atingida, mas não a qualquer custo. Os heróis agora têm outro significado do que significa vencer e ser um herói. Não está sendo fácil se acostumar com a ideia de que não veremos mais os Vingadores originais juntos novamente. Novos Vingadores virão, mas sempre lembraremos do otimismo do Steve, do sarcasmo do Tony, e de que as diferenças foram fundamentais para a derrota de Thanos. No fim das contas, o que os fez vencer não foram os seus poderes, mas sim, a coragem, a união, a esperança, e acima de tudo, a persistência. O dever deles foi cumprido, cada sorriso e cada lágrima derramada em todos esses anos valeu a pena, e todos esses personagens agora são parte da história do cinema.