A fotografia é bonita, mas o filme não consegue desenvolver a relação entre erotismo e terror, o terror em rituais de caráter sexuais bem no estilo marques de Sade. Inclusive vi o filme enquanto terminava a leitura de 120 dias de sodoma, então de certa maneira a referência ao sade ficou bem clara nos rituais onde a violência e execução são tomados como momento de prazer do sadico. Contudo, nada parece se conectar, o erotismo se perde no terror e vice versa, no final não resta muito além de uma bela fotografia, destoando de um todo completamente desconexo. No popular é um filme sem eira nem beira. Não entrega nem o que promete, um filme de suspense erótico.
Gostei bastante, um filme delicado, que explora bastante a super câmara lentas, o filme não tem diálogos, somente olhares e gestos que falam bastante. E mesmo sendo em tese um filme mudo, você fica preso nos gestos, nos olhares que a câmara fixa. Um filme muito delicado, poético, segundo filme que vejo da diretora.
Um filme que retrata a lógica do imperialismo francês, primeiro quando retrata a vida do protagonista, Alex vindo da Bielo-Russia entra de forma ilegal na França, como mais um imigrantes do leste europeu que tenta mudar de vida na França, inclusive se submetendo a servir na legião francesa, para legalizar sua situação. Segundo quando já com soldado da legião vai defender o capital francês que explora petróleo no Delta do Rio Niger, na Nigeria Um grupo de rebeldes, um nação que vive no Delta do Rio, com uma cultura tradicional reage com a luta armada contra a destruição do rio pela exploração do petróleo, possivelmente por uma companhia francesa. Alex e a legião estrangeira é enviada para defender os trabalhadores franceses sequestrados pelos rebeldes, nesse encontro a morte novamente encontra Alex, agora pelo domínio francês no território Nigeriano. Como se reconhecesse no rebelde negro morto no confronto, como mais um imigrante, essa morte o marca profundamente. Um filme mediano, nada mais do que isso.
O cinema erótico asiático é sempre muito sutil e interessante. O filme é preto em branco com uma fotografia linda, as fotografias são quase um personagem no filme, as fotos da protagonista em sua intimidade e em poses sensuais, a imagem dentro da imagem, o erotismo que nos chega por essas fotografias. As referências eróticas comuns ao cinema japonês, como a crítica a uma sociedade extremamente conservadora onde as expressões sexuais são regradas e castradas, especialmente nas mulheres. Uma mulher que busca experimentar novas expressões e experiências de sua sexualidade, castrada por um marido, quase assexuado, como a sociedade japonesa. Essas descobertas se dão por relações de submissão ao estilo de uma escrava sexual, outra marca do cinema erótico asiático que flerta sempre com os fetiches do BDSM, faz aflorar fetiches exibicionistas da protagonista. As imagens sensuais são incríveis, um filme erótico quase sem cenas de sexos à dois, vale a pena assistir. O cinema asiático tem muita crítica dos anos 60 contém muitas críticas aos valores conservadores tradicionais de sua sociedade baseados na religião budista, o filme aborda a hipocrisia da repressão sexual das mulheres. Aborda como a protagonista é reprimida pela sociedade e pelo marido. Nesse filme em especifico cita os homens em suas práticas conservadoras, religião e conservadorismo são temas comuns ao cinema erótico japonês dos anos 60. Nessa crítica apresenta o sexo como um tabu, como algo escondido, buscando desnudar como essa sociedade é hipócrita em seus valores morais e religiosos mascaram um conjunto de práticas sexuais e fetiches ao mesmo tempo em que reprime os corpos e desejos, especialmente os femininos
Um filme muito delicado, silencioso, me lembrou muito o Vive L'amour de Ming-liang Tsai, 1994. Parece-me uma referencia ou citação a esse filme, um tanto contemplativo também, mas inferior. Os personagens com poucos diálogos, o protagonista não fala nenhuma vez no filme, uma câmara que busca captar os diálogos e gestos silenciosos, um filme com poucas músicas também. Gostei muito do filme, mas indico demais o filme Vive L’amour. Vale a imersão no cinema asiático.
Compulsion
2.3 5A fotografia é bonita, mas o filme não consegue desenvolver a relação entre erotismo e terror, o terror em rituais de caráter sexuais bem no estilo marques de Sade. Inclusive vi o filme enquanto terminava a leitura de 120 dias de sodoma, então de certa maneira a referência ao sade ficou bem clara nos rituais onde a violência e execução são tomados como momento de prazer do sadico. Contudo, nada parece se conectar, o erotismo se perde no terror e vice versa, no final não resta muito além de uma bela fotografia, destoando de um todo completamente desconexo. No popular é um filme sem eira nem beira. Não entrega nem o que promete, um filme de suspense erótico.
Caged
2.6 3Poxa, filme bem ruim, as históricas não se conectam. Mesmo o erotismo que poderia ser mais explorado se perde num suspense que não empolga.
Nude Area
4.1 1Gostei bastante, um filme delicado, que explora bastante a super câmara lentas, o filme não tem diálogos, somente olhares e gestos que falam bastante. E mesmo sendo em tese um filme mudo, você fica preso nos gestos, nos olhares que a câmara fixa. Um filme muito delicado, poético, segundo filme que vejo da diretora.
Disco Boy: Choque Entre Mundos
3.1 3 Assista AgoraUm filme que retrata a lógica do imperialismo francês, primeiro quando retrata a vida do protagonista, Alex vindo da Bielo-Russia entra de forma ilegal na França, como mais um imigrantes do leste europeu que tenta mudar de vida na França, inclusive se submetendo a servir na legião francesa, para legalizar sua situação. Segundo quando já com soldado da legião vai defender o capital francês que explora petróleo no Delta do Rio Niger, na Nigeria Um grupo de rebeldes, um nação que vive no Delta do Rio, com uma cultura tradicional reage com a luta armada contra a destruição do rio pela exploração do petróleo, possivelmente por uma companhia francesa. Alex e a legião estrangeira é enviada para defender os trabalhadores franceses sequestrados pelos rebeldes, nesse encontro a morte novamente encontra Alex, agora pelo domínio francês no território Nigeriano. Como se reconhecesse no rebelde negro morto no confronto, como mais um imigrante, essa morte o marca profundamente. Um filme mediano, nada mais do que isso.
A Snake of June
3.7 16 Assista AgoraO cinema erótico asiático é sempre muito sutil e interessante. O filme é preto em branco com uma fotografia linda, as fotografias são quase um personagem no filme, as fotos da protagonista em sua intimidade e em poses sensuais, a imagem dentro da imagem, o erotismo que nos chega por essas fotografias. As referências eróticas comuns ao cinema japonês, como a crítica a uma sociedade extremamente conservadora onde as expressões sexuais são regradas e castradas, especialmente nas mulheres. Uma mulher que busca experimentar novas expressões e experiências de sua sexualidade, castrada por um marido, quase assexuado, como a sociedade japonesa. Essas descobertas se dão por relações de submissão ao estilo de uma escrava sexual, outra marca do cinema erótico asiático que flerta sempre com os fetiches do BDSM, faz aflorar fetiches exibicionistas da protagonista. As imagens sensuais são incríveis, um filme erótico quase sem cenas de sexos à dois, vale a pena assistir.
O cinema asiático tem muita crítica dos anos 60 contém muitas críticas aos valores conservadores tradicionais de sua sociedade baseados na religião budista, o filme aborda a hipocrisia da repressão sexual das mulheres. Aborda como a protagonista é reprimida pela sociedade e pelo marido. Nesse filme em especifico cita os homens em suas práticas conservadoras, religião e conservadorismo são temas comuns ao cinema erótico japonês dos anos 60. Nessa crítica apresenta o sexo como um tabu, como algo escondido, buscando desnudar como essa sociedade é hipócrita em seus valores morais e religiosos mascaram um conjunto de práticas sexuais e fetiches ao mesmo tempo em que reprime os corpos e desejos, especialmente os femininos
Casa Vazia
4.2 409Um filme muito delicado, silencioso, me lembrou muito o Vive L'amour de Ming-liang Tsai, 1994. Parece-me uma referencia ou citação a esse filme, um tanto contemplativo também, mas inferior. Os personagens com poucos diálogos, o protagonista não fala nenhuma vez no filme, uma câmara que busca captar os diálogos e gestos silenciosos, um filme com poucas músicas também. Gostei muito do filme, mas indico demais o filme Vive L’amour. Vale a imersão no cinema asiático.
Cordeiro
3.3 553 Assista Agoramuito estranho, uma mistura de realismo fantástico, ainda não sei se gostei.
7 Dias em Havana
3.5 79 Assista AgoraAchei um bom filme, mas senti de falta de diretores cubanos no filme. Muito o olhar estrangeiro sobre cuba. Mas de Eli Suleiman é espetacular.
Máncora
3.5 16gostei do filme, gosto do cinema latino americano, sempre busco ver alguns. Mas filmes peruanos são raros.