Magnífico, fantástico e extraordinariamente belo. Não encontro adjetivos suficientes para descrever “Gravidade” de Alfonso Cuarón, definitivamente o melhor filme do ano, quiçá, o melhor em anos.
A beleza das cenas é tão forte, que terei de assisti-lo novamente para prestar atenção a todos os detalhes, desde os objetos flutuando, as ferramentas dos astronautas ou as belíssimas vistas da terra, do sol e do espaço, tudo parece ser uma obra de arte que poderia ser emoldurada e colocada na sua sala de estar. A premissa de fazer um filme no espaço sem a propagação do som já me chamou a atenção de primeira, mas o realismo das cenas é impressionante, cientificamente precisas, você não precisa de nenhuma suspensão de descrença para assistir esse filme, tudo é fisicamente acurado e real.
Como se não bastasse o impacto visual do filme, o enredo é excelente, uma jornada filosófica em busca de sobrevivência contra todas as adversidades. Sandra Bullock está excepcional, nunca a vi atuando tão bem, ela conseguiu transmitir uma carga emocional tão forte, que não há como não se emocionar, sentir medo ou esperança juntamente com ela em cada etapa do filme. George Clooney faz o perfeito contraponto, algumas vezes como alívio cômico, outras como a voz da experiência tentando acalmar os nervos de Sandra Bullock e dos expectadores. Portanto, não venha com mimimi de que Bullock é atrizinha de comédia romântica e que Clooney é sempre o mesmo canastrão, ambos estão impecáveis.
Sem dúvida um filme magistral em todos os aspectos, desde o visual, atuações, roteiro e até mesmo a experiência de assisti-lo em 3D. Particularmente nunca gostei de filmes em 3D e sou um grande crítico ao fato de que algumas vezes os cinemas apenas dispõem desse formato (como foi o caso deste filme). Mas pela primeira vez saí do cinema satisfeito, isso sim era o que eu esperava entes de ver meu primeiro filme em 3D e ter as expectativas destruídas, melhor obra em 3D até agora.
Meu conselho: Pare o que está fazendo e vá assistir “Gravidade”!
O que esperar de uma geração que tem como modelos Paris Hilton e Lindsay Lohan? Que cultua rótulos, marcas, status e principalmente a sua própria imagem? Apenas uma existência vazia que vê tudo em termos abstratos, que atribui uma importância desnecessária a tudo que os cerca e não valoriza as coisas pelo que realmente são, mas pela imagem que elas passam. Ou você acha que as pessoas vão para a balada para curtir com os amigos? Como se tivessem amigos! O símbolo passou a ser mais importante, você não precisa ser feliz, apenas passar a imagem de que é feliz, não importa se você se sente bem, porque você se sentirá bem fazendo as outras pessoas se sentirem mal por você parecer estar bem.
Esse é o contexto social em que as patricinhas que protagonizam The Bling Ring estão inseridas, mas não pense que isso só ocorre com jovens de classe média americanos, o culto a fama e ao consumismo e propagandeado e praticado em todo o mundo ocidental. Consigo ver esse comportamento em muitas pessoas da minha cidade, do meu bairro, da minha família. Por isso digo que essa é a geração mais estúpida da história, a geração que tem acesso a toda informação do mundo e não se importa com absolutamente nada além da imagem que outros farão dela.
Não apenas Emma Watson, mas todas as integrantes da gang atuaram muito bem, com destaque para Israel Broussard, o único membro masculino, que em minha opinião acaba sendo o personagem mais interessante, por apresentar um conflito interno mais profundo a ser o único a demonstrar algum tipo de consciência sobre seus atos.
O argumento fundamentado no vazio e consumismo dos protagonistas foi bem explorado, além da direção de arte que está de parabéns, agora, o roteiro poderia ter sido um pouco melhor elaborado, o enredo poderia ter mais profundidade, ser mais questionador, acredito que isso poderia ter tornado The Bling Ring o Trainspotting dessa década, mas talvez a diretora e roteirista Sofia Copolla tenha optado por deixar o filme mais superficial, assim como suas personagens principais.
É apenas com essas palavras que “Círculo de Fogo” inicia, apresentando assim a multietnicidade das referências que permeiam todo o filme. Robôs gigantes e monstros alienígenas em uma obra que mescla os conceitos japoneses com tecnologia e capacidade de Hollywood de fazer um blockbuster de qualidade. Qual o fã de Jaspion, Power Rangers, Changeman, Animes ou Godzilla que não esperou durante anos para um filme como este ser produzido?
Para aquelas pessoas que reclamam porque os trailers têm entregado muito sobre a história dos filmes, fiquem tranquilos, tudo o que foi mostrado nos trailers de “Círculo de Fogo” se passa durante um flashback no início do filme, o filme está à frente disso! Devo dizer que a maneira como o enredo se desenvolve é fantástica, a película balanceia diversão e suspense de forma magistral. O detalhe que vejo como mais marcante e original no roteiro é a conexão neural feita pelos dois pilotos que comandam os Jaegers, duas pessoas e uma máquina trabalhando como apenas um ser, compartilhando sentimentos e memórias e tendo de ser fortes em equipe para vencer os desafios, essa ideia, que além de genial, foi muito bem explorada no desenrolar da história.
A mistura dos efeitos práticos com a computação gráfica está perfeita, os efeitos e coreografias de luta são demais, não queria fazer esta comparação, mas acho impossível não mencionar Transformes, cujos filmes eu também gosto, mas que se analisarmos a fundo concluiremos que seus Autobots e Decepticons se movem de um jeito que não seria possível caso existissem de verdade, já os Jaegers, por outro lado, são parte de um conceito que leva em conta o seu gigantesco tamanho, sendo que eles se movem de maneira mais lenta e o impacto de um ataque tanto de Jaeger como de Kaiju causa uma consequência digna de suas proporções, detalhe para uma cena quando o Jaeger vai aplicar um ataque mais forte e é necessário o acionamento de uma turbina em seu braço para proporcionar a impulsão necessária àquele soco. Ou seja, você acredita que se aqueles monstros e robôs existissem, eles agiriam daquela maneira.
Fico decepcionado ao ler notícias que dizem que “Círculo de Fogo” não está se saindo bem nas bilheterias, estão atribuindo isso ao fato de não ter nenhum rosto conhecido, o que julgo ser uma dura verdade. O fato é que o estúdio deu liberdade criativa para o diretor Guilhermo del Toro realizar o filme, del Toro que já fez “Hellboy” e “O Labirinto do Fauno” e sempre disse ser um grande fã de monstros, finalmente conseguiu o orçamento para realizar uma obra original e impor a sua visão artística, mas o trabalho não está sendo bem recebido simplesmente pela falta de um Brad Pitt no pôster. É uma pena, pois ouso afirmar que este foi o filme mais original lançado neste verão americano, apesar de todas as referências às obras clássicas já citadas a ideia é muito original, mas dificilmente os estúdios irão investir em um projeto assim novamente, restando apenas os velhos enlatados de sempre.
Por fim, se você leu até aqui e ainda não viu o filme, sugiro que vá enquanto é tempo, não acredito que permanecerá por muito tempo no cinema, vale muito a pena! Ah, no filme existem quatro Jaegers principais, um americano, um chinês, um russo e um australiano, mas dá a entender que outros países já possuíram os seus, não acredito que tenha sido o caso do Brasil, pois como as ameaças vinham do pacífico, temos os países andinos como barreira antes do nosso território, mas mesmo assim, como seria um Jaeger brasileiro?
“Wolverine Imortal” traz de volta o carcaju numa aventura solo, melhor do que a primeira, devo dizer, mas ainda assim, encaro apenas como um aperitivo para o próximo filme dos X-Men.
É certo que o Wolverine sempre foi o X-Men mais querido, protagonizou a trilogia da equipe e até mesmo a sua aparição relâmpago em “X-Men Primeira Classe” é constantemente lembrada por muitos. Não obstante, acredito que o herói Wolverine sofreu daquilo que chamo de “Efeito Jack Sparrow”, que ocorre quando um personagem funciona muito bem dentro de certo grupo, mas acaba se tornando cansativo e repetitivo quando é tirado desse grupo e explorado ao máximo. Aconteceu com “Piratas do Caribe 4” e aconteceu com as aventuras solo de Logan.
O.K., confesso que fui ao cinema com certos preconceitos, sem ter gostado do filme anterior, cansado da exploração do personagem, com saudade dos X-Men e até meio desapontado com certos clichês que estavam aparentes nos trailers, como por exemplo, a clássica história do herói solitário que não encontra seu lugar no mundo ou o fato de terem de tirar tudo que o personagem tem ou preza para que ele possa provar novamente o seu valor, assim como Homem-Aranha e Super-Homem já perderam seus poderes, Batman e Homem de Ferro suas fortunas, Wolverine perderia a sua “imortalidade”. No entanto, colocando esses mimimis de lado, percebo que “Wolverine Imortal” é um bom filme de ação, tem um enredo coerente, bons efeitos especiais e cenas de luta interessantes.
Hugh Jackman mandou bem, mas eu gostei mesmo da atuação das atrizes japonesas, a porradeira de cabelo vermelho e a magrinha protegida de Logan, elas roubaram a cena! Aliás, todo o contexto japonês está bem colocado no filme, talvez isso que o torne superior ao seu predecessor, pois a história é bem construída e bem executada e não um monte de recortes de cenas de ação juntadas como se fosse um vídeo clipe.
Em suma, posso dizer que este filme será ou não bom de acordo com a expectativa de quem o assiste, não será um épico e nem marcará gerações, mas vale o ingresso num dia de promoção!
P.S.: Na verdade, a cena pós-créditos, por si só, já vale o ingresso!
Uma mistura de ficção científica com blockbuster de ação, tão diferente de todos os filmes que já fizeram sobre o Super-Homem antes, talvez por isso vi algumas críticas ruins em sites estrangeiros alegando que o filme não mostra a verdadeira essência do personagem, ora, qual seria a verdadeira essência de um personagem criado há quase 80 anos e que já sofreu incontáveis reboots? Sim, eu sei, o escoteiro, o ser superior que coloca todos acima de si mesmo, mas eu garanto, isso está no filme, apenas não é mostrado da mesma maneira piegas que estávamos acostumados.
Senti falta de Clark Kent, a porradaria foi tão intensa que não deu tempo de construi-lo neste filme, ficará para o próximo, mas apesar disso, Henry Cavill está muito bem no papel, pelo menos em comparação ao Brandon Routh de 2006, destaque também para Lois Lane (gatinha) e para os pesos pesados que fazem papéis secundários, como Kevin Costner, Russel Crowe e Laurence Fishburne. Homem de Aço também poderia ter expandido um pouco o universo e dado algum gancho para o filme da Liga da Justiça, a exemplo do que a Marvel vinha fazendo com seus filmes, mas isso também não desvaloriza a obra.
Tenho dificuldades em avaliar um filme de super-herói logo após assisti-lo, pois fico muito empolgado e acabo não percebendo algumas falhas, mas por enquanto é isso, achei excelente. Tenho apenas uma dúvida: Como será que o homem de aço corta o cabelo ou faz a barba, se seus pelos corporais são imunes até mesmo ao fogo?
Tensão seria uma ótima palavra pata resumir Guerra Mundial Z. O filme já começa com uma pancada, em menos de dois minutos o expectador está apertando fortemente o encosto de braço da poltrona do cinema.
O conceito de zumbis rápidos e fortes não é novo e até confesso que prefiro o estilo zumbis andarilhos, mas os zumbis superpoderosos do filme, aliados à rapidíssima transformação dos infectados, criaram um apocalipse global bastante plausível, isso sem falar nas torres e aglomerações de mortos-vivos que os trailers já mostravam. Todos esses elementos contribuíram para elevar o clima de angústia do expectador, que acredito ser o que o público procura ao assistir um filme desses.
Outro fator que merece ser mencionado é que a “solução” encontrada para o “problema” do filme (você terá de assistir para saber do que estou falando) é bastante interessante, porém poderia ter sido mais bem explorada, mas aí faltou coragem dos produtores em fazer um filme mais audacioso, o que acabou culminando em um final morno. Além disso, acho que faltou sangue e mortes mais, digamos, criativas, tanto de zumbis como de pessoas, até The Walking Dead com baixo orçamento faz melhor. Mais uma decisão executiva, provavelmente, para manter a censura em 14 anos e atingir um público maior.
Tenso, porém, filme pipoca de verão, um pouco mais de coragem teria transformado Guerra Mundial Z numa obra-prima.
Faroeste Caboclo se destaca entre as produções nacionais, o que não está muito difícil atualmente, são tantas comédias pastelão que recriam o humor de Zorra Total, que até os trailers me deixam constrangido. É um filme bem produzido e que vale a pena ser visto, principalmente se você é fã da música homônima composta por Renato Russo.
Tenho lido e ouvido algumas pessoas reclamando que o filme não é totalmente fiel à musica, ora, isso é normal, acontece com qualquer adaptação, seja de livro, conto, matéria jornalística ou músicas. Mídias diferentes pedem leituras diferentes, não vejo necessidade (e nem possibilidade) de se fazer uma transcrição ipsis litteris da música da Legião, mas, a minha decepção está na maneira em que o filme adaptou, ou melhor, subverteu a essência do protagonista.
Sempre tive a imagem de um João de Santo Cristo aventureiro, que passou a infância na fazenda e ESCOLHEU viajar para ver o mar e as coisas que ele via na televisão, mas o filme o mostra em uma infância extremamente miserável e que acaba indo para Brasília por não ter escolha, pois lá estava seu único parente vivo. Outra impressão que a música me passava era de um personagem inteligente, afinal, aos 12 era professor e antes disso até o professor com ele aprendeu, enquanto no filme ele era analfabeto. Apesar do João da música ser inteligente, ele tinha uma certa dose de ingenuidade, pois foi atraído (seduzido) para o mundo do crime, enquanto no filme, o que lhe falta em inteligência lhe sobra em esperteza, no sentido de malandragem. Esses fatores acabam criando um João de Santo Cristo ao estilo Zé Pequeno (Cidade de Deus), o que torna difícil de comprar a historinha de amor dele com Maria Lucia.
O filme melhora muito da metade em diante e vale mencionar que Jeremias foi muito bem interpretado. No geral, um bom filme, talvez o melhor filme nacional do ano.
Star Trek Into Darkness é o melhor filme do ano até agora! Além disso, é o primeiro que entrega o que promete, digo isso, pois muitas vezes, quando temos grandes expectativas quanto a um filme, quando aguardamos ansiosamente por sua estreia, podemos estar criando um veneno que pode frustrar nossa experiência ao finalmente assisti-lo. Isso aconteceu com outros filmes em que eu cultivei expectativas muito elevadas e acabei me decepcionando com algumas coisas (Homem de Ferro 3, por exemplo). Então, imaginem com o filme que eu mais esperava para assistir em 2013, o tombo poderia ter sido muito grande, mas, felizmente, não foi!
Quando Star Trek de 2009 foi lançado, fiquei receoso, pois não achava possível atualizar o universo criado por Roddenberry na década de 60 sem desrespeitar a obra original e ainda assim ser atrativo para a nova geração, felizmente eu estava enganado e foi aí que comecei a reparar no trabalho do diretor J. J. Abrams, que até agora, não deu uma bola fora. O motivo de terem acertado no filme de 2009 e novamente agora em 2013 é bastante simples e também é o mesmo motivo que uma série sem recursos dos anos 60 é tão adorada: A química entre Kirk e Spock, emoção versus razão, caos versus ordem, o yin e o yang, a amizade e dependência entre os personagens e o fato de os atores conseguirem transmitir isso de forma magistral.
No entanto, Into Darkness tem um detalhe, ou melhor, um grande diferencial em relação ao seu predecessor de 2009: Um super-vilão bad-ass motherfucker! Isso já dava para sacar pelo trailer, mas Benedict Cumberbatch (Cara, que nome legal!) superou as expectativas. Para quem não conhece, recomendo a série da BBC Sherlock, na qual ele interpreta o famoso detetive de Baker Street.
Faltou dizer que vale a penas assistir em 3D e que os efeitos são fantásticos, ouve um ótimo balanço entre efeitos práticos e digitais. Então, para quem não assistiu, assista, vale muito a pena. Vida longa e próspera! _\\//
Se você for assistir “Oz: Mágico e Poderoso”, recomendo que volte ao início da estrada de tijolos amarelos e assista primeiro o clássico de 1939 “O Mágico de Oz”, pois certamente o filme terá mais significado para você se o fizer. Minha memória estava um pouco empoeirada, mas o que torna filme bom são justamente as ligações com a história original.
A tarefa de produzir um prequel não é fácil, como sabe muito bem nosso amigo George Lucas, mas Sam Raimi conseguiu ligar a história pregressa à original sem desconstruir o que foi criado e com referências bem elaboradas. Sendo esse o principal objetivo a que o filme se propõe, acredito que a missão foi cumprida. Li algumas críticas afirmando que o roteiro é raso e com muitos clichês, ora, um filme para “todas as idades” que narra uma aventura com magia e bruxas numa terra encantada não poderia ser diferente, bem, acho que apenas lendo a sinopse dá para notar que ele “não é o mágico que Oz merece, mas o mágico que Oz precisa”!
Não gostei muito da atuação de Mila Kunis, acho que um ator tem que ser muito bom para fazer “overacting” e ela, que é a atriz menos experiente dentre as três bruxas, teve o papel mais difícil. Os demais atores desempenharam seus papéis, sem destaque ou demérito.
Por fim, achei muito divertido voltar à terra de Oz, agora só resta esperar o Blu-Ray, tocar em sincronia com o “Dark Side of the Moon” e ver se acontece alguma coisa!
Tem gente que diz que o diretor Robert Zemeckis é o Spielberg que não deu certo. Discordo completamente, é só analisar a filmografia de Zemeckis para constatar que seu lugar entre os grandes diretores de sua geração já foi garantido há muito tempo. É claro que ele estava um pouco reticente ultimamente, mas O Voo trouxe de volta em grande estilo o diretor de Forrest Gump, Náufrago e De Volta Para o Futuro.
Como é comum aos filmes de Zemeckis, a construção dos personagens é bastante profunda, ficamos submersos no drama do piloto Whip Whitaker, cuja interpretação de Denzel Washington é maestral. No entanto, a parte do filme que realmente me deixou de queixo caído foram as cenas no avião, de todos os filmes com cenas de turbulência e acidentes aéreos que já assisti na vida, nunca havia ficado tão apreensivo, o nível de tensão era estratosférico (com o perdão do trocadilho).
Por fim, apesar de considerar que o filme se arrastou um pouco do meio para fim, o desfecho é muito bom, sem dúvida, o encontro com a redenção que o Comandante Whip buscou durante todo o filme.
Schwarza continua chutando bundas! Pode até ser mais do mesmo, mas quando o mesmo é bom, nós queremos mais!
Na data de estreia, coloquei minha camiseta Arnold (by Nerdstore) e fui ao cinema junto com minha esposa para assistir a volta oficial do último grande herói. Gostei muito do resultado, saí do cinema satisfeitíssimo com a atuação do eterno T-800 e com o filme em geral.
O roteiro poderia ser qualquer coisa, era só colocar o Arnold barbarizando e exterminando tudo que bastaria, mas até que vai um pouco além, consigo aceitar perfeitamente o enredo. Schawarza se encaixou muito bem no papel, continua carismático como sempre, as piadas foram ótimas e a truculência digna de um brucutu bad ass mothafucka!
O time de coadjuvantes também esteve muito bem, Johnny Knoxville, como sempre, fez o malucão, Forest Whitaker detonou, Rodrigo Santoro e as duas garotas com papel de destaque convenceram na atuação. Os dois vilões também eram de respeito, metiam medo, mas claro, não foram páreos para Mr. Olympia.
A personagem “O” começa dizendo que não é porque ela está falando conosco que está viva (frase totalmente chupada de Kick-Ass, mas tudo bem), então, até chegamos a assistir um final diferente e corajoso, mas de repente... brincadeirinha, ela só estava imaginando, toma aqui o final bobo e enlatado que vocês expectadores idiotas querem assistir.
Eu sou mau e isso é bom. Nunca serei bom e isso não é mau. Não há ninguém que eu queria ser além de mim – Lema dos Vilões.
Criativo e divertido, é assim que eu defino “Detona Ralph”, uma excelente animação que foge do lugar comum e constrói os personagens com certa profundidade. Como assisti ao filme ontem, pode até ser que não o absorvi direito ainda, mas no momento consigo me lembrar de apenas três animações melhores (Rei Leão, Toy Story e Shrek), mas certamente “Detona Ralph” supera, e muito, as recentes sequencias de “A Era do Gelo”, “Madagascar” ou qualquer outro filminho com animaizinhos bonitinhos.
O tema em si já me chamou a atenção, como fã de jogos retrôs, o filme já valeria apenas pelas referências, mas o roteiro é muito mais interessante do que isso, trata-se de uma jornada de autodescobrimento e busca aceitação, recheada com momentos hilários com um belo desfecho. É claro, não foge do arquétipo clássico da jornado do herói, mas as melhores histórias já contadas tem esse formato.
Um ótimo filme, mas eu confesso que esperava mais. O filme tem alguns aspectos excelentes e outros nem tanto, talvez pelo fato de eu ter criado certas expectativas como fã da franquia, mas que certamente passarão despercebidas para quem não está muito familiarizado com a saga de James Bond.
Em resumo, Skyfall tem dois objetivos, o primeiro é celebrar os 50 anos da franquia promovendo uma volta às origens, resgatando uma série de elementos clássicos, como a nova configuração do MI6 que pode ser vista no fim do filme, que contém todos os elementos da época de Sean Connery, o Aston Martin clássico e até mesmo a música de abertura interpretada por Adele. A inserção do novo Q também ficou muito legal, apesar de eu preferir que ele desse ao Bond uma caneta explosiva! O outro objetivo do filme é prestar uma homenagem à Judi Dench, que interpreta M pele sétima vez, se não me engano, e deixa a franquia de forma brilhante.
Esses objetivos que vão se tornando evidentes ao longo do filme, porém, como efeito colateral, afetam a trama em alguns pontos que me decepcionaram. Quando vi o trailer, criei uma grande expectativa em torno de Javier Bardem, pois se ele fizesse metade do que fez em “Onde os Fracos Não Tem Vez” já seria memorável, mas fica difícil de aceitar um vilão de 007 cujo único objetivo é vingança. O que quero dizer é que, normalmente, James Bonde precisa, além de matar o bad guy, salvar o mundo. Mas dessa vez não houve ameaça atômica, foguete da morte ou satélite que pode destruir o planeta. Outra coisa, essa história de bandido que se deixa prender propositalmente porque isso faz parte de seu mega plano infalível já está um pouco batida. Também esperava uma continuidade da trama iniciada nos dois filmes anteriores protagonizados por Daniel Craig, no encalço da organização criminosa Quantum, mas acho que fica para o próximo.
No geral o filme é bom, Craig está muito seguro, sem dúvida a melhor de suas atuações, mas como filme, ainda prefiro Casino Royale, dentre os três de Craig. Vale mencionar que a cena inicial é de explodir a cabeça, não via uma abertura tão frenética desde Goldeneye.
Uma coisa ninguém pode negar, o filme é original! Até tem alguns clichês, o que é praticamente impossível de se escapar ao fazer uma comédia hoje em dia, mas a originalidade do filme começa com o seu argumento.
Outro detalhe bastante interessante são as referências, que vão de Pink Floyd a Star Wars, passando por quase tudo dos anos 80, principalmente Flash Gordon.
Mas, acredito que o melhor do filme seja o fato de ele se desprender dessa atual onda de politicamente correto, que está tomando conta de Hollywood. O filme é uma escrotização do início ao fim. Chorei de rir quando Mark Wahlberg
dá um puta murro na cara de uma criança que queria sequestrar o Ted
. Enfim, não há nada de errado em um filme destinado a MAIORES que mostre coisas moralmente erradas ou que não tenham nenhuma lição aprendida, ou seja, paguei por um filme imbecil, que me fez rir e saí do cinema muito feliz.
Ultraviolento, direto e instigante, a fórmula do filme funciona muito bem, supera a versão estrelada por Stallone nos 90 e me fez querer ler os quadrinhos.
Karl Urban, que não tira o capacete em nenhum momento, foi uma ótima escolha para o papel, a garota que fez a Juiz “sidekick” também não deixa a desejar, mas, em minha opinião, quem roubou a cena foi a vilã Mama, aquela mulher realmente conseguiu me dar medo.
O enredo mantém um ótimo ritmo, não narra uma aventura épica e nem deixa pontas soltas para continuações, narra apenas um dia de trabalho dos juízes que se transformou em um pesadelo e é justamente isso que o torna tão bom. Além disso, a concepção distópica está muito bem retratada e o final consegue ao menos manter qualidade da trama.
Pelo trailer parecia um filme muito foda, mas me decepcionei. Tentam copiar o estilo de Quentin Tarantino, mas não chegam nem aos pés, o roteiro é fraco.
Texto que escrevi na estréia do filme, logo que cheguei do cinema:
Não posso dizer que sou um grande fã de quadrinhos, pois os quadrinhos vieram depois, pelo menos para mim, originalmente sou um grande fã de super-heróis e eles que me levaram aos quadrinhos, mas antes disso eu os conheci em desenhos animados, séries e filmes. Nesse interim, pude ver a história de muitos heróis s er recontada várias vezes. E lá fui eu de novo, ver a história do meu super-herói favorito ser contada novamente.
Confesso que me surpreendi, chega a ser covardia comparar o filme atual com a antiga trilogia dirigida por Sam Raimi, mas ao mesmo tempo é inevitável. Tudo bem, era outra época, já se faz dez anos do primeiro filme, mas naquela ocasião havia uma necessidade imensa de despejar todos os personagens no enredo e que tudo acontecesse muito rápido, neste filme, vemos cada personagem ser introduzido com contexto e muitos deles, extremamente essenciais no universo do aracnídeo, ainda nem apareceram ou foram apenas citados. Talvez isso desaponte alguns fãs que queriam ver J. J. Jameson ou Norman Osborn, mas eu acredito que tudo virá a seu tempo. Na verdade, este filme é uma releitura um pouco mais fiel aos quadrinhos, porém, com conceitos reciclados ou aprimorados.
Os atores são ótimos, Andrew Garfield está bem mais convincente do que a versão caricata e sem sal feita por Tobey Maguire, enquanto Emma Stone interpreta uma estonteante Gwen Stacy, que cativa até os fãs que somente conheciam M.J. Watson. O roteiro é muito mais realista, dessa vez vemos que se balançar por teias entre prédios não é tão fácil e, principalmente, que quando não há prédios ou onde fixar as teias o amigo da vizinhança não fixa as teias em sabe-se lá onde e sai voando como o homem de aço. Sobre a ação e os efeitos visuais, bem, desnecessário dizer, a tecnologia avança a cada dia e blá-blá-blá.
Acredito, então, que este filme mereça uma comparação com outra franquia, um pouco mais recente e muito bem estruturada, Batman de Chris Nolan. Tenho certeza de que os roteiristas de O Espetacular Homem-Aranha beberam da mesma água que os roteiristas da saga do cavaleiro das trevas, pois conseguiram criar uma história densa e ao mesmo tempo empolgante, preparando muito bem o terreno para as sequencias que estão por vir.
Se você leu até aqui, acredito que esteja ciente do meu aviso sobre spoilers, portanto, preciso mencionar a minha única decepção com o filme, a ausência total do legado moral de Ben para Peter por meio do lema “com grandes poderes vem grandes responsabilidades”, esse lema norteou nosso herói por muitas de suas aventuras e de uma maneira ou de outra parecia que sempre se encaixava no enredo e neste filme não teria sido diferente. Pensando bem, estava lá sim, apenas não foi dito.
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Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraMagnífico, fantástico e extraordinariamente belo. Não encontro adjetivos suficientes para descrever “Gravidade” de Alfonso Cuarón, definitivamente o melhor filme do ano, quiçá, o melhor em anos.
A beleza das cenas é tão forte, que terei de assisti-lo novamente para prestar atenção a todos os detalhes, desde os objetos flutuando, as ferramentas dos astronautas ou as belíssimas vistas da terra, do sol e do espaço, tudo parece ser uma obra de arte que poderia ser emoldurada e colocada na sua sala de estar. A premissa de fazer um filme no espaço sem a propagação do som já me chamou a atenção de primeira, mas o realismo das cenas é impressionante, cientificamente precisas, você não precisa de nenhuma suspensão de descrença para assistir esse filme, tudo é fisicamente acurado e real.
Como se não bastasse o impacto visual do filme, o enredo é excelente, uma jornada filosófica em busca de sobrevivência contra todas as adversidades. Sandra Bullock está excepcional, nunca a vi atuando tão bem, ela conseguiu transmitir uma carga emocional tão forte, que não há como não se emocionar, sentir medo ou esperança juntamente com ela em cada etapa do filme. George Clooney faz o perfeito contraponto, algumas vezes como alívio cômico, outras como a voz da experiência tentando acalmar os nervos de Sandra Bullock e dos expectadores. Portanto, não venha com mimimi de que Bullock é atrizinha de comédia romântica e que Clooney é sempre o mesmo canastrão, ambos estão impecáveis.
Sem dúvida um filme magistral em todos os aspectos, desde o visual, atuações, roteiro e até mesmo a experiência de assisti-lo em 3D. Particularmente nunca gostei de filmes em 3D e sou um grande crítico ao fato de que algumas vezes os cinemas apenas dispõem desse formato (como foi o caso deste filme). Mas pela primeira vez saí do cinema satisfeito, isso sim era o que eu esperava entes de ver meu primeiro filme em 3D e ter as expectativas destruídas, melhor obra em 3D até agora.
Meu conselho: Pare o que está fazendo e vá assistir “Gravidade”!
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraO que esperar de uma geração que tem como modelos Paris Hilton e Lindsay Lohan? Que cultua rótulos, marcas, status e principalmente a sua própria imagem? Apenas uma existência vazia que vê tudo em termos abstratos, que atribui uma importância desnecessária a tudo que os cerca e não valoriza as coisas pelo que realmente são, mas pela imagem que elas passam. Ou você acha que as pessoas vão para a balada para curtir com os amigos? Como se tivessem amigos! O símbolo passou a ser mais importante, você não precisa ser feliz, apenas passar a imagem de que é feliz, não importa se você se sente bem, porque você se sentirá bem fazendo as outras pessoas se sentirem mal por você parecer estar bem.
Esse é o contexto social em que as patricinhas que protagonizam The Bling Ring estão inseridas, mas não pense que isso só ocorre com jovens de classe média americanos, o culto a fama e ao consumismo e propagandeado e praticado em todo o mundo ocidental. Consigo ver esse comportamento em muitas pessoas da minha cidade, do meu bairro, da minha família. Por isso digo que essa é a geração mais estúpida da história, a geração que tem acesso a toda informação do mundo e não se importa com absolutamente nada além da imagem que outros farão dela.
Não apenas Emma Watson, mas todas as integrantes da gang atuaram muito bem, com destaque para Israel Broussard, o único membro masculino, que em minha opinião acaba sendo o personagem mais interessante, por apresentar um conflito interno mais profundo a ser o único a demonstrar algum tipo de consciência sobre seus atos.
O argumento fundamentado no vazio e consumismo dos protagonistas foi bem explorado, além da direção de arte que está de parabéns, agora, o roteiro poderia ter sido um pouco melhor elaborado, o enredo poderia ter mais profundidade, ser mais questionador, acredito que isso poderia ter tornado The Bling Ring o Trainspotting dessa década, mas talvez a diretora e roteirista Sofia Copolla tenha optado por deixar o filme mais superficial, assim como suas personagens principais.
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraKaiju (japonês) – Monstro Gigante
Jaeger (alemão) – Caçador
É apenas com essas palavras que “Círculo de Fogo” inicia, apresentando assim a multietnicidade das referências que permeiam todo o filme. Robôs gigantes e monstros alienígenas em uma obra que mescla os conceitos japoneses com tecnologia e capacidade de Hollywood de fazer um blockbuster de qualidade. Qual o fã de Jaspion, Power Rangers, Changeman, Animes ou Godzilla que não esperou durante anos para um filme como este ser produzido?
Para aquelas pessoas que reclamam porque os trailers têm entregado muito sobre a história dos filmes, fiquem tranquilos, tudo o que foi mostrado nos trailers de “Círculo de Fogo” se passa durante um flashback no início do filme, o filme está à frente disso! Devo dizer que a maneira como o enredo se desenvolve é fantástica, a película balanceia diversão e suspense de forma magistral. O detalhe que vejo como mais marcante e original no roteiro é a conexão neural feita pelos dois pilotos que comandam os Jaegers, duas pessoas e uma máquina trabalhando como apenas um ser, compartilhando sentimentos e memórias e tendo de ser fortes em equipe para vencer os desafios, essa ideia, que além de genial, foi muito bem explorada no desenrolar da história.
A mistura dos efeitos práticos com a computação gráfica está perfeita, os efeitos e coreografias de luta são demais, não queria fazer esta comparação, mas acho impossível não mencionar Transformes, cujos filmes eu também gosto, mas que se analisarmos a fundo concluiremos que seus Autobots e Decepticons se movem de um jeito que não seria possível caso existissem de verdade, já os Jaegers, por outro lado, são parte de um conceito que leva em conta o seu gigantesco tamanho, sendo que eles se movem de maneira mais lenta e o impacto de um ataque tanto de Jaeger como de Kaiju causa uma consequência digna de suas proporções, detalhe para uma cena quando o Jaeger vai aplicar um ataque mais forte e é necessário o acionamento de uma turbina em seu braço para proporcionar a impulsão necessária àquele soco. Ou seja, você acredita que se aqueles monstros e robôs existissem, eles agiriam daquela maneira.
Fico decepcionado ao ler notícias que dizem que “Círculo de Fogo” não está se saindo bem nas bilheterias, estão atribuindo isso ao fato de não ter nenhum rosto conhecido, o que julgo ser uma dura verdade. O fato é que o estúdio deu liberdade criativa para o diretor Guilhermo del Toro realizar o filme, del Toro que já fez “Hellboy” e “O Labirinto do Fauno” e sempre disse ser um grande fã de monstros, finalmente conseguiu o orçamento para realizar uma obra original e impor a sua visão artística, mas o trabalho não está sendo bem recebido simplesmente pela falta de um Brad Pitt no pôster. É uma pena, pois ouso afirmar que este foi o filme mais original lançado neste verão americano, apesar de todas as referências às obras clássicas já citadas a ideia é muito original, mas dificilmente os estúdios irão investir em um projeto assim novamente, restando apenas os velhos enlatados de sempre.
Por fim, se você leu até aqui e ainda não viu o filme, sugiro que vá enquanto é tempo, não acredito que permanecerá por muito tempo no cinema, vale muito a pena! Ah, no filme existem quatro Jaegers principais, um americano, um chinês, um russo e um australiano, mas dá a entender que outros países já possuíram os seus, não acredito que tenha sido o caso do Brasil, pois como as ameaças vinham do pacífico, temos os países andinos como barreira antes do nosso território, mas mesmo assim, como seria um Jaeger brasileiro?
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista Agora“Wolverine Imortal” traz de volta o carcaju numa aventura solo, melhor do que a primeira, devo dizer, mas ainda assim, encaro apenas como um aperitivo para o próximo filme dos X-Men.
É certo que o Wolverine sempre foi o X-Men mais querido, protagonizou a trilogia da equipe e até mesmo a sua aparição relâmpago em “X-Men Primeira Classe” é constantemente lembrada por muitos. Não obstante, acredito que o herói Wolverine sofreu daquilo que chamo de “Efeito Jack Sparrow”, que ocorre quando um personagem funciona muito bem dentro de certo grupo, mas acaba se tornando cansativo e repetitivo quando é tirado desse grupo e explorado ao máximo. Aconteceu com “Piratas do Caribe 4” e aconteceu com as aventuras solo de Logan.
O.K., confesso que fui ao cinema com certos preconceitos, sem ter gostado do filme anterior, cansado da exploração do personagem, com saudade dos X-Men e até meio desapontado com certos clichês que estavam aparentes nos trailers, como por exemplo, a clássica história do herói solitário que não encontra seu lugar no mundo ou o fato de terem de tirar tudo que o personagem tem ou preza para que ele possa provar novamente o seu valor, assim como Homem-Aranha e Super-Homem já perderam seus poderes, Batman e Homem de Ferro suas fortunas, Wolverine perderia a sua “imortalidade”. No entanto, colocando esses mimimis de lado, percebo que “Wolverine Imortal” é um bom filme de ação, tem um enredo coerente, bons efeitos especiais e cenas de luta interessantes.
Hugh Jackman mandou bem, mas eu gostei mesmo da atuação das atrizes japonesas, a porradeira de cabelo vermelho e a magrinha protegida de Logan, elas roubaram a cena! Aliás, todo o contexto japonês está bem colocado no filme, talvez isso que o torne superior ao seu predecessor, pois a história é bem construída e bem executada e não um monte de recortes de cenas de ação juntadas como se fosse um vídeo clipe.
Em suma, posso dizer que este filme será ou não bom de acordo com a expectativa de quem o assiste, não será um épico e nem marcará gerações, mas vale o ingresso num dia de promoção!
P.S.: Na verdade, a cena pós-créditos, por si só, já vale o ingresso!
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraUma mistura de ficção científica com blockbuster de ação, tão diferente de todos os filmes que já fizeram sobre o Super-Homem antes, talvez por isso vi algumas críticas ruins em sites estrangeiros alegando que o filme não mostra a verdadeira essência do personagem, ora, qual seria a verdadeira essência de um personagem criado há quase 80 anos e que já sofreu incontáveis reboots? Sim, eu sei, o escoteiro, o ser superior que coloca todos acima de si mesmo, mas eu garanto, isso está no filme, apenas não é mostrado da mesma maneira piegas que estávamos acostumados.
Senti falta de Clark Kent, a porradaria foi tão intensa que não deu tempo de construi-lo neste filme, ficará para o próximo, mas apesar disso, Henry Cavill está muito bem no papel, pelo menos em comparação ao Brandon Routh de 2006, destaque também para Lois Lane (gatinha) e para os pesos pesados que fazem papéis secundários, como Kevin Costner, Russel Crowe e Laurence Fishburne. Homem de Aço também poderia ter expandido um pouco o universo e dado algum gancho para o filme da Liga da Justiça, a exemplo do que a Marvel vinha fazendo com seus filmes, mas isso também não desvaloriza a obra.
Tenho dificuldades em avaliar um filme de super-herói logo após assisti-lo, pois fico muito empolgado e acabo não percebendo algumas falhas, mas por enquanto é isso, achei excelente. Tenho apenas uma dúvida: Como será que o homem de aço corta o cabelo ou faz a barba, se seus pelos corporais são imunes até mesmo ao fogo?
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraTensão seria uma ótima palavra pata resumir Guerra Mundial Z. O filme já começa com uma pancada, em menos de dois minutos o expectador está apertando fortemente o encosto de braço da poltrona do cinema.
O conceito de zumbis rápidos e fortes não é novo e até confesso que prefiro o estilo zumbis andarilhos, mas os zumbis superpoderosos do filme, aliados à rapidíssima transformação dos infectados, criaram um apocalipse global bastante plausível, isso sem falar nas torres e aglomerações de mortos-vivos que os trailers já mostravam. Todos esses elementos contribuíram para elevar o clima de angústia do expectador, que acredito ser o que o público procura ao assistir um filme desses.
Outro fator que merece ser mencionado é que a “solução” encontrada para o “problema” do filme (você terá de assistir para saber do que estou falando) é bastante interessante, porém poderia ter sido mais bem explorada, mas aí faltou coragem dos produtores em fazer um filme mais audacioso, o que acabou culminando em um final morno. Além disso, acho que faltou sangue e mortes mais, digamos, criativas, tanto de zumbis como de pessoas, até The Walking Dead com baixo orçamento faz melhor. Mais uma decisão executiva, provavelmente, para manter a censura em 14 anos e atingir um público maior.
Tenso, porém, filme pipoca de verão, um pouco mais de coragem teria transformado Guerra Mundial Z numa obra-prima.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KFaroeste Caboclo se destaca entre as produções nacionais, o que não está muito difícil atualmente, são tantas comédias pastelão que recriam o humor de Zorra Total, que até os trailers me deixam constrangido. É um filme bem produzido e que vale a pena ser visto, principalmente se você é fã da música homônima composta por Renato Russo.
Tenho lido e ouvido algumas pessoas reclamando que o filme não é totalmente fiel à musica, ora, isso é normal, acontece com qualquer adaptação, seja de livro, conto, matéria jornalística ou músicas. Mídias diferentes pedem leituras diferentes, não vejo necessidade (e nem possibilidade) de se fazer uma transcrição ipsis litteris da música da Legião, mas, a minha decepção está na maneira em que o filme adaptou, ou melhor, subverteu a essência do protagonista.
Sempre tive a imagem de um João de Santo Cristo aventureiro, que passou a infância na fazenda e ESCOLHEU viajar para ver o mar e as coisas que ele via na televisão, mas o filme o mostra em uma infância extremamente miserável e que acaba indo para Brasília por não ter escolha, pois lá estava seu único parente vivo. Outra impressão que a música me passava era de um personagem inteligente, afinal, aos 12 era professor e antes disso até o professor com ele aprendeu, enquanto no filme ele era analfabeto. Apesar do João da música ser inteligente, ele tinha uma certa dose de ingenuidade, pois foi atraído (seduzido) para o mundo do crime, enquanto no filme, o que lhe falta em inteligência lhe sobra em esperteza, no sentido de malandragem. Esses fatores acabam criando um João de Santo Cristo ao estilo Zé Pequeno (Cidade de Deus), o que torna difícil de comprar a historinha de amor dele com Maria Lucia.
O filme melhora muito da metade em diante e vale mencionar que Jeremias foi muito bem interpretado. No geral, um bom filme, talvez o melhor filme nacional do ano.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraStar Trek Into Darkness é o melhor filme do ano até agora! Além disso, é o primeiro que entrega o que promete, digo isso, pois muitas vezes, quando temos grandes expectativas quanto a um filme, quando aguardamos ansiosamente por sua estreia, podemos estar criando um veneno que pode frustrar nossa experiência ao finalmente assisti-lo. Isso aconteceu com outros filmes em que eu cultivei expectativas muito elevadas e acabei me decepcionando com algumas coisas (Homem de Ferro 3, por exemplo). Então, imaginem com o filme que eu mais esperava para assistir em 2013, o tombo poderia ter sido muito grande, mas, felizmente, não foi!
Quando Star Trek de 2009 foi lançado, fiquei receoso, pois não achava possível atualizar o universo criado por Roddenberry na década de 60 sem desrespeitar a obra original e ainda assim ser atrativo para a nova geração, felizmente eu estava enganado e foi aí que comecei a reparar no trabalho do diretor J. J. Abrams, que até agora, não deu uma bola fora. O motivo de terem acertado no filme de 2009 e novamente agora em 2013 é bastante simples e também é o mesmo motivo que uma série sem recursos dos anos 60 é tão adorada: A química entre Kirk e Spock, emoção versus razão, caos versus ordem, o yin e o yang, a amizade e dependência entre os personagens e o fato de os atores conseguirem transmitir isso de forma magistral.
No entanto, Into Darkness tem um detalhe, ou melhor, um grande diferencial em relação ao seu predecessor de 2009: Um super-vilão bad-ass motherfucker! Isso já dava para sacar pelo trailer, mas Benedict Cumberbatch (Cara, que nome legal!) superou as expectativas. Para quem não conhece, recomendo a série da BBC Sherlock, na qual ele interpreta o famoso detetive de Baker Street.
Faltou dizer que vale a penas assistir em 3D e que os efeitos são fantásticos, ouve um ótimo balanço entre efeitos práticos e digitais. Então, para quem não assistiu, assista, vale muito a pena. Vida longa e próspera! _\\//
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraSe você for assistir “Oz: Mágico e Poderoso”, recomendo que volte ao início da estrada de tijolos amarelos e assista primeiro o clássico de 1939 “O Mágico de Oz”, pois certamente o filme terá mais significado para você se o fizer. Minha memória estava um pouco empoeirada, mas o que torna filme bom são justamente as ligações com a história original.
A tarefa de produzir um prequel não é fácil, como sabe muito bem nosso amigo George Lucas, mas Sam Raimi conseguiu ligar a história pregressa à original sem desconstruir o que foi criado e com referências bem elaboradas. Sendo esse o principal objetivo a que o filme se propõe, acredito que a missão foi cumprida. Li algumas críticas afirmando que o roteiro é raso e com muitos clichês, ora, um filme para “todas as idades” que narra uma aventura com magia e bruxas numa terra encantada não poderia ser diferente, bem, acho que apenas lendo a sinopse dá para notar que ele “não é o mágico que Oz merece, mas o mágico que Oz precisa”!
Não gostei muito da atuação de Mila Kunis, acho que um ator tem que ser muito bom para fazer “overacting” e ela, que é a atriz menos experiente dentre as três bruxas, teve o papel mais difícil. Os demais atores desempenharam seus papéis, sem destaque ou demérito.
Por fim, achei muito divertido voltar à terra de Oz, agora só resta esperar o Blu-Ray, tocar em sincronia com o “Dark Side of the Moon” e ver se acontece alguma coisa!
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraTem gente que diz que o diretor Robert Zemeckis é o Spielberg que não deu certo. Discordo completamente, é só analisar a filmografia de Zemeckis para constatar que seu lugar entre os grandes diretores de sua geração já foi garantido há muito tempo. É claro que ele estava um pouco reticente ultimamente, mas O Voo trouxe de volta em grande estilo o diretor de Forrest Gump, Náufrago e De Volta Para o Futuro.
Como é comum aos filmes de Zemeckis, a construção dos personagens é bastante profunda, ficamos submersos no drama do piloto Whip Whitaker, cuja interpretação de Denzel Washington é maestral. No entanto, a parte do filme que realmente me deixou de queixo caído foram as cenas no avião, de todos os filmes com cenas de turbulência e acidentes aéreos que já assisti na vida, nunca havia ficado tão apreensivo, o nível de tensão era estratosférico (com o perdão do trocadilho).
Por fim, apesar de considerar que o filme se arrastou um pouco do meio para fim, o desfecho é muito bom, sem dúvida, o encontro com a redenção que o Comandante Whip buscou durante todo o filme.
O Último Desafio
3.4 841 Assista AgoraSchwarza continua chutando bundas! Pode até ser mais do mesmo, mas quando o mesmo é bom, nós queremos mais!
Na data de estreia, coloquei minha camiseta Arnold (by Nerdstore) e fui ao cinema junto com minha esposa para assistir a volta oficial do último grande herói. Gostei muito do resultado, saí do cinema satisfeitíssimo com a atuação do eterno T-800 e com o filme em geral.
O roteiro poderia ser qualquer coisa, era só colocar o Arnold barbarizando e exterminando tudo que bastaria, mas até que vai um pouco além, consigo aceitar perfeitamente o enredo. Schawarza se encaixou muito bem no papel, continua carismático como sempre, as piadas foram ótimas e a truculência digna de um brucutu bad ass mothafucka!
O time de coadjuvantes também esteve muito bem, Johnny Knoxville, como sempre, fez o malucão, Forest Whitaker detonou, Rodrigo Santoro e as duas garotas com papel de destaque convenceram na atuação. Os dois vilões também eram de respeito, metiam medo, mas claro, não foram páreos para Mr. Olympia.
Selvagens
3.4 743 Assista AgoraNo geral, o filme é acima da média, mas não posso deixar de mencionar a minha decepção, acho que Oliver Stone perdeu a coragem:
A personagem “O” começa dizendo que não é porque ela está falando conosco que está viva (frase totalmente chupada de Kick-Ass, mas tudo bem), então, até chegamos a assistir um final diferente e corajoso, mas de repente... brincadeirinha, ela só estava imaginando, toma aqui o final bobo e enlatado que vocês expectadores idiotas querem assistir.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraEu sou mau e isso é bom. Nunca serei bom e isso não é mau. Não há ninguém que eu queria ser além de mim – Lema dos Vilões.
Criativo e divertido, é assim que eu defino “Detona Ralph”, uma excelente animação que foge do lugar comum e constrói os personagens com certa profundidade. Como assisti ao filme ontem, pode até ser que não o absorvi direito ainda, mas no momento consigo me lembrar de apenas três animações melhores (Rei Leão, Toy Story e Shrek), mas certamente “Detona Ralph” supera, e muito, as recentes sequencias de “A Era do Gelo”, “Madagascar” ou qualquer outro filminho com animaizinhos bonitinhos.
O tema em si já me chamou a atenção, como fã de jogos retrôs, o filme já valeria apenas pelas referências, mas o roteiro é muito mais interessante do que isso, trata-se de uma jornada de autodescobrimento e busca aceitação, recheada com momentos hilários com um belo desfecho. É claro, não foge do arquétipo clássico da jornado do herói, mas as melhores histórias já contadas tem esse formato.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraUm ótimo filme, mas eu confesso que esperava mais. O filme tem alguns aspectos excelentes e outros nem tanto, talvez pelo fato de eu ter criado certas expectativas como fã da franquia, mas que certamente passarão despercebidas para quem não está muito familiarizado com a saga de James Bond.
Em resumo, Skyfall tem dois objetivos, o primeiro é celebrar os 50 anos da franquia promovendo uma volta às origens, resgatando uma série de elementos clássicos, como a nova configuração do MI6 que pode ser vista no fim do filme, que contém todos os elementos da época de Sean Connery, o Aston Martin clássico e até mesmo a música de abertura interpretada por Adele. A inserção do novo Q também ficou muito legal, apesar de eu preferir que ele desse ao Bond uma caneta explosiva! O outro objetivo do filme é prestar uma homenagem à Judi Dench, que interpreta M pele sétima vez, se não me engano, e deixa a franquia de forma brilhante.
Esses objetivos que vão se tornando evidentes ao longo do filme, porém, como efeito colateral, afetam a trama em alguns pontos que me decepcionaram. Quando vi o trailer, criei uma grande expectativa em torno de Javier Bardem, pois se ele fizesse metade do que fez em “Onde os Fracos Não Tem Vez” já seria memorável, mas fica difícil de aceitar um vilão de 007 cujo único objetivo é vingança. O que quero dizer é que, normalmente, James Bonde precisa, além de matar o bad guy, salvar o mundo. Mas dessa vez não houve ameaça atômica, foguete da morte ou satélite que pode destruir o planeta. Outra coisa, essa história de bandido que se deixa prender propositalmente porque isso faz parte de seu mega plano infalível já está um pouco batida. Também esperava uma continuidade da trama iniciada nos dois filmes anteriores protagonizados por Daniel Craig, no encalço da organização criminosa Quantum, mas acho que fica para o próximo.
No geral o filme é bom, Craig está muito seguro, sem dúvida a melhor de suas atuações, mas como filme, ainda prefiro Casino Royale, dentre os três de Craig. Vale mencionar que a cena inicial é de explodir a cabeça, não via uma abertura tão frenética desde Goldeneye.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraUma coisa ninguém pode negar, o filme é original! Até tem alguns clichês, o que é praticamente impossível de se escapar ao fazer uma comédia hoje em dia, mas a originalidade do filme começa com o seu argumento.
Outro detalhe bastante interessante são as referências, que vão de Pink Floyd a Star Wars, passando por quase tudo dos anos 80, principalmente Flash Gordon.
Mas, acredito que o melhor do filme seja o fato de ele se desprender dessa atual onda de politicamente correto, que está tomando conta de Hollywood. O filme é uma escrotização do início ao fim. Chorei de rir quando Mark Wahlberg
dá um puta murro na cara de uma criança que queria sequestrar o Ted
Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraUltraviolento, direto e instigante, a fórmula do filme funciona muito bem, supera a versão estrelada por Stallone nos 90 e me fez querer ler os quadrinhos.
Karl Urban, que não tira o capacete em nenhum momento, foi uma ótima escolha para o papel, a garota que fez a Juiz “sidekick” também não deixa a desejar, mas, em minha opinião, quem roubou a cena foi a vilã Mama, aquela mulher realmente conseguiu me dar medo.
O enredo mantém um ótimo ritmo, não narra uma aventura épica e nem deixa pontas soltas para continuações, narra apenas um dia de trabalho dos juízes que se transformou em um pesadelo e é justamente isso que o torna tão bom. Além disso, a concepção distópica está muito bem retratada e o final consegue ao menos manter qualidade da trama.
Red: Aposentados e Perigosos
3.5 1,2K Assista AgoraO filme mescla ação e comédia muito bem. Sem falar nesse time de primeira linha, Bruce Willis e John Malkovich estão ótimos!
Catch .44
2.2 129Pelo trailer parecia um filme muito foda, mas me decepcionei. Tentam copiar o estilo de Quentin Tarantino, mas não chegam nem aos pés, o roteiro é fraco.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraTexto que escrevi na estréia do filme, logo que cheguei do cinema:
Não posso dizer que sou um grande fã de quadrinhos, pois os quadrinhos vieram depois, pelo menos para mim, originalmente sou um grande fã de super-heróis e eles que me levaram aos quadrinhos, mas antes disso eu os conheci em desenhos animados, séries e filmes. Nesse interim, pude ver a história de muitos heróis s
er recontada várias vezes. E lá fui eu de novo, ver a história do meu super-herói favorito ser contada novamente.
Confesso que me surpreendi, chega a ser covardia comparar o filme atual com a antiga trilogia dirigida por Sam Raimi, mas ao mesmo tempo é inevitável. Tudo bem, era outra época, já se faz dez anos do primeiro filme, mas naquela ocasião havia uma necessidade imensa de despejar todos os personagens no enredo e que tudo acontecesse muito rápido, neste filme, vemos cada personagem ser introduzido com contexto e muitos deles, extremamente essenciais no universo do aracnídeo, ainda nem apareceram ou foram apenas citados. Talvez isso desaponte alguns fãs que queriam ver J. J. Jameson ou Norman Osborn, mas eu acredito que tudo virá a seu tempo. Na verdade, este filme é uma releitura um pouco mais fiel aos quadrinhos, porém, com conceitos reciclados ou aprimorados.
Os atores são ótimos, Andrew Garfield está bem mais convincente do que a versão caricata e sem sal feita por Tobey Maguire, enquanto Emma Stone interpreta uma estonteante Gwen Stacy, que cativa até os fãs que somente conheciam M.J. Watson. O roteiro é muito mais realista, dessa vez vemos que se balançar por teias entre prédios não é tão fácil e, principalmente, que quando não há prédios ou onde fixar as teias o amigo da vizinhança não fixa as teias em sabe-se lá onde e sai voando como o homem de aço. Sobre a ação e os efeitos visuais, bem, desnecessário dizer, a tecnologia avança a cada dia e blá-blá-blá.
Acredito, então, que este filme mereça uma comparação com outra franquia, um pouco mais recente e muito bem estruturada, Batman de Chris Nolan. Tenho certeza de que os roteiristas de O Espetacular Homem-Aranha beberam da mesma água que os roteiristas da saga do cavaleiro das trevas, pois conseguiram criar uma história densa e ao mesmo tempo empolgante, preparando muito bem o terreno para as sequencias que estão por vir.
Se você leu até aqui, acredito que esteja ciente do meu aviso sobre spoilers, portanto, preciso mencionar a minha única decepção com o filme, a ausência total do legado moral de Ben para Peter por meio do lema “com grandes poderes vem grandes responsabilidades”, esse lema norteou nosso herói por muitas de suas aventuras e de uma maneira ou de outra parecia que sempre se encaixava no enredo e neste filme não teria sido diferente. Pensando bem, estava lá sim, apenas não foi dito.