A única coisa que ficou sem sentido foi colocar a idade do protagonista com 22 anos, quando o ator tem 33 na vida real e aqueles pés de galinha entregam, mas enfim, Netflix.
Eu achei bem fofinho, adorei as estatísticas e a história como um todo.
É tenso igual um arco puxado à exaustão e sem aquela sensação de deixar ir (embora a cena final tenha tentado construir isso; para mim pareceu simplesmente uma forma de vingança bem satisfatória).
O cara é um bocó com um ego maior que a cabeçorra do ator que escolheram para interpretá-lo. A Phoebe conseguiu esconder bem o sotaque dela. E para mim foi difícil vê-la e ouvi-la falando daquele jeito na cena da boate, porque puta que pariu hein, mulher.
Fiquei com a sensação que ele pegou o cheque da comissão dela, embora não tenha visto isso de forma efetiva. Todo aquele papo de abrir empresa do nada, enfim.
Enfim, gostei muito de como a percepção dela sobre ele foi mudando, assim que os dois deixaram de serem "iguais" e ela teve a oportunidade de observá-lo como ele é, sem todas as camadas protetoras que o tesão ou o amor que ela sentia nutriam. Para mim, a mensagem maior que fica é apenas essa mesmo.
Maior cencentração do elenco de "Sex Education" que você respeita. hahah
Ai, gente achei muito fofinho e divertido. A cara da Greta fazer um filme desse, sinceramente. O fato de estarem levando tão a sério as "ofensas" mas não conseguirem pensar com profundidade principalmente nas cenas em que não há um besteirol ou brincadeiras (como aquelas imagens homenageando meninas e mulheres em várias fases da vida, o mini discurso da personagem da America) é mais uma prova como ele foi certeiro.
A bem da verdade, o povo tá tão puto com esse filme pois esperavam um viés esteriotipado da boneca, ou um filme infantil e afins, não se dão conta que a diretora possui liberdade criativa e utilizou a Barbie, a boneca mais famosa do mundo, para lançar críticas, demonstrar as nuances de fragilidade que as mulheres são expostas diariamente, etc. Ela poderia ter feito um filme preguiçoso, mas decidiu optar por outro caminho.
É tipo um "After" + "Cruel Intentions". Vendem como "As Relações Perigosas" (o incrível livro do De Laclos) mas achei um insulto essa comparação.
Posso falar? O excesso de inocência da protagonista chegou a me incomodar diversas vezes, era óbvio que esse cara era cheio de problemas. E ela própria vendo a relação dos pais ser como era, se deixou levar tão facilmente pelo papinho mole desse moleque? Te preserva, mulher.
Me incomodava, principalmente, por perceber o quanto algumas pessoas realmente possuem essa gana de enganar, que era tão natural no caso dos três amigos, e em como se sentem confortáveis em destruir a percepção de mundo de pessoas que são realmente boas e empáticas. Pessoas assim são um verdadeiro imã pra malucos.
Só é mal executado, mas é bem possível gostar dele do mesmo jeito que gostamos de "Que Horas Ela Volta?"... são até similares em alguns aspectos.
Temos uma família que nada em privilégios, um filho se descobrindo e percebendo coisas que até então estavam encobertas, uma filha totalmente negligenciada, uma mãe passiva tentando manter as aparências e um pai que passa os dias ouvindo música clássica e sendo saudosista com o passado ao invés de buscar uma recolocação no mercado de trabalho pra ao menos manter um estilo de vida, cego por um orgulho besta e reclamando das políticas de inclusão que são extremamente necessárias.
O tema é abordado de forma sensível, é perceptível como o menino está muito mais à vontade na cia daqueles que ele deveria manter distância. Até a questão de ir de ônibus pra escola ele vê como algo benéfico (pois permite que ele perca a timidez e conheça uma menina que acaba sendo importante pro desenvolvimento dele) antes mesmo de se tornar uma necessidade por causa da situação da família.
- quando o Argyle corta o piru fora. - quando eles vão procurar o piru perdido na floresta. - cantando Britney em meio a dor (lembrou outro filme, não lembro qual) - o piru sendo mordido por uma cobra, eles perdem quase meia hora pra decidir quem chupará o veneno - a cena do moleque do drone - todos os momentos no hospital perto do final são bem doidos, e daí perdeu a mão um pouco no besteirol, mas eu sabia que eles tinham colocado o piru na pessoa errada por instinto, não perguntaram nem o nome do paciente antes, sabe?
O prêmio de dor nas costas vai pro Simon Pegg porque ainda não tinha visto ele como vilão e graças a isso ele segura sozinho o filme nas costas. Bastante pontas soltas, escolha de final um pouco previsível - embora eu mesma não soubesse como agir numa situação parecida. Filme meio sei lá, prende quando tem que prender mas depois é só ladeira abaixo.
Uma lavagem de dinheiro pra atriz mostrar a voz. Mutei todas as vezes em que começava músicas (e essa costuma ser a coisa que mais gosto em filmes - curadoria da trilha sonora - mas nesse aqui é impossível defender mesmo fazendo parte do plot dela toda aquela cantoria)
Demorei exatamente duas semanas pra terminar de assistir hahah
Um dos poucos filmes de romance atuais que realmente conversam com a nossa geração. É muito difícil conseguir ser original nesse gênero quando estamos tão pouco conectados olho no olho e totalmente dependentes de tela pra interagir.
Ao tratar de algo tão bobo quanto um coração partido e ainda trazer uma reflexão da dificuldade que temos em nos comunicarmos apesar de falarmos constantemente ou do martírio que é seguir em frente quando estamos despedaçados... Muito ousado.
A protagonista Lucy é muito bem pensada e divertida. Tudo nela sugere transgressão, mas ela é bem real. O mesmo pro Nick, que poderiam ter pintado como um galã devido a essa aparência abençoada do ator, mas não.
Dei boas gargalhadas. E também canto essa música do Elton John no karaokê hahahah
Muito fofinha, obrigatória pra época de Natal. Achei a Lily meio chatinha (em parte porque nessa ânsia de ser autêntica demostraram-na meio tola) e o Dash também, que parece perdido, sem nenhum brilho no olhar (tão presente no olhar dela, que cresceu cercada de amor e que por isso ainda tinha uma leve síndrome do Peter Pan) mas acho que por serem jovens é obviamente esperado. O Dash tinha relacionamentos rasos. Se os dois não se permitissem ir mais fundo no oceano das emoções, não teriam evoluído.
Aquela cena dele no panic room com a policial foi ON POINT. Ele moveu o pescoço que nem uma cobra pra ameaçar ela, a certeza da impunidade por ser ex-juiz e ter contatos estampada no rosto... Dei um gritão genuíno hahah
Pra ser ruim precisa melhorar muito ainda, um desperdício absoluto de elenco. Sem contar erros pueris de continuidade e lógica (a casa era literalmente feita de dinheiro, na fronteira entre dois ou três países, dinheiro este fruto de tráfico de drogas... Cês acham MESMO que não seria uma fortaleza com câmeras e homens?), ainda tentaram colocar uma moral de ganância no meio da narrativa que não colou.
Difícil mesmo é entender o porquê Pascal e Hunnam aceitaram atuar nessa bomba hahah
Ah, pelos deuses. Quem quer que tenha tido a brilhante ideia de adaptar esses livros seja abençoado (a) eternamente!
O filme ficou muito fiel ao livro, ganhei essa trilogia de presente da minha irmã e amo muito até hoje. Possui uma releitura inconvencional e alternativa às histórias de contos de fadas. É como Os Irmãos Grimm seriam se fossem do século 21.
Para os que não leram os livros, pode até ser chatinho e besta, mas é praticamente um presente para os fãs. Toda a história é respeitada e o elenco escalado foi perfeito!
Aquela cena da Agatha libertando a garotinha e o final é imensamente igual aos livros, chorei igual quando li a primeira vez. A moral é justamente perceber que o mundo e as pessoas não se dividem em lados, em dualidades, pelo contrário: misturados somos melhores e maiores.
Que não revoguem minha carteirinha de feminista aqui, mas pelos deuses essa Charmaine! Vontade de dar um murro e afundar ela. Ciúmes e obsessão são coisas terríveis mesmo, mas é inacreditável pensar que existem pessoas com essa disposição e vontade de manipular os outros só pra conseguir o que quer.
Achei tremendamente criativa e bem executada a ideia, mas esse garoto de "It", meu Deus, não tinha um outro jovem pra fazer esse filme? Atuação fraquíssima.
Mas enfim, é divertido de um jeito completamente autêntico. As mãos da atriz violoncelista são incrivelmente bonitas, ficava reparando nisso o tempo todo.
Fotografia e cenografia simplesmente maravilhosas, de tirar o fôlego. É aquele tipo de série pra sair um pouco da própria cabeça e se perder em dramas alheios.
Sempre achei muito bizarra e certeira a escalação de "personagens carismáticos para uma temporada só" que essa série tem. Foi assim com a Barb, o Bob, o Alexei, o Billy, e agora com a Chrissy e o Eddie. E só agora que fui reparar que é proposital. O mesmo com a trilha sonora, aliás. Há essa revisitação do passado com várias músicas icônicas. Confesso que conhecia "Running Up The Hill" apenas na versão do Placebo, mas ver como ela voltou nas paradas por causa da série foi muito bom.
Steve, Robin e Dustin seguem sendo meus personagens preferidos. Que nada nunca aconteça com esses anjos e amém.
Foi dificil demais segurar o choro assistindo esse final, não apenas pela ausência da incrivel Helen McCrory, mas também por tudo que estava por vir.
Aqui fica um agradecimento pela personagem da Ada, se parar para pensar ela é a mais forte de todos ali, até mesmo que o Thomas. Que cena mais memorável dela com aqueles fascistas de merda, colocou todo mundo no bolso em menos de 5 minutos.
"Nelson: Men bore me. Ada, do you have a man?" "Ada: My husband died, but of course we speak often" (fazendo menção ao comentário da Gina sobre as mulheres na família Shelby serem bruxas e ciganas).
Alguma coisa me incomodou, daí percebi que foram os constantes e excessivos saltos temporais. Eles poderiam, sim, ter tido menos pressa. Com essa história dava pra fazer duas temporadas tranquilamente, e filmá-las simultaneamente. Ou, talvez, bem mais episódios.
A graça de GOT era justamente a atenção aos detalhes, ver os atores mudarem fisicamente conforme a história progredia. Sei que são cinco livros como base para essa última, mas ainda assim, soube-se aproveitar o hype, as locações e a história ao longo de quase 10 anos.
Me perdoem, mas esse Aegon com o rosto claramente mais juvenil que o do Aemond ficou dificilimo de defender.
Essa série tem um dos mais finais mais tristes, bem escritos e congruentes da história televisiva mundial. A melhor série, com o melhor desenvolvimento de personagens que já passou pela Netflix. Fica ali empatada com Breaking Bad.
Os últimos 20 minutos do episódio final é de uma maestria e de um profissionalismo desses atores, tu prende a respiração tranquilamente até subirem os créditos.
Que saudade. Vontade de esquecer e assistir tudo de novo.
Deve ter sido todo gravado em fundo falso, mas tem um humor ácido e o roteiro compensa demais, pois tem um puta plot twist no final.
Parece uma mistura de Robert Rodriguez com "Old Boy" (versão coreana e única possível). Eu, em toda a minha ignorância cinematográfica, adoro histórias de vingança e essa aparência O-Ren Ishii (um pé em anime e o outro no Tarantino, com sangue pra todo lado e plots simultâneos).
Me arrependo de não ter visto no cinema, uma boa experiência.
Posso estar sendo leviana, mas, antes mesmo de ser um filme sobre liberdade de escolha feminina, é um filme sobre o poder do diálogo e também da quantidade de vezes que falamos e não conseguimos nos expressar. O martírio que é tentar ser compreendido. O diálogo, hoje, é um caminho árduo e turbulento.
O filme fez um abalo desgraçado mundo afora, mas possui uma trama imensamente comum e batida. Ainda assim, gosto que o peso do diálogo neste filme esteja nas mãos do homem (tanto do ex quanto do atual) e grande parte da escrotice comportamental esteja nas mãos dela.
E aqui eu abro um parêntese: a cena em que o casal termina o relacionamento é extremamente verdadeira. Ele, por ser mais velho que ela, entende coisas que ela, só quando mais velha e estando sozinha após a morte dele, entende. Mais uma vez, a comunicação entre eles, que era o ponto forte enquanto casal, é celebrada numa cena de menos de 5 minutos.
Pra quem é mais jovem, é um filme chato pois representa um limbo que a pessoa ainda não sente. Eu tô beirando os 30, entendo a Julie e o Aksel na mesma proporção.
Amor à Primeira Vista
3.5 130 Assista AgoraA única coisa que ficou sem sentido foi colocar a idade do protagonista com 22 anos, quando o ator tem 33 na vida real e aqueles pés de galinha entregam, mas enfim, Netflix.
Eu achei bem fofinho, adorei as estatísticas e a história como um todo.
Jogo Justo
3.4 155 Assista AgoraCara, que filmaço.
É tenso igual um arco puxado à exaustão e sem aquela sensação de deixar ir (embora a cena final tenha tentado construir isso; para mim pareceu simplesmente uma forma de vingança bem satisfatória).
O cara é um bocó com um ego maior que a cabeçorra do ator que escolheram para interpretá-lo. A Phoebe conseguiu esconder bem o sotaque dela. E para mim foi difícil vê-la e ouvi-la falando daquele jeito na cena da boate, porque puta que pariu hein, mulher.
Fiquei com a sensação que ele pegou o cheque da comissão dela, embora não tenha visto isso de forma efetiva. Todo aquele papo de abrir empresa do nada, enfim.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraMaior cencentração do elenco de "Sex Education" que você respeita. hahah
Ai, gente achei muito fofinho e divertido. A cara da Greta fazer um filme desse, sinceramente. O fato de estarem levando tão a sério as "ofensas" mas não conseguirem pensar com profundidade principalmente nas cenas em que não há um besteirol ou brincadeiras (como aquelas imagens homenageando meninas e mulheres em várias fases da vida, o mini discurso da personagem da America) é mais uma prova como ele foi certeiro.
A bem da verdade, o povo tá tão puto com esse filme pois esperavam um viés esteriotipado da boneca, ou um filme infantil e afins, não se dão conta que a diretora possui liberdade criativa e utilizou a Barbie, a boneca mais famosa do mundo, para lançar críticas, demonstrar as nuances de fragilidade que as mulheres são expostas diariamente, etc. Ela poderia ter feito um filme preguiçoso, mas decidiu optar por outro caminho.
The Great Seducer
3.5 18É tipo um "After" + "Cruel Intentions". Vendem como "As Relações Perigosas" (o incrível livro do De Laclos) mas achei um insulto essa comparação.
Posso falar? O excesso de inocência da protagonista chegou a me incomodar diversas vezes, era óbvio que esse cara era cheio de problemas. E ela própria vendo a relação dos pais ser como era, se deixou levar tão facilmente pelo papinho mole desse moleque? Te preserva, mulher.
Me incomodava, principalmente, por perceber o quanto algumas pessoas realmente possuem essa gana de enganar, que era tão natural no caso dos três amigos, e em como se sentem confortáveis em destruir a percepção de mundo de pessoas que são realmente boas e empáticas. Pessoas assim são um verdadeiro imã pra malucos.
Casa Grande
3.5 575 Assista AgoraSó é mal executado, mas é bem possível gostar dele do mesmo jeito que gostamos de "Que Horas Ela Volta?"... são até similares em alguns aspectos.
Temos uma família que nada em privilégios, um filho se descobrindo e percebendo coisas que até então estavam encobertas, uma filha totalmente negligenciada, uma mãe passiva tentando manter as aparências e um pai que passa os dias ouvindo música clássica e sendo saudosista com o passado ao invés de buscar uma recolocação no mercado de trabalho pra ao menos manter um estilo de vida, cego por um orgulho besta e reclamando das políticas de inclusão que são extremamente necessárias.
O tema é abordado de forma sensível, é perceptível como o menino está muito mais à vontade na cia daqueles que ele deveria manter distância. Até a questão de ir de ônibus pra escola ele vê como algo benéfico (pois permite que ele perca a timidez e conheça uma menina que acaba sendo importante pro desenvolvimento dele) antes mesmo de se tornar uma necessidade por causa da situação da família.
Achei tudo meio cru e distante, adorei.
O Pacote
2.6 248 Assista AgoraÉ um besteirol, não precisa de uma crítica elaborada sobre enredo, plot ou o que seja, é literalmente um filme besta pra fazer rir, meu povo.
Momentos em que eu quase acordei o prédio inteiro rindo:
- quando o Argyle corta o piru fora.
- quando eles vão procurar o piru perdido na floresta.
- cantando Britney em meio a dor (lembrou outro filme, não lembro qual)
- o piru sendo mordido por uma cobra, eles perdem quase meia hora pra decidir quem chupará o veneno
- a cena do moleque do drone
- todos os momentos no hospital perto do final são bem doidos, e daí perdeu a mão um pouco no besteirol, mas eu sabia que eles tinham colocado o piru na pessoa errada por instinto, não perguntaram nem o nome do paciente antes, sabe?
Enfim, achei bem engraçadinho hahahaahah
Herança
2.6 135 Assista AgoraO prêmio de dor nas costas vai pro Simon Pegg porque ainda não tinha visto ele como vilão e graças a isso ele segura sozinho o filme nas costas. Bastante pontas soltas, escolha de final um pouco previsível - embora eu mesma não soubesse como agir numa situação parecida. Filme meio sei lá, prende quando tem que prender mas depois é só ladeira abaixo.
Continência ao Amor
3.2 322 Assista AgoraUma lavagem de dinheiro pra atriz mostrar a voz. Mutei todas as vezes em que começava músicas (e essa costuma ser a coisa que mais gosto em filmes - curadoria da trilha sonora - mas nesse aqui é impossível defender mesmo fazendo parte do plot dela toda aquela cantoria)
Demorei exatamente duas semanas pra terminar de assistir hahah
A Galeria dos Corações Partidos
3.5 95Um dos poucos filmes de romance atuais que realmente conversam com a nossa geração. É muito difícil conseguir ser original nesse gênero quando estamos tão pouco conectados olho no olho e totalmente dependentes de tela pra interagir.
Ao tratar de algo tão bobo quanto um coração partido e ainda trazer uma reflexão da dificuldade que temos em nos comunicarmos apesar de falarmos constantemente ou do martírio que é seguir em frente quando estamos despedaçados... Muito ousado.
A protagonista Lucy é muito bem pensada e divertida. Tudo nela sugere transgressão, mas ela é bem real. O mesmo pro Nick, que poderiam ter pintado como um galã devido a essa aparência abençoada do ator, mas não.
Dei boas gargalhadas. E também canto essa música do Elton John no karaokê hahahah
Dash & Lily (1ª Temporada)
3.8 132Muito fofinha, obrigatória pra época de Natal. Achei a Lily meio chatinha (em parte porque nessa ânsia de ser autêntica demostraram-na meio tola) e o Dash também, que parece perdido, sem nenhum brilho no olhar (tão presente no olhar dela, que cresceu cercada de amor e que por isso ainda tinha uma leve síndrome do Peter Pan) mas acho que por serem jovens é obviamente esperado. O Dash tinha relacionamentos rasos. Se os dois não se permitissem ir mais fundo no oceano das emoções, não teriam evoluído.
Eu rachei o bico com o Nick Jonas aparecendo do mais absoluto nada hahaha
E algumas referências só fazem sentido pra cultura norte americana mesmo, infelizmente.
Amor Garantido
2.8 170Muito fofinho e clichê, algumas pitadas de humor aqui e ali. Pra ver e relaxar, sem pensar muito na trama.
Quem nunca teve um carrinho pedindo arrego de velho como a Tiffany dela que atire a primeira pedra hahahahah
Passei por Aqui
2.9 202 Assista AgoraDei meia estrela a mais pela ousadia na execução, mas que crime não utilizar satisfatoriamente a atuação do Georginho, puxa.
Constrói a tensão de forma bem complexa, não esperava nem os sustinhos que tomei.
Aquela cena dele no panic room com a policial foi ON POINT. Ele moveu o pescoço que nem uma cobra pra ameaçar ela, a certeza da impunidade por ser ex-juiz e ter contatos estampada no rosto... Dei um gritão genuíno hahah
Operação Fronteira
3.1 380 Assista AgoraPra ser ruim precisa melhorar muito ainda, um desperdício absoluto de elenco. Sem contar erros pueris de continuidade e lógica (a casa era literalmente feita de dinheiro, na fronteira entre dois ou três países, dinheiro este fruto de tráfico de drogas... Cês acham MESMO que não seria uma fortaleza com câmeras e homens?), ainda tentaram colocar uma moral de ganância no meio da narrativa que não colou.
Difícil mesmo é entender o porquê Pascal e Hunnam aceitaram atuar nessa bomba hahah
A Escola do Bem e do Mal
3.1 142 Assista AgoraAh, pelos deuses. Quem quer que tenha tido a brilhante ideia de adaptar esses livros seja abençoado (a) eternamente!
O filme ficou muito fiel ao livro, ganhei essa trilogia de presente da minha irmã e amo muito até hoje. Possui uma releitura inconvencional e alternativa às histórias de contos de fadas. É como Os Irmãos Grimm seriam se fossem do século 21.
Para os que não leram os livros, pode até ser chatinho e besta, mas é praticamente um presente para os fãs. Toda a história é respeitada e o elenco escalado foi perfeito!
Aquela cena da Agatha libertando a garotinha e o final é imensamente igual aos livros, chorei igual quando li a primeira vez. A moral é justamente perceber que o mundo e as pessoas não se dividem em lados, em dualidades, pelo contrário: misturados somos melhores e maiores.
Virgin River (2ª Temporada)
3.7 65 Assista AgoraQue não revoguem minha carteirinha de feminista aqui, mas pelos deuses essa Charmaine! Vontade de dar um murro e afundar ela. Ciúmes e obsessão são coisas terríveis mesmo, mas é inacreditável pensar que existem pessoas com essa disposição e vontade de manipular os outros só pra conseguir o que quer.
Mulher, te preserva.
Metal Lords
3.5 309 Assista AgoraAchei tremendamente criativa e bem executada a ideia, mas esse garoto de "It", meu Deus, não tinha um outro jovem pra fazer esse filme? Atuação fraquíssima.
Mas enfim, é divertido de um jeito completamente autêntico. As mãos da atriz violoncelista são incrivelmente bonitas, ficava reparando nisso o tempo todo.
Aquela cena na banheira de hidromassagem enquanto alguns deuses do metal dão conselhos amorosos pra ele... mas o que a foda foi aquilo hahahah
Virgin River (1ª Temporada)
3.7 128 Assista AgoraFotografia e cenografia simplesmente maravilhosas, de tirar o fôlego. É aquele tipo de série pra sair um pouco da própria cabeça e se perder em dramas alheios.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraSempre achei muito bizarra e certeira a escalação de "personagens carismáticos para uma temporada só" que essa série tem. Foi assim com a Barb, o Bob, o Alexei, o Billy, e agora com a Chrissy e o Eddie. E só agora que fui reparar que é proposital. O mesmo com a trilha sonora, aliás. Há essa revisitação do passado com várias músicas icônicas. Confesso que conhecia "Running Up The Hill" apenas na versão do Placebo, mas ver como ela voltou nas paradas por causa da série foi muito bom.
Steve, Robin e Dustin seguem sendo meus personagens preferidos. Que nada nunca aconteça com esses anjos e amém.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 206Foi dificil demais segurar o choro assistindo esse final, não apenas pela ausência da incrivel Helen McCrory, mas também por tudo que estava por vir.
Aqui fica um agradecimento pela personagem da Ada, se parar para pensar ela é a mais forte de todos ali, até mesmo que o Thomas. Que cena mais memorável dela com aqueles fascistas de merda, colocou todo mundo no bolso em menos de 5 minutos.
"Nelson: Men bore me. Ada, do you have a man?"
"Ada: My husband died, but of course we speak often" (fazendo menção ao comentário da Gina sobre as mulheres na família Shelby serem bruxas e ciganas).
E podem falar o que for,
Michael teve o que mereceu e eu achei foi pouco.
A Casa de Cera
3.1 2,1K Assista AgoraAssisti novamente esses dias e, para minha surpresa, toca "Roland" do Interpol nesse filme hahah
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 718 Assista AgoraAlguma coisa me incomodou, daí percebi que foram os constantes e excessivos saltos temporais. Eles poderiam, sim, ter tido menos pressa. Com essa história dava pra fazer duas temporadas tranquilamente, e filmá-las simultaneamente. Ou, talvez, bem mais episódios.
A graça de GOT era justamente a atenção aos detalhes, ver os atores mudarem fisicamente conforme a história progredia. Sei que são cinco livros como base para essa última, mas ainda assim, soube-se aproveitar o hype, as locações e a história ao longo de quase 10 anos.
Me perdoem, mas esse Aegon com o rosto claramente mais juvenil que o do Aemond ficou dificilimo de defender.
Ozark (4ª Temporada)
4.2 280 Assista AgoraEssa série tem um dos mais finais mais tristes, bem escritos e congruentes da história televisiva mundial. A melhor série, com o melhor desenvolvimento de personagens que já passou pela Netflix. Fica ali empatada com Breaking Bad.
Os últimos 20 minutos do episódio final é de uma maestria e de um profissionalismo desses atores, tu prende a respiração tranquilamente até subirem os créditos.
Que saudade. Vontade de esquecer e assistir tudo de novo.
Trem-Bala
3.6 590 Assista AgoraCaramba, é muito bom.
Deve ter sido todo gravado em fundo falso, mas tem um humor ácido e o roteiro compensa demais, pois tem um puta plot twist no final.
Parece uma mistura de Robert Rodriguez com "Old Boy" (versão coreana e única possível). Eu, em toda a minha ignorância cinematográfica, adoro histórias de vingança e essa aparência O-Ren Ishii (um pé em anime e o outro no Tarantino, com sangue pra todo lado e plots simultâneos).
Me arrependo de não ter visto no cinema, uma boa experiência.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 609 Assista AgoraPosso estar sendo leviana, mas, antes mesmo de ser um filme sobre liberdade de escolha feminina, é um filme sobre o poder do diálogo e também da quantidade de vezes que falamos e não conseguimos nos expressar. O martírio que é tentar ser compreendido. O diálogo, hoje, é um caminho árduo e turbulento.
O filme fez um abalo desgraçado mundo afora, mas possui uma trama imensamente comum e batida. Ainda assim, gosto que o peso do diálogo neste filme esteja nas mãos do homem (tanto do ex quanto do atual) e grande parte da escrotice comportamental esteja nas mãos dela.
E aqui eu abro um parêntese: a cena em que o casal termina o relacionamento é extremamente verdadeira. Ele, por ser mais velho que ela, entende coisas que ela, só quando mais velha e estando sozinha após a morte dele, entende. Mais uma vez, a comunicação entre eles, que era o ponto forte enquanto casal, é celebrada numa cena de menos de 5 minutos.
Pra quem é mais jovem, é um filme chato pois representa um limbo que a pessoa ainda não sente. Eu tô beirando os 30, entendo a Julie e o Aksel na mesma proporção.