Um filme cuja adaptação apesar de não ser compatível com a obra original, tem seu charme. A trilha sonora, por exemplo, funciona muito bem com a fotografia e cria a tensão necessária para a obra.
A fotografia gótica e a direção impecável de Coppola conseguem chamar a atenção, porém o mal desenvolvimento dos personagens, e por vezes, uma postura caricata (como no caso de Van Helsing) acabam tirando o charme técnico antes descrito.
São poucos os personagens bem explorados, e para esses só destaco o próprio Drácula (na excelente atuação de Gary Oldman) e Mina interpretada por Winona Ryder. Os outros personagens que têm um papel crucial para a obra, como Quincy e Jonathan Harker (Keanu Reeves numa atuação inexpressiva) são deixados de lado para que o holofote fique no romance de Drácula e Mina.
A narração também é um ponto problemático. Ela se divide entre os personagens em forma de diários e telegramas e acaba criando uma certa confusão. Não funciona muito bem com a dinâmica do filme.
Pessoalmente, é um dos meu filmes favoritos de vampiros e do próprio Drácula. Ele sabe lidar muito bem com o aspecto solitário do personagem, utilizando o romance com Mina como ferramenta crucial. O vermelho sempre presente quando Drácula se manifesta (representando a dor e a morte que o personagem traz consigo) é um detalhe que gosto muito. Posso dizer que tecnicamente o filme tem poucas falhas, porém seu grande erro está na construção dos personagens e na incerteza de seu roteiro.
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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraNão cabe a mim julgar.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraUm filme cuja adaptação apesar de não ser compatível com a obra original, tem seu charme. A trilha sonora, por exemplo, funciona muito bem com a fotografia e cria a tensão necessária para a obra.
A fotografia gótica e a direção impecável de Coppola conseguem chamar a atenção, porém o mal desenvolvimento dos personagens, e por vezes, uma postura caricata (como no caso de Van Helsing) acabam tirando o charme técnico antes descrito.
São poucos os personagens bem explorados, e para esses só destaco o próprio Drácula (na excelente atuação de Gary Oldman) e Mina interpretada por Winona Ryder. Os outros personagens que têm um papel crucial para a obra, como Quincy e Jonathan Harker (Keanu Reeves numa atuação inexpressiva) são deixados de lado para que o holofote fique no romance de Drácula e Mina.
A narração também é um ponto problemático. Ela se divide entre os personagens em forma de diários e telegramas e acaba criando uma certa confusão. Não funciona muito bem com a dinâmica do filme.
Pessoalmente, é um dos meu filmes favoritos de vampiros e do próprio Drácula. Ele sabe lidar muito bem com o aspecto solitário do personagem, utilizando o romance com Mina como ferramenta crucial. O vermelho sempre presente quando Drácula se manifesta (representando a dor e a morte que o personagem traz consigo) é um detalhe que gosto muito. Posso dizer que tecnicamente o filme tem poucas falhas, porém seu grande erro está na construção dos personagens e na incerteza de seu roteiro.