Comecei achando que tinha potencial. Gosto do desapego aos personagens (mortes e surpresas) mas para por aí. Roteiro muito furado, muita contradição, subestima demais a capacidade de quem assiste
Os primeiros episódios servem para encerrar o drama da personagem Bradley e posterior apresentação de novos personagens: Caleb, Cody, Jodi, Zane, Christine e George. A segunda temporada de Bates Motel se desenvolveu ao pedaços. Os primeiros capítulos fecham um arco aberto na primeira, mas o seriado parece se perder no meio. Os novos personagens contribuíram direta ou indiretamente para o final, entretanto são superestimados e superficialmente explorados.
Caleb, irmão de Norma traz consigo fatos do passado que foram propositadamente "esquecidos" por Norma, gerando um mini drama entre Norman, Dylan e Norma. O problema é que ele "chega mudo e sai calado". Ao mesmo tempo, Norma faz novos amigos. E ao passo em que se torna "importante" nas decisões da cidade, Norma se vê obrigada a manter essas relações. Christine e Norma se tornam "amigas de infância”, ao passo em que a protagonista parece ter esquecido de quem é. Sem cautela, Norma acredita na bondade e generosidade gratuita de Nick.
Desaprovada por Norma, Cody desenvolve um relacionamento afetivo com Norman, e a mediada que se aproximam, Norman e sua mãe se afastam. Consequentemente, Emma é deixada de lado, tendo que se contentar apenas com sua paixonite pelo "carinha que vende maconha". Ao mesmo tempo, Dylan torna-se cada vez mais importante no seu meio de trabalho, suas ações o levam a se destacar e ficar mais próximo do verdadeiro "cabeça", líder do tráfico. Em meio aos problemas, Dylan se sobressai sendo "entendedor do sistema", como o próprio Xerife Romero sugere.
Só depois de uma sequência no mínimo cansativa, é que se desenrola o gancho deixado pela primeira temporada, a morte de Miss Watson. Norman não é capaz de lembrar do que faz, e sob proteção de sua mãe, desenvolve um conflito entre o que lembra e aquilo que dizem a ele. Na segunda temporada, o personagem é levado a fazer coisas as quais não está habituado e isso acarreta num problema, que é facilmente sanado, assim como todo grande problema dessa temporada. Ao menos dessa vez o protagonista traz uma série de questionamentos sobre si mesmo. "Quem sou eu mãe? Quem sou eu e o que eu faço?"
Se comparada à primeira temporada, diria que esta foi mais "parada". Feita as devidas apresentações, demorou a ser desenrolada uma trama interessante. Já não vemos mais grandes acontecimentos a cada episódio, ou num considerável intervalo entre capítulos. Aparentemente, o resultado das chatas interações é maior que os personagens em si. O que talvez salve a temporada é o final. O último capítulo é profundo, ainda que corrido. Nos últimos segundos fica a pergunta "o que é melhor para Norman Bates?" Agora ele já sabe de si e do que é capaz.
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Apocalipse V (1ª Temporada)
2.7 77 Assista AgoraComecei achando que tinha potencial. Gosto do desapego aos personagens (mortes e surpresas) mas para por aí. Roteiro muito furado, muita contradição, subestima demais a capacidade de quem assiste
Bates Motel (2ª Temporada)
4.2 645Os primeiros episódios servem para encerrar o drama da personagem Bradley e posterior apresentação de novos personagens: Caleb, Cody, Jodi, Zane, Christine e George. A segunda temporada de Bates Motel se desenvolveu ao pedaços. Os primeiros capítulos fecham um arco aberto na primeira, mas o seriado parece se perder no meio. Os novos personagens contribuíram direta ou indiretamente para o final, entretanto são superestimados e superficialmente explorados.
Caleb, irmão de Norma traz consigo fatos do passado que foram propositadamente "esquecidos" por Norma, gerando um mini drama entre Norman, Dylan e Norma. O problema é que ele "chega mudo e sai calado". Ao mesmo tempo, Norma faz novos amigos. E ao passo em que se torna "importante" nas decisões da cidade, Norma se vê obrigada a manter essas relações. Christine e Norma se tornam "amigas de infância”, ao passo em que a protagonista parece ter esquecido de quem é. Sem cautela, Norma acredita na bondade e generosidade gratuita de Nick.
Desaprovada por Norma, Cody desenvolve um relacionamento afetivo com Norman, e a mediada que se aproximam, Norman e sua mãe se afastam. Consequentemente, Emma é deixada de lado, tendo que se contentar apenas com sua paixonite pelo "carinha que vende maconha". Ao mesmo tempo, Dylan torna-se cada vez mais importante no seu meio de trabalho, suas ações o levam a se destacar e ficar mais próximo do verdadeiro "cabeça", líder do tráfico. Em meio aos problemas, Dylan se sobressai sendo "entendedor do sistema", como o próprio Xerife Romero sugere.
Só depois de uma sequência no mínimo cansativa, é que se desenrola o gancho deixado pela primeira temporada, a morte de Miss Watson. Norman não é capaz de lembrar do que faz, e sob proteção de sua mãe, desenvolve um conflito entre o que lembra e aquilo que dizem a ele. Na segunda temporada, o personagem é levado a fazer coisas as quais não está habituado e isso acarreta num problema, que é facilmente sanado, assim como todo grande problema dessa temporada. Ao menos dessa vez o protagonista traz uma série de questionamentos sobre si mesmo. "Quem sou eu mãe? Quem sou eu e o que eu faço?"
Se comparada à primeira temporada, diria que esta foi mais "parada". Feita as devidas apresentações, demorou a ser desenrolada uma trama interessante. Já não vemos mais grandes acontecimentos a cada episódio, ou num considerável intervalo entre capítulos.
Aparentemente, o resultado das chatas interações é maior que os personagens em si. O que talvez salve a temporada é o final. O último capítulo é profundo, ainda que corrido. Nos últimos segundos fica a pergunta "o que é melhor para Norman Bates?" Agora ele já sabe de si e do que é capaz.