O filme é claramente uma crítica à Igreja Católica, apresentando o discurso de proteção e levianidade quanto ao tema do abuso sexual de padres. O mais interessante no filme é perceber na segunda camada, a mais sutil, como o abuso sexual na infância busca uma espécie de retorno na vida adulta, seja de uma resposta do abusador, ou até encontros com outras vítimas para verbalizar ostensivamente o caso e reconstruir a memória sexual do passado. Então, o filme me passou uma imagem de como a sexualidade é conflituosa em qualquer momento da vida. Tem um mal na sexualidade humana que ainda é desconhecido e o Cristianismo só pregou peças punitivas em cima disso, de modo que, não me parece ser o ato abusivo em si o grande problema, mas a peça problemática da Igreja que pune a sexualidade em todos nós. Todos nós temos marcas dessa punição, independente de ter sido abusado ou não. Quanto a técnica narrativa, é um filme com uma fotografia bem caprichada e vale a pena assistir. Nota 3.8
Lady Gaga se desfez de sua persona para dar vida à Ally. Mas a sua voz é incomparável, o seu jeito peculiar e nariz de Germanotta está cada vez maior e mais autêntico. Eu sou fã da Gaga há milênios, assisti o filme por ela, e estou torcendo por ela. Sempre! O filme poderia ter sido menor, 1:20 h e o final de Jack poderia ter sido um acidente. Achei o início do filme muito bom, mas quando o Jack começa a ficar moribundo, nossa, só a Ally salva o desenrolar do novelão. A trilha sonora é imbatível, vai levar o Oscar, não tem pra ninguém. Gaga é um monstro da música neste século XXI. Quanto a direção é mediana, a fotografia é regular. Se comparar ao documentário de Gaga na Netflix é evidente o quanto a produção em todos os aspectos técnicos é superior a esse filme do Bradley. Mas vale muito a pena conferir. A música vai te emocionar. Viva o cinema. Viva a arte!!
A experiência de assistir Andrei Tarkovski é sempre nostálgica. O filme é dedicado à memória de sua mãe, em vista disso, "Nostalgia" (1983) me pareceu a todo momento uma reconciliação maternal. Um desejo irreparável no tempo. A experiência visual e sonora nos transportam para a infância mais genuína: o som da chuva; uma garrafa de vidro rolando no chão; uma serraria emitindo sons do corte da madeira; entre outros recursos - que tão somente através das artes cinematográficas - é possível atingir para acessar as subcamadas de nosso inconsciente, e trasportar imagens e sons (esquecidos) de nossa infância para a superfície: a consciência. O cineasta trabalha de modo genial em duas horas de filme para deslocar em nós, o enrijecimento da inteligência sensível na vida adulta, e suscitar a lembrança que o paraíso está perdido. Ricardo Neto
Pesquisando sobre as influências de Franz Kafka no cinema, encontrei um grande cineasta canadense com uma filmografia de fortes referências com as obras kafkianas. Primeiro com o filme “The Fly” (A Mosca), claramente uma adaptação transversal de “A metamorfose”: um cientista cria uma máquina de teletransporte e por um erro acidental transforma-se em uma mosca monstruosa. Mas, agora, prefiro deter-me a uma análise do filme VIDEODROME - A Síndrome do Vídeo (1983) de David Cronenberg, para pensar nosso vício diante de uma tela que emite raios caleidoscópios. Tudo começou com a televisão, um aparelho viciante de recepção de imagens. O que há de desconhecido para nós é que essas imagens televisivas funcionam como a retina do cérebro humano. Entendido isso a partir de David Cronenberg, produtor deste filme nos anos oitenta, é possível fazermos hoje uma releitura do filme, cujo enredo é kafkiano demais para descrê-lo aqui. O alerta central é para a metamorfose da espécie humana em animal tecnológico: a fusão de um smartphone ao corpo (o celular como extensão do corpo físico) e as partículas caleidoscópicas que se fundem com a nossa estrutura cerebral. É curioso observar a nossa realidade, ou o campo óptico que estamos imergidos, pois nada fora deste campo é real, nosso estado de consciência está limitado pelas imagens. Basta um simples olhar ao nosso redor para percebermos que tudo virou imagens, projeções de uma tela; uma pessoa se torna celebridade na mídia a partir de um determinado número de likes e muitas outras bizarrices da tecnologia. Vejam a febre dos STORIES no Instagram (imagens fílmicas de si em doses homeopáticas), a desenfreada febre dos Youtubers e nosso consumo compulsivo por esse material imagético; não é o conteúdo que nos interessa, mas o VÍDEO. A NETFLIX em nossas casas com séries doentias à la “Black Mirror” e a grande WEB como plataforma de imagens que substituiu a Tv tradicional, ou melhor, transferiu a imagem para dispositivos móveis. David Cronenberg é o anunciador da nova raça tecnológica do “homo sapiens”. Somos dependentes químicos de imagens, consumimos imagens, vídeos, imagens, vídeos, o tempo todo. Em algum momento negaremos tudo isso em graves consequências. Não é um posicionamento contrário aos benefícios da informação visual, mas, talvez, um alerta aos malefícios ao nosso “novo cérebro” fundido, deformado com a máquina, com o VIDEODROME. Temos uma vida administrada pelos sistemas, pelas redes sociais. Kafka e Cronenberg previu toda essa aparelhagem sistemática que consome o homem atual. Toda essa parafernália a nosso serviço está muito distante de nossas reais necessidades humanas. Portanto, declaro na minha rede social MORTE AO VIDEODROME Ricardo Neto
Uma releitura de "Brokeback Mountain" com cenas potencializadas da sexualidade humana. A força das imagens dos animais nos lembram a todo momento de nossos instintos mais íntimos. Excelentes atuações do casal, fotografia e planos bem dirigidos. O roteiro continua no lugar-comum. O que vem mudando no cinema desta temática é a forma que o cineasta conduz a narrativa com as lentes; a maneira de.
São duas revoluções: uma interna e a outra externa - a primeira acontece entre o triângulo amoroso, a explosão da sexualidade e do amor - a segunda, a revolução dos homens. E o filme termina com uma bomba.
Um filme que emociona e nos toca profundamente. Falar deste filme é difícil, é uma experiência sensitiva que nos atravessa o corpo, a alma e a memória humana. Sem dúvidas, vencerá o Oscar e entrará para a história do cinema. Obra de arte!
De um lado os arqueólogos buscando vestígios de uma pré história; de outro, astrônomos em busca de uma razão para o cosmos e as estrelas. Em meio a estes dois extremos: terra e céu - mulheres buscam encontrar no deserto do Atacama, o pó do cálcio ósseo de seus entes queridos - mortos na ditadura chilena. Acontece que os astrônomos também estão buscando esse cálcio que nos constitui, porém, esta busca é nas estrelas constituídas do mesmo elemento químico que nos formou.
Desde a era BTW, GAGA, nunca foi filmada de maneira tão intimista. A sua imagem sempre foi associada ao absurdo que desconstrói o padrão da música pop contemporânea. A lente do diretor Chris Moukarbel apresenta neste filme: a artista de origem italiana, Stefani Angelina Germanotta, de 31 anos e sua evolução na música. Pianista, compositora, atriz, instrumentista, e com um timbre de voz apoteótico. Moukarbel filma no estilo vérité com muita prudência nos ângulos. Acompanhamos de perto a vida simples e cotidiana da artista solitária com suas dores físicas e espirituais; amores perdidos; seus conflitos internos; a assiduidade do pai, o monstro da fama e a leveza do ser - ser mulher, ser frágil, ser forte, ser humana. Agora, ela é a metamorfose das mãos artísticas da falecida “Joanne”, e junto com Mark Ronson, seu adorável produtor musical, inovam no estilo e na sonoridade do último álbum de nome homônimo. Do processo criativo de "Joanne" ao Show do Super Bowl, é uma explosão de emoções para quem acompanha seu trabalho e conhece a verdadeira essência de suas músicas. Não é uma cinebiografia ou um documentário musical, é uma câmera amadora e uma vida. I love Gaga.
É um filme para todos os públicos. As pessoas mais sensíveis compreenderão o silêncio do protagonista, é impossível descreve-lo. A fotografia alivia a dor. Fico feliz por este filme ter ganhado a estatueta, o mundo precisa assistir a essa obra de arte, o ser humano é mau, mas o amor não lhe escapa! Um filme de solidão.....ah solidão..ah solidão...
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Graças a Deus
3.8 83 Assista AgoraO filme é claramente uma crítica à Igreja Católica, apresentando o discurso de proteção e levianidade quanto ao tema do abuso sexual de padres. O mais interessante no filme é perceber na segunda camada, a mais sutil, como o abuso sexual na infância busca uma espécie de retorno na vida adulta, seja de uma resposta do abusador, ou até encontros com outras vítimas para verbalizar ostensivamente o caso e reconstruir a memória sexual do passado. Então, o filme me passou uma imagem de como a sexualidade é conflituosa em qualquer momento da vida. Tem um mal na sexualidade humana que ainda é desconhecido e o Cristianismo só pregou peças punitivas em cima disso, de modo que, não me parece ser o ato abusivo em si o grande problema, mas a peça problemática da Igreja que pune a sexualidade em todos nós. Todos nós temos marcas dessa punição, independente de ter sido abusado ou não.
Quanto a técnica narrativa, é um filme com uma fotografia bem caprichada e vale a pena assistir. Nota 3.8
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraLady Gaga se desfez de sua persona para dar vida à Ally. Mas a sua voz é incomparável, o seu jeito peculiar e nariz de Germanotta está cada vez maior e mais autêntico. Eu sou fã da Gaga há milênios, assisti o filme por ela, e estou torcendo por ela. Sempre! O filme poderia ter sido menor, 1:20 h e o final de Jack poderia ter sido um acidente. Achei o início do filme muito bom, mas quando o Jack começa a ficar moribundo, nossa, só a Ally salva o desenrolar do novelão. A trilha sonora é imbatível, vai levar o Oscar, não tem pra ninguém. Gaga é um monstro da música neste século XXI. Quanto a direção é mediana, a fotografia é regular. Se comparar ao documentário de Gaga na Netflix é evidente o quanto a produção em todos os aspectos técnicos é superior a esse filme do Bradley. Mas vale muito a pena conferir. A música vai te emocionar. Viva o cinema. Viva a arte!!
Nostalgia
4.3 186AS RUÍNAS NO CINEMA DE TARKOVSKY
A experiência de assistir Andrei Tarkovski é sempre nostálgica. O filme é dedicado à memória de sua mãe, em vista disso, "Nostalgia" (1983) me pareceu a todo momento uma reconciliação maternal. Um desejo irreparável no tempo. A experiência visual e sonora nos transportam para a infância mais genuína: o som da chuva; uma garrafa de vidro rolando no chão; uma serraria emitindo sons do corte da madeira; entre outros recursos - que tão somente através das artes cinematográficas - é possível atingir para acessar as subcamadas de nosso inconsciente, e trasportar imagens e sons (esquecidos) de nossa infância para a superfície: a consciência. O cineasta trabalha de modo genial em duas horas de filme para deslocar em nós, o enrijecimento da inteligência sensível na vida adulta, e suscitar a lembrança que o paraíso está perdido.
Ricardo Neto
Matthias & Maxime
3.4 132 Assista AgoraAguardando...
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraAlguém poderia me enviar a legenda ou dizer onde posso encontrar? Já tenho o filme baixado, só não encontro a legenda. Grato!
A Pele de Vênus
4.0 218 Assista AgoraO final do filme é inesquecível!
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraUma nova era no cinema!
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 547 Assista AgoraO ANIMAL TECNOLÓGICO E A METAMORFOSE DO REAL
Pesquisando sobre as influências de Franz Kafka no cinema, encontrei um grande cineasta canadense com uma filmografia de fortes referências com as obras kafkianas. Primeiro com o filme “The Fly” (A Mosca), claramente uma adaptação transversal de “A metamorfose”: um cientista cria uma máquina de teletransporte e por um erro acidental transforma-se em uma mosca monstruosa. Mas, agora, prefiro deter-me a uma análise do filme VIDEODROME - A Síndrome do Vídeo (1983) de David Cronenberg, para pensar nosso vício diante de uma tela que emite raios caleidoscópios. Tudo começou com a televisão, um aparelho viciante de recepção de imagens. O que há de desconhecido para nós é que essas imagens televisivas funcionam como a retina do cérebro humano. Entendido isso a partir de David Cronenberg, produtor deste filme nos anos oitenta, é possível fazermos hoje uma releitura do filme, cujo enredo é kafkiano demais para descrê-lo aqui. O alerta central é para a metamorfose da espécie humana em animal tecnológico: a fusão de um smartphone ao corpo (o celular como extensão do corpo físico) e as partículas caleidoscópicas que se fundem com a nossa estrutura cerebral. É curioso observar a nossa realidade, ou o campo óptico que estamos imergidos, pois nada fora deste campo é real, nosso estado de consciência está limitado pelas imagens. Basta um simples olhar ao nosso redor para percebermos que tudo virou imagens, projeções de uma tela; uma pessoa se torna celebridade na mídia a partir de um determinado número de likes e muitas outras bizarrices da tecnologia. Vejam a febre dos STORIES no Instagram (imagens fílmicas de si em doses homeopáticas), a desenfreada febre dos Youtubers e nosso consumo compulsivo por esse material imagético; não é o conteúdo que nos interessa, mas o VÍDEO. A NETFLIX em nossas casas com séries doentias à la “Black Mirror” e a grande WEB como plataforma de imagens que substituiu a Tv tradicional, ou melhor, transferiu a imagem para dispositivos móveis.
David Cronenberg é o anunciador da nova raça tecnológica do “homo sapiens”. Somos dependentes químicos de imagens, consumimos imagens, vídeos, imagens, vídeos, o tempo todo. Em algum momento negaremos tudo isso em graves consequências. Não é um posicionamento contrário aos benefícios da informação visual, mas, talvez, um alerta aos malefícios ao nosso “novo cérebro” fundido, deformado com a máquina, com o VIDEODROME. Temos uma vida administrada pelos sistemas, pelas redes sociais. Kafka e Cronenberg previu toda essa aparelhagem sistemática que consome o homem atual. Toda essa parafernália a nosso serviço está muito distante de nossas reais necessidades humanas. Portanto, declaro na minha rede social MORTE AO VIDEODROME
Ricardo Neto
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraTem torrent já?
Trama Fantasma
3.7 805 Assista AgoraEsse torrent/legenda é uma "trama fantasma"! Quem concorda comigo dá joinha!
Trama Fantasma
3.7 805 Assista AgoraLEGENDA?
O Reino de Deus
4.1 336Uma releitura de "Brokeback Mountain" com cenas potencializadas da sexualidade humana. A força das imagens dos animais nos lembram a todo momento de nossos instintos mais íntimos. Excelentes atuações do casal, fotografia e planos bem dirigidos. O roteiro continua no lugar-comum. O que vem mudando no cinema desta temática é a forma que o cineasta conduz a narrativa com as lentes; a maneira de.
Departure
3.4 44Filme maravilhoso se aproxima muito a "Call Me By Your Name" e "Being 17". Vale a pena assistir!!
A Forma da Água
3.9 2,7KLindo filme. Bem Kafkiano!
O Rosto
3.9 46 Assista AgoraBergman com sua genialidade magistral - faz uma verdadeira mágica com o cinéfilo. Obra-Prima!
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraSão duas revoluções: uma interna e a outra externa - a primeira acontece entre o triângulo amoroso, a explosão da sexualidade e do amor - a segunda, a revolução dos homens. E o filme termina com uma bomba.
Roda Gigante
3.3 310Já tem Torrent com legenda? please??
Os Noivos
3.9 2Obra- prima!
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraUm filme que emociona e nos toca profundamente. Falar deste filme é difícil, é uma experiência sensitiva que nos atravessa o corpo, a alma e a memória humana. Sem dúvidas, vencerá o Oscar e entrará para a história do cinema. Obra de arte!
Nostalgia da Luz
4.3 61De um lado os arqueólogos buscando vestígios de uma pré história; de outro, astrônomos em busca de uma razão para o cosmos e as estrelas. Em meio a estes dois extremos: terra e céu - mulheres buscam encontrar no deserto do Atacama, o pó do cálcio ósseo de seus entes queridos - mortos na ditadura chilena. Acontece que os astrônomos também estão buscando esse cálcio que nos constitui, porém, esta busca é nas estrelas constituídas do mesmo elemento químico que nos formou.
Frantz
4.1 120 Assista AgoraFranz não existe, Franz é o amor, e o amor é guerra, vida, ilusão e morte!
Voyage of Time: Life's Journey
3.6 45Mãe ?
Gaga: Five Foot Two
4.0 419Desde a era BTW, GAGA, nunca foi filmada de maneira tão intimista. A sua imagem sempre foi associada ao absurdo que desconstrói o padrão da música pop contemporânea. A lente do diretor Chris Moukarbel apresenta neste filme: a artista de origem italiana, Stefani Angelina Germanotta, de 31 anos e sua evolução na música. Pianista, compositora, atriz, instrumentista, e com um timbre de voz apoteótico. Moukarbel filma no estilo vérité com muita prudência nos ângulos. Acompanhamos de perto a vida simples e cotidiana da artista solitária com suas dores físicas e espirituais; amores perdidos; seus conflitos internos; a assiduidade do pai, o monstro da fama e a leveza do ser - ser mulher, ser frágil, ser forte, ser humana. Agora, ela é a metamorfose das mãos artísticas da falecida “Joanne”, e junto com Mark Ronson, seu adorável produtor musical, inovam no estilo e na sonoridade do último álbum de nome homônimo. Do processo criativo de "Joanne" ao Show do Super Bowl, é uma explosão de emoções para quem acompanha seu trabalho e conhece a verdadeira essência de suas músicas. Não é uma cinebiografia ou um documentário musical, é uma câmera amadora e uma vida. I love Gaga.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraÉ um filme para todos os públicos. As pessoas mais sensíveis compreenderão o silêncio do protagonista, é impossível descreve-lo. A fotografia alivia a dor. Fico feliz por este filme ter ganhado a estatueta, o mundo precisa assistir a essa obra de arte, o ser humano é mau, mas o amor não lhe escapa! Um filme de solidão.....ah solidão..ah solidão...