Eis aqui um ótimo jogo psicológico metalinguístico. Iñárritu acertou ao entrelaçar a mente de Riggan ao pano de fundo teatral. Da mesma forma como o personagem confunde realidade com ficção, o roteiro trapaceia nossa consciência, brincando com as atuações dos atores interpretando outros atores, fazendo-nos sentir como o próprio personagem, quando, em alguns momentos, não sabemos se a atuação faz parte da metalinguagem teatral ou da realidade fílmica. A trama ainda faz uma belíssima crítica ao demonstrar, através dos problemas psicológicos de Riggan, ocasionados por sua decadência profissional, as problemáticas de valorações no mercado das artes cênicas que se encontra na corda bamba entre as grande$ produçõe$ cheias de ação e efeitos especiais e as de roteiro filosófico. A ligação dessas instâncias vislumbra o extremo psicológico que as críticas possibilitam. Por tudo isso, aliás, torna-se irônico e genial a indicação ao Oscar.
Minha resenha sobre o filme no site da revista independente Tudo & Etc:
"Sim, eu serei julgado por milhares de mentes (pseudo)cults que endeusam grandes diretores, como Hitchcock, Godard, Woody Allen, Fernando Meirelles, Sérgio Bianchi, Walter Salles, Lars Von Trier, Gus Van Sant. Como eu sei? Pois eu faria o mesmo (já que também os acho, além de outros tantos mestres do cinema, extraordinários) caso alguém tentasse defender o último filme da série Twilight antes de eu tê-lo assistido. Mas, como diria o jurista e escritor Miguel Reale, antigo integrante da Academia Brasileira de Letras, “No Universo da Cultura o Centro está em toda a parte”, e por isso eu fui até o cinema (ok, eu também estava sofrendo uma pequena pressão por parte de minha mãe, uma daquelas tietes que eu citei anteriormente), já que acredito que todo filme merece ser visto antes de criticado com propriedade, por mais que ele faça parte de uma série já desmerecida por todos os deslizes de roteiro, fotografia, efeitos (tá, é melhor eu parar por aqui e voltar à película em questão). É isso mesmo: eu assisti “Amanhecer (Parte 2)”. Mas confesso que entrei no cinema com o evidente preconceito de quem leu os livros e não gostou; e de quem assistiu aos filmes, mas só não fuzilou a tiete que gritava ao lado porque tinha um “tanquinho” interessante para entreter na tela"... Termine de ler no link:
Entendo a percepção da maioria que faz com o que o filme tenha 4 estrelas por aqui: O homossexual é banalizado no filme de uma forma positiva colocando-o em par de igualdade com os heterossexuais, já que esta película traz clichês que se padronizaram em romances unicamente héteros. Contudo, quando falamos da qualidade fílmica, este, como já disse, é um romance estereotipado no sentimento que envolve os personagens. Um simples filme de sessão da tarde para homossexuais.
Sempre percebi que Honoré é influenciado pela percepção foucaultiana em relação à sexualidade, mas este filme é o que mais deixa isso à mostra. É uma obra para poucos.
Gente, vamos deixar a religião de lado e perceber que esse filme só é bom se você aceitou Jesus em seu humilde coração e se deixou ser mergulhado nas águas de um rio sujo até ver o tal, caso contrário você percebe que o longa não preza por boas atuações, ou roteiro, ou fotografia, ou quaisquer técnicas cinematográficas. Ou seja, se você assiste ao filme com um olhar isento de preceitos, você realmente percebe que ele é péssimo.
É totalmente decadente em relação ao livro (e é impossível não fazer a comparação já que ele é uma adaptação). Ora, Rooney Mara, em entrevista para o fantástico, disse que não se preocupava que os fãs da trilogia não sentiriam tanta mudança da obra literária. Como não? Eles apenas revelam um dos maiores segredos de Lisbeth (esta contando ao Mikael, coisa que a personagem jamais faria, tanto que nunca faz), o qual Mikael apenas descobre no fim do segundo livro e isso possibilita que ele resolva o caso que envolve a trama. É revoltante. No mais, o filme começa com efeitos de um líquido preto que nada têm haver com a história. E é difícil acompanhá-lo se já não tiver lido a obra, pela quantidade de nomes e associações.
O que salva o filme é a trilha sonora e a atuação de Rooney Mara, que ficou excelente como Lisbeth, apesar do roteiro adaptado não ajudar tanto.
É impossível não fazer uma comparação com Elefante de 2003 do Gus Van Sant, tanto pelos takes quanto pelo entrecruzamento de histórias e cenas (mais abrangente em Elefante), como por se passarem dentro de um colegial, lidando com adolescentes e seus problemas. É tão bom quanto, com desfechos diferentes, mas é impossível não pensar que 2h37 não tentou copiar ou se inspirar naquele. Enfim, fica a dúvida.
Aos 15 anos, confesso, era um apaixonado pela série, gostava do tom como a Meyer descrevia com amor e fantasiosamente as personagens e como estruturava a história de forma simplista. Após o contato com outras obras mais bem elaboradas - a meu ver - reli os dois primeiros livros e percebi que eles não são tudo isso, contudo, obrigo-me a acompanhar o lançamentos de cada filme por princípios, pois já havia dedicado um bom tempo às personagens na literatura, criei certo apreço por elas e pois acredito que não há filme que não deva ser visto. Apesar de os anteriores não terem me agradado nenhum um pouco, parece que dessa vez acertaram na reestruturação por tras das câmeras com a direção geral e de fotografia principalmente. Além disso, a trilha sonora (que era algo que salvava os anteriores) continua ótima. Sem dúvidas, é o melhor da série e me fez rever novamente meus conceitos sobre ela, apesar de o roteiro continuar pobre, já que é inspirado no livro. De forma geral é um bom entretenimento.
É uma tentativa frustrada de longa-metragem. Em primeiro lugar isso nem poderia o ser considerado, mas apenas um teaser alongado de um jogo de videogame de luta e fantasia. A pouca narração - que pareceria salvar a história com suas palavras elaboradas em frases de efeito - se perde em uma autoajuda que não parece ser o propósito do filme haja vista todo o "conteúdo", o roteiro em nenhum momento parece fazer sentido ou dar uma conexão entre os takes, ele simplesmente deixa de existir e a fotografia de que falam bem para tentar salvar o "filme" não passa de péssimos efeitos especiais computadorizados. Além de tudo isso, não há como não assistir esse longa sem remetê-lo a uma mistura de um Matrix deformado e não-computadorizado e um As Panteras com adolescentes ninfetas que não sabem atuar e usam roupas sensuais para atrair o gosto machista do público em questão. Uma estrela apenas pelo ar de entretenimento tenta passar.
No decorrer do filme várias formas possíveis de se fazer um comentário sobre ele passavam pela minha cabeça: frases sobre igualdade, sobre identidade, amor entre pessoas quaisquer, política e muitas vezes frases de raiva em decorrência do preconceito existente. Contudo, agora, eu não tenho palavras, apenas posso repetir a frase do filme:
"Não é [a luta pelas minorias] um jogo pessoal, não e sobre ego, não é sobre poder. É sobre os que são como 'nós' aí fora. Não só os gays, mas os negros, os asiáticos, os idosos, os deficientes, os nós. Os sem esperança, os nós desistem. Sei que você não pode viver na esperança sozinho, mas sem esperança a vida não é digna de viver".
Por que eu deveria tentar explicar ou falar qualquer coisa sobre esse filme se ele simplesmente me deixou sem palavras? Apenas uma pergunta se passa pela minha cabeça: "e se essa luta for real, estamos fazendo algo significante, de verdade ou apenas assistindo um bom filme no sofá de casa?".
O filme foge do contexto de Terror/Thriller. É necessário que ele seja assistido numa perspectiva de um filme de fantasia, pois apenas assim ele se tornará realmente bom.
Pode parecer - de início - uma comédia escrachada e cheia de estereótipos inconvenientes e descartáveis, contudo o filme se desenrola se utilizando de todas essas questões, que antes pareciam fazer parte de um humor negro e preconceituoso, para dar lugar a uma comédia inteligente e com várias críticas implícitas. But I'm a Cheerleader consegue mostrar como o ser humano cria regras sociais, tanto para homens quanto para mulheres, para delimitar o que é correto e o que não é, diante parâmetros impostos como "normais" e "certos". O filme, com certeza, é subestimado.
Quem sou eu? Quem é você? E por quê? Há realidade nisso tudo, afinal? Não. Há apenas uma luta, uma tentativa, uma esperança de felicidade, melhor ainda caso essa felicidade seja ser alguém diferente a cada dia, pois no fim das contas ninguém sabe, na verdade, quem se é.
Há uma necessidade de se decifrar Junie durante o filme, pois a sua verdade se esconde atrás da máscara que é a sua beleza. Seria incompreensível dizer algo sobre os sentimentos mostrados no filme já que o adjetivo de beleza pode se referir tanto à superficial quanto intrinseca à personagem. Como todo filme de Honoré, a fotografia é praticamente impecável.
Não existe uma época para assistir esse filme. Poderia tê-lo assistido em 1961, 2000, hoje ou daqui a 100 anos, ele continuaria soando como único, com a mesma emoção.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraEis aqui um ótimo jogo psicológico metalinguístico. Iñárritu acertou ao entrelaçar a mente de Riggan ao pano de fundo teatral. Da mesma forma como o personagem confunde realidade com ficção, o roteiro trapaceia nossa consciência, brincando com as atuações dos atores interpretando outros atores, fazendo-nos sentir como o próprio personagem, quando, em alguns momentos, não sabemos se a atuação faz parte da metalinguagem teatral ou da realidade fílmica. A trama ainda faz uma belíssima crítica ao demonstrar, através dos problemas psicológicos de Riggan, ocasionados por sua decadência profissional, as problemáticas de valorações no mercado das artes cênicas que se encontra na corda bamba entre as grande$ produçõe$ cheias de ação e efeitos especiais e as de roteiro filosófico. A ligação dessas instâncias vislumbra o extremo psicológico que as críticas possibilitam. Por tudo isso, aliás, torna-se irônico e genial a indicação ao Oscar.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraMinha resenha sobre o filme no site da revista independente Tudo & Etc:
"Sim, eu serei julgado por milhares de mentes (pseudo)cults que endeusam grandes diretores, como Hitchcock, Godard, Woody Allen, Fernando Meirelles, Sérgio Bianchi, Walter Salles, Lars Von Trier, Gus Van Sant. Como eu sei? Pois eu faria o mesmo (já que também os acho, além de outros tantos mestres do cinema, extraordinários) caso alguém tentasse defender o último filme da série Twilight antes de eu tê-lo assistido.
Mas, como diria o jurista e escritor Miguel Reale, antigo integrante da Academia Brasileira de Letras, “No Universo da Cultura o Centro está em toda a parte”, e por isso eu fui até o cinema (ok, eu também estava sofrendo uma pequena pressão por parte de minha mãe, uma daquelas tietes que eu citei anteriormente), já que acredito que todo filme merece ser visto antes de criticado com propriedade, por mais que ele faça parte de uma série já desmerecida por todos os deslizes de roteiro, fotografia, efeitos (tá, é melhor eu parar por aqui e voltar à película em questão). É isso mesmo: eu assisti “Amanhecer (Parte 2)”. Mas confesso que entrei no cinema com o evidente preconceito de quem leu os livros e não gostou; e de quem assistiu aos filmes, mas só não fuzilou a tiete que gritava ao lado porque tinha um “tanquinho” interessante para entreter na tela"...
Termine de ler no link:
:)
De Repente, Califórnia
4.0 821 Assista AgoraEntendo a percepção da maioria que faz com o que o filme tenha 4 estrelas por aqui: O homossexual é banalizado no filme de uma forma positiva colocando-o em par de igualdade com os heterossexuais, já que esta película traz clichês que se padronizaram em romances unicamente héteros.
Contudo, quando falamos da qualidade fílmica, este, como já disse, é um romance estereotipado no sentimento que envolve os personagens. Um simples filme de sessão da tarde para homossexuais.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraFormando pessoas com sabedoria esplêndida a tal ponto de se explicar a coragem de amar.
Minha Mãe
2.8 243Sempre percebi que Honoré é influenciado pela percepção foucaultiana em relação à sexualidade, mas este filme é o que mais deixa isso à mostra. É uma obra para poucos.
À Prova de Fogo
3.7 682 Assista AgoraO filme é muito ruim e eu não vou discutir sobre religião com você.
Desafiando Gigantes
3.7 523 Assista AgoraGente, vamos deixar a religião de lado e perceber que esse filme só é bom se você aceitou Jesus em seu humilde coração e se deixou ser mergulhado nas águas de um rio sujo até ver o tal, caso contrário você percebe que o longa não preza por boas atuações, ou roteiro, ou fotografia, ou quaisquer técnicas cinematográficas.
Ou seja, se você assiste ao filme com um olhar isento de preceitos, você realmente percebe que ele é péssimo.
Três Formas de Amar
3.8 270 Assista AgoraMuito mais do que eu esperava! Um ótimo filme.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraParece um versão de "Um amor pra recordar" melhorada pelas mãos de Gus Van Sant, mas ele o faz como único.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraÉ totalmente decadente em relação ao livro (e é impossível não fazer a comparação já que ele é uma adaptação).
Ora, Rooney Mara, em entrevista para o fantástico, disse que não se preocupava que os fãs da trilogia não sentiriam tanta mudança da obra literária. Como não? Eles apenas revelam um dos maiores segredos de Lisbeth (esta contando ao Mikael, coisa que a personagem jamais faria, tanto que nunca faz), o qual Mikael apenas descobre no fim do segundo livro e isso possibilita que ele resolva o caso que envolve a trama.
É revoltante.
No mais, o filme começa com efeitos de um líquido preto que nada têm haver com a história. E é difícil acompanhá-lo se já não tiver lido a obra, pela quantidade de nomes e associações.
O que salva o filme é a trilha sonora e a atuação de Rooney Mara, que ficou excelente como Lisbeth, apesar do roteiro adaptado não ajudar tanto.
2h37: É Só Uma Questão de Tempo
3.8 245 Assista AgoraÉ impossível não fazer uma comparação com Elefante de 2003 do Gus Van Sant, tanto pelos takes quanto pelo entrecruzamento de histórias e cenas (mais abrangente em Elefante), como por se passarem dentro de um colegial, lidando com adolescentes e seus problemas. É tão bom quanto, com desfechos diferentes, mas é impossível não pensar que 2h37 não tentou copiar ou se inspirar naquele. Enfim, fica a dúvida.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraAos 15 anos, confesso, era um apaixonado pela série, gostava do tom como a Meyer descrevia com amor e fantasiosamente as personagens e como estruturava a história de forma simplista.
Após o contato com outras obras mais bem elaboradas - a meu ver - reli os dois primeiros livros e percebi que eles não são tudo isso, contudo, obrigo-me a acompanhar o lançamentos de cada filme por princípios, pois já havia dedicado um bom tempo às personagens na literatura, criei certo apreço por elas e pois acredito que não há filme que não deva ser visto. Apesar de os anteriores não terem me agradado nenhum um pouco, parece que dessa vez acertaram na reestruturação por tras das câmeras com a direção geral e de fotografia principalmente. Além disso, a trilha sonora (que era algo que salvava os anteriores) continua ótima.
Sem dúvidas, é o melhor da série e me fez rever novamente meus conceitos sobre ela, apesar de o roteiro continuar pobre, já que é inspirado no livro. De forma geral é um bom entretenimento.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraÉ uma tentativa frustrada de longa-metragem. Em primeiro lugar isso nem poderia o ser considerado, mas apenas um teaser alongado de um jogo de videogame de luta e fantasia.
A pouca narração - que pareceria salvar a história com suas palavras elaboradas em frases de efeito - se perde em uma autoajuda que não parece ser o propósito do filme haja vista todo o "conteúdo", o roteiro em nenhum momento parece fazer sentido ou dar uma conexão entre os takes, ele simplesmente deixa de existir e a fotografia de que falam bem para tentar salvar o "filme" não passa de péssimos efeitos especiais computadorizados.
Além de tudo isso, não há como não assistir esse longa sem remetê-lo a uma mistura de um Matrix deformado e não-computadorizado e um As Panteras com adolescentes ninfetas que não sabem atuar e usam roupas sensuais para atrair o gosto machista do público em questão.
Uma estrela apenas pelo ar de entretenimento tenta passar.
Shortbus
3.7 548 Assista AgoraÉ o filme com menor teor pornográfico - em sua essência - que eu já assisti.
Milk: A Voz da Igualdade
4.1 878No decorrer do filme várias formas possíveis de se fazer um comentário sobre ele passavam pela minha cabeça: frases sobre igualdade, sobre identidade, amor entre pessoas quaisquer, política e muitas vezes frases de raiva em decorrência do preconceito existente. Contudo, agora, eu não tenho palavras, apenas posso repetir a frase do filme:
"Não é [a luta pelas minorias] um jogo pessoal, não e sobre ego, não é sobre poder. É sobre os que são como 'nós' aí fora. Não só os gays, mas os negros, os asiáticos, os idosos, os deficientes, os nós. Os sem esperança, os nós desistem. Sei que você não pode viver na esperança sozinho, mas sem esperança a vida não é digna de viver".
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraPor que eu deveria tentar explicar ou falar qualquer coisa sobre esse filme se ele simplesmente me deixou sem palavras? Apenas uma pergunta se passa pela minha cabeça: "e se essa luta for real, estamos fazendo algo significante, de verdade ou apenas assistindo um bom filme no sofá de casa?".
Não Tenha Medo Do Escuro
2.8 857 Assista AgoraO filme foge do contexto de Terror/Thriller. É necessário que ele seja assistido numa perspectiva de um filme de fantasia, pois apenas assim ele se tornará realmente bom.
Nunca Fui Santa
3.7 295Pode parecer - de início - uma comédia escrachada e cheia de estereótipos inconvenientes e descartáveis, contudo o filme se desenrola se utilizando de todas essas questões, que antes pareciam fazer parte de um humor negro e preconceituoso, para dar lugar a uma comédia inteligente e com várias críticas implícitas. But I'm a Cheerleader consegue mostrar como o ser humano cria regras sociais, tanto para homens quanto para mulheres, para delimitar o que é correto e o que não é, diante parâmetros impostos como "normais" e "certos".
O filme, com certeza, é subestimado.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KÂmago do silêncio.
Anatomia do Inferno
2.8 67Poeticamente insano, filosófico e pornográfico.
Mártires
3.9 1,6K Assista AgoraÉ a melhor coisa que eu já assisti do gênero, mas, ao mesmo tempo, é aquele que eu nunca mais verei novamente. É único.
A Concepção
3.3 122Quem sou eu? Quem é você? E por quê? Há realidade nisso tudo, afinal? Não. Há apenas uma luta, uma tentativa, uma esperança de felicidade, melhor ainda caso essa felicidade seja ser alguém diferente a cada dia, pois no fim das contas ninguém sabe, na verdade, quem se é.
A Bela Junie
3.7 826Há uma necessidade de se decifrar Junie durante o filme, pois a sua verdade se esconde atrás da máscara que é a sua beleza. Seria incompreensível dizer algo sobre os sentimentos mostrados no filme já que o adjetivo de beleza pode se referir tanto à superficial quanto intrinseca à personagem. Como todo filme de Honoré, a fotografia é praticamente impecável.
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraNão existe uma época para assistir esse filme. Poderia tê-lo assistido em 1961, 2000, hoje ou daqui a 100 anos, ele continuaria soando como único, com a mesma emoção.