Assisti por curiosidade do livro. Não gostei do filme, apesar de ter um grande nome da antiga de Hollywood e uma das mulheres mais bonitas da época. Mas o enredo assim como o personagem não me agradaram.
Baita filme. Acho que é o melhor do gênero. Grandes atores, uma narrativa difícil de juntar os pontos, mas no fim se sabe o que realmente estava por trás. E as manipulações dentro do alto escalão da inteligência britânica.
Que saga. Quase 4h que valem a pena. O diretor é muito cuidadoso na escolha dos samurais e a personalidade de cada um. O código Samurai está aí. Recrutar os sete para uma missão quase suicida em troca de praticamente nada é realmente o senso de justiça no código Samurai. A estratégia montada para defender a cidade é muito bem executada. O final é espetacular. Não é a toa que um dos grandes filmes do cinema.
Tem dois diretores que na minha opinião são os melhores da atualidade. Villeneuve é o Nolan. Nolan não é para todos os públicos. Diga-se Interestelar, A Origem, O Grande Truque e Dunkirk que são grandes filmes mas não agradam a todos. Nesse aqui, Nolan sai um pouco do seu universo mais fechado e conta a trajetória do Projeto Manhattan através da personalidade do cientista e chefe do projeto, Oppenheimer. Oppenheimer, alias, antes de se engajar na construção daquela que seria e é uma das grandes e mortiferas armas construídas pela humanidade, tem o seu passado vinculado a esquerda Comunista americana. O filme é bem lúcido, sem aqueles efeitos que dão um nó no público, mas é cheio de diálogos expositivos sobre mecânica quântica, mas que nao brinca com a inteligencia do espectador. Apesar de não ser o melhor do Nolan é um grande filme com personagens históricos como Heisenberg, Niels Bohr, Enrico Fermi, Richard Feynman e Albert einstein todos grandes personalidades da ciência do século 20. Vale a pena conhecer sobre esse personagem do século 20 e a sua destruidora de Mundos.
Leonardo DiCaprio se supera em seus filmes. A sua filmografia é quase excelente.Ele é um ator que sabe comprar bem os projetos em que participa. Mas esse é uma excessão. A expectativa gerada em descobrir o paraíso é totalmente quebrada com as descobertas de Richard. Um viajante sem eira nem beira que tem acesso às informações de um lugar paradisíaco. Mas lá ele descobre que o paraiso nao é tão exclusivo e a vida em comunidade com as suas proprias leis e convivendo com plantações de maconha bem próxima não gerou um efeito positivo em que esperava mais roteiro.
Esse filme é um ponto fora da curva. Faltou roteiro e os efeitos inseridos não me agradaram. Os dois primeiros filmes são muito bons, assim como boa parte da franquia Rocky. Aliás, faltou o elemento essencial, o próprio Rocky, como mentor e parte nostálgico dos fâs do Rocky e do passado do próprio Creed. Não comprei a atuação do Jonathan Majors. Não me trouxe a sensação de um homem quebrado e cheio de raiva por te passado 20 anos na cadeia.
Um filme difícil de assistir. São 2h30 minutos que retrata a vida de um camponês, sua filha e um cavalo velho. As suas vidas são cercadas pelas adversidades, clima hostil e as misérias do mundo e principalmente o peso da existência. Bela Tarr faz esse recorte apos o evento fatídico que levou o filósofo Nietzsche a defender esse cavalo que estava sendo açoitado pelo dono. Filmado em preto e branco e praticamente com um roteiro bem econômico em termos de diálogos o espactador que nao esta acostumado vai estranhar por ser uma obra voltada para uma reflexão filosófica. A sensação é de completo abandono, contemplação do vazio e as repetições do cotidiano.
Darren Aronofsky gosta de incomodar com os seus filmes. Não é atoa que é um diretor que tem obras como os excelentes Cisne Negro, Requiem para um Sonho, e até os subestimados Noé e Mãe que pegam pesado ou seguem linhas literais em cena. O intuito com A Baleia era o mesmo, mas a execução ficou devendo. O roteiro foi o que mais me incomodou tentando falar de dores, homofobia, obesidade, religião, mas de forma raza em alguns aspectos. Mas o que mais me incomodou foi a palavra "desculpe" nessa película de quase 120 minutos. O Charlie é um homem entregue, cheio de dores emocionais por uma grande perda e físicas devido a sua obesidade que não é tratada. Brendan está magnífico no papel do Charlie, uma situação em que o personagem é maior que o filme. Destaco Hang Chau e Samantha Morton nos respectivos papéis de amiga e ex mulher. A Sadie Sadik estava um pouco fora do tom, nas não é o fator determinante para deixar o filme bem a quem do esperado.
Faltou um melhor aprofundamento dos temas. A direção é as atuações não entregam a experiência, mas por se tratar de uma adaptação, o roteiro poderia trabalhar mais os traumas, aparências e o machismo. Ficou devendo.
Bresson foi um diretor que gostava de trabalhar temas cristãos (católicos) e a espiritualidade em seus filmes. Tanto quanto trabalhar com alegorias cristãs era trabalhar com atores amadores para dar mais evidencia aos sentimentos mais puros em cena. Os temas trabalhados em "A Grande Testemunha" são condizentes com a natureza humana, como o alcoolismo, ganancia, violência, egoísmo e inveja. Todos essas falhas são focadas pelo olho de Balthazar, um burro que tem a sua vida marcada desde o nascimento até a sua morte pela maldade dos seus donos. É nesse ponto que o filme pode remeter a uma alegoria cristão. Colocar um burro para expiar os pecados do mundo e sofrer pela maldade e ignorância do homem pode-se fazer pensar que estamos diante de um personagem cristão. Mas podemos entender por uma outra vertente, como a natureza humana é falível e demonstra e potencializa essa característica ao maltratar um animal que não pode se defender apenas relinchar e aceitar o seu destino.
O trabalho de Terrence Malick é carregado de introspecção e temas filosóficos. Aqui não é diferente. Apesar de se tratar de um filme de guerra a narrativa se concentra no homem e na sua posição no mundo. Filme é belíssimo em imagens, com cenas abertas muito bem trabalhadas. Ótimo filme, mas para quem procura cenas de tirar o fôlego de embates entre os americanos e japoneses na primeira guerra mundial pode ficar um pouco decepcionado. O filme tem os conflitos, mas o que chama realmente atenção é a narrativa dos personagens com os seus dilemas existenciais.
Os irmãos Coen são ótimos, mas esse filme não agradou. A história é complexa bem ambientada , mas confusa e com um protagonista que é um saco de pancadas. A personagem de Márcia Gay deixa a desejar.
Se deveria descrever a Marina vivida pela Daniela Vega é resiliência. O filme poderia explorar mais as transformação da Marina, mas o roteiro optou pôr mostrar os embates e dificuldades de uma mulher trans em estágio de transformação com à familia do companheiro que faleceu. A desconfiança, olhares, frases preconceituosas disfarçadas de sutilezas e até ásperas mostra o excelente trabalho corporal e facial de Daniela Vega que assimila cada pancada com expressões de raiva, magoa e tristeza.
Filme muito bonito, com boas atuações da família. Não seria um filme para ganhar o Oscar , mas é um ótimo entretimento, e mostra as dificuldades dos deficientes auditivos no dia a dia.
Faltou mais jogo, cartas e torneios. O roteiro e direção deixaram a desejar em não explorar o talento para as cartas do protagonista vivido pelo excelente Oscar Isaac. Um homem quebrado pela violência e pela prisão que tem no jogo de cartas um escape, mas o roteiro não explora completamente nenhum desses pontos
Logo de cara tenho que elogiar Wes Anderson. Diretor talentoso que sabe contar histórias despretensiosas e com muitas cores em seus filmes. Aqui não é diferente, uma familia excêntrica com seus três filhos talentosos com as suas ambiçôes e frustações. Um pai que busca reconciliação com a sua família e uma mãe que tem pretensão de seguir com a sua vida depois de um longo tempo cuidando dos Tenenbaums. Parece um enredo simples, mas Wes Wanderson conta de forma magistral.
Filme trás a tona uma discursão bem atual. A cultura do cancelamento e como separar as atitudes de um artista da sua obra. Lydia Tár é uma mulher que fascina pela sua inteligência e talento, mas também é controladora e dificil de se lidar. Mas é aí que o filme é fascinante, como uma artista que esta no auge destrói a sua carreira ou chega perto disso, com as suas atitudes. Atitudes essas que é colocado em evidencia pelas redes sociais. A narrativa trás aspectos da alta cultura que deixa o filme até um pouco afastado do seu público com discursões e referências a musica classica , mas no geral é excelente em entender Lydia e o seu entorno. A interpretação de Cate Blanchett é uma das melhores da sua carreira e junto com o roteiro deixa o filme em alta.
Um dos melhores filmes do ano de 2022. A critica sobre a burguesia, a alta gastronomia e basicamente como cada indivíduo se comporta e reage em uma experiência gastronômica. O filme faz os devidos questionamentos pela personagem da Anya Taylor -Joy que é o ponto fora da curva do plano meticuloso do renomado Chef Slowik. Tem alguns aspectos no roteiro que não foram contados para reforçar as ideias do Chef, mas não tira o que o filme tem de melhor e o pior a "comida" .
Adaptação da obra de Don Delillo que não é tão conhecido no Brasil, mas deveria já que ele é em conjunto com Cormac McCarthy, Thomas Pynchon e o meu favorito Philip Roth são autores americanos mais importantes da segunda metade do século 20. O filme tem um roteiro interessante que mistura drama e comédia e certamente tem todos os aspectos da criação de Delillo. Obra essa que eu li esse ano. Diálogos expositivos com tons intelectuais e ate pedantes, crítica ao consumismo, ao vício em medicamentos, tecnologias e de uma maneira geral à sociedade da época que reflete nos tempos atuais. Claro que o Diretor Noah alterou alguns recursos para o filme ficar mais palatável ao publico da Netflix. Vale a pena ler o livro primeiro e depois assistir ao filme.
O filme não é ruim a ponto de dar uma nota mínima, mas o que não me agradou foi o roteiro. Que roteiro ruim. O início é até interessante, mas depois começa a descambar.
Gosto muito do trabalho autoral do Wes Anderson. Mas esse último não me agradou completamente. Ficou um filme inchado com muito atores consagrados. Uns muito bem aproveitados outros nem tanto. O filme tenta colocar em evidência o trabalho do jornalista que ja nao existe mais. O filme é dividido em partes que vão desde artigos escritos pelos seus jornalista e alguns episódios da história do própria revista. A revista em questão é a The French Dispatch criada em uma cidade francesa ficticia. O filme não é totalmente esquecivel porque temos em algumas histórias interessantes e ótimas interpretações como as de Benicio Del Toro, a maginifica Tilda Swinton e a belíssima Léa Seydoux em um arco muito bem trabalhado na segunda já que a anterior com o Owen Wilson marca a passagem do tempo e a mudança na estrutura da cidade. Já a terceira marca Maio de 1968, ano marcante para o movimento estudantil na França. Essa história conta om Timothy Chalamet, um dos atores jovens mais em evidência nos ultimos anos e a grande Frances McDormand. Outro arco que funciona muito bem. Sem contar que remete até a Nouvelle Vague. Já a história seguinte não me agrada, trazendo uma estrutura narrativa mais lenta e até uma perseguição em animação. Com algus atores muito mal aproveitados, como Edward Norton, Christoph Waltz e Soirse Ronan. Wes Wanderson não deixa de trabalhar o estético, com cores preto e branco e figurinos muito bem detalhados.
Mistério em Alto Mar
2.3 22Faltou roteiro. Explorou de forma rasa os personagens e as situações. No final ficou previsível.
À Sombra do Vulcão
3.7 21Assisti por curiosidade do livro. Não gostei do filme, apesar de ter um grande nome da antiga de Hollywood e uma das mulheres mais bonitas da época. Mas o enredo assim como o personagem não me agradaram.
O Espião que Sabia Demais
3.4 744 Assista AgoraBaita filme. Acho que é o melhor do gênero. Grandes atores, uma narrativa difícil de juntar os pontos, mas no fim se sabe o que realmente estava por trás. E as manipulações dentro do alto escalão da inteligência britânica.
Os Sete Samurais
4.5 404Que saga. Quase 4h que valem a pena. O diretor é muito cuidadoso na escolha dos samurais e a personalidade de cada um. O código Samurai está aí. Recrutar os sete para uma missão quase suicida em troca de praticamente nada é realmente o senso de justiça no código Samurai. A estratégia montada para defender a cidade é muito bem executada. O final é espetacular. Não é a toa que um dos grandes filmes do cinema.
Oppenheimer
4.0 1,1KTem dois diretores que na minha opinião são os melhores da atualidade. Villeneuve é o Nolan. Nolan não é para todos os públicos. Diga-se Interestelar, A Origem, O Grande Truque e Dunkirk que são grandes filmes mas não agradam a todos. Nesse aqui, Nolan sai um pouco do seu universo mais fechado e conta a trajetória do Projeto Manhattan através da personalidade do cientista e chefe do projeto, Oppenheimer. Oppenheimer, alias, antes de se engajar na construção daquela que seria e é uma das grandes e mortiferas armas construídas pela humanidade, tem o seu passado vinculado a esquerda Comunista americana. O filme é bem lúcido, sem aqueles efeitos que dão um nó no público, mas é cheio de diálogos expositivos sobre mecânica quântica, mas que nao brinca com a inteligencia do espectador. Apesar de não ser o melhor do Nolan é um grande filme com personagens históricos como Heisenberg, Niels Bohr, Enrico Fermi, Richard Feynman e Albert einstein todos grandes personalidades da ciência do século 20. Vale a pena conhecer sobre esse personagem do século 20 e a sua destruidora de Mundos.
A Praia
3.2 694 Assista AgoraLeonardo DiCaprio se supera em seus filmes. A sua filmografia é quase excelente.Ele é um ator que sabe comprar bem os projetos em que participa. Mas esse é uma excessão. A expectativa gerada em descobrir o paraíso é totalmente quebrada com as descobertas de Richard. Um viajante sem eira nem beira que tem acesso às informações de um lugar paradisíaco. Mas lá ele descobre que o paraiso nao é tão exclusivo e a vida em comunidade com as suas proprias leis e convivendo com plantações de maconha bem próxima não gerou um efeito positivo em que esperava mais roteiro.
Creed III
3.4 238 Assista AgoraEsse filme é um ponto fora da curva. Faltou roteiro e os efeitos inseridos não me agradaram. Os dois primeiros filmes são muito bons, assim como boa parte da franquia Rocky. Aliás, faltou o elemento essencial, o próprio Rocky, como mentor e parte nostálgico dos fâs do Rocky e do passado do próprio Creed. Não comprei a atuação do Jonathan Majors. Não me trouxe a sensação de um homem quebrado e cheio de raiva por te passado 20 anos na cadeia.
O Cavalo de Turim
4.2 211Um filme difícil de assistir. São 2h30 minutos que retrata a vida de um camponês, sua filha e um cavalo velho. As suas vidas são cercadas pelas adversidades, clima hostil e as misérias do mundo e principalmente o peso da existência. Bela Tarr faz esse recorte apos o evento fatídico que levou o filósofo Nietzsche a defender esse cavalo que estava sendo açoitado pelo dono. Filmado em preto e branco e praticamente com um roteiro bem econômico em termos de diálogos o espactador que nao esta acostumado vai estranhar por ser uma obra voltada para uma reflexão filosófica. A sensação é de completo abandono, contemplação do vazio e as repetições do cotidiano.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraDarren Aronofsky gosta de incomodar com os seus filmes. Não é atoa que é um diretor que tem obras como os excelentes Cisne Negro, Requiem para um Sonho, e até os subestimados Noé e Mãe que pegam pesado ou seguem linhas literais em cena. O intuito com A Baleia era o mesmo, mas a execução ficou devendo. O roteiro foi o que mais me incomodou tentando falar de dores, homofobia, obesidade, religião, mas de forma raza em alguns aspectos. Mas o que mais me incomodou foi a palavra "desculpe" nessa película de quase 120 minutos. O Charlie é um homem entregue, cheio de dores emocionais por uma grande perda e físicas devido a sua obesidade que não é tratada. Brendan está magnífico no papel do Charlie, uma situação em que o personagem é maior que o filme. Destaco Hang Chau e Samantha Morton nos respectivos papéis de amiga e ex mulher. A Sadie Sadik estava um pouco fora do tom, nas não é o fator determinante para deixar o filme bem a quem do esperado.
Uma Garota de Muita Sorte
3.5 300 Assista AgoraFaltou um melhor aprofundamento dos temas. A direção é as atuações não entregam a experiência, mas por se tratar de uma adaptação, o roteiro poderia trabalhar mais os traumas, aparências e o machismo. Ficou devendo.
A Grande Testemunha
4.0 94 Assista AgoraBresson foi um diretor que gostava de trabalhar temas cristãos (católicos) e a espiritualidade em seus filmes. Tanto quanto trabalhar com alegorias cristãs era trabalhar com atores amadores para dar mais evidencia aos sentimentos mais puros em cena. Os temas trabalhados em "A Grande Testemunha" são condizentes com a natureza humana, como o alcoolismo, ganancia, violência, egoísmo e inveja. Todos essas falhas são focadas pelo olho de Balthazar, um burro que tem a sua vida marcada desde o nascimento até a sua morte pela maldade dos seus donos. É nesse ponto que o filme pode remeter a uma alegoria cristão. Colocar um burro para expiar os pecados do mundo e sofrer pela maldade e ignorância do homem pode-se fazer pensar que estamos diante de um personagem cristão. Mas podemos entender por uma outra vertente, como a natureza humana é falível e demonstra e potencializa essa característica ao maltratar um animal que não pode se defender apenas relinchar e aceitar o seu destino.
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraO trabalho de Terrence Malick é carregado de introspecção e temas filosóficos. Aqui não é diferente. Apesar de se tratar de um filme de guerra a narrativa se concentra no homem e na sua posição no mundo. Filme é belíssimo em imagens, com cenas abertas muito bem trabalhadas. Ótimo filme, mas para quem procura cenas de tirar o fôlego de embates entre os americanos e japoneses na primeira guerra mundial pode ficar um pouco decepcionado. O filme tem os conflitos, mas o que chama realmente atenção é a narrativa dos personagens com os seus dilemas existenciais.
Ajuste Final
3.9 116 Assista AgoraOs irmãos Coen são ótimos, mas esse filme não agradou. A história é complexa bem ambientada , mas confusa e com um protagonista que é um saco de pancadas. A personagem de Márcia Gay deixa a desejar.
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraSe deveria descrever a Marina vivida pela Daniela Vega é resiliência. O filme poderia explorar mais as transformação da Marina, mas o roteiro optou pôr mostrar os embates e dificuldades de uma mulher trans em estágio de transformação com à familia do companheiro que faleceu. A desconfiança, olhares, frases preconceituosas disfarçadas de sutilezas e até ásperas mostra o excelente trabalho corporal e facial de Daniela Vega que assimila cada pancada com expressões de raiva, magoa e tristeza.
No Ritmo do Coração
4.1 753 Assista AgoraFilme muito bonito, com boas atuações da família. Não seria um filme para ganhar o Oscar , mas é um ótimo entretimento, e mostra as dificuldades dos deficientes auditivos no dia a dia.
O Contador de Cartas
3.1 83 Assista AgoraFaltou mais jogo, cartas e torneios. O roteiro e direção deixaram a desejar em não explorar o talento para as cartas do protagonista vivido pelo excelente Oscar Isaac. Um homem quebrado pela violência e pela prisão que tem no jogo de cartas um escape, mas o roteiro não explora completamente nenhum desses pontos
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraLogo de cara tenho que elogiar Wes Anderson. Diretor talentoso que sabe contar histórias despretensiosas e com muitas cores em seus filmes. Aqui não é diferente, uma familia excêntrica com seus três filhos talentosos com as suas ambiçôes e frustações. Um pai que busca reconciliação com a sua família e uma mãe que tem pretensão de seguir com a sua vida depois de um longo tempo cuidando dos Tenenbaums. Parece um enredo simples, mas Wes Wanderson conta de forma magistral.
Tár
3.7 395 Assista AgoraFilme trás a tona uma discursão bem atual. A cultura do cancelamento e como separar as atitudes de um artista da sua obra. Lydia Tár é uma mulher que fascina pela sua inteligência e talento, mas também é controladora e dificil de se lidar. Mas é aí que o filme é fascinante, como uma artista que esta no auge destrói a sua carreira ou chega perto disso, com as suas atitudes. Atitudes essas que é colocado em evidencia pelas redes sociais. A narrativa trás aspectos da alta cultura que deixa o filme até um pouco afastado do seu público com discursões e referências a musica classica , mas no geral é excelente em entender Lydia e o seu entorno. A interpretação de Cate Blanchett é uma das melhores da sua carreira e junto com o roteiro deixa o filme em alta.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraUm dos melhores filmes do ano de 2022. A critica sobre a burguesia, a alta gastronomia e basicamente como cada indivíduo se comporta e reage em uma experiência gastronômica. O filme faz os devidos questionamentos pela personagem da Anya Taylor -Joy que é o ponto fora da curva do plano meticuloso do renomado Chef Slowik. Tem alguns aspectos no roteiro que não foram contados para reforçar as ideias do Chef, mas não tira o que o filme tem de melhor e o pior a "comida" .
A Queda
3.2 741 Assista AgoraVale a pena pela tensão. De resto é uma sequência de decisões ruins e impensadas pela dupla.
Os Banshees de Inisherin
3.9 570 Assista AgoraA estória de uma amizade que é desfeita subitamente. O filme tem vários aspectos que chama atenção. Roteiro, cenário e principalmente as atuações.
Ruído Branco
2.7 204Adaptação da obra de Don Delillo que não é tão conhecido no Brasil, mas deveria já que ele é em conjunto com Cormac McCarthy, Thomas Pynchon e o meu favorito Philip Roth são autores americanos mais importantes da segunda metade do século 20. O filme tem um roteiro interessante que mistura drama e comédia e certamente tem todos os aspectos da criação de Delillo. Obra essa que eu li esse ano. Diálogos expositivos com tons intelectuais e ate pedantes, crítica ao consumismo, ao vício em medicamentos, tecnologias e de uma maneira geral à sociedade da época que reflete nos tempos atuais. Claro que o Diretor Noah alterou alguns recursos para o filme ficar mais palatável ao publico da Netflix. Vale a pena ler o livro primeiro e depois assistir ao filme.
Morbius
2.3 521O filme não é ruim a ponto de dar uma nota mínima, mas o que não me agradou foi o roteiro. Que roteiro ruim. O início é até interessante, mas depois começa a descambar.
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista AgoraGosto muito do trabalho autoral do Wes Anderson. Mas esse último não me agradou completamente. Ficou um filme inchado com muito atores consagrados. Uns muito bem aproveitados outros nem tanto. O filme tenta colocar em evidência o trabalho do jornalista que ja nao existe mais. O filme é dividido em partes que vão desde artigos escritos pelos seus jornalista e alguns episódios da história do própria revista. A revista em questão é a The French Dispatch criada em uma cidade francesa ficticia. O filme não é totalmente esquecivel porque temos em algumas histórias interessantes e ótimas interpretações como as de Benicio Del Toro, a maginifica Tilda Swinton e a belíssima Léa Seydoux em um arco muito bem trabalhado na segunda já que a anterior com o Owen Wilson marca a passagem do tempo e a mudança na estrutura da cidade. Já a terceira marca Maio de 1968, ano marcante para o movimento estudantil na França. Essa história conta om Timothy Chalamet, um dos atores jovens mais em evidência nos ultimos anos e a grande Frances McDormand. Outro arco que funciona muito bem. Sem contar que remete até a Nouvelle Vague. Já a história seguinte não me agrada, trazendo uma estrutura narrativa mais lenta e até uma perseguição em animação. Com algus atores muito mal aproveitados, como Edward Norton, Christoph Waltz e Soirse Ronan. Wes Wanderson não deixa de trabalhar o estético, com cores preto e branco e figurinos muito bem detalhados.