O que dizer? O filme cria uma alegoria muito grande para passar uma mensagem simples... E tudo bem, muitas obras-primas são feitas partindo dessa premissa. Mas, neste caso, não funciona: a alegoria não se sustenta. Talvez seja a relação pai e filho que não nos cativa da maneira certa, talvez seja a imagem mítica criada ao redor da lenda do pai que não faz jus às expectativas, talvez seja o plano de fundo de uma exploração espacial avançada que não convence. Sinceramente não sei dizer.
Algo brilha neste filme, porém: Brad Pitt. Se a mensagem que o filme passa é de certa forma simples, Roy McBride e seus conflitos não o são. Como não poderia deixar de ser por se tratar de um "filme de espaço", há uma atmosfera de solidão e introspecção. Nos encontramos contemplativos, perdidos com Brad Pitt, acompanhando-o até o fim do universo – ou ao menos às fronteiras do Sistema Solar. Vemos o astronauta perfeito – característica que o marcou ao longo da vida, assim como a sombra do pai – sendo menos que perfeito, humano. E se a relação pai e filho não nos cativa, nos deixando com uma sensação de estranha distância e frieza, o ambientação no espaço não poderia ser mais adequada.
A cena em que Roy McBride deixa seu pai partir, parando de lutar contra, é crua e em algum ponto previsível; ainda assim é extremamente tocante ver a ligação entre os dois se romper e seu pai vagando espaço à fora.
A ideia de usar o contexto da exploração espacial para abordar a natureza humana em seus aspectos tão terrestres certamente não é nova no cinema. Acompanhar a jornada de Pitt para tão longe nos faz esperar uma conclusão grandiosa, mas o que nos entregam é tão simples e cru que acaba por frustrar. Talvez seja essa simplicidade a que se propõe o longa desde o começo, a nossa incapacidade de enxergar o que está debaixo dos nossos narizes? Novamente, não saberia dizer. Mas, no pior dos casos, somos presenteados com belas imagens do espaço, planetas distantes e um vislumbre do como imaginamos a colonização do espaço. Particularmente, isso por si só valeu a minha experiência com o filme. Mas, no final das contas, algo não se encaixa e o conjunto falha em ser realmente brilhante.
alguém mais se sentiu assistindo uma versão de Fargo? no meu caso, a série, já que não vi o filme. talvez menos comédia, menos humor negro, mas ainda estava lá.
não me sinto bem em condições de fazer análise desse filme agora, mas para mim, ele mexe com o mesmo conceito que Fargo: a improbabilidade, as reviravoltas, o caos que o momento seguinte guarda, do qual estamos incautos.
o momento seguinte guarda estupro, morte, suicídio, caras te atirando de janelas, incêndios... mas guarda também redenção. seguir em frente. perdoar a si mesmo e a outros.
seguindo essa linha, talvez o filme tenha dado todas as peças do quebra-cabeça de quem foi, afinal, o assassino da Angela Hayes, cabendo a nós prever o caos do momento que se segue e encaixar a última peça.
um filme muito sutil, que levanta tantas questões que é até difícil de apontar cada uma. um filme para ser reassistido.
eu achei que um filme sobre o día de los muertos não iria me tocar muito, mesmo sabendo que seria bom, porque estaria muito distante, culturalmente falando. estar errada nunca foi tão divertido e molhado – de lágrimas. teve um efeito muito parecido com Moana em mim: não dava muito pelo filme, assisti e amei – inclusive, dá para traçar muitos paralelos entre esses dois: contam histórias parecidas, com roupagens diferentes, mas cada um com suas cores e toques especiais. a temática família é realmente muito confortável para a Disney/Pixar... a única surpresa para mim é como eu ainda penso eu subestimar esses estúdios, se sempre fazem filmes tão queridos e tocantes, que eu amo tanto.
tive a oportunidade de assistir na dublagem original, em inglês, e achei um espetáculo a mistura do inglês com o espanhol, algo que não sei se seria tão sensível na dublagem brasileira. mas um espetáculo mesmo deve ser a dublagem em espanhol. com certeza uma experiência deliciosa!
Não achei que fosse me divertir com esse filme, mas soltei algumas risadas bobas. Não é nenhuma obra de arte, mas é um filme bem levinho, então acaba sendo engraçadinho, mesmo caindo em clichês, e... ah, tem algumas cenas muito, muito fofinhas. Válido para passar o tempo (:
Chega a ser curioso: o filme foi exatamente o que eu estava esperando e não foi nada do que eu estava esperando, ao mesmo tempo – eu sei, isso não faz o menor sentido.
A proposta é interessantíssima e algumas sequências são muito impactantes, tocantes... Mas fiquei com a impressão de que o filme se perdeu do meio para o fim, de alguma forma. Ou talvez tenha sido algum detalhe que me escapou, não sei...
É uma experiência muito válida, de uma forma geral... Mas, por tratar o tema que trata, deve ser assistido com olhar crítico... e com o cuidado que cabe a temas delicados como suicídio. Algumas sequências ainda estão na minha cabeça, mesmo tendo assistido há alguns dias, e ainda me sensibilizam.
Esse filme vale só pela animação. Por ter só quarenta minutos, os personagens ficam um pouco rasos, mas acho que isso faz parte da proposta do filme. Mas são quarenta minutos de pura contemplação, nessa atmosfera chuvosa e acolhedora. Recomendável assistir com uma xícara de alguma bebida quente, despretensiosamente, quase que para descansar os olhos. <3 Aliás, ele tem uma pequena cena pós-créditos, que deixa o final mais interessante!
[ALARME FALSO! Ainda em junho, a Netflix renovou e o filme ainda está lá!] Ah, e esse filme está na Netflix, mas vai sair do catálogo agora em junho, aparentemente. Se pretende assistir, assista logo :)
(aquele em que a vó da Moana ressurge como raia no oceano, tirando o nosso fôlego com a beleza da animação, da cena, de... bem, tudo)
, chorei até o final do filme, de pura emoção. A Moana não desponta como uma dessas jovens implacáveis e certas de tudo, mas sim como uma moça que tem dúvidas, medos e inseguranças; e, superando essas questões, ergue-se ao seu desafio e faz o certo. É aí que mora a verdadeira força.
Apesar disso, o filme possui muitas cenas divertidas e leves, que farão rir a qualquer um que se deixar envolver pelo filme.
Destaque para a belíssima dublagem do filme, tanto a brasileira quanto a original. Uma dublagem não deve nada à outra, incluindo as canções. Particularmente, fiquei contentíssima com as canções brasileiras, especialmente depois da grande decepção que tive com as músicas de Frozen que, em sua maioria, eram irritantes em português.
Aliás, certamente há quem discorde de mim, mas ao comparar Frozen à Moana, não posso deixar de observar os diversos pontos em que o segundo é superior ao primeiro. Tomo como exemplo a Elsa, que, tendo tudo para ser uma personagem incrível com uma bela história, acabou sendo mal abordada e não teve o desenvolvimento que merecia. O mesmo, felizmente, não aconteceu à Moana. Como eu fiquei realmente muito frustrada com Frozen, que, na minha opinião, tinha tudo para ser um filme maravilhoso e não foi, fui com expectativas muito baixas para ver Moana e fui surpreendida; a minha falta de entusiasmo com o filme foi respondida com um filme maravilhoso. Paguei a língua e estou muito feliz por isso!
O Maui é outro encanto do filme, e fica impossível não se apaixonar pela dublagem do Saulo Vasconcelos. Um personagem cativante, que pode parece superficial em um primeiro momento, mas que de forma alguma o é.
O Heihei é a cereja do bolo, difícil não adorar e rir com sua estranhice. <3
Disney, você está encrencada comigo. Você colocou as minhas expectativas em um lugar muito alto.
O filme tem uma história boa, mas achei que pecou em explorar os personagens, especialmente o da Elsa, que poderia ter sido cativante, mas acabou sendo apagado, deixado um pouco fora de foco. Gostaria de ter visto mais dela. Ainda, fiquei esperando algum tipo de explicação para a fontes dos poderes e tudo o mais, que poderia ter sido aquele tempero extra de mágica e que me fez falta. Acho que, na verdade, a maioria dos personagens foi apagado de alguma forma, apenas entrando e saindo da história para cumprir papéis específicos, faltando um pouco de brilho em cada um, ou tendo esse brilho, mas com um gostando de quero-mais. Exemplo: os trolls. Queria ter visto mais daqueles carinhas. Achei a história de amor entre Kristoff e Anna um pouco apagada também, o que fica um pouco fora da (minha) ideia de "padrão Disney", mas isso não é algo necessariamente ruim. As canções, apesar de boas, estiveram a um passo de pecar pelo excesso. Vez ou outra, quase me peguei irritada. Por fim, o Olaf, que eu achei um personagem adorável, bem-humorado e cativante, tudo na medida certa. Na minha opinião, faltou alguma coisa. O filme é construído sobre um universo interessante e é visualmente encantador - os olhos brilham com todos aqueles flocos de neve e todo aquele gelo -, mas faltou algo que me cativasse. Há quem discorde, obviamente, mas é minha opinião.
Uma pequena história pessoal sobre o poder deste filme: quando criança, tinha ouvido falar do lançamento deste filme, mas não queria assistir - birra de criança, não havia gostado da personagem principal. Passei uma semana na casa de parentes, e lá estava esse filme, disponível para quando eu quisesse. Me recusei a assistir. Entretanto, alguém, por algum motivo, deixou o filme rolando na TV. Sem nada para fazer, parei para assistir. E não levantei mais até o fim. Fiquei completamente encantada, presa ao filme, sem perceber o tempo passar. Na semana que passei lá, assisti todos os dias. Desde então, nunca mais assisti ao filme novamente, até hoje. Foi encantador. Revivi as lembranças da infância, lancei um novo olhar sobre o filme, me reapaixonei. É visualmente dislumbrante e tem um enredo sensível, bonito, rico. Personagens cativantes e intrigantes ao mesmo tempo. Guarda muitas sutilezas, detalhes importantes. No fim do filme, você se pega refletindo, perguntando a si mesmo se realmente compreendeu. E então você pensa: preciso assistir novamente. Se eu tivesse de usar uma palavra para esse filme, eu usaria "cativante". Traz reflexões bonitas, e não é de forma alguma um filme destinado unicamente a crianças. E o melhor de tudo: é delicioso de assistir. Se me permitem uma sugestão: assistam. Assistam e se apaixonem.
Eu me lembro de assistir esse filme seguidas vezes, o dia inteiro! O filme da minha infância! Assistindo o filme recentemente outra vez, vejo porque o adorava tanto.
Tão lindo!... Mas realmente me surpreendeu a atuação do Hopkins, Pitt e Forlani. Adorei ver como o Brad Pitt conseguiu se transformar em uma morte tão... peculiar! Um papel tão complexo, cheio de vários sentimentos que deveriam ser expressos de forma... não humana, mas ainda assim humana! E apesar de tratar de temas pesados, consegue ser divertido. Um filme tocante. É compreensível, porém, que muitos o achem cansativo, o odeiem, e não entendam o personagem da Morte, pois tudo nesse filme é bastante sensível.
É apaixonante. Não só Merida é encantadora, mas sim a maioria dos personagens. A princesa, aliás, surpreende não só por seu cabelo ruivo e volumoso: é uma arqueira, quem poderia imaginar? Inovadora, não necessita de um príncipe para salvá-la. E é inexplicavelmente bem feito e a trilha sonora é mais que linda, o aspecto visual me pareceu impecável. Um pouco previsível, é verdade, mas transmitiu emoções muito bonitas de forma intensa (quem não chorou ou ao menos sentiu vontade de chorar?), e não são todos os filmes que realizam essa tarefa com a mesma facilidade de Valente. É lindo!
Na minha opinião de quem já leu os três livros e assistiu ambas as versões, a Rooney Mara é uma melhor Lisbeth do que Noomi Rapace. Não por falta de talento desta última, mas... Eu não sei, a Rooney realmente se transformou na personagem e foi impecável. A aparência física frágil contrastando com a personalidade forte, intensa, única... É incrível, eu olho para ela e vejo a Lisbeth Salander que eu imaginava enquanto lia os livros, com todas as singularidades. E, vamos lá, o sotaque dos personagens é um charme. Daniel Craig, obviamente, é tão impecável quanto ela. Essa versão realmente não é tão fiel quanto a sueca, mas nada que tenha ficado pior ou algo assim. Para quem é fã da série de livros, é obrigatório! E para quem assistiu o filme e adorou, posso dizer com certeza: um dos melhores livros que você pode ler na vida, assim como os outros dois da série. E o que é tão infeliz sobre isso tudo? Stieg Larsson está morto e todos os fãs da série gostariam de um quarto livro.
O que posso dizer? O Selton Mello tem talento e seu filme e personagem adoráveis são apenas consequências de seu talento. O personagem, aliás, é um encanto puro. Adorei, adorei, um filme sensível, tocante e belo, mas simples. Eu recomendo!
Ah, desde sempre um dos meus filmes favoritos... Até hoje acho encantador! Anastasia é uma das melhores princesas, e a história que originou o filme é incrível, apesar de também ser triste.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraO que dizer? O filme cria uma alegoria muito grande para passar uma mensagem simples... E tudo bem, muitas obras-primas são feitas partindo dessa premissa. Mas, neste caso, não funciona: a alegoria não se sustenta. Talvez seja a relação pai e filho que não nos cativa da maneira certa, talvez seja a imagem mítica criada ao redor da lenda do pai que não faz jus às expectativas, talvez seja o plano de fundo de uma exploração espacial avançada que não convence. Sinceramente não sei dizer.
Algo brilha neste filme, porém: Brad Pitt. Se a mensagem que o filme passa é de certa forma simples, Roy McBride e seus conflitos não o são. Como não poderia deixar de ser por se tratar de um "filme de espaço", há uma atmosfera de solidão e introspecção. Nos encontramos contemplativos, perdidos com Brad Pitt, acompanhando-o até o fim do universo – ou ao menos às fronteiras do Sistema Solar. Vemos o astronauta perfeito – característica que o marcou ao longo da vida, assim como a sombra do pai – sendo menos que perfeito, humano. E se a relação pai e filho não nos cativa, nos deixando com uma sensação de estranha distância e frieza, o ambientação no espaço não poderia ser mais adequada.
A cena em que Roy McBride deixa seu pai partir, parando de lutar contra, é crua e em algum ponto previsível; ainda assim é extremamente tocante ver a ligação entre os dois se romper e seu pai vagando espaço à fora.
A ideia de usar o contexto da exploração espacial para abordar a natureza humana em seus aspectos tão terrestres certamente não é nova no cinema. Acompanhar a jornada de Pitt para tão longe nos faz esperar uma conclusão grandiosa, mas o que nos entregam é tão simples e cru que acaba por frustrar. Talvez seja essa simplicidade a que se propõe o longa desde o começo, a nossa incapacidade de enxergar o que está debaixo dos nossos narizes? Novamente, não saberia dizer. Mas, no pior dos casos, somos presenteados com belas imagens do espaço, planetas distantes e um vislumbre do como imaginamos a colonização do espaço. Particularmente, isso por si só valeu a minha experiência com o filme. Mas, no final das contas, algo não se encaixa e o conjunto falha em ser realmente brilhante.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista Agoraalguém mais se sentiu assistindo uma versão de Fargo? no meu caso, a série, já que não vi o filme. talvez menos comédia, menos humor negro, mas ainda estava lá.
não me sinto bem em condições de fazer análise desse filme agora, mas para mim, ele mexe com o mesmo conceito que Fargo: a improbabilidade, as reviravoltas, o caos que o momento seguinte guarda, do qual estamos incautos.
o momento seguinte guarda estupro, morte, suicídio, caras te atirando de janelas, incêndios... mas guarda também redenção. seguir em frente. perdoar a si mesmo e a outros.
seguindo essa linha, talvez o filme tenha dado todas as peças do quebra-cabeça de quem foi, afinal, o assassino da Angela Hayes, cabendo a nós prever o caos do momento que se segue e encaixar a última peça.
um filme muito sutil, que levanta tantas questões que é até difícil de apontar cada uma. um filme para ser reassistido.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista Agoraeu achei que um filme sobre o día de los muertos não iria me tocar muito, mesmo sabendo que seria bom, porque estaria muito distante, culturalmente falando. estar errada nunca foi tão divertido e molhado – de lágrimas. teve um efeito muito parecido com Moana em mim: não dava muito pelo filme, assisti e amei – inclusive, dá para traçar muitos paralelos entre esses dois: contam histórias parecidas, com roupagens diferentes, mas cada um com suas cores e toques especiais. a temática família é realmente muito confortável para a Disney/Pixar... a única surpresa para mim é como eu ainda penso eu subestimar esses estúdios, se sempre fazem filmes tão queridos e tocantes, que eu amo tanto.
tive a oportunidade de assistir na dublagem original, em inglês, e achei um espetáculo a mistura do inglês com o espanhol, algo que não sei se seria tão sensível na dublagem brasileira. mas um espetáculo mesmo deve ser a dublagem em espanhol. com certeza uma experiência deliciosa!
Os Smurfs 2
3.0 313 Assista AgoraNão achei que fosse me divertir com esse filme, mas soltei algumas risadas bobas. Não é nenhuma obra de arte, mas é um filme bem levinho, então acaba sendo engraçadinho, mesmo caindo em clichês, e... ah, tem algumas cenas muito, muito fofinhas. Válido para passar o tempo (:
A Pequena Loja de Suicídios
3.7 774Chega a ser curioso: o filme foi exatamente o que eu estava esperando e não foi nada do que eu estava esperando, ao mesmo tempo – eu sei, isso não faz o menor sentido.
A proposta é interessantíssima e algumas sequências são muito impactantes, tocantes... Mas fiquei com a impressão de que o filme se perdeu do meio para o fim, de alguma forma. Ou talvez tenha sido algum detalhe que me escapou, não sei...
É uma experiência muito válida, de uma forma geral... Mas, por tratar o tema que trata, deve ser assistido com olhar crítico... e com o cuidado que cabe a temas delicados como suicídio. Algumas sequências ainda estão na minha cabeça, mesmo tendo assistido há alguns dias, e ainda me sensibilizam.
O Jardim das Palavras
4.0 363Esse filme vale só pela animação. Por ter só quarenta minutos, os personagens ficam um pouco rasos, mas acho que isso faz parte da proposta do filme. Mas são quarenta minutos de pura contemplação, nessa atmosfera chuvosa e acolhedora. Recomendável assistir com uma xícara de alguma bebida quente, despretensiosamente, quase que para descansar os olhos. <3
Aliás, ele tem uma pequena cena pós-créditos, que deixa o final mais interessante!
[ALARME FALSO! Ainda em junho, a Netflix renovou e o filme ainda está lá!]
Ah, e esse filme está na Netflix, mas vai sair do catálogo agora em junho, aparentemente. Se pretende assistir, assista logo :)
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KTenho alguma dificuldade em fazer alguma crítica objetiva a esse filme. Simplesmente me emocionei demais. A partir de certo ponto
(aquele em que a vó da Moana ressurge como raia no oceano, tirando o nosso fôlego com a beleza da animação, da cena, de... bem, tudo)
Apesar disso, o filme possui muitas cenas divertidas e leves, que farão rir a qualquer um que se deixar envolver pelo filme.
Destaque para a belíssima dublagem do filme, tanto a brasileira quanto a original. Uma dublagem não deve nada à outra, incluindo as canções. Particularmente, fiquei contentíssima com as canções brasileiras, especialmente depois da grande decepção que tive com as músicas de Frozen que, em sua maioria, eram irritantes em português.
Aliás, certamente há quem discorde de mim, mas ao comparar Frozen à Moana, não posso deixar de observar os diversos pontos em que o segundo é superior ao primeiro. Tomo como exemplo a Elsa, que, tendo tudo para ser uma personagem incrível com uma bela história, acabou sendo mal abordada e não teve o desenvolvimento que merecia. O mesmo, felizmente, não aconteceu à Moana. Como eu fiquei realmente muito frustrada com Frozen, que, na minha opinião, tinha tudo para ser um filme maravilhoso e não foi, fui com expectativas muito baixas para ver Moana e fui surpreendida; a minha falta de entusiasmo com o filme foi respondida com um filme maravilhoso. Paguei a língua e estou muito feliz por isso!
O Maui é outro encanto do filme, e fica impossível não se apaixonar pela dublagem do Saulo Vasconcelos. Um personagem cativante, que pode parece superficial em um primeiro momento, mas que de forma alguma o é.
O Heihei é a cereja do bolo, difícil não adorar e rir com sua estranhice. <3
Disney, você está encrencada comigo. Você colocou as minhas expectativas em um lugar muito alto.
Para finalizar, eu gostaria de:
"EU SOU MOANAAAAAAA"
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraO filme tem uma história boa, mas achei que pecou em explorar os personagens, especialmente o da Elsa, que poderia ter sido cativante, mas acabou sendo apagado, deixado um pouco fora de foco. Gostaria de ter visto mais dela. Ainda, fiquei esperando algum tipo de explicação para a fontes dos poderes e tudo o mais, que poderia ter sido aquele tempero extra de mágica e que me fez falta.
Acho que, na verdade, a maioria dos personagens foi apagado de alguma forma, apenas entrando e saindo da história para cumprir papéis específicos, faltando um pouco de brilho em cada um, ou tendo esse brilho, mas com um gostando de quero-mais. Exemplo: os trolls. Queria ter visto mais daqueles carinhas.
Achei a história de amor entre Kristoff e Anna um pouco apagada também, o que fica um pouco fora da (minha) ideia de "padrão Disney", mas isso não é algo necessariamente ruim.
As canções, apesar de boas, estiveram a um passo de pecar pelo excesso. Vez ou outra, quase me peguei irritada.
Por fim, o Olaf, que eu achei um personagem adorável, bem-humorado e cativante, tudo na medida certa.
Na minha opinião, faltou alguma coisa. O filme é construído sobre um universo interessante e é visualmente encantador - os olhos brilham com todos aqueles flocos de neve e todo aquele gelo -, mas faltou algo que me cativasse. Há quem discorde, obviamente, mas é minha opinião.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraUma pequena história pessoal sobre o poder deste filme: quando criança, tinha ouvido falar do lançamento deste filme, mas não queria assistir - birra de criança, não havia gostado da personagem principal. Passei uma semana na casa de parentes, e lá estava esse filme, disponível para quando eu quisesse. Me recusei a assistir. Entretanto, alguém, por algum motivo, deixou o filme rolando na TV. Sem nada para fazer, parei para assistir. E não levantei mais até o fim. Fiquei completamente encantada, presa ao filme, sem perceber o tempo passar. Na semana que passei lá, assisti todos os dias. Desde então, nunca mais assisti ao filme novamente, até hoje. Foi encantador. Revivi as lembranças da infância, lancei um novo olhar sobre o filme, me reapaixonei. É visualmente dislumbrante e tem um enredo sensível, bonito, rico. Personagens cativantes e intrigantes ao mesmo tempo. Guarda muitas sutilezas, detalhes importantes. No fim do filme, você se pega refletindo, perguntando a si mesmo se realmente compreendeu. E então você pensa: preciso assistir novamente. Se eu tivesse de usar uma palavra para esse filme, eu usaria "cativante". Traz reflexões bonitas, e não é de forma alguma um filme destinado unicamente a crianças. E o melhor de tudo: é delicioso de assistir. Se me permitem uma sugestão: assistam. Assistam e se apaixonem.
VIPs
3.3 1,0KSó uma coisa a declarar: Wagner Moura GENIAL! <3
Um Cupido no Natal
2.8 67Que será que Charles Dickens pensaria disso? É, pois é.
Os Reis da Rua
3.5 337 Assista AgoraAssisti só pelo Hugh, com poucas expectativas, e me surpreendi.
Sinbad: A Lenda dos Sete Mares
3.3 119 Assista AgoraEu me lembro de assistir esse filme seguidas vezes, o dia inteiro! O filme da minha infância! Assistindo o filme recentemente outra vez, vejo porque o adorava tanto.
Encontro Marcado
3.8 809 Assista AgoraTão lindo!... Mas realmente me surpreendeu a atuação do Hopkins, Pitt e Forlani. Adorei ver como o Brad Pitt conseguiu se transformar em uma morte tão... peculiar! Um papel tão complexo, cheio de vários sentimentos que deveriam ser expressos de forma... não humana, mas ainda assim humana! E apesar de tratar de temas pesados, consegue ser divertido. Um filme tocante. É compreensível, porém, que muitos o achem cansativo, o odeiem, e não entendam o personagem da Morte, pois tudo nesse filme é bastante sensível.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraÉ apaixonante. Não só Merida é encantadora, mas sim a maioria dos personagens. A princesa, aliás, surpreende não só por seu cabelo ruivo e volumoso: é uma arqueira, quem poderia imaginar? Inovadora, não necessita de um príncipe para salvá-la. E é inexplicavelmente bem feito e a trilha sonora é mais que linda, o aspecto visual me pareceu impecável.
Um pouco previsível, é verdade, mas transmitiu emoções muito bonitas de forma intensa (quem não chorou ou ao menos sentiu vontade de chorar?), e não são todos os filmes que realizam essa tarefa com a mesma facilidade de Valente. É lindo!
Aquamarine
2.5 561Esse filme me traz uma recordação: eu com os meus onze anos e uma prima mais velha me forçando a assistir. Ou ele era insignificante ou eu escapei.
Cinco Dias Sem Nora
3.7 32 Assista AgoraAdorável... Um filme onde diversas sensações fortes rodeiam você de forma leve. Impossível não se apaixonar pelo José e por suas lindas netinhas.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraNa minha opinião de quem já leu os três livros e assistiu ambas as versões, a Rooney Mara é uma melhor Lisbeth do que Noomi Rapace. Não por falta de talento desta última, mas... Eu não sei, a Rooney realmente se transformou na personagem e foi impecável. A aparência física frágil contrastando com a personalidade forte, intensa, única... É incrível, eu olho para ela e vejo a Lisbeth Salander que eu imaginava enquanto lia os livros, com todas as singularidades. E, vamos lá, o sotaque dos personagens é um charme. Daniel Craig, obviamente, é tão impecável quanto ela. Essa versão realmente não é tão fiel quanto a sueca, mas nada que tenha ficado pior ou algo assim. Para quem é fã da série de livros, é obrigatório! E para quem assistiu o filme e adorou, posso dizer com certeza: um dos melhores livros que você pode ler na vida, assim como os outros dois da série. E o que é tão infeliz sobre isso tudo? Stieg Larsson está morto e todos os fãs da série gostariam de um quarto livro.
Megamente
3.8 1,9K Assista AgoraGenial, genial. O vilão mais adorável de todos. :3
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraO que posso dizer? O Selton Mello tem talento e seu filme e personagem adoráveis são apenas consequências de seu talento.
O personagem, aliás, é um encanto puro. Adorei, adorei, um filme sensível, tocante e belo, mas simples. Eu recomendo!
A Bela Adormecida
3.4 15Eu adoraaaava esse filme! Até hoje me lembrava dele! Ah, minha infância...
Anastasia
3.9 829 Assista AgoraAh, desde sempre um dos meus filmes favoritos... Até hoje acho encantador! Anastasia é uma das melhores princesas, e a história que originou o filme é incrível, apesar de também ser triste.
Tigrão: O Filme
3.4 154 Assista AgoraO Tigrão sempre, SEMPRE será o melhor. <3
A Hospedeira
3.2 2,2KPreciso desse filme! *-*