História do Woody Allen a partir de memórias da sua infância, de uma família pobre nos anos 40, em um Estados Unidos em guerra, e que tinha no rádio o maior e praticamente único objeto de entretenimento. Um roteiro afiado, com uma narração em off com a voz do próprio Allen, A era do rádio traz uma bela e cativante homenagem a uma época mágica de outrora. De fato, um dos melhores do diretor, é impossível a experiência não te deixar curioso para ouvir músicas antigas e com um saudosismo latente por anos não vividos.
Mais um acerto da Pixar. Em Coco, o estúdio de animação vai atrás de uma cultura totalmente diferente dos costumes da sua nação nativa para mostrar que todos nós nos ligamos em valores universais, como as lembranças, a família e o amor.
Tradicionalmente e de forma quase religiosa reviso esse filme nesta data, 25 de dezembro. Duas horas que sou levado, mesmo sem asas, a um mundo que vale a pena acreditar em valores maiores que convivemos durante o ano inteiro. A felicidade não se compra é maniqueísta e não se importa com isso. Stewart vive um George que é de fato a melhor pessoa, um exemplo do melhor que o ser humano pode fazer. Capra consegue, e ao que parece sempre conseguirá, que seu melhor filme seja a maior bandeira do que é o Natal. Generosidade, fé, bravura, companheirismo, amor.
Uma fantasia bem produzida para os anos 80. Merecia mais sorte na lembrança dos cinéfilos. É um exercício interessante de filme aventuresco no estilo do Hobbit e Coração de Dragão, um viagem a idade medieval onde o mundo ainda possui a magia, mesmo que essa esteja por um fio de debandar da terra. E também relata como o mundo era e continua injusto nas relações de quem domina e de quem é dominado.
Os Meyerowitz conta a história de uma família 'excêntrica' que vive no glamour da arte. com um patriarca (Harold) por vezes misterioso, e sempre egocêntrico. Dusty Hoffmann está bem como o dono de família, seu papel merecia até mais tempo de tela. Assim como Ben Stiller que não precisa de muito esforço para empenhar seu talento no filho querido e amargo de Harold. Adam Sandler aparece melhor do que lhe é corriqueiro. O filme lembra muito os Tenenbaums do Wes Anderson, Noah explora traz coisas parecidas a sua história, talvez falte extrair mais camadas. Além de pecar em estar sempre quebrando o ritmo e separando a histórias dos seus personagens, isso fico ainda mais nítido no enfadonho ato final que abusa sem explicação alguma dos fade out.
O carisma e o incrível talento do ator mais conhecido, famoso e legal da França na última década, Omar Sy, é o principal ponto de diferença dessa refilmagem para o mexicano "Não aceitamos devoluções". Aqui se usa mais tempo para apresentar mais do personagem principal antes da reviravolta que sua vida terá. Além de uma produção melhor, o filme francês parece corrigir alguns elementos da sua fonte. Porém, as perguntas de antes continuam sem ser respondidas aqui. No final, somos mergulhados em um drama manipulador, com cenas, frases e músicas melodramáticas que vão fazer chorar. Tudo é bem arquitetado para chegar ao climax com esse sentimento, mesmo se a experiência não seja uma surpresa. Isso é bem feito já que a relação dos personagens envolvidos é bem feita.
Faz tempo que não via algo que nada funciona (até a música inicial está deslocada). As atuações são pífias, de dar vergonha. O protagonista vai na direção oposta de evocar o espirito do Kira do desenho, e até da versão japonesa. A adaptação é terrivelmente construída, insonsa e descabida de defesa até por quem não conhece nada da obra original. A única estrela é pela voz do Willem Dafoe emprestado ao Ryuk.
Blade Runner 2049 não é só uma continuação, muito menos um remake. Todo o capricho do talentoso tio Dennis, que não errou ainda, está inerente em cada plano do novo filme, que também se enriquece de partes técnicas que vão ser lembradas em premiações. A filosofia e os questionamentos antes amparados por uma obra original de Philip K. Dick, tomam dimensões maiores e na minha opinião conversam de forma mais fácil com o público. Mesmo sem perder a sutileza e suntuosidade do longa de Ridley Scott. Quem for ao cinema e for consciente vai entender que acabou de ver um filme que será um clássico renomado no distante 06/10/2049. Ou mais próximo, em 2021.
A trama forte cheia de elementos atrativos e discussões atuais e emblemáticas, e a forma de desenvolve-la de forma não linear fazem do longa uma obra peculiar e de excelente produção. É FILMAÇO
Um road movie agradável para qualquer vibe, com cenas simples, na maioria das vezes clichês, mas contidas e bem executadas. Valeu mais uma vez, Netflix!
Ótima descoberta. Roteiro, direção e montagem em um grau de excelência que torna o filme encantador na sua mensagem. Com uma critica colocada de forma sutil e situações um pouco extravagantes, construídas com um humor colocado de forma correta, A pequena morte conquista sem fazer muito barulho.
PS: A penúltima cena é tão bonita que dá vontade de revê-la.
O tempo afoito o pegou de surpresa, no seu passado ele pensou, e sem nenhuma avareza, com sua luneta nos encantou.
Há quase 15 anos um “maluco beleza” se contaminou pelas histórias contadas na infância pelo seu pai e avô, Alceu Paiva Valença escreveu e estudou o máximo possível para dar vida a um projeto fora da sua área. A luneta do tempo chega aos cinemas e mostra bastante qualidade cinematográfica para um iniciante. Desde a cena de abertura, o diretor remete a grandes faroestes e surpreende com as belas e ágeis cenas de perseguição da polícia, centrada no personagem de Tenente Severo Brilhante, vivido por Ivair Rodrigues, ao grupo de cangaceiros liderados por Lampião e Maria Bonita, Irandhir Santos e Hemila Guedes respectivamente. Mais uma vez o ator de Febre do rato entrega uma atuação soberba, transforma seu Lampião no ícone necessário ao filme, alternando momentos de valentia com doçura. Direção de arte e figurino são aspectos técnicos que se destacam, além da fotografia que conta com os belos cenários do sertão pernambucano e de planos atípicos, como as cenas de cabeça pra baixo. Mas o texto não se acomoda em contar a história da trupe de cangaceiros mais destemidos da nossa história, com forte uso de lirismo, A luneta do tempo representa as várias pequenas cidades nordestinas esquecidas no século passado, o diretor faz uma miscelânea com os temas mais encantadores que esse povo teve contato, seja pelas fantásticas músicas compostas para o filme; a alusão ao rei do baião; os elementos circenses e ao próprio cordel, a quem o filme recorre em termos de estrutura narrativa fazendo uso de rimas e lendas bem inseridas. Porém a longeva produção parece ter atrapalhado principalmente o segundo ato, que claramente é mais arrastado e proporciona um leve desvio na narrativa ao inserir vários novos personagens à trama. E se por um lado a montagem junto com a edição de som nos entrega sequências de batalha dignas de aplausos, a primeira por vezes traz cenas fragmentadas e desconexas em fade out que dão a impressão de vídeos musicais ao longa. As pequenas falhas que podem ser vistas em A luneta do tempo em nada atrapalharão a experiência visual de conhecer o cangaço e outro elementos simbólicos da nossa cultura pela cabeça criativa de Alceu, é fácil de se gostar quando a afeição às coisas não convencionais está transponível.
Tem Uma hora que parece mais um combinado de imagens aleatórias que servem apenas como homenagem, falta um trabalho de edição, tanto de cenas como no som. Um trabalho inacabado que vale apenas como exercício cinéfilo de curiosidade.
Uma Pixar menor, mas que não deixa de trazer uma mensagem e personagens cativantes. Pegando alguns elementos de roteiro do consagrado Rei Leão o filme talvez não atinja os adultos como em outros projetos do estúdio, porem nada tira o brilho de uma animação em qualidade técnica impecável e que fala da amizade sem muito apelo.
Quem teve o mínimo de contato com o desenho vai logo sentir o cheiro de nostalgia que permeia a fita. "Bla, bla bla" para você que não curtiu, e aos demais: "VEM BRINCAR, CHARLIE BROWN"
O Vingador Tóxico
3.7 214Ao menos um Bozo se deu mal!
A Era do Rádio
4.0 234 Assista AgoraHistória do Woody Allen a partir de memórias da sua infância, de uma família pobre nos anos 40, em um Estados Unidos em guerra, e que tinha no rádio o maior e praticamente único objeto de entretenimento. Um roteiro afiado, com uma narração em off com a voz do próprio Allen, A era do rádio traz uma bela e cativante homenagem a uma época mágica de outrora. De fato, um dos melhores do diretor, é impossível a experiência não te deixar curioso para ouvir músicas antigas e com um saudosismo latente por anos não vividos.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraMais um acerto da Pixar. Em Coco, o estúdio de animação vai atrás de uma cultura totalmente diferente dos costumes da sua nação nativa para mostrar que todos nós nos ligamos em valores universais, como as lembranças, a família e o amor.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraTradicionalmente e de forma quase religiosa reviso esse filme nesta data, 25 de dezembro. Duas horas que sou levado, mesmo sem asas, a um mundo que vale a pena acreditar em valores maiores que convivemos durante o ano inteiro. A felicidade não se compra é maniqueísta e não se importa com isso. Stewart vive um George que é de fato a melhor pessoa, um exemplo do melhor que o ser humano pode fazer. Capra consegue, e ao que parece sempre conseguirá, que seu melhor filme seja a maior bandeira do que é o Natal. Generosidade, fé, bravura, companheirismo, amor.
Logan Lucky: Roubo em Família
3.4 254 Assista Agora♫♪ Almost heaven, West Virginia, Blue Ridge Mountains, Shenandoah River...
O Dragão e o Feiticeiro
3.5 52Uma fantasia bem produzida para os anos 80. Merecia mais sorte na lembrança dos cinéfilos. É um exercício interessante de filme aventuresco no estilo do Hobbit e Coração de Dragão, um viagem a idade medieval onde o mundo ainda possui a magia, mesmo que essa esteja por um fio de debandar da terra. E também relata como o mundo era e continua injusto nas relações de quem domina e de quem é dominado.
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraOs Meyerowitz conta a história de uma família 'excêntrica' que vive no glamour da arte. com um patriarca (Harold) por vezes misterioso, e sempre egocêntrico. Dusty Hoffmann está bem como o dono de família, seu papel merecia até mais tempo de tela. Assim como Ben Stiller que não precisa de muito esforço para empenhar seu talento no filho querido e amargo de Harold. Adam Sandler aparece melhor do que lhe é corriqueiro. O filme lembra muito os Tenenbaums do Wes Anderson, Noah explora traz coisas parecidas a sua história, talvez falte extrair mais camadas. Além de pecar em estar sempre quebrando o ritmo e separando a histórias dos seus personagens, isso fico ainda mais nítido no enfadonho ato final que abusa sem explicação alguma dos fade out.
Uma Família de Dois
4.0 268 Assista AgoraO carisma e o incrível talento do ator mais conhecido, famoso e legal da França na última década, Omar Sy, é o principal ponto de diferença dessa refilmagem para o mexicano "Não aceitamos devoluções". Aqui se usa mais tempo para apresentar mais do personagem principal antes da reviravolta que sua vida terá. Além de uma produção melhor, o filme francês parece corrigir alguns elementos da sua fonte. Porém, as perguntas de antes continuam sem ser respondidas aqui. No final, somos mergulhados em um drama manipulador, com cenas, frases e músicas melodramáticas que vão fazer chorar. Tudo é bem arquitetado para chegar ao climax com esse sentimento, mesmo se a experiência não seja uma surpresa. Isso é bem feito já que a relação dos personagens envolvidos é bem feita.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraFaz tempo que não via algo que nada funciona (até a música inicial está deslocada). As atuações são pífias, de dar vergonha. O protagonista vai na direção oposta de evocar o espirito do Kira do desenho, e até da versão japonesa. A adaptação é terrivelmente construída, insonsa e descabida de defesa até por quem não conhece nada da obra original. A única estrela é pela voz do Willem Dafoe emprestado ao Ryuk.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraBlade Runner 2049 não é só uma continuação, muito menos um remake. Todo o capricho do talentoso tio Dennis, que não errou ainda, está inerente em cada plano do novo filme, que também se enriquece de partes técnicas que vão ser lembradas em premiações. A filosofia e os questionamentos antes amparados por uma obra original de Philip K. Dick, tomam dimensões maiores e na minha opinião conversam de forma mais fácil com o público. Mesmo sem perder a sutileza e suntuosidade do longa de Ridley Scott. Quem for ao cinema e for consciente vai entender que acabou de ver um filme que será um clássico renomado no distante 06/10/2049. Ou mais próximo, em 2021.
Sexo, Rock e Confusão
3.5 246Quero trabalhar nessa loja
huashs
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraA trama forte cheia de elementos atrativos e discussões atuais e emblemáticas, e a forma de desenvolve-la de forma não linear fazem do longa uma obra peculiar e de excelente produção. É FILMAÇO
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraLaika Productions, Vocês são incríveis!
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraNão engoli o Allen e sua lolita. E o filme também não mexeu comigo.
Vidas Amargas
4.2 176 Assista AgoraJames Dean realmente não precisou de muito para ser um dos melhores quando se fala de atuação!
Serpico
4.1 275 Assista AgoraLumet, o injustiçado, mostra o quão nocivo é ser honesto!
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraUm road movie agradável para qualquer vibe, com cenas simples, na maioria das vezes clichês, mas contidas e bem executadas. Valeu mais uma vez, Netflix!
E claro, ele está fingindo!
A Pequena Morte
3.7 248 Assista AgoraÓtima descoberta. Roteiro, direção e montagem em um grau de excelência que torna o filme encantador na sua mensagem. Com uma critica colocada de forma sutil e situações um pouco extravagantes, construídas com um humor colocado de forma correta, A pequena morte conquista sem fazer muito barulho.
PS: A penúltima cena é tão bonita que dá vontade de revê-la.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraJEAN GREY STARK <3
Cassino
4.2 649 Assista AgoraJoe Pesci, uma lenda, um Deus. kkkkk
A Luneta do Tempo
3.4 90A Luneta Do Tempo
O tempo afoito o pegou de surpresa, no seu passado ele pensou, e sem nenhuma avareza, com sua luneta nos encantou.
Há quase 15 anos um “maluco beleza” se contaminou pelas histórias contadas na infância pelo seu pai e avô, Alceu Paiva Valença escreveu e estudou o máximo possível para dar vida a um projeto fora da sua área. A luneta do tempo chega aos cinemas e mostra bastante qualidade cinematográfica para um iniciante.
Desde a cena de abertura, o diretor remete a grandes faroestes e surpreende com as belas e ágeis cenas de perseguição da polícia, centrada no personagem de Tenente Severo Brilhante, vivido por Ivair Rodrigues, ao grupo de cangaceiros liderados por Lampião e Maria Bonita, Irandhir Santos e Hemila Guedes respectivamente. Mais uma vez o ator de Febre do rato entrega uma atuação soberba, transforma seu Lampião no ícone necessário ao filme, alternando momentos de valentia com doçura. Direção de arte e figurino são aspectos técnicos que se destacam, além da fotografia que conta com os belos cenários do sertão pernambucano e de planos atípicos, como as cenas de cabeça pra baixo.
Mas o texto não se acomoda em contar a história da trupe de cangaceiros mais destemidos da nossa história, com forte uso de lirismo, A luneta do tempo representa as várias pequenas cidades nordestinas esquecidas no século passado, o diretor faz uma miscelânea com os temas mais encantadores que esse povo teve contato, seja pelas fantásticas músicas compostas para o filme; a alusão ao rei do baião; os elementos circenses e ao próprio cordel, a quem o filme recorre em termos de estrutura narrativa fazendo uso de rimas e lendas bem inseridas.
Porém a longeva produção parece ter atrapalhado principalmente o segundo ato, que claramente é mais arrastado e proporciona um leve desvio na narrativa ao inserir vários novos personagens à trama. E se por um lado a montagem junto com a edição de som nos entrega sequências de batalha dignas de aplausos, a primeira por vezes traz cenas fragmentadas e desconexas em fade out que dão a impressão de vídeos musicais ao longa.
As pequenas falhas que podem ser vistas em A luneta do tempo em nada atrapalharão a experiência visual de conhecer o cangaço e outro elementos simbólicos da nossa cultura pela cabeça criativa de Alceu, é fácil de se gostar quando a afeição às coisas não convencionais está transponível.
Dom Quixote
3.5 17Tem Uma hora que parece mais um combinado de imagens aleatórias que servem apenas como homenagem, falta um trabalho de edição, tanto de cenas como no som. Um trabalho inacabado que vale apenas como exercício cinéfilo de curiosidade.
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraUma Pixar menor, mas que não deixa de trazer uma mensagem e personagens cativantes. Pegando alguns elementos de roteiro do consagrado Rei Leão o filme talvez não atinja os adultos como em outros projetos do estúdio, porem nada tira o brilho de uma animação em qualidade técnica impecável e que fala da amizade sem muito apelo.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 684 Assista AgoraQuem teve o mínimo de contato com o desenho vai logo sentir o cheiro de nostalgia que permeia a fita. "Bla, bla bla" para você que não curtiu, e aos demais: "VEM BRINCAR, CHARLIE BROWN"