É preciso ter um BLOOD FREEZE mesmo, e principalmente, um bom senso crítico voltado a questão artística (estética) a nível cult. Talvez, essas "advertências" deem algum spoiler ao longo do filme, mas é bom preparar os ânimos antes mesmo, pois ele contém bastante da realidade (subjetiva, porém bem direcionada obscuro) Ademais, fui ao cinema atraída apenas pelo trailer, inicialmente, no mais sensacional mais que isso, a trilha a fotografia, e a ambiência são fantásticas e extremamente intensas. Quem já tiver assistido ou ainda for, vão logo!!!
O filme é ótimo, traz uma síntese interessante de como é a vida de uma moça que trabalhava em lares naqueles tempos, a arrogância de seus patrões e patroas a questão de assédio que era e ainda é algo muito ocorrente em se tratando de trabalhos em casa de família.
Diário de uma Camareira, é um filme que leva a uma reflexão direta de como é ser mulher e ter que se submeter a trabalhos muitas vezes exaustivos sem que aja uma cumplicidade entre patrão/troa e empregada, neste filme também refleti a ausência de sororidade entre a patroa e sua camareira, quando decorre a cena em que a Celèstine recebe uma carta e descendo as escadas aos prantos diz que sua mãe não está mais entre os vivos e por sua vez ela reflete que não tem mais ninguém por ela, foi o momento do filme em que senti uma profunda dor seguida de raiva por sua patroa agira como desdém pra com a sua empregada.
Por fim, o filme é melancólico triste, mas reflexivo, e o que me levou a assisti-lo foi a minha profundo admiração pelo trabalho artístico de Lèa Seydoux que me encanta desde "Adeus minha Rainha" e Azul é a Cor Mais Quente.
Portanto, é um bom filme pra quem gosta de pensar em problematizar o assunto feminismo e abnegação empregatício.
Em um dos últimos instantes em cartaz em minha cidade Fortaleza, Ce. Hoje dia 31 de Março tive a oportunidade de ir assistir a essa belíssima obra, no Arcoplex Dom Luis, na companhia da minha amada mãe.
A partir daqui, alguns SPOILERS!
É um filme encantador, cheio de surpresas no entanto, um filme que passa por cima de diversas fronteiras (preconceitos) sem parecer "forçado". Gostei muito da suavidade da entregada e do amor de Gerda a Einar e a sua indulgência pra com Lili, uma linda mulher que surge sutilmente de um segredo da sua alma, uma linda nova dama, nova garota de uma sociedade que em partes estava pronta para ela, mas que necessitava de esforço para ser aceita, e a aceitação maior viria por parte da sua amiga Gerda a mulher de Einar. Emocionante, cativante e estonteante filme, baseado em fatos científicos e reais, atendeu bem as espectativas, um final surpreendentemente triste, porém um lindo final merecedor do amor e humildade de Lili por aqueles que lhe apoiaram a realizar o seu desejo de ser apenas Lili.
Gerda grande mulher, esposa e amiga, melhor amiga. O amor assim transparece, transpira e é um ponto alto do longa.
Gostaria de ser Gerda, ou Einar... E ser o amor que Lili tinha pelo ser o que era. Sem mais, digníssimo e honrável retrato em filme sobre a vida de um mulher igual a mim ou outras.
Felizmente tive a curiosidade e o prazer de pesquisar no catálogo americano da Netflix e, encontrei essa linda obra de arte cinematográfica brasileira opa! BRASILEIRA!!! Com orgulho, muito orgulho... Não é por ser um filme LGBT, mas sim por ser um filme lindo e cheio de sensibilidade um filme sensorial, uma obra cuja premissa é mostrar o lado humanista entre jovens de um colégio, um filme que remete ao lúdico e a suavidade dentre as personagens. Enxerguei no Léo, a garota que fui na escola, tímida, bullying sim, quem nunca? Etc... Enxerguei na sua melhor amiga de escola, a amiga que eu era, sou sempre e serei aqueles que precisarem, no Gá, a garota nova que chega na escola e, se enturma com os menos populares, nunca fui a popular da escola, por isso sou uma pessoa diferente, menos cheia de "dedos", fresca e ou besta. Vi nesse trio a melhor combinação de amizade e fidelidade, tive os meus 'trios' naqueles tempos saudades imensas... Pois bem, Hoje Eu NÃO Quero Voltar Sozinho. Emoticon heart O título em inglês é "THE WAY HE LOOKS!" - "A Maneira Como Ele Olha" Sem falar da trilha sonora do filme, muito FOLK pro meu coraçãozinho FOLK+Indie.
*Preparem as caixinhas de lenços, pois é mesmo emocionante!
Freeheld é simplesmente aquele tipo de filme que faz com que nós nos emocionemos e, faz de tal modo, que nos deixa sem fôlego por alguns momentos, é estranho falar em "fôlego", já que a história é real e mostra o drama vivido por Laurel Hester (Detetive Americana) e sua 'parceira' (união civil estável) porém, esposa Stacie Andree (Mecânica Automotiva) Laurel, luta para que a sua esposa, Stacie consiga ficar com os bens adquiridos por ambas ao longo de 7 anos de relacionamento, bem como pensão de viúva etc. New Jersey é um dos primeiros estados norte americano a dar este grande passo e passa a ser pioneiro nesta ação favorável a um casal homoafetivo. Laurel, descobre um câncer avançado durante a relação com Stacie. Stacie permanece ao lado da amada esposa até o ultimo momento e ambas buscaram por igualdade sem nenhum intuito de levar a sua relação a público, mas isto acontece de forma natural, quando uma ONG que luta por direitos iguais, na cidade, liderada por um ativista Gay e Judeu resolve convence-las a continuar com o processo de tentar tal feito junto aos "vereadores" pra que consigam a aprovação de transferência de bens para Stacie após a morte de Laurel.
Reflexão!
Como se trata de um filme que retrata um fato real e comovente, é aquele tipo de história, que nos prende desde o princípio. O amor real entre o casal, a paixão que ambas tiveram, ambas lutando por igualdade e além do mais contra dois tipos de preconceitos um em relação a ao relacionamento lésbico outro quanto a diferença de idade, Stacie era 19 anos mais jovem que Laurel, de fato é de deixar as emoções nas alturas e sim de se fazer chorar ao longo do filme, justamente por sabermos que se trata de um filme que conta um drama real, que teve um final feliz para a questão igualitária.
As atrizes!
Me sinto suspeita em falar de Julianne Moore, pois ela sempre sabe em seus filmes extrair a emoção dos seus espectadores, assim como em "Still Alice" ou "Para Sempre Alice" Br, ela de fato sabe encarnar uma persona dramática é como se ela tivesse em si a alma de quem ela interpreta. Neste caso, como se espírito de Laurel Hester encarnasse na atriz. Ellen Page sem dúvidas, uma grande atriz que sabe a que veio, interpreta com firmeza os seus trabalhos me emocionei numa das cenas dela no hospital. Por fim, eu estava esperando ansiosamente por conseguir assistir este filme que enfim consegui, depois de ter assistido ao documentário que está disponível na Netflix Americana e no YouTube. O filme talvez demore a estar em cartaz aqui no Brasil, mas consegui um link na web para assisti-lo em ótima qualidade.
Acabei de assistir a esse filme, portanto segue uma pequena RESENHA, que conterá um pouco de Spoilers.
Muito bom mesmo ver um filme antigo rodado em Fortaleza, numa época claro que sequer eu era nascida (sou de 1985), mas só o fato de ter as imagens da minha cidade já enche de felicidade.
Bom sobre o filme, além de ter sido originalmente rodado em Fortaleza-Ce, tudo o que tinha a disposição placas dos carros, com o nome do distrito, e as sedes dos jornais que conta o enredo do filme, é um ótimo filme policial, lá podemos ver como eram as viaturas do "Ronda do Quarteirão" (risos :p ) e os orelhões (telefônicos) da época, as roupas, a cidade e tal... Pena não termos o sotaque nosso presente no filme, pois os atores são todos sulistas, ou do Rio/SP. Mas enfim, SABEMOS PORTANTO, com esse filme que a cidade era bem visitada nessa época por pessoas de outras cidades, é CLARO!
O filme propriamente dito conta a história de um jornalista, que para ter notoriedade criava estórias e, estórias de tráfico de "tóxico" (drogas), mas que no decorrer ele inventa ameaças de morte por parte de "quadrilhas" (traficantes) o desenrolar da história, é muito bacana, então CHEGA DE SPOILERS!!! Quem estiver interessado, corre no link a baixo, seja lá você cearense ou não, que goste de dramas policias de época e vambóra lá assistir a essa obra belíssima O Homem de Papel.
Me sentindo arrebata por essa obra de arte, a piore não sei ao certo se é por razões de estar em momentos de introspecção profunda, mas todas as vezes em que me deparo com obras tais como esta, me sinto em outro universo, talvez o mesmo universo do drama em si, talvez outros universos que nem mesma eu sei mensurar.
Redigindo esta não mais de cunho pessoal (apenas), mais do ponto de vista da obra em si, me sinto em intenso grata à Netflix por terem tal filme em seu catálogo, por curiosidade por sempre assistir à premiação dos Oscars, vejo os grandes críticos relembrando deste filme, perdão aos demais, mas eu não consigo chama-lo de filme, portanto não usarei mais esta palavra para me referir à esta verdadeira obra.
Spoiler!
A obra conta a história de vidas de presidiários de Shawshank, dentre eles Red, Morgan Freeman, que lá já era detento por anos e anos, quando em seguida surge um ex banqueiro acusado de crime passional (duplo assassinato de sua esposa e amante). O decorrer da história dramática se segue em 143 minutos, é de levar a mente a outros mundos, de fazer com que o (a) espectador (a) se sinta na pele dos presidiários tende de conviver tai humilhações que são aplicadas por policiais grotescos e por outros detentos que tentam lhe tirar o máximo de proveito possível. Shawshank é um daqueles presídios de segurança máxima das décadas de 20 a 60 por diante, existem agentes prisionais truculentos, e como eu disse detentos que se aproveitam uns dos outros. Mas lá enfim existe a luz no fim do túnel na vida de Red, que não acredita mais em sonhos e não tem mais esperanças após 20 anos de detenção, então que surge Andy Dufesne, Tim Robbins, e com ele o velho homem se encontra com o sonho e com o verdadeiro significado da palavra "regeneração".
Eu poderia continuar falando, gerando spoilers e mais spoilers sobre esta obra prima de arte cinematográfica, mas prefiro deixar que minhas emoções cativem quem estiver lendo este, para que não se demore em assistir Um Sonho de Liberdade.
Ando suspeita ultimamente pra falar de filmes ou series, ando com a sensibilidade a flor da pele, e, isso me faz ficar emocionada a menor cena não só romântica, mas como o todo. Ademais... Recebi a indicação deste filme e ele me tomou pela raiz do Folk, estilo musical do qual tenho profundo e intenso apego nos últimos anos. Once (Apenas uma vez) Não é uma super produção, ainda bem! A filmagem dá a entender que a câmera sempre na mão, o que me fez perceber que a simplicidade é o que faz algo ser grandioso. Enfim, eu amei as músicas do filme, e a história em si.
Então o filme é perfeito, eu não entendo exatamente sobre moda, mas apenas por ser estudante de Design, dá pra entender um tanto quanto é óbvio que o filme é muito de ARTE PURA! Então aviso que você vá se lembrando de todos os assuntos possíveis acerca do mundo da arte, de André Derain a Mondrian, Modigliani e um tanto quanto falando de modo objetivo o Fauvismo Abstracionismo e etc.
Ah vejam também aquilo que se possa entender de religião como budismo essas coisas super legais que valem a pena.
- Não por enquanto eu vou esperar rever o filme, pois precisarei, mas ademais, é um ÓTIMO FILME não somente recomendo como acho importantíssimo que principalmente pessoas ligadas as artes, e moda, design e música também vá assisti-lo.
- É isso, bom o sono está tinindo aqui, então preciso ir, quando assistir novamente falarei algo em detalhes.
Bem, estamos vendo que não é preciso ser uma Daniela Mercury sair por ai querendo beijar todos os homens e mulheres pra se afirmar (dando selinhos numa e noutra pra dizer que, sim se afirmou como uma 'Ser Humana' [com gosto por ambos os sexos]), acho que esse filme passa uma coisa maravilhosa que muitas das pessoas que são gays ou não se esquecem, não posso vir com 'achômetros' (pensamentos de achar coisas.) pra dizer que lá na vida real entre as duas, atos de meio 'rebeldia' como beijarem umas e outras não tenham acontecido, afinal o Rio de Janeiro naquela época era tão boêmio quanto hoje, e em se tratando que a gerarão delas é uma geração onde cada conquista era um grande salto, e pra elas conquistar amigos com os quais podiam manter confidencias sobre suas vidas afetivas, certamente foi algo primoroso, mas vale dizer que artistas, pessoas no geral que são públicas de fato devem se reservar ao máximo sejam pessoas afirmadas como héteros, gay e lésbicas (não vou me referir a transexualidade - sinto que nunca me encorajarei a falar sobre esse mérito), mas penso que se você é um/a ser humano/a que tem uma vida e batalha por ela age nos conformes da lei e ajuda de alguma forma na sociedade você tem sim o seu merecimento por vivenciar um romance com quem for, no entanto deve-se ter responsabilidade, e cuidado para consigo mesmo e com quem você escolheu pra você.
Filme extraordinário, sem parecer pesado, fatigante e, sobretudo fácil de ser interpretado (intensamente). E ainda penso o seguinte, em nenhum momento do filme eu vejo algum tipo de militância às questões Lésbicas, claro que não havia naquele tempo como há hoje, mas se o diretor tivesse quisto ele teria posto isso no filme, porém não iria ter o mesmo sentido que teve (de certo modo fico aliviada por isso). Ainda bem que não se falou em preconceito, não se falou em brigas por adoção, apesar de ter havido uma não foram mostrados relacionamentos héteros misturando a história com o relacionamento das duas, achei que foi tranquilo, me tocou profundamente.
Falando de cunho pessoal, estou enjoada das palavras (Gay, Hétero, Lésbica, Direitos Humanos - Preconceito e essas coisas que se repetem todos os dias no noticiário. Penso que as pessoas ficarão mais felizes se pararem de repetir palavras tensas umas para as outras) Simples assim.
Bom filme pra quem ainda não o assistiu. Lutem trabalhando, estudando, mas, sobretudo amem-se e tenham respeito a si mesmos porque no final é isso que importa e nada mais.
Hoje quando me arrumei relativamente cedo para ir ao Cinema do Dragão do Mar, minha intenção era bem clara e direta, eu queria assistir o "Acima das Nuvens" que tem a belíssima atriz Kristen Stewart, mas me deparei com a sessão Soud-Out (esgotada) fiquei intensamente chateada claro por não ter chegado cedo, mas me conformaria em assistir com 15 minutos de atraso, porém não ocorreu....
A T E N Ç Ã O ! (Spoillers, mas Spoillers mesmo!)
No entanto o meu desejo era tanto por não ter a minha saída de casa perdida até o Centro Dragão do Mar de Arte/Cult que quando vi a programação de um filme que já havia pensado em assistir em breve não pensei em outra coisa a não ser esperar pela sessão e comprar de imediato o ingresso, pois o mesmo me foi alertado de que iria esgotar tais quais aos outros filmes.
Sobre o filme, para as pessoas que não tem "frescura", com filmes em idiomas não tanto conhecidos e usuais das regiões do Brasil, este filme pode parecer cansativo por se tratar de um longa Russo, a língua é estranha pra ouvidos inexperientes com esta cultura, porém a quem como eu que teve sempre o costume de ouvir coisas diferentes e que conhece um tanto da cultura Russa isso sequer chegar a detalhar qualquer coisa. (Acho a língua muito interessante)
O filme em termos de política sobre a Rússia remonta algo que nós Brasileiros podemos observar em noticias sobre aquele país, uma Rússia muito parecida com o nosso país cheio de corruptos, mas uma corrupção ABENÇOADA POR "DEUS", os Ortodoxos é quem dá em definitivo as cartas no meio político por lá, são tão Maquiavélicos quanto quaisquer partidos de extrema direita ou esquerda que comandam os polos políticos pelo mundo. O direito de resposta não existe, as palavras da "Lei", não abrem espaço para as palavras do coração humano, e as palavras da "Lei" são regidas pelas mesmas mentes Maquiavélicas dos Cristãos Ortodoxos.
A história é de uma família que tem uma propriedade junto ao mar, em algum lugar da Rússia, onde um prefeito local decide tomar o terreno para a construção de um palácio municipal, a família obviamente se nega a entregar a sua propriedade e mudar-se para Moscou a capital, pois lá não teria nada pra essa família, pois o seu universo é totalmente o oposto da grande capital. Por sua vez o provedor desta família contata um velho amigo advogado para defender sua causa, ele o faz, mas nos meandros da história ele acaba por ter um caso com a esposa de seu amigo, dai por frente só acontecem tragédias. Em determinado instante do filme o esposo descobre a traição, pratica sua revanche em meio ao caos que lhe está ocorrendo a perda da sua propriedade, por sua vez ele perdoa a esposa e tudo tende a voltar ao normal, mas a mulher se deixa levar por seus sentimentos de culpa por saber que também não poderá viver com o seu amante, então isto a leva ao suicídio.
No entanto o seu esposo é indiciado por assassina-la, visto as agressões anteriores feitas a ela e constadas em exames específicos. O seu filho que detestava a madrasta é adotado por um casal amigo, e enfim a 'Lei", a Corrupção e a "Crença" Ortodoxa vencem e a propriedade é destruída o provedor da família está preso e o filme termina como na realidade a Rússia está. Sitiando as liberdades em nome de "Deus" fazendo política suja e privando as pessoas de seus direitos.
Como pude assisti-lo por 3x eis ai mais uma análise minha decorrente a história do filme, quem ainda não foi assistir e não liga pra spoilers sinta-se a vontade para a leitura.
Todos sentem pena da Adèle, mas será que a Emma não fez a sua então namorada ‘Sabine’ passar pela mesma coisa?! Afinal a história que é contada é apenas pelo ponto de vista da Adèle e não de Emma, Emma já namorava há Dois anos e poucos com essa guria observem a primeira conversa de ambas, claro que depois se despedem ela não a beija, porém ali ela começa algo, em seguida, ambas começam a namorar, porém no decorrer do filme Adèle passa por uma situação que ela tinha que escolher, dar atenção ao amigo Emma que era ator e ficar olhando a sua mulher trocando conversas com uma amiga que era pintora (certamente inteligentíssima e até mais velha quem sabe) e tal ‘Lise’, e ao invés de ela reagir chamar a mulher dela pra dançar, não ela ficou ali vendo a cena de ambas conversando (estática com ciúme por dentro, porém nada se revela)
E por que Adèle não seguiu os conselhos da amada que precisava ter uma mulher que também tivesse 'fama' em ser escritora, quer dizer analisando Adèle é como a figura caricata da nossa bem conhecida ’Amélia’, aquela mulher que faz tudo pelo homem que ama, que o deixa brilhar sempre, porém ‘Amélia’ certamente tem também a sua luz, e pela sua fragilidade e por não entender o que pode fazer com ela, ela acaba por se deixar no vazio, igualmente acontece com Adèle, aposto que todos e todas aqui já viram esse filme algumas vezes, então posso falar sobre o desfecho, quando ambas se reencontram Emma diz pra Adèle como sua vida esta, que encontrou Louise e se casaram tiveram um filho de 3 anos, e ambos Emma e o filho de Lise parecem crianças, e ainda diz que a Louise continua pintando e certamente expondo, já Adèle continua lecionando e nada mais, porém pela própria tragédia que ela causou não consegue se desprender do seu passado com Emma.
É como que cada pergunta exigisse a resposta de uma volta de ambas, como se houvesse uma esperança de que Emma estivesse sofrendo, que nada deu certo e que provavelmente ela pedisse pra voltar. E penso que é justo até então Emma condicionar-se onde está afinal ela como UM MULHERÃO não procurava uma 'adolescente' pra manter uma relação digna de quem queria a vida em destaque (nas Artes Plásticas) enquanto que nos relacionamentos hétero os homens muitas vezes não se importam se suas mulheres têm algum destaque em suas carreiras, já para relacionamentos entre mulheres existe essa grande necessidade de realização também da parte da outra, por isso o relacionamento de ambas fadou ao fracasso, no entanto para a ascensão de Emma, e para a vida que nos não conhecemos de Adèle, pois não se sabe o que ocorrera com ela depois do seu ultimo encontro com Emma naquela galeria de artes.
E sim esse filme retrata muito a muitos e muitas de nós em todos os contextos, em relação a profissões, amores ou amor, relacionamento entre as pessoas e objetivamente entre amantes que de fato um dia possam estar juntos ou juntas para constituir um relacionamento estável.
Encontrei-me numa ansiedade tamanha para chegar a casa e ‘tecer’ algumas linhas a comentar sobre o filme " Azul é a Cor Mais Quente" ou ( La vie d'Adèle Française). Pois bem tal qual a ansiedade que tenho e o desejo por fazer a respeito da impressão pessoal que tive do mesmo vou-lhos dizer que...
O filme discorre objetivamente do ponto de vista de Adèle uma adolescente de 17 anos que de fato encontra-se em conflito nada mais nada menos que natural de todos nós seres humanos. Doce, meiga e dedicada ao extremo e principalmente ‘intensamente melancólica’.
Bem não é disso que eu quero discorrer aqui da parte melodramática que ocorre no filme e sim principalmente de como um diretor (sinta-se modesto, por favor) um diretor que teve um merecimento extraordinário de ganhar a palma de ouro e eu já arrisco que será o próximo vencedor de um dos maiores prêmios do mundo para o cinema o *OSCAR* (que comecem as apostas! Alguém pode ficar milionário). No meu ponto de vista deixando claro, penso que ele soube fazer de um filme um marco soube fazer exatamente aquilo que muitos diretores da sétima arte no Brasil, por exemplo, infelizmente não conseguem colocar uma ficção dentro de um contexto previamente histórico (manifestação estudantil), colocar um evento público (parada gay francesa) dentro de um contexto totalmente fictício, porém não obstante o mesmo soube fazer real aquilo que nós geralmente não estamos acostumados a ver, sim o sexo propriamente dito, as duas formas de sexo e amor num filme só sem parecer constrangedor, o ‘meu já querido diretor’ (rs.rs.rs... *risos) assumiu o grande risco de não ser aceito, mas que bom que o seu filme chegou a minha cidade FORTALEZA que raramente recebe filmes em outra língua que não a Inglesa. Fiquei surpresa, já esclarecendo fiquei surpresa pelas duas formas de sexo e amor que o filme objetivamente mostrou um casal um garoto e uma garota e depois as duas garotas.
Mas entrando no esquema interpretação roteiro e tal... As interpretes foram perfeitas porque conseguiram algo que até então artista algum conseguiu, unir emoção fictícia com emoção real, sem deixar de lembrar os choros de Adèle com lágrimas muito reais e até mesmo nariz escorrendo, em seguida o trejeito forte de Emma soube de fato se colocar no papel de artista plástica exigente e uma completa sedutora.
Roteiro, claro por se tratar de uma versão cinematográfica de um livro “Le bleu est une couleur chaude” (Julie Maroh) como não fiz a leitura do mesmo não posso dizer que fora fiel, porém o discorrer do filme passa uma base em extremo interessante que aguça um interesse pela leitura do mesmo.
Ademais não como crítica cinematográfica ou coisa parecida, pois fui assistir ao filme como uma leiga que adora filmes com dramas relacionados e doses picantes de sentimentos e ações, digo que esse filme pra mim ultrapassou qualquer tipo clichê relacionado ao sexo que vemos nos demais filmes dos quais tratam do assunto homossexualidade tanto feminina como masculina, porém a medida em que as cenas são mostradas no filme tenho a impressão que o magnífico diretor apostou bem nas escolhas que fez, eu gostaria de falar um pouco mais sobre o mesmo porém ainda não chegou dia 12 quando o filme sairá de cartaz do Brasil, talvez eu entregaria todo o final da trama, então quem ainda não foi ver corra por favor, mas de anti-mão quero lhes observar que este não é um filme convencional clicherizada sobre um relacionamento entre meninas então saia de casa com corpo e espírito preparado e pensando em artes do que apenas erotismo propriamente dizendo, e torça pra que no final você ai que ainda não viu ou que ainda verá assim como eu possa relacionar as minha palavras com senso crítico de quem aproveita o melhor da arte.
Então até dia 12 filmaço bom pra nós Brasileiros que precisamos respirar mais arte nesse país esse filme chegou na hora certa.
Regina Costta.
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Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraÉ preciso ter um BLOOD FREEZE mesmo, e principalmente, um bom senso crítico voltado a questão artística (estética) a nível cult. Talvez, essas "advertências" deem algum spoiler ao longo do filme, mas é bom preparar os ânimos antes mesmo, pois ele contém bastante da realidade (subjetiva, porém bem direcionada obscuro)
Ademais, fui ao cinema atraída apenas pelo trailer, inicialmente, no mais sensacional mais que isso, a trilha a fotografia, e a ambiência são fantásticas e extremamente intensas.
Quem já tiver assistido ou ainda for, vão logo!!!
Que filmaço!!!Pirei...
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Diário de uma Camareira
2.7 93 Assista AgoraO filme é ótimo, traz uma síntese interessante de como é a vida de uma moça que trabalhava em lares naqueles tempos, a arrogância de seus patrões e patroas a questão de assédio que era e ainda é algo muito ocorrente em se tratando de trabalhos em casa de família.
Diário de uma Camareira, é um filme que leva a uma reflexão direta de como é ser mulher e ter que se submeter a trabalhos muitas vezes exaustivos sem que aja uma cumplicidade entre patrão/troa e empregada, neste filme também refleti a ausência de sororidade entre a patroa e sua camareira, quando decorre a cena em que a Celèstine recebe uma carta e descendo as escadas aos prantos diz que sua mãe não está mais entre os vivos e por sua vez ela reflete que não tem mais ninguém por ela, foi o momento do filme em que senti uma profunda dor seguida de raiva por sua patroa agira como desdém pra com a sua empregada.
Por fim, o filme é melancólico triste, mas reflexivo, e o que me levou a assisti-lo foi a minha profundo admiração pelo trabalho artístico de Lèa Seydoux que me encanta desde "Adeus minha Rainha" e Azul é a Cor Mais Quente.
Portanto, é um bom filme pra quem gosta de pensar em problematizar o assunto feminismo e abnegação empregatício.
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A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraEm um dos últimos instantes em cartaz em minha cidade Fortaleza, Ce. Hoje dia 31 de Março tive a oportunidade de ir assistir a essa belíssima obra, no Arcoplex Dom Luis, na companhia da minha amada mãe.
A partir daqui, alguns SPOILERS!
É um filme encantador, cheio de surpresas no entanto, um filme que passa por cima de diversas fronteiras (preconceitos) sem parecer "forçado".
Gostei muito da suavidade da entregada e do amor de Gerda a Einar e a sua indulgência pra com Lili, uma linda mulher que surge sutilmente de um segredo da sua alma, uma linda nova dama, nova garota de uma sociedade que em partes estava pronta para ela, mas que necessitava de esforço para ser aceita, e a aceitação maior viria por parte da sua amiga Gerda a mulher de Einar.
Emocionante, cativante e estonteante filme, baseado em fatos científicos e reais, atendeu bem as espectativas, um final surpreendentemente triste, porém um lindo final merecedor do amor e humildade de Lili por aqueles que lhe apoiaram a realizar o seu desejo de ser apenas Lili.
Gerda grande mulher, esposa e amiga, melhor amiga. O amor assim transparece, transpira e é um ponto alto do longa.
Gostaria de ser Gerda, ou Einar... E ser o amor que Lili tinha pelo ser o que era.
Sem mais, digníssimo e honrável retrato em filme sobre a vida de um mulher igual a mim ou outras.
Regina Costta.
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Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraFelizmente tive a curiosidade e o prazer de pesquisar no catálogo americano da Netflix e, encontrei essa linda obra de arte cinematográfica brasileira opa! BRASILEIRA!!! Com orgulho, muito orgulho... Não é por ser um filme LGBT, mas sim por ser um filme lindo e cheio de sensibilidade um filme sensorial, uma obra cuja premissa é mostrar o lado humanista entre jovens de um colégio, um filme que remete ao lúdico e a suavidade dentre as personagens.
Enxerguei no Léo, a garota que fui na escola, tímida, bullying sim, quem nunca? Etc... Enxerguei na sua melhor amiga de escola, a amiga que eu era, sou sempre e serei aqueles que precisarem, no Gá, a garota nova que chega na escola e, se enturma com os menos populares, nunca fui a popular da escola, por isso sou uma pessoa diferente, menos cheia de "dedos", fresca e ou besta. Vi nesse trio a melhor combinação de amizade e fidelidade, tive os meus 'trios' naqueles tempos saudades imensas...
Pois bem, Hoje Eu NÃO Quero Voltar Sozinho. Emoticon heart
O título em inglês é "THE WAY HE LOOKS!"
- "A Maneira Como Ele Olha"
Sem falar da trilha sonora do filme, muito FOLK pro meu coraçãozinho FOLK+Indie.
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Amor Por Direito
4.0 459 Assista Agora!!SPOILERS!!
*Preparem as caixinhas de lenços, pois é mesmo emocionante!
Freeheld é simplesmente aquele tipo de filme que faz com que nós nos emocionemos e, faz de tal modo, que nos deixa sem fôlego por alguns momentos, é estranho falar em "fôlego", já que a história é real e mostra o drama vivido por Laurel Hester (Detetive Americana) e sua 'parceira' (união civil estável) porém, esposa Stacie Andree (Mecânica Automotiva) Laurel, luta para que a sua esposa, Stacie consiga ficar com os bens adquiridos por ambas ao longo de 7 anos de relacionamento, bem como pensão de viúva etc. New Jersey é um dos primeiros estados norte americano a dar este grande passo e passa a ser pioneiro nesta ação favorável a um casal homoafetivo. Laurel, descobre um câncer avançado durante a relação com Stacie. Stacie permanece ao lado da amada esposa até o ultimo momento e ambas buscaram por igualdade sem nenhum intuito de levar a sua relação a público, mas isto acontece de forma natural, quando uma ONG que luta por direitos iguais, na cidade, liderada por um ativista Gay e Judeu resolve convence-las a continuar com o processo de tentar tal feito junto aos "vereadores" pra que consigam a aprovação de transferência de bens para Stacie após a morte de Laurel.
Reflexão!
Como se trata de um filme que retrata um fato real e comovente, é aquele tipo de história, que nos prende desde o princípio. O amor real entre o casal, a paixão que ambas tiveram, ambas lutando por igualdade e além do mais contra dois tipos de preconceitos um em relação a ao relacionamento lésbico outro quanto a diferença de idade, Stacie era 19 anos mais jovem que Laurel, de fato é de deixar as emoções nas alturas e sim de se fazer chorar ao longo do filme, justamente por sabermos que se trata de um filme que conta um drama real, que teve um final feliz para a questão igualitária.
As atrizes!
Me sinto suspeita em falar de Julianne Moore, pois ela sempre sabe em seus filmes extrair a emoção dos seus espectadores, assim como em "Still Alice" ou "Para Sempre Alice" Br, ela de fato sabe encarnar uma persona dramática é como se ela tivesse em si a alma de quem ela interpreta. Neste caso, como se espírito de Laurel Hester encarnasse na atriz.
Ellen Page sem dúvidas, uma grande atriz que sabe a que veio, interpreta com firmeza os seus trabalhos me emocionei numa das cenas dela no hospital.
Por fim, eu estava esperando ansiosamente por conseguir assistir este filme que enfim consegui, depois de ter assistido ao documentário que está disponível na Netflix Americana e no YouTube. O filme talvez demore a estar em cartaz aqui no Brasil, mas consegui um link na web para assisti-lo em ótima qualidade.
#LoveWins #FreeheldMovie #StacieAndLaurelForever.
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O Homem de Papel
3.0 4Acabei de assistir a esse filme, portanto segue uma pequena RESENHA, que conterá um pouco de Spoilers.
Muito bom mesmo ver um filme antigo rodado em Fortaleza, numa época claro que sequer eu era nascida (sou de 1985), mas só o fato de ter as imagens da minha cidade já enche de felicidade.
Bom sobre o filme, além de ter sido originalmente rodado em Fortaleza-Ce, tudo o que tinha a disposição placas dos carros, com o nome do distrito, e as sedes dos jornais que conta o enredo do filme, é um ótimo filme policial, lá podemos ver como eram as viaturas do "Ronda do Quarteirão" (risos :p ) e os orelhões (telefônicos) da época, as roupas, a cidade e tal...
Pena não termos o sotaque nosso presente no filme, pois os atores são todos sulistas, ou do Rio/SP. Mas enfim, SABEMOS PORTANTO, com esse filme que a cidade era bem visitada nessa época por pessoas de outras cidades, é CLARO!
O filme propriamente dito conta a história de um jornalista, que para ter notoriedade criava estórias e, estórias de tráfico de "tóxico" (drogas), mas que no decorrer ele inventa ameaças de morte por parte de "quadrilhas" (traficantes) o desenrolar da história, é muito bacana, então CHEGA DE SPOILERS!!! Quem estiver interessado, corre no link a baixo, seja lá você cearense ou não, que goste de dramas policias de época e vambóra lá assistir a essa obra belíssima O Homem de Papel.
https://www.youtube.com/watch?v=573IUiy7-j8
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Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraMe sentindo arrebata por essa obra de arte, a piore não sei ao certo se é por razões de estar em momentos de introspecção profunda, mas todas as vezes em que me deparo com obras tais como esta, me sinto em outro universo, talvez o mesmo universo do drama em si, talvez outros universos que nem mesma eu sei mensurar.
Redigindo esta não mais de cunho pessoal (apenas), mais do ponto de vista da obra em si, me sinto em intenso grata à Netflix por terem tal filme em seu catálogo, por curiosidade por sempre assistir à premiação dos Oscars, vejo os grandes críticos relembrando deste filme, perdão aos demais, mas eu não consigo chama-lo de filme, portanto não usarei mais esta palavra para me referir à esta verdadeira obra.
Spoiler!
A obra conta a história de vidas de presidiários de Shawshank, dentre eles Red, Morgan Freeman, que lá já era detento por anos e anos, quando em seguida surge um ex banqueiro acusado de crime passional (duplo assassinato de sua esposa e amante).
O decorrer da história dramática se segue em 143 minutos, é de levar a mente a outros mundos, de fazer com que o (a) espectador (a) se sinta na pele dos presidiários tende de conviver tai humilhações que são aplicadas por policiais grotescos e por outros detentos que tentam lhe tirar o máximo de proveito possível. Shawshank é um daqueles presídios de segurança máxima das décadas de 20 a 60 por diante, existem agentes prisionais truculentos, e como eu disse detentos que se aproveitam uns dos outros. Mas lá enfim existe a luz no fim do túnel na vida de Red, que não acredita mais em sonhos e não tem mais esperanças após 20 anos de detenção, então que surge Andy Dufesne, Tim Robbins, e com ele o velho homem se encontra com o sonho e com o verdadeiro significado da palavra "regeneração".
Eu poderia continuar falando, gerando spoilers e mais spoilers sobre esta obra prima de arte cinematográfica, mas prefiro deixar que minhas emoções cativem quem estiver lendo este, para que não se demore em assistir Um Sonho de Liberdade.
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Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraAndo suspeita ultimamente pra falar de filmes ou series, ando com a sensibilidade a flor da pele, e, isso me faz ficar emocionada a menor cena não só romântica, mas como o todo.
Ademais... Recebi a indicação deste filme e ele me tomou pela raiz do Folk, estilo musical do qual tenho profundo e intenso apego nos últimos anos.
Once (Apenas uma vez) Não é uma super produção, ainda bem! A filmagem dá a entender que a câmera sempre na mão, o que me fez perceber que a simplicidade é o que faz algo ser grandioso. Enfim, eu amei as músicas do filme, e a história em si.
Saint Laurent
3.4 144 Assista AgoraSaint Laurent - O Filme 2014.
Então o filme é perfeito, eu não entendo exatamente sobre moda, mas apenas por ser estudante de Design, dá pra entender um tanto quanto é óbvio que o filme é muito de ARTE PURA! Então aviso que você vá se lembrando de todos os assuntos possíveis acerca do mundo da arte, de André Derain a Mondrian, Modigliani e um tanto quanto falando de modo objetivo o Fauvismo Abstracionismo e etc.
Ah vejam também aquilo que se possa entender de religião como budismo essas coisas super legais que valem a pena.
- Não por enquanto eu vou esperar rever o filme, pois precisarei, mas ademais, é um ÓTIMO FILME não somente recomendo como acho importantíssimo que principalmente pessoas ligadas as artes, e moda, design e música também vá assisti-lo.
- É isso, bom o sono está tinindo aqui, então preciso ir, quando assistir novamente falarei algo em detalhes.
30 Novembro 2014
Flores Raras
3.8 567 Assista Agora17 de Agosto de 2013...
Bem, estamos vendo que não é preciso ser uma Daniela Mercury sair por ai querendo beijar todos os homens e mulheres pra se afirmar (dando selinhos numa e noutra pra dizer que, sim se afirmou como uma 'Ser Humana' [com gosto por ambos os sexos]), acho que esse filme passa uma coisa maravilhosa que muitas das pessoas que são gays ou não se esquecem, não posso vir com 'achômetros' (pensamentos de achar coisas.) pra dizer que lá na vida real entre as duas, atos de meio 'rebeldia' como beijarem umas e outras não tenham acontecido, afinal o Rio de Janeiro naquela época era tão boêmio quanto hoje, e em se tratando que a gerarão delas é uma geração onde cada conquista era um grande salto, e pra elas conquistar amigos com os quais podiam manter confidencias sobre suas vidas afetivas, certamente foi algo primoroso, mas vale dizer que artistas, pessoas no geral que são públicas de fato devem se reservar ao máximo sejam pessoas afirmadas como héteros, gay e lésbicas (não vou me referir a transexualidade - sinto que nunca me encorajarei a falar sobre esse mérito), mas penso que se você é um/a ser humano/a que tem uma vida e batalha por ela age nos conformes da lei e ajuda de alguma forma na sociedade você tem sim o seu merecimento por vivenciar um romance com quem for, no entanto deve-se ter responsabilidade, e cuidado para consigo mesmo e com quem você escolheu pra você.
Filme extraordinário, sem parecer pesado, fatigante e, sobretudo fácil de ser interpretado (intensamente). E ainda penso o seguinte, em nenhum momento do filme eu vejo algum tipo de militância às questões Lésbicas, claro que não havia naquele tempo como há hoje, mas se o diretor tivesse quisto ele teria posto isso no filme, porém não iria ter o mesmo sentido que teve (de certo modo fico aliviada por isso). Ainda bem que não se falou em preconceito, não se falou em brigas por adoção, apesar de ter havido uma não foram mostrados relacionamentos héteros misturando a história com o relacionamento das duas, achei que foi tranquilo, me tocou profundamente.
Falando de cunho pessoal, estou enjoada das palavras (Gay, Hétero, Lésbica, Direitos Humanos - Preconceito e essas coisas que se repetem todos os dias no noticiário. Penso que as pessoas ficarão mais felizes se pararem de repetir palavras tensas umas para as outras) Simples assim.
Bom filme pra quem ainda não o assistiu.
Lutem trabalhando, estudando, mas, sobretudo amem-se e tenham respeito a si mesmos porque no final é isso que importa e nada mais.
Eu por eu mesma.
— em Reacing For The Moon .
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Leviatã
3.8 299Hoje quando me arrumei relativamente cedo para ir ao Cinema do Dragão do Mar, minha intenção era bem clara e direta, eu queria assistir o "Acima das Nuvens" que tem a belíssima atriz Kristen Stewart, mas me deparei com a sessão Soud-Out (esgotada) fiquei intensamente chateada claro por não ter chegado cedo, mas me conformaria em assistir com 15 minutos de atraso, porém não ocorreu....
A T E N Ç Ã O ! (Spoillers, mas Spoillers mesmo!)
No entanto o meu desejo era tanto por não ter a minha saída de casa perdida até o Centro Dragão do Mar de Arte/Cult que quando vi a programação de um filme que já havia pensado em assistir em breve não pensei em outra coisa a não ser esperar pela sessão e comprar de imediato o ingresso, pois o mesmo me foi alertado de que iria esgotar tais quais aos outros filmes.
Sobre o filme, para as pessoas que não tem "frescura", com filmes em idiomas não tanto conhecidos e usuais das regiões do Brasil, este filme pode parecer cansativo por se tratar de um longa Russo, a língua é estranha pra ouvidos inexperientes com esta cultura, porém a quem como eu que teve sempre o costume de ouvir coisas diferentes e que conhece um tanto da cultura Russa isso sequer chegar a detalhar qualquer coisa. (Acho a língua muito interessante)
O filme em termos de política sobre a Rússia remonta algo que nós Brasileiros podemos observar em noticias sobre aquele país, uma Rússia muito parecida com o nosso país cheio de corruptos, mas uma corrupção ABENÇOADA POR "DEUS", os Ortodoxos é quem dá em definitivo as cartas no meio político por lá, são tão Maquiavélicos quanto quaisquer partidos de extrema direita ou esquerda que comandam os polos políticos pelo mundo. O direito de resposta não existe, as palavras da "Lei", não abrem espaço para as palavras do coração humano, e as palavras da "Lei" são regidas pelas mesmas mentes Maquiavélicas dos Cristãos Ortodoxos.
A história é de uma família que tem uma propriedade junto ao mar, em algum lugar da Rússia, onde um prefeito local decide tomar o terreno para a construção de um palácio municipal, a família obviamente se nega a entregar a sua propriedade e mudar-se para Moscou a capital, pois lá não teria nada pra essa família, pois o seu universo é totalmente o oposto da grande capital. Por sua vez o provedor desta família contata um velho amigo advogado para defender sua causa, ele o faz, mas nos meandros da história ele acaba por ter um caso com a esposa de seu amigo, dai por frente só acontecem tragédias. Em determinado instante do filme o esposo descobre a traição, pratica sua revanche em meio ao caos que lhe está ocorrendo a perda da sua propriedade, por sua vez ele perdoa a esposa e tudo tende a voltar ao normal, mas a mulher se deixa levar por seus sentimentos de culpa por saber que também não poderá viver com o seu amante, então isto a leva ao suicídio.
No entanto o seu esposo é indiciado por assassina-la, visto as agressões anteriores feitas a ela e constadas em exames específicos. O seu filho que detestava a madrasta é adotado por um casal amigo, e enfim a 'Lei", a Corrupção e a "Crença" Ortodoxa vencem e a propriedade é destruída o provedor da família está preso e o filme termina como na realidade a Rússia está.
Sitiando as liberdades em nome de "Deus" fazendo política suja e privando as pessoas de seus direitos.
Um "beijo" a Vladimir Putin.
Regina Costta. 11 de Dezembro de 2015.
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Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agora[spoiler][/spoiler]
20 de dezembro 2013
Como pude assisti-lo por 3x eis ai mais uma análise minha decorrente a história do filme, quem ainda não foi assistir e não liga pra spoilers sinta-se a vontade para a leitura.
Todos sentem pena da Adèle, mas será que a Emma não fez a sua então namorada ‘Sabine’ passar pela mesma coisa?! Afinal a história que é contada é apenas pelo ponto de vista da Adèle e não de Emma, Emma já namorava há Dois anos e poucos com essa guria observem a primeira conversa de ambas, claro que depois se despedem ela não a beija, porém ali ela começa algo, em seguida, ambas começam a namorar, porém no decorrer do filme Adèle passa por uma situação que ela tinha que escolher, dar atenção ao amigo Emma que era ator e ficar olhando a sua mulher trocando conversas com uma amiga que era pintora (certamente inteligentíssima e até mais velha quem sabe) e tal ‘Lise’, e ao invés de ela reagir chamar a mulher dela pra dançar, não ela ficou ali vendo a cena de ambas conversando (estática com ciúme por dentro, porém nada se revela)
E por que Adèle não seguiu os conselhos da amada que precisava ter uma mulher que também tivesse 'fama' em ser escritora, quer dizer analisando Adèle é como a figura caricata da nossa bem conhecida ’Amélia’, aquela mulher que faz tudo pelo homem que ama, que o deixa brilhar sempre, porém ‘Amélia’ certamente tem também a sua luz, e pela sua fragilidade e por não entender o que pode fazer com ela, ela acaba por se deixar no vazio, igualmente acontece com Adèle, aposto que todos e todas aqui já viram esse filme algumas vezes, então posso falar sobre o desfecho, quando ambas se reencontram Emma diz pra Adèle como sua vida esta, que encontrou Louise e se casaram tiveram um filho de 3 anos, e ambos Emma e o filho de Lise parecem crianças, e ainda diz que a Louise continua pintando e certamente expondo, já Adèle continua lecionando e nada mais, porém pela própria tragédia que ela causou não consegue se desprender do seu passado com Emma.
É como que cada pergunta exigisse a resposta de uma volta de ambas, como se houvesse uma esperança de que Emma estivesse sofrendo, que nada deu certo e que provavelmente ela pedisse pra voltar. E penso que é justo até então Emma condicionar-se onde está afinal ela como UM MULHERÃO não procurava uma 'adolescente' pra manter uma relação digna de quem queria a vida em destaque (nas Artes Plásticas) enquanto que nos relacionamentos hétero os homens muitas vezes não se importam se suas mulheres têm algum destaque em suas carreiras, já para relacionamentos entre mulheres existe essa grande necessidade de realização também da parte da outra, por isso o relacionamento de ambas fadou ao fracasso, no entanto para a ascensão de Emma, e para a vida que nos não conhecemos de Adèle, pois não se sabe o que ocorrera com ela depois do seu ultimo encontro com Emma naquela galeria de artes.
E sim esse filme retrata muito a muitos e muitas de nós em todos os contextos, em relação a profissões, amores ou amor, relacionamento entre as pessoas e objetivamente entre amantes que de fato um dia possam estar juntos ou juntas para constituir um relacionamento estável.
Por: Regina Costta.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agora9 de dezembro 2013.
Encontrei-me numa ansiedade tamanha para chegar a casa e ‘tecer’ algumas linhas a comentar sobre o filme " Azul é a Cor Mais Quente" ou ( La vie d'Adèle Française). Pois bem tal qual a ansiedade que tenho e o desejo por fazer a respeito da impressão pessoal que tive do mesmo vou-lhos dizer que...
O filme discorre objetivamente do ponto de vista de Adèle uma adolescente de 17 anos que de fato encontra-se em conflito nada mais nada menos que natural de todos nós seres humanos. Doce, meiga e dedicada ao extremo e principalmente ‘intensamente melancólica’.
Bem não é disso que eu quero discorrer aqui da parte melodramática que ocorre no filme e sim principalmente de como um diretor (sinta-se modesto, por favor) um diretor que teve um merecimento extraordinário de ganhar a palma de ouro e eu já arrisco que será o próximo vencedor de um dos maiores prêmios do mundo para o cinema o *OSCAR* (que comecem as apostas! Alguém pode ficar milionário).
No meu ponto de vista deixando claro, penso que ele soube fazer de um filme um marco soube fazer exatamente aquilo que muitos diretores da sétima arte no Brasil, por exemplo, infelizmente não conseguem colocar uma ficção dentro de um contexto previamente histórico (manifestação estudantil), colocar um evento público (parada gay francesa) dentro de um contexto totalmente fictício, porém não obstante o mesmo soube fazer real aquilo que nós geralmente não estamos acostumados a ver, sim o sexo propriamente dito, as duas formas de sexo e amor num filme só sem parecer constrangedor, o ‘meu já querido diretor’ (rs.rs.rs... *risos) assumiu o grande risco de não ser aceito, mas que bom que o seu filme chegou a minha cidade FORTALEZA que raramente recebe filmes em outra língua que não a Inglesa.
Fiquei surpresa, já esclarecendo fiquei surpresa pelas duas formas de sexo e amor que o filme objetivamente mostrou um casal um garoto e uma garota e depois as duas garotas.
Mas entrando no esquema interpretação roteiro e tal...
As interpretes foram perfeitas porque conseguiram algo que até então artista algum conseguiu, unir emoção fictícia com emoção real, sem deixar de lembrar os choros de Adèle com lágrimas muito reais e até mesmo nariz escorrendo, em seguida o trejeito forte de Emma soube de fato se colocar no papel de artista plástica exigente e uma completa sedutora.
Roteiro, claro por se tratar de uma versão cinematográfica de um livro “Le bleu est une couleur chaude” (Julie Maroh) como não fiz a leitura do mesmo não posso dizer que fora fiel, porém o discorrer do filme passa uma base em extremo interessante que aguça um interesse pela leitura do mesmo.
Ademais não como crítica cinematográfica ou coisa parecida, pois fui assistir ao filme como uma leiga que adora filmes com dramas relacionados e doses picantes de sentimentos e ações, digo que esse filme pra mim ultrapassou qualquer tipo clichê relacionado ao sexo que vemos nos demais filmes dos quais tratam do assunto homossexualidade tanto feminina como masculina, porém a medida em que as cenas são mostradas no filme tenho a impressão que o magnífico diretor apostou bem nas escolhas que fez, eu gostaria de falar um pouco mais sobre o mesmo porém ainda não chegou dia 12 quando o filme sairá de cartaz do Brasil, talvez eu entregaria todo o final da trama, então quem ainda não foi ver corra por favor, mas de anti-mão quero lhes observar que este não é um filme convencional clicherizada sobre um relacionamento entre meninas então saia de casa com corpo e espírito preparado e pensando em artes do que apenas erotismo propriamente dizendo, e torça pra que no final você ai que ainda não viu ou que ainda verá assim como eu possa relacionar as minha palavras com senso crítico de quem aproveita o melhor da arte.
Então até dia 12 filmaço bom pra nós Brasileiros que precisamos respirar mais arte nesse país esse filme chegou na hora certa.
Regina Costta.
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