Eu já vi live actions de animes que foram extremamente desapontantes: Nana e Death Note para citar alguns dos piores. Desde então, eu venho subestimando a atuação e direção cinematográfica dos japoneses, me pareceu que todo o talento nipônico se voltava apenas aos mangás e animes. Definitivamente não é o caso de Erased, a decisão mais acertada de investimento da Netflix. No atual mar de saturação do entretenimento japonês, fiquei por anos desacreditada que poderia haver histórias tão apaixonantes como Shaman King, Neon Genesis Evangelion, Black Lagoon e Battle Angel Alita. Mas Boku Dake Ga Inai Machi veio pra ferrar com tudo! Uma das histórias mais emocionantes que já conheci nos últimos 10 anos. Diferente de tudo o que já vi, roteiro extremamente original e complexo na medida certa, os personagens transbordam cativação, daqueles que é difícil de acompanhar do começo ao fim com os olhos plenamente secos. Quem já jogou (e amou) Life is Strange, vai gostar ainda mais dessa série, pois o princípio é o mesmo, assim como as reviravoltas que adoram nos pegar desprevenidos. Com relação à série, a adaptação é um prato cheio para quem já era fã da obra de Kei Sanbe, os atores são talentosíssimos, destaque especial às crianças, todas muito bem escolhidas e incorporadas aos personagens. O ambiente e a fotografia são ricamente retratados, as imagens tanto de Hokkaido quanto de Tóquio são ricamente desenhadas aos nossos olhos. Por fim, se isso tudo não bastasse, tem ainda um final completamente diferente do anime, mas ambos são muito bem construídos e excitantes em iguais proporções.
De início, você pode achar que a Rory precisava ter ficado com o Logan e a Lorelai deveria ter casado com o Luke
. Mas quando pára pra pensar percebe que esse final foi mais realista e lúcido. Faz sentido, a vida não é sempre final de novela, onde dá tudo certo no final, todos se casam e vivem felizes para sempre. Vira e mexe nos deparamos entre escolher quem amamos e a nossa evolução profissional. É uma série cheia de furos, sim: a Rory sempre era a primeira a sair do ônibus, quando ia pra Chilton (reparem!); Stars Hollow é uma cidade pequena mas a população se resumia a uma sala de 20 pessoas nas reuniões do Taylor ao mesmo tempo que ocupavam um campo de futebol nas festas de rua;
Dean simplesmente saiu de cena depois da 6ª temporada, sem qualquer explicação; Lane e Sookie tinham bebês mas se eles apareceram duas ou três vezes na série, foi muito, parecia que as babás ficavam de plantão permanente; me pareceu também que Luke não ter casado com a Lorelai e a suposta filha dele ter aparecido foi pura embromação para estender a história.
Mas o que Gilmore Girls tem de melhor é o enredo principal: o amor entre uma mãe e filha. Os diálogos e interações me soam muito verdadeiros, não são exagerados ou artificiais. Isso se reflete muito na forma de como Lorelai ou Rory são injustas em seus julgamentos, na manutenção da relação quando estão à distância ou quando voltam pra trás e se arrependem de algo dito na hora da raiva. Não tem uma grande filosofia por trás de Gilmore Girls, é uma produção modesta e sincera, e por isso mesmo, cativante, gostoso de assistir. Recomendo fortemente para quem quiser ter um entretenimento leve numa tarde tranquila.
The Town Where Only I Am Missing
4.2 60Eu já vi live actions de animes que foram extremamente desapontantes: Nana e Death Note para citar alguns dos piores. Desde então, eu venho subestimando a atuação e direção cinematográfica dos japoneses, me pareceu que todo o talento nipônico se voltava apenas aos mangás e animes. Definitivamente não é o caso de Erased, a decisão mais acertada de investimento da Netflix. No atual mar de saturação do entretenimento japonês, fiquei por anos desacreditada que poderia haver histórias tão apaixonantes como Shaman King, Neon Genesis Evangelion, Black Lagoon e Battle Angel Alita. Mas Boku Dake Ga Inai Machi veio pra ferrar com tudo! Uma das histórias mais emocionantes que já conheci nos últimos 10 anos. Diferente de tudo o que já vi, roteiro extremamente original e complexo na medida certa, os personagens transbordam cativação, daqueles que é difícil de acompanhar do começo ao fim com os olhos plenamente secos. Quem já jogou (e amou) Life is Strange, vai gostar ainda mais dessa série, pois o princípio é o mesmo, assim como as reviravoltas que adoram nos pegar desprevenidos. Com relação à série, a adaptação é um prato cheio para quem já era fã da obra de Kei Sanbe, os atores são talentosíssimos, destaque especial às crianças, todas muito bem escolhidas e incorporadas aos personagens. O ambiente e a fotografia são ricamente retratados, as imagens tanto de Hokkaido quanto de Tóquio são ricamente desenhadas aos nossos olhos. Por fim, se isso tudo não bastasse, tem ainda um final completamente diferente do anime, mas ambos são muito bem construídos e excitantes em iguais proporções.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (7ª Temporada)
4.3 266 Assista AgoraA conclusão da série é um tanto triste.
De início, você pode achar que a Rory precisava ter ficado com o Logan e a Lorelai deveria ter casado com o Luke
Dean simplesmente saiu de cena depois da 6ª temporada, sem qualquer explicação; Lane e Sookie tinham bebês mas se eles apareceram duas ou três vezes na série, foi muito, parecia que as babás ficavam de plantão permanente; me pareceu também que Luke não ter casado com a Lorelai e a suposta filha dele ter aparecido foi pura embromação para estender a história.
Destino: São Paulo
4.3 11Adorei a perspectiva dos imigrantes coreanos! Sem falar do jogo de câmeras, a narrativa não óbvia e bem elaborada, muito, muito bom!!!