queria que fosse mais psicológico e menos coisa de seitas e bruxas. perdeu o impacto da primeira temporada e deixou alguns detalhes característicos para trás. não aguento mais não entender afinal o que fudeu tanto com a cabeça do Julian pra ele ser assim e isso me incomoda como falha de construção de personagem, porque não consigo me conectar com essa fobia de emoções que ele tem se nem sei da onde vem. e o pior de tudo, foram 10 episódios que desenvolveram pouquíssima coisa. a maior parte ficou nas entrelinhas, o que gera suspense no começo, mas depois de um tempo vira só roteiro preguiçoso. medo de como tudo isso vai se desenrolar em só mais duas temporadas, mas vamos ver.
Lembro do dia que li a notícia em 2015. Essa série foi uma aula sobre como retratar com crueza, mas sem mau gosto, o que é abuso psicológico; e se já não fosse difícil o suficiente, abuso psicológico de crianças; e mais, de mãe pra filha. O final nos transmitiu toda a ambiguidade que Gipsy sentiu. A série de novo foi além de qualquer expectativa, porque dentro da dificuldade de transmitir ambiguidade mora o perigo de pesar a mão e transitar entre heróis e bandidos. Isso não acontece aqui. Sabemos que Dee Dee era abusiva, manipuladora e cruel. Sabemos que Gipsy encomendou um assassinato. Sabemos, porém, ao final, que Gipsy percebe, tarde demais, que ela tinha outras escolhas. Que a impulsividade das outras manipulações, aquelas entre ela e Nick, a levou à escolha impensada pelo assassinato. Tarde demais, Gipsy começa a se perguntar se poderia ter feito alguma coisa pra melhorar a relação delas, afinal havia cuidado, havia fartura e, mesmo que uma fartura "suja", ao menos a casa era limpa [meu deus, perdão por esse trocadilho cretino mas eu precisava]. Apesar da nossa raiva e tendência estranha a pensar "bem feito", hey, a Gipsy poderia ter pedido ajuda; ela poderia ter confrontado mais a mãe; ela poderia ter fugido com todo aquele dinheiro, com aquela mesma inocência, e eventualmente alguém iria descobrir todas as mentiras e a mãe ficaria na cadeia até morrer, mas pelo menos não seria o assassinato da própria mãe. Tarde demais. Talvez seja a minha cabeça de psicóloga inventando uma história, mas me pergunto se ela não tinha um desejo de que a mãe fosse invencível e imbatível mais uma vez, capaz até de revidar e assassinar Nick se quisesse. Não acho impossível. . Todos os 5 personagens centrais (Dee Dee, Gipsy, Nick, Mel e Lacey) estão muito bem escritos, atuados e caracterizados. Espero que a série ganhe muitos prêmios! E parabéns também pra essa trilha sonora com direito a Zola Jesus e terminando com Fiona Apple e Velvet Underground.
amava muito quando era criança e consegui reconhecer alguns episódios que passavam no SBT. uma pena hoje saber que só as Olsen fizeram algo de relevante da carreira delas, e ainda durou pouco. um caso bem curioso, até chocante, porque todo o elenco funciona muito bem junto, parece impossível que separados sejam tão ruins.
Eu imploro que parem de idolatrar a Sheela como se ela fosse um ícone feminista de força uhuuu. Puta merda gente a mulher envenenou centenas de pessoas por interesse político, eu to mto desgraçada da cabeça com uns comentários daqui
Adoro como a série seguiu o curso natural das coisas: vc começa estudando filósofos clássicos e estruturalistas pra tentar dar um rumo ético pra sua vida, cai no absurdo e entende que não existe ética no nosso sistema atual, então precisamos radicalizar e criar algo novo. Brilhante.
meia estrela pra trilha sonora q não fez mais do q a obrigação, uma estrela pelo italiano, que é uma língua bonita demais e foi a única coisa que me fez não desistir no primeiro episódio. se fosse um italiano mais bem atuado ganhava mais meia estrela, mas só no último episódio se ouviu um "capisce?" e isso é um absurdo.
Críticas perfeitas como sempre. Essa quinta temporada continua tão consistente quanto todas as outras, e sei que só escolho essa e a quarta como minhas preferidas por conta dos temas que me chamam mais a atenção, porque a qualidade é a mesma. Aqui a série focou suas críticas em coisas extremamente atuais tanto pros personagens quanto pro mundo. Sem mais olhar pro passado, exceto no episódio do velório onde isso cabe, Bojack criticou o malegaze das produções atuais, famosos agressores que sempre voltam pro holofote e homens feministas que eventualmente caem com a revelação de um passado machista. No gancho da terceira temporada, que como bom trauma ainda não foi resolvida, Bojack está fingindo que melhorou seu relacionamento com as drogas. Tudo isso é manejado de forma maravilhosa, onde a Diane novamente se torna uma voz da razão na série, destacando mais ainda seu papel de “girl next door”, como se ela fosse apenas uma telespectadora como nós. Através dela os autores criticam a tendência que grandes produções tem de criar protagonista sabidamente problemáticos, mas transformá-los em carismáticos pra que o público os aceite. Eu reassisti as 4 temporadas antes da quinta e é visível a mudança do Bojack dos primeiros episódios pro início da segunda temporada, e na terceira ele já era um mártir. Por que isso acontece? Por que amamos Bojack, Walter White, Gregory House e tantos outros? Consistente como sempre, a temporada teve o final que precisava ter depois de toda essa reflexão. Agora é só seguir o conselho que ele recebeu anos atrás: “it gets easier. Everyday, it gets a little easier. But you gotta do it every day, that’s the hard part. But it does get easier.”
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Servant (2ª Temporada)
3.5 88queria que fosse mais psicológico e menos coisa de seitas e bruxas. perdeu o impacto da primeira temporada e deixou alguns detalhes característicos para trás. não aguento mais não entender afinal o que fudeu tanto com a cabeça do Julian pra ele ser assim e isso me incomoda como falha de construção de personagem, porque não consigo me conectar com essa fobia de emoções que ele tem se nem sei da onde vem.
e o pior de tudo, foram 10 episódios que desenvolveram pouquíssima coisa. a maior parte ficou nas entrelinhas, o que gera suspense no começo, mas depois de um tempo vira só roteiro preguiçoso. medo de como tudo isso vai se desenrolar em só mais duas temporadas, mas vamos ver.
Servant (1ª Temporada)
3.9 199 Assista Agorauau os dois últimos episódios eu-
The Act
4.3 392Lembro do dia que li a notícia em 2015.
Essa série foi uma aula sobre como retratar com crueza, mas sem mau gosto, o que é abuso psicológico; e se já não fosse difícil o suficiente, abuso psicológico de crianças; e mais, de mãe pra filha.
O final nos transmitiu toda a ambiguidade que Gipsy sentiu. A série de novo foi além de qualquer expectativa, porque dentro da dificuldade de transmitir ambiguidade mora o perigo de pesar a mão e transitar entre heróis e bandidos. Isso não acontece aqui. Sabemos que Dee Dee era abusiva, manipuladora e cruel. Sabemos que Gipsy encomendou um assassinato. Sabemos, porém, ao final, que Gipsy percebe, tarde demais, que ela tinha outras escolhas. Que a impulsividade das outras manipulações, aquelas entre ela e Nick, a levou à escolha impensada pelo assassinato. Tarde demais, Gipsy começa a se perguntar se poderia ter feito alguma coisa pra melhorar a relação delas, afinal havia cuidado, havia fartura e, mesmo que uma fartura "suja", ao menos a casa era limpa [meu deus, perdão por esse trocadilho cretino mas eu precisava]. Apesar da nossa raiva e tendência estranha a pensar "bem feito", hey, a Gipsy poderia ter pedido ajuda; ela poderia ter confrontado mais a mãe; ela poderia ter fugido com todo aquele dinheiro, com aquela mesma inocência, e eventualmente alguém iria descobrir todas as mentiras e a mãe ficaria na cadeia até morrer, mas pelo menos não seria o assassinato da própria mãe. Tarde demais. Talvez seja a minha cabeça de psicóloga inventando uma história, mas me pergunto se ela não tinha um desejo de que a mãe fosse invencível e imbatível mais uma vez, capaz até de revidar e assassinar Nick se quisesse. Não acho impossível.
.
Todos os 5 personagens centrais (Dee Dee, Gipsy, Nick, Mel e Lacey) estão muito bem escritos, atuados e caracterizados. Espero que a série ganhe muitos prêmios!
E parabéns também pra essa trilha sonora com direito a Zola Jesus e terminando com Fiona Apple e Velvet Underground.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 2)
4.0 331Vou jogar fora o diálogo final, ignorar a próxima temporada e aclamar sem culpa. Só se fazendo de sonsa assim pra aguentar.
Três é Demais (1ª Temporada)
4.1 205amava muito quando era criança e consegui reconhecer alguns episódios que passavam no SBT. uma pena hoje saber que só as Olsen fizeram algo de relevante da carreira delas, e ainda durou pouco. um caso bem curioso, até chocante, porque todo o elenco funciona muito bem junto, parece impossível que separados sejam tão ruins.
A Casa da Raven (1ª Temporada)
4.0 80além de ser divertida, todos os personagens são muito amáveis, principalmente o Levi <3
RuPaul's Drag Race: All Stars (4ª Temporada)
3.5 158Parabéns pela coragem porque noção não tem
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraEu imploro que parem de idolatrar a Sheela como se ela fosse um ícone feminista de força uhuuu. Puta merda gente a mulher envenenou centenas de pessoas por interesse político, eu to mto desgraçada da cabeça com uns comentários daqui
The Good Place (3ª Temporada)
4.0 195Adoro como a série seguiu o curso natural das coisas: vc começa estudando filósofos clássicos e estruturalistas pra tentar dar um rumo ético pra sua vida, cai no absurdo e entende que não existe ética no nosso sistema atual, então precisamos radicalizar e criar algo novo. Brilhante.
Corrida das Blogueiras (1ª Temporada)
3.5 6vontade de matar a Blogueirinha
Baby (1ª Temporada)
3.3 128meia estrela pra trilha sonora q não fez mais do q a obrigação, uma estrela pelo italiano, que é uma língua bonita demais e foi a única coisa que me fez não desistir no primeiro episódio. se fosse um italiano mais bem atuado ganhava mais meia estrela, mas só no último episódio se ouviu um "capisce?" e isso é um absurdo.
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraCríticas perfeitas como sempre. Essa quinta temporada continua tão consistente quanto todas as outras, e sei que só escolho essa e a quarta como minhas preferidas por conta dos temas que me chamam mais a atenção, porque a qualidade é a mesma.
Aqui a série focou suas críticas em coisas extremamente atuais tanto pros personagens quanto pro mundo. Sem mais olhar pro passado, exceto no episódio do velório onde isso cabe, Bojack criticou o malegaze das produções atuais, famosos agressores que sempre voltam pro holofote e homens feministas que eventualmente caem com a revelação de um passado machista.
No gancho da terceira temporada, que como bom trauma ainda não foi resolvida, Bojack está fingindo que melhorou seu relacionamento com as drogas. Tudo isso é manejado de forma maravilhosa, onde a Diane novamente se torna uma voz da razão na série, destacando mais ainda seu papel de “girl next door”, como se ela fosse apenas uma telespectadora como nós. Através dela os autores criticam a tendência que grandes produções tem de criar protagonista sabidamente problemáticos, mas transformá-los em carismáticos pra que o público os aceite. Eu reassisti as 4 temporadas antes da quinta e é visível a mudança do Bojack dos primeiros episódios pro início da segunda temporada, e na terceira ele já era um mártir. Por que isso acontece? Por que amamos Bojack, Walter White, Gregory House e tantos outros?
Consistente como sempre, a temporada teve o final que precisava ter depois de toda essa reflexão. Agora é só seguir o conselho que ele recebeu anos atrás: “it gets easier. Everyday, it gets a little easier. But you gotta do it every day, that’s the hard part. But it does get easier.”