Sérgio Neves

Serviu apenas como introdução do personagem (mesmo que logo sem seguida, no ano seguinte, fosse substituída pela Lynda Carter, para as três temporadas da série).
Resumidamente, foram pra um lado mais "versão feminina de James Bond", do que da super-heroína que WW de fato é.

Vale pela nostalgia e curiosidade.

Apesar de não superar o primeiro, é infinitamente melhor que o segundo (que nem deveria existir). Aqui temos uma sequência de verdade, com continuidade de personagens e até participação do Jason Miller. E mesmo não tendo aquele clima incrivelmente arrepiante do original, e indo mais pro lado policial investigativo, possui grandes momentos, como por exemplo, a lendária cena macabra da enfermeira e toda a loucura do final (que foi um tanto exagerada).
Interessante saber que foi baseado num livro, chamado Legião, e que teve como roteirista o mesmo do filme original, William Blatty, que inclusive, o dirigiu.
E assim como muitos, também acredito que se não tivesse sido vinculado a franquia, teria tido muito mais sucesso.

Lembrando que antes dele, existe ainda o filme A Nona Configuração, de 1980, que apesar de não ter uma conexão direta com os outros, faz parte da "Trilogia da Fé de Blatty", mas que acabou sendo esquecido ao longo do tempo.

Um roteiro inspirador e cheio de emoção, mas quando foca nas questões religiosas, acaba indo por uma linha que pode não agradar a todos os públicos.
De toda forma, vale pela ideia de maneira geral.
Dirigido por Alex Kendrick, que fez outros do mesmo gênero, como o muito bom Fireproof (2008).

Se você busca esperança e tem fé, é um prato cheio.