Últimas opiniões enviadas
-
Para um filme cuja obra adaptada influenciou tantas franquias milionárias, é um alívio notar que o "Duna" de Villeneuve projeta uma identidade própria mesmo com inevitáveis comparações à versão lynchiana ou, ainda, ao projeto apenas documentado de Alejandro Jodorowski. Até a mecânica das naves difere de tudo que vimos em tantos Star Wars.
Denis Villeneuve, com seu elenco indefectível e um departamento de som e música poderosos, faz de "Duna" uma experiência mística como se pede com um roteiro que aborda o essencial para o entendimento da mitologia composta por Frank Herbert enquanto cria uma fórmula de apresentação a partir do resgate do que havia de mais característico em seus últimos filmes.Crítica completa no Plano Extra.
-
Protagonismo negro talentoso que é bonito de se ver, mas, passado o primeiro episódio, é só irregularidades. Os contos do livro são concisos e raramente desinteressantes, mas os roteiros dos episódios vão estendendo por caminhos que não dão conta tamanha mania de grandeza. Até vale pelos contextos históricos que apresentam, mas aguentar episódios de 1h pra pouca informação relevante não dá.
Últimos recados
-
Yuu
Olá, gostei da sua crítica de Duna
-
Sabrina do Nascimento
Olá amigo :)
-
Jocifran Alves
Por nada amigo. Muito boas as suas críticas
Damien Chazelle já não é mais o “jovem diretor” dos sonhos ingênuos de La La Land, mas a sua paixão pelo cinema se mantém incólume. Por mais que Babilônia venha a retratar a indústria em suas apoteóticas barbáries, o fascínio do cineasta pela sua arte de ofício se mantém na condução do elenco indefectível, em cada plano bem cortado com o jazz alucinado, nos movimentos de câmera sempre empolgantes (a cena da sessão de O Cantor de Jazz!), de mais um epílogo estremecedor – e que me deixou às lágrimas e acalentou logo quando cada dia mais eu perdia interesse na realização do meu próprio filme…
Somos todos Manny, querendo fazer parte disso tudo, mesmo que apaixonado ou assombrado, dentro ou diante das telas.