O conceito de adolescente, que durante toda a primeira metade do século XX vinha sendo discutido nos Estados Unidos, ganhou em importância a partir dos anos 1950, quando se percebeu definitivamente que a adolescência se constituía em um amplo fenômeno cultural e social da sociedade americana. Característica marcante daquela geração era a contestação a determinados valores da sociedade. Esse fenômeno ampliou-se ainda mais durante os anos 1960 com a contracultura, que teve a juventude rebelde como a principal protagonista de suas manifestações. Francis Ford Coppola, consegui-o mostrar tudo isso muito bem nos anos 80. Esse seu ''Rumble Fish'', é um bom exemplo dos rebeldes sem causa desde os anos 50. Matt Dillon (está perfeito como um rapaz no melhor estilo James Dean), assim como Mickey Rourke (no melhor estilo Marlon Brando), mas a melhor atuação vem mesmo de alguém que viveu muito bem tudo isso desde os anos 50, o senhor Dennis Hopper.
Um drama de ficção científica brilhantemente bem executado, uma reminiscência dos trabalhos mais memoráveis de Cronenberg com o valor agregado de alguns dos efeitos e sequências de áudio mais marcantes que me lembro de ter visto em qualquer filme de Cronenberg. A viagem de LSD não pode estar muito longe disso. Além disso, a história é a clássica de um cientista explorando o que não deveria com consequências ousadas. Nada nos dramas apresentados (problemas com os colegas cansados de avisá-lo, amores, família perdidas, etc.) mas tudo está tão confiante na sua execução e atuação, é difícil não se importar com o que acontece com essas pessoas. Eu sinto que eu fiquei um pouco perdido no final em algumas das sequências mais memoráveis que não acrescentam nada de particularmente relevante, mas o que você tem ainda é classe, sem falar na estupenda atuação do sempre excelente William Hurt.
Esse belo filme é composto por talentosos atores desconhecidos ainda do grande público, mas quem impressiona mesmo pelo seu enorme talento e graça é mesmo a Diva Sophia Loren, impressionante aos 86 anos, continua uma mulher linda, incrível, uma lenda de verdade, me deu saudades dos verdadeiros reis de Hollywood: Bette Davis, Cary Grant, Spencer Tracy, Marlene Dietrich, Katharine Hepburn, Ingrid Bergman, James Dean, Marilyn Monroe, Charlie Chaplin, Judy Garland, Fred Astaire, Greta Garbo, Clark Gable, Vivien Leigh, Anna Magnani, Lillian Gish, Charles Laughton, Gary Cooper, Joan Crawford, Sidney Poitier e Sophia Loren, esses dois ainda bem estão vivos, e tantos outros. Hoje temos mais galãs e beldades, com algumas exceções, é claro como Meryl Streep, Robert de Niro, Al Pacino, Woody Allen, Viola Davis, Daniel Day-Lewis, Morgan Freeman, Leonardo DiCaprio, Christian Bale, entre outros. Salve o Cinema Mundial.
Amostra movimentada de arte imitando a vida através de uma representação explícita do coração dos jovens em ambientes contemporâneos infestados, graças a uma das heroínas modernas mais fortes da indústria. As diversas alegorias de ratos foram excelentes.
Um filme comovente sobre os compromissos da vida adulta, mas às vezes um pouco sério demais. Um filme muito bem feito, com performances fortes e estilo visual brilhante. Christian Bale (lindo e sexy por demais e talentoso como sempre), interpretou um grande trabalhador angustiado, olhando para o passado. Emily Watson (grande dama, no auge da juventude), também fez um ótimo trabalho interpretando uma esposa tão doce, mas controladora. Um filme interessante com uma visão interessante da cultura ocidental moderna.
E minha principal reação é que Larry Clark tem coragem de fazer este filme e, em termos de conteúdo e de como é rodado, esse filme estava à frente do seu tempo. A forma como este filme é estruturado é o que realmente me impressiona. A trama principal (na verdade, falta de) gira em torno desse garoto chamado Ken Park, e seu aparente suicídio e o impacto que isso tem sobre o pequeno grupo de amigos que ele tinha. Ao longo deste filme, somos apresentados a um grupo de crianças disfuncionais e emocionalmente destruídas, e a quantidade de terreno que pegamos nelas é quase nula. Além das informações básicas que dizem principalmente se os pais da criança estão vivos ou não, somos literalmente jogados em sua vida e vemos as coisas de um ponto de vista imparcial, ficando mais a nossa imaginação praticamente todas as ideias. O que me leva a Larry Clark. Eu o admiro por sua coragem em fazer filmes que são constantemente odiados pelo público em geral. Uma boa parte de seus filmes foi objeto de censura, mas Clark leva o material em mãos e conta uma história brutal de crianças e suas vidas. De certa forma, eu agrupo este filme com suas colaborações anteriores como, ''Kids E Os Profissionais'', ''Kids'' e o filme independente ''Bully''. Nesses três filmes, há uma tendência recorrente de mostrar as crianças do centro da cidade e a vida que não sabemos que elas levam. Ou mais ainda, a vida que queremos esquecer. As crianças foram brutais ao mostrar como os adultos nunca cuidam das crianças. O valentão foi um exemplo de como os pais desistiram de seus filhos. Ken Park mostra como as crianças desistiram de si mesmas. Este filme é tão dirigido quanto os filmes mencionados anteriormente? Não é, o que é triste, visto que eu amei a direção de Kids e Bully. Os belos jovens de dezoito anos que trabalharam nesse filme lidaram com as cenas de nudez com completa maturidade. Hoje em dia, é meio que classificado. Este filme, no momento do seu lançamento, era chocante, perturbador e mostrava estilos de filmagem (como nudez frontal masculina total) feitos de uma maneira que não seria usada até anos depois, mas Larry Clark apenas não dirigiu este filme de uma maneira tão poderosa quanto Kids ou Bully. Bom filme, mas que eu diria que assista Kids e Bully. Mas se tratando de juventudes transviadas, talvez os melhores sejam mesmo ''O Lixo e o Sonho/ Ratcatcher'' (1999); ''A Última Sessão de Cinema/The Last Picture Show'' (1971); ''E Sua Mãe Também/Y tu mamá también'' (2001); ''Trainspotting: Sem Limites/Trainspotting'' (1996), e principalmente ''Pixote: A Lei do Mais Fraco'' (1980).
Ancorado pelo desempenho poderoso de Timothée Chalamet, o filme é surpreendentemente alegre durante grande parte do tempo de execução, principalmente devido às cores vivas usadas em toda aquela bela paisagem, um dos filmes sobre o primeiro amor, mais lindos que já vi.
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O Selvagem da Motocicleta
4.0 227 Assista AgoraO conceito de adolescente, que durante toda a primeira metade do século XX vinha sendo discutido nos Estados Unidos, ganhou em importância a partir dos anos 1950, quando se percebeu definitivamente que a adolescência se constituía em um amplo fenômeno cultural e social da sociedade americana. Característica marcante daquela geração era a contestação a determinados valores da sociedade. Esse fenômeno ampliou-se ainda mais durante os anos 1960 com a contracultura, que teve a juventude rebelde como a principal protagonista de suas manifestações. Francis Ford Coppola, consegui-o mostrar tudo isso muito bem nos anos 80. Esse seu ''Rumble Fish'', é um bom exemplo dos rebeldes sem causa desde os anos 50. Matt Dillon (está perfeito como um rapaz no melhor estilo James Dean), assim como Mickey Rourke (no melhor estilo Marlon Brando), mas a melhor atuação vem mesmo de alguém que viveu muito bem tudo isso desde os anos 50, o senhor Dennis Hopper.
Viagens Alucinantes
3.7 186Um drama de ficção científica brilhantemente bem executado, uma reminiscência dos trabalhos mais memoráveis de Cronenberg com o valor agregado de alguns dos efeitos e sequências de áudio mais marcantes que me lembro de ter visto em qualquer filme de Cronenberg. A viagem de LSD não pode estar muito longe disso. Além disso, a história é a clássica de um cientista explorando o que não deveria com consequências ousadas. Nada nos dramas apresentados (problemas com os colegas cansados de avisá-lo, amores, família perdidas, etc.) mas tudo está tão confiante na sua execução e atuação, é difícil não se importar com o que acontece com essas pessoas. Eu sinto que eu fiquei um pouco perdido no final em algumas das sequências mais memoráveis que não acrescentam nada de particularmente relevante, mas o que você tem ainda é classe, sem falar na estupenda atuação do sempre excelente William Hurt.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraEsse belo filme é composto por talentosos atores desconhecidos ainda do grande público, mas quem impressiona mesmo pelo seu enorme talento e graça é mesmo a Diva Sophia Loren, impressionante aos 86 anos, continua uma mulher linda, incrível, uma lenda de verdade, me deu saudades dos verdadeiros reis de Hollywood: Bette Davis, Cary Grant, Spencer Tracy, Marlene Dietrich, Katharine Hepburn, Ingrid Bergman, James Dean, Marilyn Monroe, Charlie Chaplin, Judy Garland, Fred Astaire, Greta Garbo, Clark Gable, Vivien Leigh, Anna Magnani, Lillian Gish, Charles Laughton, Gary Cooper, Joan Crawford, Sidney Poitier e Sophia Loren, esses dois ainda bem estão vivos, e tantos outros. Hoje temos mais galãs e beldades, com algumas exceções, é claro como Meryl Streep, Robert de Niro, Al Pacino, Woody Allen, Viola Davis, Daniel Day-Lewis, Morgan Freeman, Leonardo DiCaprio, Christian Bale, entre outros. Salve o Cinema Mundial.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraEstou ansioso para ver esse filme, a história é excelente, e Sophia Loren é estupenda.
O Lixo e o Sonho
4.1 58Amostra movimentada de arte imitando a vida através de uma representação explícita do coração dos jovens em ambientes contemporâneos infestados, graças a uma das heroínas modernas mais fortes da indústria. As diversas alegorias de ratos foram excelentes.
Reflexos do Passado
3.3 25Um filme comovente sobre os compromissos da vida adulta, mas às vezes um pouco sério demais. Um filme muito bem feito, com performances fortes e estilo visual brilhante. Christian Bale (lindo e sexy por demais e talentoso como sempre), interpretou um grande trabalhador angustiado, olhando para o passado. Emily Watson (grande dama, no auge da juventude), também fez um ótimo trabalho interpretando uma esposa tão doce, mas controladora. Um filme interessante com uma visão interessante da cultura ocidental moderna.
Ken Park
3.1 372E minha principal reação é que Larry Clark tem coragem de fazer este filme e, em termos de conteúdo e de como é rodado, esse filme estava à frente do seu tempo. A forma como este filme é estruturado é o que realmente me impressiona. A trama principal (na verdade, falta de) gira em torno desse garoto chamado Ken Park, e seu aparente suicídio e o impacto que isso tem sobre o pequeno grupo de amigos que ele tinha. Ao longo deste filme, somos apresentados a um grupo de crianças disfuncionais e emocionalmente destruídas, e a quantidade de terreno que pegamos nelas é quase nula. Além das informações básicas que dizem principalmente se os pais da criança estão vivos ou não, somos literalmente jogados em sua vida e vemos as coisas de um ponto de vista imparcial, ficando mais a nossa imaginação praticamente todas as ideias. O que me leva a Larry Clark. Eu o admiro por sua coragem em fazer filmes que são constantemente odiados pelo público em geral. Uma boa parte de seus filmes foi objeto de censura, mas Clark leva o material em mãos e conta uma história brutal de crianças e suas vidas. De certa forma, eu agrupo este filme com suas colaborações anteriores como, ''Kids E Os Profissionais'', ''Kids'' e o filme independente ''Bully''. Nesses três filmes, há uma tendência recorrente de mostrar as crianças do centro da cidade e a vida que não sabemos que elas levam. Ou mais ainda, a vida que queremos esquecer. As crianças foram brutais ao mostrar como os adultos nunca cuidam das crianças. O valentão foi um exemplo de como os pais desistiram de seus filhos. Ken Park mostra como as crianças desistiram de si mesmas. Este filme é tão dirigido quanto os filmes mencionados anteriormente? Não é, o que é triste, visto que eu amei a direção de Kids e Bully. Os belos jovens de dezoito anos que trabalharam nesse filme lidaram com as cenas de nudez com completa maturidade.
Hoje em dia, é meio que classificado. Este filme, no momento do seu lançamento, era chocante, perturbador e mostrava estilos de filmagem (como nudez frontal masculina total) feitos de uma maneira que não seria usada até anos depois, mas Larry Clark apenas não dirigiu este filme de uma maneira tão poderosa quanto Kids ou Bully. Bom filme, mas que eu diria que assista Kids e Bully. Mas se tratando de juventudes transviadas, talvez os melhores sejam mesmo ''O Lixo e o Sonho/ Ratcatcher'' (1999); ''A Última Sessão de Cinema/The Last Picture Show'' (1971); ''E Sua Mãe Também/Y tu mamá también'' (2001); ''Trainspotting: Sem Limites/Trainspotting'' (1996), e principalmente ''Pixote: A Lei do Mais Fraco'' (1980).
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAncorado pelo desempenho poderoso de Timothée Chalamet, o filme é surpreendentemente alegre durante grande parte do tempo de execução, principalmente devido às cores vivas usadas em toda aquela bela paisagem, um dos filmes sobre o primeiro amor, mais lindos que já vi.