Já havia visto o filme no passado, porém somente cenas, e não com a cabeça com que vejo hoje. É interessante como um filme, com sua estrutura, elementos, etc., serve para despertar as mais diversas formas de analisar, segundo interesses próprios, desde quem louva o papel do Liam Neeson como macho alfa cuidadoso com a própria família, passando por cima do burocrata do filme, até quem vem com discursos muuuuuito comoventes sobre o filme ter xenofobia (citando russos e albaneses) e elogio ao americanismo, etc., tentando apelar também a discursos como "troque albaneses por brasileiros e veja como você se sente com a xenofobia..." (não me sinto, o Brasil é ruim mesmo). O tráfico de mulheres existe, o resto é discutível.
Vi quando era adolescente, se não recordo mal. Anos depois, por acaso, encontrei o livro que gerou o filme: Tempo de Matar (A Time to Kill), do John Grisham, advogado aposentado, dos EUA, foi o primeiro livro de sua carreira. Filme, bom; livro, melhor. Mas eu soube que o filme ganhou algum framboesa de ouro.
Muito informativo e esclarecedor, trouxe informações reunidas num só lugar e dispersas em outros (Dinesh teve de estudar para criar o documentário), informações que não se vê divulgadas. É isso que acontece quando ideologias são deixadas de lado: a verdade aparece.
Ótimo documentário. . Por mais que tentem negar, o relativismo artístico da "liberdade criativa" é ele próprio relativo. As pessoas sempre pensam em termos mais objetivos, mesmo que inconscientemente, como o bem e o mal, a verdade e a mentira, o bom e o ruim, o inteligente e o burro, a ordem e a desordem, o racional e o irracional, mas por influências diversas, não admitem e, quando alguém quer ensinar algo a elas, apelam à "liberdade criativa" ou o "você não manda em mim", "você não deve impor", "não me ensine, não pedi por isso", que, depois, elas próprias regulam dentro de algumas normas e critérios de melhor/pior quando agem no particular. O liberalismo artístico é, na verdade, apenas revoltinha de individualista. Essa revolta pode passar com o avanço da idade e com o crescimento intelectual verdadeiro.
E aos poucos vai aparecendo, na seção de comentários, a galera que, com suas "análises" cheias de palavreado pseudo-requintado de viés subjetivo -- até mesmo ideológico -- desejoso de imprimir ao filme uma narrativa própria do que ele significa, vem defender o filme criado depois que um dos irmãos virou "irmã", alegando que o filme é "uma tentativa de recuperar o papel não capitalista da cultura". "Nah, o filme é uma crítica à indústria do cinema e à ganância de Hollywood", "a intenção do novo filme é mostrar através de um visão lacaniana como a física do petrefiolismo altera o mindset sobre o consumismo", etc. etc., etc. Então, por que quis criar o filme e lucrar milhões com ele, com uma mensagem contra a ganância? Que cultura há em tratar filme como "engajado", com esse palavreado que beira ao ideológico, com a contradição de criar um filme lucrativo ao mesmo tempo em que é uma crítica ao consumo? Quanto ao enredo. Matrix, virou mesmo uma obra cuja mensagem é esta? O filme é "assistível" e esquecível, com algumas idéias novas e interessantes inseridas, mas que não compensam pelo efeito da visão do todo que ficou no final e pensando em retrospectiva.
Também quero proteger e salvar a Annie (Sandra Bullock). E a trilha sonora é ótima. Alguns trechos me remetem muito (pela similaridade) à trilha sonora do Metal Gear Solid (franquia para Playstation).
Desnecessário e dispensável. Quase não tem comédia, pretendendo ser um filme de comédia. Talvez porque eu esteja mais velho, mudei da adolescência pra cá, e hoje vejo coisas que na época eu não via. A premissa do filme inicial, de procurar um amor pessoal em lugar de casamento arranjado, foi exagerada no segundo filme. A premissa que dá existência ao filme não convence e é mal explicada. Há mais coisas, mas não acrescentarei, fica por isso.
Vejo este filme de tempos em tempos, desde a minha adolescência, pouco após o ano 2000. Hoje, fico a imaginar com que cara os primeiros saíram do cinema... . "Pela primeira vez, eu senti medo de ir para o inferno..." (Paul Edgecombe).
O filme teria a parte em que Marighella morre? Provavelmente seria a melhor cena. Só lamento que tenham colocado Marighella como o negro que na vida real ele não foi.
Cativa e sensibiliza por poucos momentos. Parece que o papel do filme é no máximo trazer algumas mortes após cenas apelativas dos "vilões" para gerar no espectador a expectativa de haver justiça. No geral é ruim, forçado, parado, raso, apelativo, sem explicações para certas situações e fatos, é um clichezaço político ideológico, tem atuações no máximo medíocres, personagens sem profundidade e que estão ali só para não deixar o filme muito vazio. Com poucas partes dotadas de coerência. A nota alta dele provavelmente é elevada de modo artificial mediante mobilização de ativistas só para mais gente assistir a ele. Há gente que entrou no Filmow como usuário em fevereiro de 2020, só para dar nota alta à película, e há quem reclame de não se ter gostado do filme e até rotulem os desgostosos de alguma coisa como "fascista" (como já li por aí). Filme para ver uma vez e nunca mais, merece ser esquecido. Tudo existe apenas tentar envolver o espectador no cotidiano de um povo e então trazer os americanos que "estão ali para se divertir" matando. O filme deveria ser melhor, maior, menos clichê, ter mais tiroteio e uma história mais complexa e bem fechada. Uma estrela por conta da resposta do vilarejo aos "vilões" e, principalmente, pela dupla de pelados que vitimou o primeiro par de americanos, um deles gostosamente com a cabeça explodida. E para 2h10, do jeito como foi, o filme é arrastado.
Pelos comentários aqui, acho que nem vou ao cinema para ver. O filme atrai mais pela ação e pelo fato de ser a franquia que é, já que é outra linha do tempo, Connor desta linha do tempo é mulher, o protetor é agora uma mulher meio andrógina, etc. Se é 'o dia após o julgamento', faço a pergunta: vão ter de enfrentar várias máquinas spelo caminho, ou apenas outro exterminador, que agora parece poder fazer duplicata de si mesmo e atacar em dupla?
Documentário interessante e informativo sobre quem é Jordan Peterson e como se tornou famoso e best-seller. A apresentação de fatos sobre o Canadá, algumas situações em que esteve envolvido, o comportamento de seus opositores e, mais notáveis, os relatos biográficos, detalhes da sua história intelectual e a mostra do interior da casa onde mora foram as melhores partes. Apesar de ser bem leigo em dizer, o roteiro estava indo bem até uma altura, depois parece ter se bagunçado. Interessante de fato seria um documentário sobre sua vida pessoal no tocante a alguns dramas que viveu e como lidou com eles.
qualquer um que se depare com o filme aí deve evitar guiar-se pela nota, que está "estragada" e não reflete a qualidade ou não qualidade do filme, reflete mais um embate esquerdistas X direitistas nos comentários e na nota. Há até logins sem fotos de perfil dizendo coisas como "pega essa bosta, enfia no cu e roda" ou elogiando, atribuindo uma estrela, ou, pior ainda, produzindo comentário enrolado e pouco preciso, e atribuindo nota baixa só para dizer que critica e que não critica ao mesmo tempo. a típica "embromação". Esse tipo de conduta parte muito mais da Esquerda que da Direita, porque os xingamentos, ironias e críticas puramente ideológicas, sem ver o documentário de forma isenta, estão partindo apenas de um lado. Obviamente que o outro lado, por ver um documentário assim, contrastando da interpretação e versão oficial sobre os "anos de chumbo", e também por ver a reação da Esquerda, acaba extrapolando nos elogios também. O documentário, inclusive, fala mais da Esquerda que dos militares, provavelmente porque dos militares a própria Esquerda já falou bastante, por vários meios, mas a própria Esquerda jamais se deixou criticar abertamente por conta do que fazia à época. O documentário veio para trazer um equilíbrio aos fatos e ao discurso a respeito, porque muito se usou os militares para legitimar "um lado da história" e esquecer do outro. . Assista em busca da melhor visão possível. . E visão do documentário, com provas suficientes, é esta: não teria existido regime militar, nem anos de chumbo, se os comunistas não tivessem feito o que faziam. Depois, foi uma série de erros dos próprios militares, tanto na Economia quanto na Política, e também na relação com as Esquerdas após a ascensão do Gal. Ernesto Geisel.
Vários perfis sem foto e com logins duvidosos apareceram aqui. . A maioria, acredito eu, são esquerdistas que criaram contas anônimas para elogiar o filme passando-se por bolsonaristas, já que atrás de uma tela tudo é possível e sem averiguação, assim por fingimento eles descreditam o documentário por causa dos comentadores, dos entusiastas e de quem o assiste, sem qualquer necessidade de fazer uma avaliação imparcial da história da época, segundo a verdade de realidade e a verdade de moralidade. A análise já é bem difícil fazer porque trata da colisão de dois pensamentos políticos, o COMUNISTA e o NÃO COMUNISTA, cuja verdade pensam que reside dentro de sua própria visão de mundo, não numa realidade neutra e externa ao pensamento de cada um. A colisão de dois pensamentos políticos não deixa espaço para uma definição "neutra" de qual lado estava certo, diferente do que dá para fazer nas ciências naturais e exatas experimentais (onde o que é, é, não tem outra opção) porque trata muito da busca pelo poder, da luta por interesses e pelo que cada um considera bom ou ruim segundo bases próprias. E digo que podem ser esquerdistas fingindo-se eleitores do Bolsonaro, direitistas ou gente de outro tipo porque o documentário foi boicotado no Cinemark, foi boicotado em universidades federais, e muita gente negou sua importância e rejeitou que ele deveria ser transmitido simplesmente porque "seus produtores tendem à direita", não porque o documentário fala verdades sobre a época, e também porque os mais engajados politicamente sempre foram os esquerdistas, que acham que toda a realidade se faz através de relações de poder (direitistas não acham assim). Então, novamente, é briga de cachorro grande dos dois lados, onde tudo é possível e nada é definitivamente estabelecido. Porém, de maneira inevitável, haverá mais verdade e bem de um lado do que de outro, e isso qualquer um poderá verificar por si só, no entanto perfeição não é algo que irão encontrar em qualquer dos lados -- só o lado ruim e o lado melhor, o ruim e o menos ruim, essas coisas. Para saber que, inevitavelmente, um dos lados será mais verdadeiro que outro e melhor moralmente, basta saber que nem tudo na vida é ideologia, que a própria ideologia não pode negar a realidade, porque só consegue moldar o que existe e é real, e que se tudo for ideologia, tudo será apenas abstrações, idéias e idealizações mentais, e se a pessoa quiser negar ideologia, ela terá de partir unicamente do mundo concreto e sem pensar em nada. Então, não tem como. Um lado terá as idéias mais corretas e outro, as menos corretas. Só para dar dois exemplos: o fato de hoje termos uma Constituição veio de John Locke primeiro, que foi um intelectual que trilhou o caminho do Liberalismo (uma "ideologia"), em reação à decadência das monarquias absolutistas (é o que dizem os livros), e, séculos depois, veio Marx, com o conceito de "guerra de classe" (utilizado em análises políticas marxistas e não necessariamente marxistas de como a sociedade deve andar), inevitavelmente teremos de pensar sobre a veracidade ou falsidade dessas idéias, o fato de as adotarmos, se elas são boas ou ruins, mesmo que venham de "ideologias". Querer isentar-se "ideologicamente" faria negar até a própria Constituição liberal.
Assistido. Produção gráfica ótima. Até Pink Floyd na trilha sonora e encaixado adequadamente. Coerência nas informações e na linha do tempo apresentada. Primeiro fez toda uma retrospectiva histórica para embasar depois o foco nos anos 1960. Bastante informativo. Muita coisa que eu não conhecia entre as outras de que já sabia. Autores nacionais e internacionais são usados como base. O documentário é realmente imparcial, crítico de ambos os lados e conta a verdade sobre ambos, coloca tudo e todos nos seus devidos lugares. Curiosamente, a Esquerda e as instituições "isentas" impediram ou não quiseram passar o documentário que se deu ao trabalho de contar a verdade, a realidade boa e a realidade ruim, sobre tanto os militares como sobre os comunistas. A verdade e a crítica surgiu da hoje considerada "Direita", que a Esquerda atual chama de "fascista" e "apoiadora da ditadura". O bônus do documentário é que ele vai além de 1964: fala inclusive sobre a Nova Esquerda, a que abandonou a Revolução armada e político-econômica para fazer Revolução cultural. Posso dizer que é um dos poucos, se não for o único (eu não sei dizer), trabalhos sérios e imparciais produzidos no Brasil, ainda mais em década de tanta ignorância pedante e consentida com ar de superioridade, a respeito daqueles "anos de chumbo".
Aguardando para ver. . Livros, documentários e todo tipo de material já temos e lemos sobre como a ditadura militar fez isto e aquilo de ruim, o que pode ser visto por exemplo no livro Borboletas e Lobisomens, de Hugo Studart (crítico de ambos os lados), e depois, os livros unilaterais, como "Brasil: Nunca Mais" e outros que fazem crítica unilateral à ditadura militar, sem mencionar o que fazia a Esquerda na época, isso a fim de gerar uma narrativa e um discurso que favoreça uma visão hegemônica político-ideológica de um dos lados como mero marketing para a adesão a esse lado ou aquele. Mas a História se faz com hipóteses conflitantes, através de várias versões e leituras, que, pensadas, levam à verdade de fato, enquanto causa e efeito, ação e reação, sem juízos morais antecipados e tendenciosos de se foi boa ou ruim (moral e ética fica para leitura posterior do mesmo material). É exatamente para isso é que serve o documentário do Brasil Paralelo. É para fazer o contraditório, trazer novas luzes e fazer a verdade superar a ideologia, ainda que o retrato da realidade da época seja desagradável a qualquer dos lados. Afinal, ninguém é dono ou observador de toda a História de fora, sabe-se apenas recortes reunidos e conflitantes ou conciliantes. Quem quer impedir, por coerção, ou por constrangimento social, que pessoas assistam ao documentário ou que ele seja transmitido, o impedidor e coercivo é que é o ditador e censurador da vez; impedir, constranger e censurar, dizendo fazer em nome da verdade e da liberdade, é monopolizar a verdade e a virtude para um grupo e uma visão, que fica impedido de ser questionado, o que também é e é por si só coerção e restrição à liberdade. A verdade se faz com a liberdade que cada um tem de chegar até ela pela livre expressão, livre circulação de informação e divulgação livre do conhecimento e da ciência (expressa como direito humano positivado como fundamental e inalienável no art. 5º da Constituição Federal) e pelo livre interesse na busca da verdade. Quem quer monopolizar a verdade e a virtude por meio da coerção e da ocultação, e não da verdade e liberdade como parâmetros de autoridade, geralmente quer esconder algo e tem interesses em manter o discurso dominante (criado a partir da monopolização da História seja como ciência, seja como discurso demagógico -- é o que a maioria dos historiadores brasileiros faz hoje ao falar sobre o regime militar. Esse bloqueio precisa ser furado!). Um fato é inegável, e que por muito tempo foi zombado e ocultado: não fossem os comunistas, o regime militar brasileiro nem teria existido, nem mesmo o regime militar chileno. "Não fossem os comunistas" é admitido hoje inclusive por ex-guerrilheiros como Fernando Mangabeira. Há outros livros que propõem também nova visão sobre os "anos de chumbo": Verdade Sufocada (do Cel. Ustra -- não gosta dele? Ninguém é tão ruim que não diga verdades); 1964: o elo perdido (Vladimir Petrilak e Mauro Kraenski), Brasil: Sempre (Marco Pollo Giordani -- ex-funcionário do DOI-Codi. Livro escrito em resposta ao "Brasil: Nunca mais"), Os Sete Matizes do Rosa e Os Sete Matizes do Vermelho (Gal. Ferdinando de Carvalho), entre tantos outros. As informações e conhecimentos sobre a época estão em literatura espalhada, não reunida, tem de ler de tudo.
O que tem de esquerdista nos comentários julgando o filme como racista por causa do "salvador branco" e deixando o negro em "posição secundária" fala mais sobre os comentaristas do que sobre os "brancos" que eles acusam. Vaidade, vaidade, vaidade, transmutada em subversão ideológica seguida da luta por poder, o mundo melhoraria se todo o poder fosse dado aos "lacradores" (é o que pensam). Fosse o inverso, um negro em posição de destaque ou em pé de igualdade, a maioria dos "brancos" sequer se importaria. Isso me lembra uma cena do Duro de Matar 3, em que o branco protagonista (John McClane -- Bruce Willis) teve de se submeter a uma cena humilhante no Harlem, EUA (bairro só de negros), por exigência um criminoso, e ele foi. A cena era andar pelado, com uma placa de homem-sanduíche, dizendo que "odeia negros". O ator negro (Samuel L. Jackson) ajudou, contra outros negros enfezados ali perto e que vinham na direção, a salvar a vida do policial após uma breve conversa entre os dois. Alguém lembra, também, de Lawrence Fishburne (Morfeu), um dos protagonistas de Matrix, que com certeza não é branco? Ou da Niobe, em Matrix Reloaded? Ou de filmes como "Coach Carter", em que o protagonista é negro? Duvido muito que alguém tenha se importado com isso. Por mim, que coloquem mais e mais negros em papel de destaque, conforme o mérito de cada um para atuar, e uma história própria (ao invés de fazer sandices como criar uma "Homem de Ferro" mulher e negra, só para lacrar). Que há mais filmes de "brancos" como protagonistas, e negros em posições menores (os "crioulos" de Gran Torino ou o Submachinegun Joe, de Death Race), é verdade, mas negros não faltam, como protagonistas, em outros filmes. O ruim, idiota, estúpido e criminoso é ver esquerdistas extrapolando no discurso, insuflando guerra de classes, gerando narrativas falsas de realidade porém convenientes politicamente e para ativismo, erodindo as relações sociais e causando desintegração do tecido social (isso só pode dar em shit): quem antes tinha nada contra os "negros" passa a vê-los com desconfiança perguntando-se primeiro se ele é um esquerdista em potencial querendo pôr raça em tudo e, pela premissa de guerra de classe, achar que cor é habilidade no currículo e sinônimo de maior moralidade por "reagir aos brancos opressores". Essa mesma gente, se ver um negro fora da Esquerda, republicano, ou o que for, se apressará a hostilizá-lo, tratá-lo como coitado ou coisa do tipo, como "alguém que precisa ser salvo da opressão branca". Vale dizer que a maioria dos lacradores, gente de Esquerda que explora pessoas e suas situações, e instrumentaliza a raça pela guerra de classe em nome de idealismos, é tudo gente branca: basta ver as redações de jornais, escolas, cinema, Partidos, sindicatos, a maioria é de gente branca, mas gente branca autorizada desde que "esteja do lado certo" e "seja o "quem" certo". É ideologia, é luta por poder, que acha que tudo se resume a idealismo e tudo é luta por obter ou manter poder, isso é o que torna a vida uma merda, e, pior, estragou o Oscar, que hoje é uma festa da lacração.
OBS: tinha esquecido de falar de outros filmes. Lawrence Fishburne começou em papeis bem baixos, um deles o de um marginal com participação restrita em Death Wish 2 (Desejo de Matar 2, com Charles Bronson), lá nos anos 70, hoje é um ator de grandes filmes em Hollywood. E Morgan Freeman, de quem não preciso falar, este mesmo um negador da agenda negrista. E Denzel Washington? E Danny Glover como Roger Murtaugh em Máquina Mortífera?
Busca Implacável
4.0 1,3K Assista AgoraJá havia visto o filme no passado, porém somente cenas, e não com a cabeça com que vejo hoje. É interessante como um filme, com sua estrutura, elementos, etc., serve para despertar as mais diversas formas de analisar, segundo interesses próprios, desde quem louva o papel do Liam Neeson como macho alfa cuidadoso com a própria família, passando por cima do burocrata do filme, até quem vem com discursos muuuuuito comoventes sobre o filme ter xenofobia (citando russos e albaneses) e elogio ao americanismo, etc., tentando apelar também a discursos como "troque albaneses por brasileiros e veja como você se sente com a xenofobia..." (não me sinto, o Brasil é ruim mesmo). O tráfico de mulheres existe, o resto é discutível.
Tempo de Matar
4.1 564 Assista AgoraVi quando era adolescente, se não recordo mal. Anos depois, por acaso, encontrei o livro que gerou o filme: Tempo de Matar (A Time to Kill), do John Grisham, advogado aposentado, dos EUA, foi o primeiro livro de sua carreira. Filme, bom; livro, melhor. Mas eu soube que o filme ganhou algum framboesa de ouro.
2016: Obama's America
3.5 11 Assista AgoraMuito informativo e esclarecedor, trouxe informações reunidas num só lugar e dispersas em outros (Dinesh teve de estudar para criar o documentário), informações que não se vê divulgadas. É isso que acontece quando ideologias são deixadas de lado: a verdade aparece.
Why Beauty Matters
3.9 40Ótimo documentário.
.
Por mais que tentem negar, o relativismo artístico da "liberdade criativa" é ele próprio relativo. As pessoas sempre pensam em termos mais objetivos, mesmo que inconscientemente, como o bem e o mal, a verdade e a mentira, o bom e o ruim, o inteligente e o burro, a ordem e a desordem, o racional e o irracional, mas por influências diversas, não admitem e, quando alguém quer ensinar algo a elas, apelam à "liberdade criativa" ou o "você não manda em mim", "você não deve impor", "não me ensine, não pedi por isso", que, depois, elas próprias regulam dentro de algumas normas e critérios de melhor/pior quando agem no particular. O liberalismo artístico é, na verdade, apenas revoltinha de individualista. Essa revolta pode passar com o avanço da idade e com o crescimento intelectual verdadeiro.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraE aos poucos vai aparecendo, na seção de comentários, a galera que, com suas "análises" cheias de palavreado pseudo-requintado de viés subjetivo -- até mesmo ideológico -- desejoso de imprimir ao filme uma narrativa própria do que ele significa, vem defender o filme criado depois que um dos irmãos virou "irmã", alegando que o filme é "uma tentativa de recuperar o papel não capitalista da cultura". "Nah, o filme é uma crítica à indústria do cinema e à ganância de Hollywood", "a intenção do novo filme é mostrar através de um visão lacaniana como a física do petrefiolismo altera o mindset sobre o consumismo", etc. etc., etc. Então, por que quis criar o filme e lucrar milhões com ele, com uma mensagem contra a ganância? Que cultura há em tratar filme como "engajado", com esse palavreado que beira ao ideológico, com a contradição de criar um filme lucrativo ao mesmo tempo em que é uma crítica ao consumo? Quanto ao enredo. Matrix, virou mesmo uma obra cuja mensagem é esta? O filme é "assistível" e esquecível, com algumas idéias novas e interessantes inseridas, mas que não compensam pelo efeito da visão do todo que ficou no final e pensando em retrospectiva.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraMatrix para a geração do "pronome neutro".
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraInfiel ao livro.
Velocidade Máxima
3.4 638 Assista AgoraTambém quero proteger e salvar a Annie (Sandra Bullock).
E a trilha sonora é ótima. Alguns trechos me remetem muito (pela similaridade) à trilha sonora do Metal Gear Solid (franquia para Playstation).
Um Príncipe em Nova York 2
2.8 459 Assista AgoraDesnecessário e dispensável. Quase não tem comédia, pretendendo ser um filme de comédia. Talvez porque eu esteja mais velho, mudei da adolescência pra cá, e hoje vejo coisas que na época eu não via. A premissa do filme inicial, de procurar um amor pessoal em lugar de casamento arranjado, foi exagerada no segundo filme. A premissa que dá existência ao filme não convence e é mal explicada. Há mais coisas, mas não acrescentarei, fica por isso.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraVejo este filme de tempos em tempos, desde a minha adolescência, pouco após o ano 2000. Hoje, fico a imaginar com que cara os primeiros saíram do cinema...
.
"Pela primeira vez, eu senti medo de ir para o inferno..." (Paul Edgecombe).
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraO filme teria a parte em que Marighella morre? Provavelmente seria a melhor cena. Só lamento que tenham colocado Marighella como o negro que na vida real ele não foi.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraCativa e sensibiliza por poucos momentos. Parece que o papel do filme é no máximo trazer algumas mortes após cenas apelativas dos "vilões" para gerar no espectador a expectativa de haver justiça. No geral é ruim, forçado, parado, raso, apelativo, sem explicações para certas situações e fatos, é um clichezaço político ideológico, tem atuações no máximo medíocres, personagens sem profundidade e que estão ali só para não deixar o filme muito vazio. Com poucas partes dotadas de coerência. A nota alta dele provavelmente é elevada de modo artificial mediante mobilização de ativistas só para mais gente assistir a ele. Há gente que entrou no Filmow como usuário em fevereiro de 2020, só para dar nota alta à película, e há quem reclame de não se ter gostado do filme e até rotulem os desgostosos de alguma coisa como "fascista" (como já li por aí). Filme para ver uma vez e nunca mais, merece ser esquecido. Tudo existe apenas tentar envolver o espectador no cotidiano de um povo e então trazer os americanos que "estão ali para se divertir" matando. O filme deveria ser melhor, maior, menos clichê, ter mais tiroteio e uma história mais complexa e bem fechada. Uma estrela por conta da resposta do vilarejo aos "vilões" e, principalmente, pela dupla de pelados que vitimou o primeiro par de americanos, um deles gostosamente com a cabeça explodida. E para 2h10, do jeito como foi, o filme é arrastado.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 724 Assista AgoraPelos comentários aqui, acho que nem vou ao cinema para ver. O filme atrai mais pela ação e pelo fato de ser a franquia que é, já que é outra linha do tempo, Connor desta linha do tempo é mulher, o protetor é agora uma mulher meio andrógina, etc. Se é 'o dia após o julgamento', faço a pergunta: vão ter de enfrentar várias máquinas spelo caminho, ou apenas outro exterminador, que agora parece poder fazer duplicata de si mesmo e atacar em dupla?
Borderless
4.4 1Muito bom: documentário honesto, corajoso, realista, esclarecedor, chocante e comovente, sem cair em bobajada progressista e globalista.
The Rise of Jordan Peterson
4.1 1Documentário interessante e informativo sobre quem é Jordan Peterson e como se tornou famoso e best-seller. A apresentação de fatos sobre o Canadá, algumas situações em que esteve envolvido, o comportamento de seus opositores e, mais notáveis, os relatos biográficos, detalhes da sua história intelectual e a mostra do interior da casa onde mora foram as melhores partes. Apesar de ser bem leigo em dizer, o roteiro estava indo bem até uma altura, depois parece ter se bagunçado. Interessante de fato seria um documentário sobre sua vida pessoal no tocante a alguns dramas que viveu e como lidou com eles.
Van Helsing: O Caçador de Monstros
3.3 1,1K Assista AgoraDuas palavras bastam: Kate Beckinsale.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraPeguei ranço de filme forçado e com ecologismo fetichista.
Metal Gear Solid
5Ainda sem data para lançamento, nem elenco definido.
Mas para um fã aficionado da franquia MGS desde os 15 anos (hoje, 31), ANSIOSO PARA VER!
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 330AVISO:
qualquer um que se depare com o filme aí deve evitar guiar-se pela nota, que está "estragada" e não reflete a qualidade ou não qualidade do filme, reflete mais um embate esquerdistas X direitistas nos comentários e na nota. Há até logins sem fotos de perfil dizendo coisas como "pega essa bosta, enfia no cu e roda" ou elogiando, atribuindo uma estrela, ou, pior ainda, produzindo comentário enrolado e pouco preciso, e atribuindo nota baixa só para dizer que critica e que não critica ao mesmo tempo. a típica "embromação". Esse tipo de conduta parte muito mais da Esquerda que da Direita, porque os xingamentos, ironias e críticas puramente ideológicas, sem ver o documentário de forma isenta, estão partindo apenas de um lado. Obviamente que o outro lado, por ver um documentário assim, contrastando da interpretação e versão oficial sobre os "anos de chumbo", e também por ver a reação da Esquerda, acaba extrapolando nos elogios também. O documentário, inclusive, fala mais da Esquerda que dos militares, provavelmente porque dos militares a própria Esquerda já falou bastante, por vários meios, mas a própria Esquerda jamais se deixou criticar abertamente por conta do que fazia à época. O documentário veio para trazer um equilíbrio aos fatos e ao discurso a respeito, porque muito se usou os militares para legitimar "um lado da história" e esquecer do outro.
.
Assista em busca da melhor visão possível.
.
E visão do documentário, com provas suficientes, é esta: não teria existido regime militar, nem anos de chumbo, se os comunistas não tivessem feito o que faziam. Depois, foi uma série de erros dos próprios militares, tanto na Economia quanto na Política, e também na relação com as Esquerdas após a ascensão do Gal. Ernesto Geisel.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 330Vários perfis sem foto e com logins duvidosos apareceram aqui.
.
A maioria, acredito eu, são esquerdistas que criaram contas anônimas para elogiar o filme passando-se por bolsonaristas, já que atrás de uma tela tudo é possível e sem averiguação, assim por fingimento eles descreditam o documentário por causa dos comentadores, dos entusiastas e de quem o assiste, sem qualquer necessidade de fazer uma avaliação imparcial da história da época, segundo a verdade de realidade e a verdade de moralidade. A análise já é bem difícil fazer porque trata da colisão de dois pensamentos políticos, o COMUNISTA e o NÃO COMUNISTA, cuja verdade pensam que reside dentro de sua própria visão de mundo, não numa realidade neutra e externa ao pensamento de cada um. A colisão de dois pensamentos políticos não deixa espaço para uma definição "neutra" de qual lado estava certo, diferente do que dá para fazer nas ciências naturais e exatas experimentais (onde o que é, é, não tem outra opção) porque trata muito da busca pelo poder, da luta por interesses e pelo que cada um considera bom ou ruim segundo bases próprias. E digo que podem ser esquerdistas fingindo-se eleitores do Bolsonaro, direitistas ou gente de outro tipo porque o documentário foi boicotado no Cinemark, foi boicotado em universidades federais, e muita gente negou sua importância e rejeitou que ele deveria ser transmitido simplesmente porque "seus produtores tendem à direita", não porque o documentário fala verdades sobre a época, e também porque os mais engajados politicamente sempre foram os esquerdistas, que acham que toda a realidade se faz através de relações de poder (direitistas não acham assim). Então, novamente, é briga de cachorro grande dos dois lados, onde tudo é possível e nada é definitivamente estabelecido. Porém, de maneira inevitável, haverá mais verdade e bem de um lado do que de outro, e isso qualquer um poderá verificar por si só, no entanto perfeição não é algo que irão encontrar em qualquer dos lados -- só o lado ruim e o lado melhor, o ruim e o menos ruim, essas coisas. Para saber que, inevitavelmente, um dos lados será mais verdadeiro que outro e melhor moralmente, basta saber que nem tudo na vida é ideologia, que a própria ideologia não pode negar a realidade, porque só consegue moldar o que existe e é real, e que se tudo for ideologia, tudo será apenas abstrações, idéias e idealizações mentais, e se a pessoa quiser negar ideologia, ela terá de partir unicamente do mundo concreto e sem pensar em nada. Então, não tem como. Um lado terá as idéias mais corretas e outro, as menos corretas. Só para dar dois exemplos: o fato de hoje termos uma Constituição veio de John Locke primeiro, que foi um intelectual que trilhou o caminho do Liberalismo (uma "ideologia"), em reação à decadência das monarquias absolutistas (é o que dizem os livros), e, séculos depois, veio Marx, com o conceito de "guerra de classe" (utilizado em análises políticas marxistas e não necessariamente marxistas de como a sociedade deve andar), inevitavelmente teremos de pensar sobre a veracidade ou falsidade dessas idéias, o fato de as adotarmos, se elas são boas ou ruins, mesmo que venham de "ideologias". Querer isentar-se "ideologicamente" faria negar até a própria Constituição liberal.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 330RECOMENDADÍSSIMO!
Assistido.
Produção gráfica ótima.
Até Pink Floyd na trilha sonora e encaixado adequadamente.
Coerência nas informações e na linha do tempo apresentada.
Primeiro fez toda uma retrospectiva histórica para embasar depois o foco nos anos 1960.
Bastante informativo. Muita coisa que eu não conhecia entre as outras de que já sabia.
Autores nacionais e internacionais são usados como base.
O documentário é realmente imparcial, crítico de ambos os lados e conta a verdade sobre ambos, coloca tudo e todos nos seus devidos lugares.
Curiosamente, a Esquerda e as instituições "isentas" impediram ou não quiseram passar o documentário que se deu ao trabalho de contar a verdade, a realidade boa e a realidade ruim, sobre tanto os militares como sobre os comunistas.
A verdade e a crítica surgiu da hoje considerada "Direita", que a Esquerda atual chama de "fascista" e "apoiadora da ditadura".
O bônus do documentário é que ele vai além de 1964: fala inclusive sobre a Nova Esquerda, a que abandonou a Revolução armada e político-econômica para fazer Revolução cultural.
Posso dizer que é um dos poucos, se não for o único (eu não sei dizer), trabalhos sérios e imparciais produzidos no Brasil, ainda mais em década de tanta ignorância pedante e consentida com ar de superioridade, a respeito daqueles "anos de chumbo".
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 330Aguardando para ver.
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Livros, documentários e todo tipo de material já temos e lemos sobre como a ditadura militar fez isto e aquilo de ruim, o que pode ser visto por exemplo no livro Borboletas e Lobisomens, de Hugo Studart (crítico de ambos os lados), e depois, os livros unilaterais, como "Brasil: Nunca Mais" e outros que fazem crítica unilateral à ditadura militar, sem mencionar o que fazia a Esquerda na época, isso a fim de gerar uma narrativa e um discurso que favoreça uma visão hegemônica político-ideológica de um dos lados como mero marketing para a adesão a esse lado ou aquele. Mas a História se faz com hipóteses conflitantes, através de várias versões e leituras, que, pensadas, levam à verdade de fato, enquanto causa e efeito, ação e reação, sem juízos morais antecipados e tendenciosos de se foi boa ou ruim (moral e ética fica para leitura posterior do mesmo material). É exatamente para isso é que serve o documentário do Brasil Paralelo. É para fazer o contraditório, trazer novas luzes e fazer a verdade superar a ideologia, ainda que o retrato da realidade da época seja desagradável a qualquer dos lados. Afinal, ninguém é dono ou observador de toda a História de fora, sabe-se apenas recortes reunidos e conflitantes ou conciliantes. Quem quer impedir, por coerção, ou por constrangimento social, que pessoas assistam ao documentário ou que ele seja transmitido, o impedidor e coercivo é que é o ditador e censurador da vez; impedir, constranger e censurar, dizendo fazer em nome da verdade e da liberdade, é monopolizar a verdade e a virtude para um grupo e uma visão, que fica impedido de ser questionado, o que também é e é por si só coerção e restrição à liberdade. A verdade se faz com a liberdade que cada um tem de chegar até ela pela livre expressão, livre circulação de informação e divulgação livre do conhecimento e da ciência (expressa como direito humano positivado como fundamental e inalienável no art. 5º da Constituição Federal) e pelo livre interesse na busca da verdade. Quem quer monopolizar a verdade e a virtude por meio da coerção e da ocultação, e não da verdade e liberdade como parâmetros de autoridade, geralmente quer esconder algo e tem interesses em manter o discurso dominante (criado a partir da monopolização da História seja como ciência, seja como discurso demagógico -- é o que a maioria dos historiadores brasileiros faz hoje ao falar sobre o regime militar. Esse bloqueio precisa ser furado!). Um fato é inegável, e que por muito tempo foi zombado e ocultado: não fossem os comunistas, o regime militar brasileiro nem teria existido, nem mesmo o regime militar chileno. "Não fossem os comunistas" é admitido hoje inclusive por ex-guerrilheiros como Fernando Mangabeira. Há outros livros que propõem também nova visão sobre os "anos de chumbo": Verdade Sufocada (do Cel. Ustra -- não gosta dele? Ninguém é tão ruim que não diga verdades); 1964: o elo perdido (Vladimir Petrilak e Mauro Kraenski), Brasil: Sempre (Marco Pollo Giordani -- ex-funcionário do DOI-Codi. Livro escrito em resposta ao "Brasil: Nunca mais"), Os Sete Matizes do Rosa e Os Sete Matizes do Vermelho (Gal. Ferdinando de Carvalho), entre tantos outros. As informações e conhecimentos sobre a época estão em literatura espalhada, não reunida, tem de ler de tudo.
Paulo Freire Contemporâneo
4.1 12Totalmente dispensável.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraO que tem de esquerdista nos comentários julgando o filme como racista por causa do "salvador branco" e deixando o negro em "posição secundária" fala mais sobre os comentaristas do que sobre os "brancos" que eles acusam. Vaidade, vaidade, vaidade, transmutada em subversão ideológica seguida da luta por poder, o mundo melhoraria se todo o poder fosse dado aos "lacradores" (é o que pensam). Fosse o inverso, um negro em posição de destaque ou em pé de igualdade, a maioria dos "brancos" sequer se importaria. Isso me lembra uma cena do Duro de Matar 3, em que o branco protagonista (John McClane -- Bruce Willis) teve de se submeter a uma cena humilhante no Harlem, EUA (bairro só de negros), por exigência um criminoso, e ele foi. A cena era andar pelado, com uma placa de homem-sanduíche, dizendo que "odeia negros". O ator negro (Samuel L. Jackson) ajudou, contra outros negros enfezados ali perto e que vinham na direção, a salvar a vida do policial após uma breve conversa entre os dois. Alguém lembra, também, de Lawrence Fishburne (Morfeu), um dos protagonistas de Matrix, que com certeza não é branco? Ou da Niobe, em Matrix Reloaded? Ou de filmes como "Coach Carter", em que o protagonista é negro? Duvido muito que alguém tenha se importado com isso. Por mim, que coloquem mais e mais negros em papel de destaque, conforme o mérito de cada um para atuar, e uma história própria (ao invés de fazer sandices como criar uma "Homem de Ferro" mulher e negra, só para lacrar). Que há mais filmes de "brancos" como protagonistas, e negros em posições menores (os "crioulos" de Gran Torino ou o Submachinegun Joe, de Death Race), é verdade, mas negros não faltam, como protagonistas, em outros filmes. O ruim, idiota, estúpido e criminoso é ver esquerdistas extrapolando no discurso, insuflando guerra de classes, gerando narrativas falsas de realidade porém convenientes politicamente e para ativismo, erodindo as relações sociais e causando desintegração do tecido social (isso só pode dar em shit): quem antes tinha nada contra os "negros" passa a vê-los com desconfiança perguntando-se primeiro se ele é um esquerdista em potencial querendo pôr raça em tudo e, pela premissa de guerra de classe, achar que cor é habilidade no currículo e sinônimo de maior moralidade por "reagir aos brancos opressores". Essa mesma gente, se ver um negro fora da Esquerda, republicano, ou o que for, se apressará a hostilizá-lo, tratá-lo como coitado ou coisa do tipo, como "alguém que precisa ser salvo da opressão branca". Vale dizer que a maioria dos lacradores, gente de Esquerda que explora pessoas e suas situações, e instrumentaliza a raça pela guerra de classe em nome de idealismos, é tudo gente branca: basta ver as redações de jornais, escolas, cinema, Partidos, sindicatos, a maioria é de gente branca, mas gente branca autorizada desde que "esteja do lado certo" e "seja o "quem" certo". É ideologia, é luta por poder, que acha que tudo se resume a idealismo e tudo é luta por obter ou manter poder, isso é o que torna a vida uma merda, e, pior, estragou o Oscar, que hoje é uma festa da lacração.
OBS: tinha esquecido de falar de outros filmes. Lawrence Fishburne começou em papeis bem baixos, um deles o de um marginal com participação restrita em Death Wish 2 (Desejo de Matar 2, com Charles Bronson), lá nos anos 70, hoje é um ator de grandes filmes em Hollywood. E Morgan Freeman, de quem não preciso falar, este mesmo um negador da agenda negrista. E Denzel Washington? E Danny Glover como Roger Murtaugh em Máquina Mortífera?