Ainda que naõ seja a melhor série de humor que já vi, tem lá seus méritos, principalmente por ser tão politicamente incorreta ao tratar de relações familiares e de abuso de poder doméstico. Reflexo de uma época em que existia ainda mais liberdade para se fazer bizarrices na televisão. As 3 primeiras temporadas são muito boas e mantém um padrão estético e um eixo central e roteiro interessante. Deveriam ter parado por aí. Retomar a série após 6 anos e, novamente, após outros 5 anos, foi arriscado demais e totalmente desnecessários. A produção da Netflix modificou totalmente o rítimo da série e estragou toda a fluidez. A partir da 4ª temporada, os episódios são truncados, cheios de idas e vindas no tempo e extremamente confusos. A linha temporal é tão complexa, que o espectador passa mais tempo tentando entender a lógica do roteiro que simplesmente se entregando as piadas. Resultado, não se acha graça em nada por não conseguir degustar uma piada. Vai entrar pro hall das séries esquecíveis.
The Office é, com certeza, uma das melhores produções de TV da História. Não só por sua originalidade de formato e tema, mas principalmente pelos ótimos personagens e o talento de todo o elenco. A série segue um crescente constante, melhorando a cada nova temporada.. até chegar na 7ª. Com a saída de Steve Carrel, o roteiro das temporadas seguintes parece se perder um pouco. As constantes mudanças de gerência da filial e da própria empresa mostram como os roteiristas estavam perdidos, sem saber bem como dar continuidade ao enredo. Pareciam estar sempre experimentando. Após o sucesso de Ed Helms na franquia Se Ber Não Case, Andy Bernard começa a ganhar bem mais destaque no elenco e, apesar de ser bom, seu personagem não sustenta o nível de Steve Carrel. Mas a série melhora no final entrega um emocionante desfecho a partir da segunda metade da 9ª temporada. No fim de tudo, fica a sensação de ter valido a pena assistir cada capitulo!!!!
Comecei a assistir essa série animada de forma extremamente despretensiosa e em poucos dias estava preso à trama, assistindo compulsivamente.
De forma geral, o que primeiro chama atenção é a ótima mescla entre ação, drama e humor. Em seguida, os personagens se destacaram e cativaram. E por fim, um roteiro impecável para uma animação feita para o público infanto-juvenil.
A série tem uma evolução vertiginosa. Vai aos poucos migrando do humor para o drama. E essa migração acompanha (na verdade, é motivada) pelo desenvolvimento dos protagonistas. Cada qual com seu arco dramático muito bem concebido. Aliás, todos os protagonistas são ricos, bem construídos, realistas em seus dramas pessoais.
E o principal: a emoção. Um desenho animado feito para crianças que conseguiu me emocionar a ponto de gerar arrepios.
Definitivamente, uma das melhores séries animadas que já vi.
Encerra-se a com chave de ouro uma era de quase 15 anos. Better Call Saul manteve a qualidade do início ao fim da série, sem dever em nada ao seu original. O arco dos personagens é tortuoso, mas completo. Já quero outras obras de Vinci Gilligan para ver!
Um doc que, por um lado, é bem feito e essencial, mas por outro deixa a desejar. Foi fundo em três questões: o sofrimento da família, a legislação extremamente falha do país e no esclarecimento da curiosidade (que não existia até ser criada pela demanda gerada pelo próprio doc). Por outro lado, a série deixa a desejar por não dar nenhum tipo de voz aos condenados. E eu entendo os motivos: 1) a partir da condenação, não existem mais versões e o fato se torna oficial; e 2) o condenado só sairia lucrando com isso (como já está), afinal ele ganha a vida como "ex-assassino". Portanto, é totalmente compreensível que não haja espaço para os réus na série, mas é algo que, independente do tema ou circunstâncias envolvidas, sempre faz falta (pelo menos na minha visão de jornalista). Mas de modo geral é um excelente doc.
Muito aquém das duas primeiras temporadas. A parte técnica continua impecável. Tanto nas animações mais tradicionais quanto na ultrarealistas, o estilo e a qualidade são de muito bom gosto e excelência. Mas essa terceira temporada peca muito no conteúdo das histórias. Os três primeiros episódios são interessantes e os únicos que realmente mantém o nível das temporadas anteriores. Todo o restante traz histórias vazias e apelativas. Deixaram de lado os roteiros reflexivos e partiram para as histórias com intenção de chocar por chocar.
Já estou na última temporada, mas vou comentar antes de acabar só para registrar.
A série é excelente, não fica devendo em nada para a original. Um spin of de ótima qualidade ,um elenco de primeira linha e, o principal, perfeitamente encaixado no universo de Breaking Bad. Apesar de ter Saul como protagonista, o roteiro trata de todo o contexto que, posteriormente, dará início à saga de Walter White. Várias lacunas de Breaking Bad são preenchidas aqui. Termino em breve a última temporada, espero por boas surpresas.
Primeiro ponto importante: nunca joguei LoL e desconheço totalmente o contexto e história do jogo. Mesmo assim pude acompanhar e aproveitar a série, o que é ótimo, pois mostra que é um produto que se basta por si mesmo.
Segundo ponto importante: personagens! Fiquei impressionado com o fato de todos os personagens serem muito bem desenvolvidos ao longo de toda a série. Até os mais periféricos não estão ali apenas como muleta ou degrau para os protagonistas. Todos os personagens possuem contexto, motivação e arco dramática. É possível se envolver e compreender todos eles.
Terceiro ponto importante: um roteiro muito bem construído, com flash backs no momento certo e uma trama inteligente, sem maniqueísmo. Com personagens ricos, foi possível narrar uma história envolvente e honesta, sem enganar ou subestimar o espectador.
Por fim, vale ressaltar a questão técnica. Não tenho idéia de como é feito esse estilo de animação, mas é uma técnica muito bonita de se ver na tela. Uma das melhores séries animadas que já vi.
Bonus de comentário: além de todas as qualidades citadas acima, vale ressaltar que é uma série corajosa. Desconheço o público do jogo, mas levando em consideração machismo que rola nas comunidades gamers, fazer uma série com protagonistas femininas, poderosas e supostamente lésbicas foi de grande coragem dos produtores. E acertaram em cheio na decisão.
a séria se perdeu totalmente ao longo do tempo. Essa última temporada já não tinha mais nenhuma ligação com as anteriores. Valeu somente pela metalinguagem, principalmente do último episódio. Abed é o grande personagem dessa última temporada.
Aquela comédia leve com boas lições de morais e que não necessita ficar acompanhando. As coisas melhoram quando começam a fazer paródias de clichês do cinema.
De modo geral, é muito bom. Alguns episódios têm uma pegada filosófica interessante, outros são pura ação, e todos muito bem produzidos, uma qualidade técnica surreal.
A primeira é muito boa, cria uma trama interessante, mas já deixava claro que o desfecho não seria à altura do que se propunha. Um roteiro com muitas pontas soltas nunca se fecha totalmente e isso já era previsível logo no fim da primeira temporada.
A segunda temporada se estende com uma enrolação sem fim, se perdendo aos poucos ao longo do caminho, tentando criar explicações para alguns fatos da primeira, mas apenas servindo para criar ainda mais pontas soltas.
Então o grande desfecho: morno e com uma saída fácil. Sabe aqueles filmes da Sessão da Tarde, quando o protagonista vive uma história completamente fora de sua realidade e, ao final, acorda e descobre que tudo foi um sonho? De certa forma, Dark se mostrou ser a mesma coisa.Quando não é possível resolver de fato o problema, o roteiro cai na escolha fácil de dizer que aquilo nunca existiu. Ou, no caso da série, existiu, mas deixou de existir e qualquer ponta solta não precisa mais ser explicada porque já não faz mais diferença.
Mas a série tem pontos bem fortes. O roteiro, mesmo com esses defeitos apresentados acima, é de uma complexidade que merece ser exaltada. As idas e vindas no tempo, as linhas narrativas que se cruzam em tempos diferentes, tudo isso é muito bem trabalhado.
O casting também merece destaque. As versões jovens e velhas dos personagens são muito bem feitas com um elenco realmente semelhante, que faz acreditar que um personagem é realmente o outro, mas em tempos diferentes.
A série é muito boa e espero que abra precedentes para novos trabalhos do tipo, mas tem dois defeitos graves. Um desses defeitos com certeza foi uma limitação orçamentária, mas o outro é problema de roteiro realmente problemático.
O primeiro problema é que a série é curta demais. A impressão é de que o roteiro era um pouco mais longo, mais completo, mas que teve de ser cortado para se encaixar no orçamento da produção. Isso gera algumas lacunas (lacunas tais que são fáceis de entender para quem conhece as lendas e conhece o contexto social e histórico do Brasil, mas ficam sem sentido para quem desconhece) e, principalmente, deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens.
O contexto histórico de cada um poderia ser bem melhor explorado. Coisas do tipo: Por que o Saci mora em uma ocupação? Por que o amante da Iara a matou? Por que o Curupira desistiu de ser quem é? Por que Iara, Cuca e Tutu se uniram em um bairro periférico? Não estou dizendo que eu não deduzi as respostas para estas perguntas. Eu deduzi. Conhecendo um pouco da história do Brasil, elas fazem sentido dentro do que foi apresentado. Mas a ausência desse contexto limita o arco dramático dos personagens e atrapalha no desenvolvimento dos mesmos. Eu, por exemplo, só consegui criar identificação e me importar com o Saci. As demais entidades, apesar de gerar um mínimo de empatia, são apresentados de forma muito rápida, o que não cria identificação com o espectador.
Vi algumas críticas relacionadas à etnia e fenótipo dos personagens. Apesar de conhecer bem as lendas e saber as origens do nosso folclore (normalmente indígenas ou africanas), isso não foi algo que me incomodou. E acredito que teria incomodado muito menos se os personagens tivessem sido melhor desenvolvidos. Fica minimamente claro no roteiro que todos surgiram de momentos de injustiça, ou seja, poderia acontecer com qualquer pessoa de qualquer etnia. Quiseram diversificar as origens. Mas senti muita falta de personagens de fenótipo indígena.
Já o segundo problema é realmente mais grave: deus ex machina. Ok, talvez não seja pra tanto, talvez possamos dizer que é apenas uma coincidência grande demais que chega a incomodar. Me refiro ao fato da menina possuída pelo Corpo Seco ser exatamente a filha do sujeito que é uma semi-entidade. Dentre tantas pessoas que estavam ali, dentre tantos momentos para a coisa acontecer, aconteceu exatamente com ela e exatamente naquele momento em que ela estava ali. Não é algo que atrapalhe no desenrolar da trama, mas é um pouco incômodo, um pouco excesso de coincidência.
Tirando isso, é uma ótima série. Eu nem vi o tempo passar, gostei do plot twist, adorei as atuações, a caracterização dos personagens, o modo como foram inseridos no cotidiano, a trama policialesca, os efeitos visuais, o suspense... É uma produção cheia de qualidades que precisam ser exaltadas. Me emocionei com o Saci e me arrepiei (de verdade mesmo) com o retorno do Curupira (que sempre foi meu personagem favorito).
Com exceção de Thaia Perez (a avó de Eric), todo o elenco é impecável. Thaia foi a única que deixou a desejar, com uma atuação bem artificial.
Não vou me ater às características técnicas da série, não há porquê. É um roteiro impecável, com o ótimo padrão HBO de sempre. Mas não posso deixar de dizer que a série me fez pensar em outra coisa.
Em 1986, metade do mundo estava tomado pelo comunismo, a Cortina de Ferro da URSS cercava todo um hemisfério e o mantinha como uma incógnita não só para o restante do mundo, mas também para seus próprios habitantes. O Partido era Deus. O Estado era a religião. A fé era cega. A ciência era desdenhada.
Salvo as proporções e os incentivos, não dá pra não comparar com a própria e atual situação do país hoje em dia. O deus e a religião são outros, mas a fé cega se alastra e a ciência é ignorada.
Na atual situação do Brasil, o que aconteceria se Angra I e Angra II explodissem? Ah, não precisa imaginar um acidente nuclear, já temos uma doença que prova o meu ponto de vista.
Depois de um longo intervalo, finalmente terminei a série. Está muito aquém de sua antecessora. Band of Brothers é imensamente superior. Mas não vamos fazer comparações, falemos apenas do Pacífico.
A série não consegue desenvolver uma trama. Todos os episódios não passam de uma longa sequência de ação. São tantas cenas de guerra, que elas se repetem, se tornam vazias, todas iguais: chuva, lama, tiros, sangue, chuva, lama, tiros, sangue, chuva, lama, tiros sangue. Não há drama que dure mais que alguns minutos na tela, não há conflito (internos ou externos - a não ser a guerra, claro). O único conflito é o de John Basilone, mas ele é tão dissolvido ao longo de tantos episódios, que se perde. E o conflito de Sledge só ocorre no último capítulo.
Outro problema são os personagens. A série não consegue criar arcos dramáticos para os personagens. O resultado disso é que nenhum personagem cativa e o expectador não consegue se conectar a nenhum. O único personagem com um arco dramático completo, é John Basilone. No começo era apenas um almofadinha, mas, de repente, se torna um herói de guerra e essa situação o desenvolve muito bem, chegando uma conclusão dramática e cativante. De resto, todos os demais personagens são rasos e fracos. Eugene Sledge até tem seu momento no último episódio, mas aí já é tarde, né? E o elenco também não ajuda. Apesar das boas atuações, alguns coroas se passando por molecotes de 18 anos é forçação de barra que não dá pra engolir. Jon Seda (Basilone) já tinha 39 anos quando fez série. James Badge Dale (Robert Leckie) já tinha 31. Joseph Mazello (Sledge) era mais novo, com 26. Não consigo ver esse pessoal como se fossem adolescentes.
A direção de arte é boa a princípio, mas como o roteiro não ajuda, os cenários começam a se tornar repetitivos, caindo na mesmice (e isso inclui tanto campos de batalha quanto as bases militares). O trunfo fica mesmo com o fugurino, objetos de cena e cenários urbanos.
A fotografia é bem franca, com uma iluminação mal produzida em vários momentos e uma paleta de cores estagnada. Me senti assistindo um filme dos anos 1970.
Ainda estou na metade, mas acho que já posso dizer: está bem aquém de Band of Brothers. Quando BoB, há uns 9 anos, o cara da locadora me sugeriu The Pacific, mas eu não assisti. Deixei pra ver agora, depois de muito tempo. Já assisti BoB 3 vezes, mas TP eu estou arrastando pra assistir. Até agora, os personagens são fracos e pouco desenvolvidos, as tramas não insossas e o roteiro muito focados nas cenas de batalha. BoB tinha dramas muito melhor desenvolvidos. Mas vamos esperar pelo final pra dar a nota.
Ainda estou assistindo, no episódio 7, mas já posso dizer que é uma ótima série! Desde Animatrix (2003) eu não via uma série animada tão boa quanto essa. Ansioso para assistir o restante!
Não sei se posso chamar essa série de um spin-off, mas é isso que ela me pareceu. A primeira temporada tenta manter o clima meio documental das três temporadas originais, porém não consegue de todo. Os personagens são mal apresentados e é difícil simpatizar com algum... a série precisava avançar bastante para que possamos começar a se importar. No fim das contas, até que apresenta um bom arco dramático no final da temporada. É boa e vale a pena conferir, porém não chega a ter as qualidades apresentadas na versão colombiana.
Estou começando a assistir. Vi apenas dois episódios... já dá pra sentir falta de Padilha nessa nova temporada. Tentaram seguir a estética do brasileiro, mas as narrativas em off são cansativas e o estilo documental de José Padilha parece ter se perdido no processo.
Mas isso não quer dizer que seja ruim. Por enquanto está muito bom.
Arrested Development (5ª Temporada)
3.1 59Ainda que naõ seja a melhor série de humor que já vi, tem lá seus méritos, principalmente por ser tão politicamente incorreta ao tratar de relações familiares e de abuso de poder doméstico. Reflexo de uma época em que existia ainda mais liberdade para se fazer bizarrices na televisão. As 3 primeiras temporadas são muito boas e mantém um padrão estético e um eixo central e roteiro interessante.
Deveriam ter parado por aí.
Retomar a série após 6 anos e, novamente, após outros 5 anos, foi arriscado demais e totalmente desnecessários. A produção da Netflix modificou totalmente o rítimo da série e estragou toda a fluidez.
A partir da 4ª temporada, os episódios são truncados, cheios de idas e vindas no tempo e extremamente confusos. A linha temporal é tão complexa, que o espectador passa mais tempo tentando entender a lógica do roteiro que simplesmente se entregando as piadas. Resultado, não se acha graça em nada por não conseguir degustar uma piada.
Vai entrar pro hall das séries esquecíveis.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653The Office é, com certeza, uma das melhores produções de TV da História. Não só por sua originalidade de formato e tema, mas principalmente pelos ótimos personagens e o talento de todo o elenco.
A série segue um crescente constante, melhorando a cada nova temporada.. até chegar na 7ª. Com a saída de Steve Carrel, o roteiro das temporadas seguintes parece se perder um pouco. As constantes mudanças de gerência da filial e da própria empresa mostram como os roteiristas estavam perdidos, sem saber bem como dar continuidade ao enredo. Pareciam estar sempre experimentando.
Após o sucesso de Ed Helms na franquia Se Ber Não Case, Andy Bernard começa a ganhar bem mais destaque no elenco e, apesar de ser bom, seu personagem não sustenta o nível de Steve Carrel.
Mas a série melhora no final entrega um emocionante desfecho a partir da segunda metade da 9ª temporada. No fim de tudo, fica a sensação de ter valido a pena assistir cada capitulo!!!!
Invencível (1ª Temporada)
4.3 397 Assista AgoraAs definições de super-heróis foram atualizadas.
Que grata surpresa conhecer essa séria animada.
Avatar: A Lenda de Aang (3ª Temporada)
4.7 324 Assista AgoraComecei a assistir essa série animada de forma extremamente despretensiosa e em poucos dias estava preso à trama, assistindo compulsivamente.
De forma geral, o que primeiro chama atenção é a ótima mescla entre ação, drama e humor. Em seguida, os personagens se destacaram e cativaram. E por fim, um roteiro impecável para uma animação feita para o público infanto-juvenil.
A série tem uma evolução vertiginosa. Vai aos poucos migrando do humor para o drama. E essa migração acompanha (na verdade, é motivada) pelo desenvolvimento dos protagonistas. Cada qual com seu arco dramático muito bem concebido. Aliás, todos os protagonistas são ricos, bem construídos, realistas em seus dramas pessoais.
E o principal: a emoção. Um desenho animado feito para crianças que conseguiu me emocionar a ponto de gerar arrepios.
Definitivamente, uma das melhores séries animadas que já vi.
Better Call Saul (6ª Temporada)
4.7 406Encerra-se a com chave de ouro uma era de quase 15 anos.
Better Call Saul manteve a qualidade do início ao fim da série, sem dever em nada ao seu original.
O arco dos personagens é tortuoso, mas completo.
Já quero outras obras de Vinci Gilligan para ver!
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 415Um doc que, por um lado, é bem feito e essencial, mas por outro deixa a desejar.
Foi fundo em três questões: o sofrimento da família, a legislação extremamente falha do país e no esclarecimento da curiosidade (que não existia até ser criada pela demanda gerada pelo próprio doc).
Por outro lado, a série deixa a desejar por não dar nenhum tipo de voz aos condenados. E eu entendo os motivos: 1) a partir da condenação, não existem mais versões e o fato se torna oficial; e 2) o condenado só sairia lucrando com isso (como já está), afinal ele ganha a vida como "ex-assassino".
Portanto, é totalmente compreensível que não haja espaço para os réus na série, mas é algo que, independente do tema ou circunstâncias envolvidas, sempre faz falta (pelo menos na minha visão de jornalista).
Mas de modo geral é um excelente doc.
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 344 Assista AgoraMuito aquém das duas primeiras temporadas.
A parte técnica continua impecável. Tanto nas animações mais tradicionais quanto na ultrarealistas, o estilo e a qualidade são de muito bom gosto e excelência. Mas essa terceira temporada peca muito no conteúdo das histórias.
Os três primeiros episódios são interessantes e os únicos que realmente mantém o nível das temporadas anteriores. Todo o restante traz histórias vazias e apelativas. Deixaram de lado os roteiros reflexivos e partiram para as histórias com intenção de chocar por chocar.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820Já estou na última temporada, mas vou comentar antes de acabar só para registrar.
A série é excelente, não fica devendo em nada para a original. Um spin of de ótima qualidade ,um elenco de primeira linha e, o principal, perfeitamente encaixado no universo de Breaking Bad.
Apesar de ter Saul como protagonista, o roteiro trata de todo o contexto que, posteriormente, dará início à saga de Walter White. Várias lacunas de Breaking Bad são preenchidas aqui.
Termino em breve a última temporada, espero por boas surpresas.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 391Primeiro ponto importante: nunca joguei LoL e desconheço totalmente o contexto e história do jogo. Mesmo assim pude acompanhar e aproveitar a série, o que é ótimo, pois mostra que é um produto que se basta por si mesmo.
Segundo ponto importante: personagens! Fiquei impressionado com o fato de todos os personagens serem muito bem desenvolvidos ao longo de toda a série. Até os mais periféricos não estão ali apenas como muleta ou degrau para os protagonistas. Todos os personagens possuem contexto, motivação e arco dramática. É possível se envolver e compreender todos eles.
Terceiro ponto importante: um roteiro muito bem construído, com flash backs no momento certo e uma trama inteligente, sem maniqueísmo. Com personagens ricos, foi possível narrar uma história envolvente e honesta, sem enganar ou subestimar o espectador.
Por fim, vale ressaltar a questão técnica. Não tenho idéia de como é feito esse estilo de animação, mas é uma técnica muito bonita de se ver na tela. Uma das melhores séries animadas que já vi.
Bonus de comentário: além de todas as qualidades citadas acima, vale ressaltar que é uma série corajosa. Desconheço o público do jogo, mas levando em consideração machismo que rola nas comunidades gamers, fazer uma série com protagonistas femininas, poderosas e supostamente lésbicas foi de grande coragem dos produtores. E acertaram em cheio na decisão.
Community (6ª Temporada)
3.7 136a séria se perdeu totalmente ao longo do tempo. Essa última temporada já não tinha mais nenhuma ligação com as anteriores. Valeu somente pela metalinguagem, principalmente do último episódio. Abed é o grande personagem dessa última temporada.
Community (1ª Temporada)
4.4 277 Assista AgoraAquela comédia leve com boas lições de morais e que não necessita ficar acompanhando. As coisas melhoram quando começam a fazer paródias de clichês do cinema.
Brooklyn Nine-Nine (6ª Temporada)
4.3 130Não quero acreditar que essa é a penúltima temporada.
Brooklyn Nine-Nine (1ª Temporada)
4.3 437Não é a séria mais engraçada, é um humor leve e descontraído. Tenho gostado bastante.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371De modo geral, continua bom, com alguns episódios melhores, outros piores. Mas também de modo geral, está aquém da primeira temporada.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraDe modo geral, é muito bom. Alguns episódios têm uma pegada filosófica interessante, outros são pura ação, e todos muito bem produzidos, uma qualidade técnica surreal.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KAcabei de assistir as três temporadas em seguida.
A primeira é muito boa, cria uma trama interessante, mas já deixava claro que o desfecho não seria à altura do que se propunha. Um roteiro com muitas pontas soltas nunca se fecha totalmente e isso já era previsível logo no fim da primeira temporada.
A segunda temporada se estende com uma enrolação sem fim, se perdendo aos poucos ao longo do caminho, tentando criar explicações para alguns fatos da primeira, mas apenas servindo para criar ainda mais pontas soltas.
Então o grande desfecho: morno e com uma saída fácil. Sabe aqueles filmes da Sessão da Tarde, quando o protagonista vive uma história completamente fora de sua realidade e, ao final, acorda e descobre que tudo foi um sonho? De certa forma, Dark se mostrou ser a mesma coisa.Quando não é possível resolver de fato o problema, o roteiro cai na escolha fácil de dizer que aquilo nunca existiu. Ou, no caso da série, existiu, mas deixou de existir e qualquer ponta solta não precisa mais ser explicada porque já não faz mais diferença.
Mas a série tem pontos bem fortes. O roteiro, mesmo com esses defeitos apresentados acima, é de uma complexidade que merece ser exaltada. As idas e vindas no tempo, as linhas narrativas que se cruzam em tempos diferentes, tudo isso é muito bem trabalhado.
O casting também merece destaque. As versões jovens e velhas dos personagens são muito bem feitas com um elenco realmente semelhante, que faz acreditar que um personagem é realmente o outro, mas em tempos diferentes.
Uma boa série, mas nada espetacular.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751A série é muito boa e espero que abra precedentes para novos trabalhos do tipo, mas tem dois defeitos graves. Um desses defeitos com certeza foi uma limitação orçamentária, mas o outro é problema de roteiro realmente problemático.
O primeiro problema é que a série é curta demais. A impressão é de que o roteiro era um pouco mais longo, mais completo, mas que teve de ser cortado para se encaixar no orçamento da produção. Isso gera algumas lacunas (lacunas tais que são fáceis de entender para quem conhece as lendas e conhece o contexto social e histórico do Brasil, mas ficam sem sentido para quem desconhece) e, principalmente, deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens.
O contexto histórico de cada um poderia ser bem melhor explorado. Coisas do tipo: Por que o Saci mora em uma ocupação? Por que o amante da Iara a matou? Por que o Curupira desistiu de ser quem é? Por que Iara, Cuca e Tutu se uniram em um bairro periférico? Não estou dizendo que eu não deduzi as respostas para estas perguntas. Eu deduzi. Conhecendo um pouco da história do Brasil, elas fazem sentido dentro do que foi apresentado. Mas a ausência desse contexto limita o arco dramático dos personagens e atrapalha no desenvolvimento dos mesmos. Eu, por exemplo, só consegui criar identificação e me importar com o Saci. As demais entidades, apesar de gerar um mínimo de empatia, são apresentados de forma muito rápida, o que não cria identificação com o espectador.
Vi algumas críticas relacionadas à etnia e fenótipo dos personagens. Apesar de conhecer bem as lendas e saber as origens do nosso folclore (normalmente indígenas ou africanas), isso não foi algo que me incomodou. E acredito que teria incomodado muito menos se os personagens tivessem sido melhor desenvolvidos. Fica minimamente claro no roteiro que todos surgiram de momentos de injustiça, ou seja, poderia acontecer com qualquer pessoa de qualquer etnia. Quiseram diversificar as origens. Mas senti muita falta de personagens de fenótipo indígena.
Já o segundo problema é realmente mais grave: deus ex machina. Ok, talvez não seja pra tanto, talvez possamos dizer que é apenas uma coincidência grande demais que chega a incomodar. Me refiro ao fato da menina possuída pelo Corpo Seco ser exatamente a filha do sujeito que é uma semi-entidade. Dentre tantas pessoas que estavam ali, dentre tantos momentos para a coisa acontecer, aconteceu exatamente com ela e exatamente naquele momento em que ela estava ali. Não é algo que atrapalhe no desenrolar da trama, mas é um pouco incômodo, um pouco excesso de coincidência.
Tirando isso, é uma ótima série. Eu nem vi o tempo passar, gostei do plot twist, adorei as atuações, a caracterização dos personagens, o modo como foram inseridos no cotidiano, a trama policialesca, os efeitos visuais, o suspense... É uma produção cheia de qualidades que precisam ser exaltadas. Me emocionei com o Saci e me arrepiei (de verdade mesmo) com o retorno do Curupira (que sempre foi meu personagem favorito).
Com exceção de Thaia Perez (a avó de Eric), todo o elenco é impecável. Thaia foi a única que deixou a desejar, com uma atuação bem artificial.
Aguardo ansiosamente a segunda temporada.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraNão vou me ater às características técnicas da série, não há porquê. É um roteiro impecável, com o ótimo padrão HBO de sempre.
Mas não posso deixar de dizer que a série me fez pensar em outra coisa.
Em 1986, metade do mundo estava tomado pelo comunismo, a Cortina de Ferro da URSS cercava todo um hemisfério e o mantinha como uma incógnita não só para o restante do mundo, mas também para seus próprios habitantes.
O Partido era Deus. O Estado era a religião. A fé era cega. A ciência era desdenhada.
Salvo as proporções e os incentivos, não dá pra não comparar com a própria e atual situação do país hoje em dia. O deus e a religião são outros, mas a fé cega se alastra e a ciência é ignorada.
Na atual situação do Brasil, o que aconteceria se Angra I e Angra II explodissem? Ah, não precisa imaginar um acidente nuclear, já temos uma doença que prova o meu ponto de vista.
O Pacífico
4.4 264 Assista AgoraDepois de um longo intervalo, finalmente terminei a série.
Está muito aquém de sua antecessora. Band of Brothers é imensamente superior. Mas não vamos fazer comparações, falemos apenas do Pacífico.
A série não consegue desenvolver uma trama. Todos os episódios não passam de uma longa sequência de ação. São tantas cenas de guerra, que elas se repetem, se tornam vazias, todas iguais: chuva, lama, tiros, sangue, chuva, lama, tiros, sangue, chuva, lama, tiros sangue. Não há drama que dure mais que alguns minutos na tela, não há conflito (internos ou externos - a não ser a guerra, claro). O único conflito é o de John Basilone, mas ele é tão dissolvido ao longo de tantos episódios, que se perde. E o conflito de Sledge só ocorre no último capítulo.
Outro problema são os personagens. A série não consegue criar arcos dramáticos para os personagens. O resultado disso é que nenhum personagem cativa e o expectador não consegue se conectar a nenhum.
O único personagem com um arco dramático completo, é John Basilone. No começo era apenas um almofadinha, mas, de repente, se torna um herói de guerra e essa situação o desenvolve muito bem, chegando uma conclusão dramática e cativante.
De resto, todos os demais personagens são rasos e fracos. Eugene Sledge até tem seu momento no último episódio, mas aí já é tarde, né?
E o elenco também não ajuda. Apesar das boas atuações, alguns coroas se passando por molecotes de 18 anos é forçação de barra que não dá pra engolir. Jon Seda (Basilone) já tinha 39 anos quando fez série. James Badge Dale (Robert Leckie) já tinha 31. Joseph Mazello (Sledge) era mais novo, com 26. Não consigo ver esse pessoal como se fossem adolescentes.
A direção de arte é boa a princípio, mas como o roteiro não ajuda, os cenários começam a se tornar repetitivos, caindo na mesmice (e isso inclui tanto campos de batalha quanto as bases militares). O trunfo fica mesmo com o fugurino, objetos de cena e cenários urbanos.
A fotografia é bem franca, com uma iluminação mal produzida em vários momentos e uma paleta de cores estagnada. Me senti assistindo um filme dos anos 1970.
O Pacífico
4.4 264 Assista AgoraAinda estou na metade, mas acho que já posso dizer: está bem aquém de Band of Brothers.
Quando BoB, há uns 9 anos, o cara da locadora me sugeriu The Pacific, mas eu não assisti. Deixei pra ver agora, depois de muito tempo. Já assisti BoB 3 vezes, mas TP eu estou arrastando pra assistir.
Até agora, os personagens são fracos e pouco desenvolvidos, as tramas não insossas e o roteiro muito focados nas cenas de batalha. BoB tinha dramas muito melhor desenvolvidos. Mas vamos esperar pelo final pra dar a nota.
Guerras do Brasil.Doc
4.5 79Conciso e com credibilidade. Uma visão ampla sobre a história do Brasil e com uma abordagem muito além daquilo que se aprende na escola.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraAinda estou assistindo, no episódio 7, mas já posso dizer que é uma ótima série! Desde Animatrix (2003) eu não via uma série animada tão boa quanto essa. Ansioso para assistir o restante!
Narcos: México (1ª Temporada)
4.1 110 Assista AgoraNão sei se posso chamar essa série de um spin-off, mas é isso que ela me pareceu.
A primeira temporada tenta manter o clima meio documental das três temporadas originais, porém não consegue de todo. Os personagens são mal apresentados e é difícil simpatizar com algum... a série precisava avançar bastante para que possamos começar a se importar.
No fim das contas, até que apresenta um bom arco dramático no final da temporada.
É boa e vale a pena conferir, porém não chega a ter as qualidades apresentadas na versão colombiana.
Narcos: México (1ª Temporada)
4.1 110 Assista AgoraEstou começando a assistir. Vi apenas dois episódios... já dá pra sentir falta de Padilha nessa nova temporada. Tentaram seguir a estética do brasileiro, mas as narrativas em off são cansativas e o estilo documental de José Padilha parece ter se perdido no processo.
Mas isso não quer dizer que seja ruim. Por enquanto está muito bom.