O filme opta pelo lado humanístico do John, com uma abordagem contrária à da "figura famosa" em termos musicais, mas usa essa humanidade pra justificar o que ele se tornou, e como se tornou. John é um cara desses que poderia ter estudado com você, que não ligava muito pro colégio, que tinha problemas familiares e existenciais como muita gente tem por aí... mas que tinha uma faísca única, um brilho próprio gerado por todos esses problemas. A sensação que tive ao ver o filme não foi a de que era um ídolo, e sim um amigo com o qual eu passaria um bom tempo conversando e ouvindo música. A relação dele com a mãe é mostrada de forma musical do começo ao fim,
Não vi ali uma relação incestuosa, como alguns disseram, e sim um afeto sendo recuperado após tanto tempo, afeto entre duas personalidades completamente fortes e perdidas em vários momentos, entre um filho que não sabia como ser filho e uma mãe que não sabia como ser mãe.
Os primeiros passos da amizade construída, principalmente entre ele e Paul, me cativaram completamente, até porque passa na sua cabeça uma retrospectiva da carreira dos Beatles enquanto você vê aquele começo. A trilha sonora também é outro ponto forte, é um prato cheio pra quem curte o rock em sua pegada inicial, descobri coisas boas por meio desse filme. Também não achei o final fraco, pra mim ele é sutil
; o filme segue todo pela relação entre "as mães" do John e termina deixando a sensação de continuidade, da importância que a figura materna teve na vida dele, figura materna que foi formadora da personalidade intensa que ele foi, até o fim da sua existência corporal
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O Garoto de Liverpool
3.8 1,0K Assista grátisO filme opta pelo lado humanístico do John, com uma abordagem contrária à da "figura famosa" em termos musicais, mas usa essa humanidade pra justificar o que ele se tornou, e como se tornou. John é um cara desses que poderia ter estudado com você, que não ligava muito pro colégio, que tinha problemas familiares e existenciais como muita gente tem por aí... mas que tinha uma faísca única, um brilho próprio gerado por todos esses problemas. A sensação que tive ao ver o filme não foi a de que era um ídolo, e sim um amigo com o qual eu passaria um bom tempo conversando e ouvindo música.
A relação dele com a mãe é mostrada de forma musical do começo ao fim,
não apenas por ela introduzi-lo ao meio musical efetivamente, mas
Não vi ali uma relação incestuosa, como alguns disseram, e sim um afeto sendo recuperado após tanto tempo, afeto entre duas personalidades completamente fortes e perdidas em vários momentos, entre um filho que não sabia como ser filho e uma mãe que não sabia como ser mãe.
Os primeiros passos da amizade construída, principalmente entre ele e Paul, me cativaram completamente, até porque passa na sua cabeça uma retrospectiva da carreira dos Beatles enquanto você vê aquele começo.
A trilha sonora também é outro ponto forte, é um prato cheio pra quem curte o rock em sua pegada inicial, descobri coisas boas por meio desse filme.
Também não achei o final fraco, pra mim ele é sutil
; o filme segue todo pela relação entre "as mães" do John e termina deixando a sensação de continuidade, da importância que a figura materna teve na vida dele, figura materna que foi formadora da personalidade intensa que ele foi, até o fim da sua existência corporal