É uma série madura e consistente que aborda temas com os quais os jovens adultos de hoje se relacionam de imediato pela identificação com toda aquela raiva, ressentimento, inveja, frustração...
Aquela gritaria me irritou demais, mas ainda assim fiquei interessado em acompanhar.
Tenho uma vontade absurda de bater com uma panela quente na cara do Richie e não me importo com Carmy (um sujeito chamado Carmen é bizarro demais) ou com sua irmã e tampouco com o irmão morto. Tenho simpatia por Tina (a atriz é sensacional) e Sydney é, para mim, a única que vale a pena ver onde vai chegar.
Deveria ter terminado com uma cena dos dois irmãos juntos, vislumbrando o futuro.
Mas, sinceramente, não sei se ia continuar acompanhando. Na primeira temporada comentei que às vezes a burrice e falta de noção de Cary e Brooke me irritavam. Aqui, isso já começava a ficar insuportável, especialmente em relação ao Cary.
Apesar de tudo, a série de momentos de pura genialidade e faz comentários que só quem é "da indústria" poderia fazer.
Acho a série engraçada e gosto particularmente do modo como, apesar do humor de constrangimento, os personagens são amáveis uns com os outros, o que subverte alguns clichês.
Mas a burrice do Cary e da Brooke me irrita às vezes.
O final é horrível e quero ver como vão justificar na segunda temporada o Marcinho estar fazendo isso com os pais e com a namorada. Antes tivesse morrido.
Eu achei que a segunda temporada seria focada num outro conflito no mesmo condomínio, à la White Lotus, mas o negócio foi tomando uma proporção gigante e desnecessária.
Tem muita coisa implausível. Muito personagem que parecia razoável tomando atitudes completamente injustificáveis. No início até agem por ódio cego, mas depois é burrice pra mover a trama adiante.
E aquela delegada era completamente incompetente. Como ela nem cogitou ir na casa da mãe da menina desaparecida?
E eu queria entender porque o Sérgio matou a cadelinha?
E como, de fato, a Dona Lúcia não sentiu o cheiro do gás?
Quem entra e sai de um porta malas sem a chave?
O menino virou aspirante a rei do passinho do dia pra noite?
Quantas vezes já vimos um episódio terminar num tiro? E quantas vezes já vimos familiares identificar um corpo que não é da pessoa que acham que fosse? Me parece um recurso meio batido e eu penso que a série devia ser maior que isso.
Por que o Amâncio é tão patético?
Por que a Mila continua dando corda pro Amâncio mesmo depois que descobre que ele largou a mulher que foi ESTUPRADA?
Porque o Marcinho chutou a bola na cara do menino? Eu até podia deixar passar essa, mas se investiram tanto tempo na trama desse chato feioso porque deixaram logo isso de fora?
Ah... E como o Amâncio e Cibele vivem na Barra nesse condomínio de luxo sendo pobres? Alguém faz ideia do custo de vida no Rio?
E, por último, mas não menos importante: Por que tocam duas músicas do Latino ao longo da série?
Eu tenho muito mais perguntas de onde vieram essas.
A verdade é que eu gostava da atmosfera e, sobretudo, da trama que parecia do tipo "isso poderia acontecer em qualquer condomínio do Brasil", mas logo virou "isso só poderia acontecer no Rio" e terminou do tipo "isso é coisa de novela".
A direção foi inspirada, a atmosfera é perfeita, a trilha sonora fantástica e o elenco muito bem escolhido. É uma série gostosa de ver.
Jenna é uma ótima Wandinha porque, sobretudo, tem o timing cômico que a personagem precisa, embora a personagem às vezes se torne cansativa, uma sensação que logo passa.
E claro que a presença de Christina Ricci confere um charme especial.
Embora só sua escalação já sirva como spoiler, porque dava pra sacar que ela seria a vilã, uma vez que uma intérprete com esse peso dificilmente seria apenas uma professorinha aleatória.
Mas o roteiro é muito preguiçoso. Não faz sentido que essa escola exista e Wednesday tivesse ido pra inúmeras outras e só agora ido parar nesta como última opção por não querer seguir os passos dos pais. Antes abraçassem o clichê à lá "você fez 16 anos, hora de ir para Never More".
Até porque, é tanto clichê que nem sei por onde começar. Nem parece que é uma primeira temporada, e sim uma sexta, como se já tivesse explorado tudo e não sobrassem ideias novas. Um triângulo amoroso? Pra piorar, a trama é confusa e ainda assim completamente previsível.
Dito isso, O mãozinha (esse não consigo falar o nome original) tem uma presença tão incrível e é quase inacreditável que o personagem seja tão fofo e carismático mesmo sendo apenas uma mão!
A série me pegou desde o início, pois gostei da atmosfera dos anos 90, com sua trilha sonora incrível, seus figurinos e penteados icônicos, e aquele clima dos filmes daquela época. Já no presente, a série também acertou em cheio. Para mim, foi bem sucedida a experiência de se envolver com o mistério. E o carisma das atrizes certamente contribuiu.
Um detalhe é que o trabalho de direção é quase sempre muito bom. Só o acidente que eu achei que deixou bem a desejar. Parece que quis se afastar de Lost e não se aproximou de coisa alguma. Certas figurantes da correria pós-acidente na floresta tem performances bem caricatas. Mas o fato é que as diretoras e diretores foram bem escolhidos a partir de trabalhos anteriores.
Os efeitos visuais também deixam a desejar em alguns momentos. Tomara que a série tenha mais orçamento na segunda temporada.
Outra coisa que me incomodou em alguns momentos foi a direção de arte e figurinos.
Sobre a direção de arte e figurinos, acho que quase sempre funciona, só o que me incomodou foi, por exemplo, o fato de Jackie quase sempre ter roupas limpas e bem passadas para vestir dias depois do acidente. Faz sentido que ela quisesse continuar se vestindo como antes, mas ali no meio da temporada, vivendo na mata, suas roupas já deveriam estar num estado que não parecessem tão bem cuidadas. Achei legal que se atentaram em deixar o cabelo de algumas meninas mais zoado conforme o filme avança, mas no que diz respeito a direção de arte, tudo me pareceu muito "limpo", cobertores, travesseiros e tal. Até parece confortável estar naquela cabana. Mas fica muito evidente na cena do urso morto que houve um exagero em mostrar aquilo tudo tão organizado, com pedaços de carne que parecem ter sido fatiados em um açougue. Eu esperava algo mais realista e viceral.
Achei um pouco forçado o gancho de colocar a Nat saindo da reabilitação e indo atrás de Misty como se fosse matá-la, quando fica logo claro que ela não faria isso e nem tinha motivos para tanto. Só um cartão postal.
Achei que deveria ter ficado mais claro que Taissa se deu conta de que era ela quem assustava o filho na árvore. Naquela cena em que ela acorda na árvore poderia ter olhado pra janela do filho e tudo fazer sentido. A forma como foi exposto, com ela contando para Shauna, me pareceu meio sem graça. Eu mesmo só peguei ali a informação. Será que fui só eu?
Achei estranho a Laura Lee não pedir a "benção" da Lot pra viajar. Ela não questionou se a amiga teve alguma visão, acho que faria mais sentido ela perguntar e Lot dizer que não, muito embora ela tenha sim previsto a explosão que mataria Laura Lee. Aliás, achei legal esse detalhe.
Fiquei com dó da Jackie pela forma como morreu. E achei toda aquela briga precipitada, mas claro que faz sentido dentro daquela situação, só faltou ser melhor desenvolvido, eu acho.
Na cena do baile do reencontro, achei que faltou explorar mais toda aquela situação, quem sabe introduzir outras sobreviventes já ali. Como a Lot, que provavelmente está viva. Achei também que faltou uma presença (menor que fosse) da imprensa, pois o caso teve alguma repercussão e Taissa está em vias de vencer ou perder uma eleição. Aquele encontro certamente despertaria algum interesse midiático.
Desde o início achei que Misty (que na cena final fica claro ser parte do culto de Lot, provavelmente pela necessidade de pertencimento) está envolvida na morte de Travis. Ela desvenda muito facilmente o lance das velas da cena do crime e parece saber mais do que indica. E também mais perigosa do que parece.
Dito isso, vale destacar que TODAS as atuações são ótimas, com destaque para a jovem Shauna e Christina Ricci, que sempre incorporou bem personagens esquisitos.
A narrativa é corajosa e pode tomar rumos interessantes. Estou ansioso para o que vem por aí.
Os primeiros quinze minutos do piloto já são terríveis. OS PRIMEIROS QUINZE MINUTOS DA PORRA DO PILOTO. Mal dirigido, mal escrito, mal montado, péssimas atuações. Não dá.
A série continua consistente, de modo geral. Às vezes algumas atuações não entregam tudo, especialmente do elenco mais jovem, e algumas tramas são plantadas e desenvolvidas sem muito cuidado.
Por exemplo, o salão da Blanca, que começa tudo de um jeito fácil demais, depois some em vários episódios, e logo ressurge e pronto, ela perde tudo. Assim como seu "namorado", que antes nem tivesse ligado e tivesse sido só um romance de praia. Também é mal construído o vício da Angel, que aparece usando pó uma vez e na outra já parece complementamente dependente. Mas o mais terrível ainda é o plot do homem que morre sob os cuidados da Elektra, pois é absurdo, artificial e estúpido. E pior: só serviu pra tirar o peso da morte da Candy. Uma pena.
Mas claro que na emoção e representatividade a série arrasa. Apesar de tudo, merece aplausos!
Pelo amor de Deus HBO, você prometeu... Na realidade, não prometeu não, mas eu esperava mais. Acho que só o mínimo do "padrão HBO". Mas tá bem longe disso.
Francamente, tem como gostar de algum personagem? Como se identificar com algum deles? O mais razoável ainda é o Aki, que também é bem chatinho.
Não tem absolutamente um plot original nessa primeira metade de temporada. E soltar comentários engraçadinhos só pra lembrar que estamos em 2021 não torna a série contemporânea ou relevante.
"Big Mouth", que é uma animação (e que acabei de terminar a quarta temporada, por isso a comparação) tem mais humor, humanidade, reviravoltas, coerência e qualidade do que esse flop.
Acho que até no quesito luxo falta muito. Não serve nem como guilty pleasure.
Fui tentar assistir e pelo amor de deus, que narração insuportável. Não consegui passar dos primeiros minutos. Sempre foi esta voz? Não vi as outras temporadas. Mas de quem foi a ideia de usar esta voz? Quem aprovou? Quem achou que era uma boa ideia? Encontrem e matem todos.
A série é certamente falha e isso não é de hoje, das viagens entre países ou cidades que podem levar horas ou minutos, conforme necessidades do roteiro, me incomodaram nesta temporada. Também consigo pensar em furos, coincidências e problemas não resolvidos. Mas achei surpreendente como os roteiristas conseguiram não nos fazer odiar Tasneem ou Haqqani desta vez.
Porém, o mais importante é que Homeland nos toca com sua dimensão humana e discurso tão complexo, que nos faz ter uma dimensão de um cenário tão assustador e quase tão farsesco que a gente sabe (ou aprendeu, da pior forma possível) que, na realidade, talvez seja ainda pior.
Foi ótimo acompanhar esta série ao longo de todos esses anos. Volto pra rever um dia.
Até agora só vi até o terceiro episódio, mas só posso dizer que a personagem da Kerry Washington é muita ingrata com a atriz. É difícil ficar do lado dela.
Aquele lance super clichê com a filha adotada é uma bobagem que me fez até pegar um pouco de ranço por ela, porra, ela não poderia estar mais errada em fazer aquilo.
Achei que a série amadurece ao longo dos episódios, tal qual a protagonista. No começo ela até me irritou um pouco com sua imaturidade, mas percebi que parecia uma versão mais jovem de mim mesmo, então tentei suavizar esse olhar. A série toca em temas sensíveis com sensibilidade e franqueza por meio uma abordagem interessante. Achei que nada sobra, talvez seja até redondinha demais, mas certamente é uma série que entrega além do que promete, talvez porque eu não esperasse muita coisa senão uma boa historinha água-com-açúcar.
Mas confesso que me incomodou um pouco no início a peruca da Anna Kendrick (muito carismática, é verdade) e também o fato de ela quase sempre estar maquiada e linda. Sério, ela aparece com o cabelo bagunçadinho uma só vez, de resto até acorda maquiada. Acho que isso tira o realismo da personagem e das relações humanas que a série tenta transmitir, porque não nos permite ver a personagem e sim a atriz. Achei também curiosa que, especialmente para uma produção da HBO, as cenas de sexo são extremamente pudicas. Qual seria o motivo? Será que assim como não pareceu abrir mão da maquiagem a atriz também não estava disposta a se exibir nua? Não que eu quisesse vê-la sem roupa, juro, mas senti falta do realismo e da nudez não sexy de Girls, por exemplo, acho que cairia bem aqui. Uma pena, só faltou isso, porque acredito que a psiquê e talvez até a alma da personagem tenham sido lindamente exposta com suas imperfeições e fragilidades.
Não gosto tanto do clichê de investigadores que precisam trabalhar juntos, apesar de métodos e personalidades diferentes e que no fim acabam se tornando amigos. Mas por sorte essa não é a base da narrativa e também não é um homem e uma mulher com uma tensão romântica/sexual subjacente.
E adorei a referência a "O Silêncio dos Inocentes" em um momento chave.
Odiei aquelas irmãs e a amiga delas. Na verdade, odiei a maioria dos personagens. E quando pensava na burrice da Pervin pra ter ido parar ali também me irritava com ela. À certa altura eu só tinha empatia pela Fatima, mas ela se mostrou tão burra e incompetente que quase larguei mão. E no fim aquele bosta de marido sobreviveu. Inferno.
Treta
4.1 310 Assista AgoraÉ uma série madura e consistente que aborda temas com os quais os jovens adultos de hoje se relacionam de imediato pela identificação com toda aquela raiva, ressentimento, inveja, frustração...
Desde o começo me remeteu ao filme argentino "Relatos Selvagens", mas nem assim eu estava esperando que ficasse tão selvagem.
Até fiquei com dó da Jordan, que teve uma morte tão violenta, mas acho que é isso...
A série testa nossa empatia e nos faz julgar e ter compaixão pelos personagens ao mesmo tempo.
É como se a narrativa nos obrigasse a olhar para nós mesmos pra questionar quem somos nesse mundo louco. E quem queremos ser.
American Horror Story: NYC (11ª Temporada)
3.2 122 Assista AgoraNão tenho certeza se gostei e desconfio que foi tudo um pouco moralista ou sei lá. Entendi algumas metáforas,
como o mascarado de couro ser uma representação da AIDS. Essa eu desconfiei desde cedo.
e perdi outras
como a dos veados. Era só isso mesmo? Veados e viados morrendo? Rasteiro assim?
De todo modo, achei um pouco irresponsável ficcionalizar um evento real e dar fôlego a uma teoria da conspiração.
Mas vi até o final e até me prendi na trama, embora seja meio arrastado mesmo.
O Urso (2ª Temporada)
4.5 234O episódio sete é uma obra-prima que faz toda a gritaria valer a pena.
Talvez a partir dele eu tenha até perdido a vontade de bater com uma panela na fuça do Richie.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista AgoraAquela gritaria me irritou demais, mas ainda assim fiquei interessado em acompanhar.
Tenho uma vontade absurda de bater com uma panela quente na cara do Richie e não me importo com Carmy (um sujeito chamado Carmen é bizarro demais) ou com sua irmã e tampouco com o irmão morto. Tenho simpatia por Tina (a atriz é sensacional) e Sydney é, para mim, a única que vale a pena ver onde vai chegar.
The Other Two (3ª Temporada)
4.2 11Ao concluir a terceira temporada não me parece que o cancelamento era previsto. Parece que acabou querendo continuar.
Deveria ter terminado com uma cena dos dois irmãos juntos, vislumbrando o futuro.
Mas, sinceramente, não sei se ia continuar acompanhando. Na primeira temporada comentei que às vezes a burrice e falta de noção de Cary e Brooke me irritavam. Aqui, isso já começava a ficar insuportável, especialmente em relação ao Cary.
Apesar de tudo, a série de momentos de pura genialidade e faz comentários que só quem é "da indústria" poderia fazer.
The Other Two (1ª Temporada)
4.1 17Acho a série engraçada e gosto particularmente do modo como, apesar do humor de constrangimento, os personagens são amáveis uns com os outros, o que subverte alguns clichês.
Mas a burrice do Cary e da Brooke me irrita às vezes.
Os Outros (1ª Temporada)
4.0 254Os dois primeiros episódios são muito bons, se fosse um longa seria sensacional, mas depois é só ladeira abaixo...
O final é horrível e quero ver como vão justificar na segunda temporada o Marcinho estar fazendo isso com os pais e com a namorada. Antes tivesse morrido.
Eu achei que a segunda temporada seria focada num outro conflito no mesmo condomínio, à la White Lotus, mas o negócio foi tomando uma proporção gigante e desnecessária.
Tem muita coisa implausível. Muito personagem que parecia razoável tomando atitudes completamente injustificáveis. No início até agem por ódio cego, mas depois é burrice pra mover a trama adiante.
E aquela delegada era completamente incompetente. Como ela nem cogitou ir na casa da mãe da menina desaparecida?
E eu queria entender porque o Sérgio matou a cadelinha?
E como, de fato, a Dona Lúcia não sentiu o cheiro do gás?
Quem entra e sai de um porta malas sem a chave?
O menino virou aspirante a rei do passinho do dia pra noite?
Quantas vezes já vimos um episódio terminar num tiro? E quantas vezes já vimos familiares identificar um corpo que não é da pessoa que acham que fosse? Me parece um recurso meio batido e eu penso que a série devia ser maior que isso.
Por que o Amâncio é tão patético?
Por que a Mila continua dando corda pro Amâncio mesmo depois que descobre que ele largou a mulher que foi ESTUPRADA?
Porque o Marcinho chutou a bola na cara do menino? Eu até podia deixar passar essa, mas se investiram tanto tempo na trama desse chato feioso porque deixaram logo isso de fora?
Ah... E como o Amâncio e Cibele vivem na Barra nesse condomínio de luxo sendo pobres? Alguém faz ideia do custo de vida no Rio?
E, por último, mas não menos importante: Por que tocam duas músicas do Latino ao longo da série?
Eu tenho muito mais perguntas de onde vieram essas.
A verdade é que eu gostava da atmosfera e, sobretudo, da trama que parecia do tipo "isso poderia acontecer em qualquer condomínio do Brasil", mas logo virou "isso só poderia acontecer no Rio" e terminou do tipo "isso é coisa de novela".
Yellowjackets (2ª Temporada)
3.5 100Achei o primeiro episódio fraco, com algumas coincidências forçadas e umas exposições sem sutileza. Espero que melhore.
The White Lotus (2ª Temporada)
4.2 343 Assista AgoraARTE
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraA direção foi inspirada, a atmosfera é perfeita, a trilha sonora fantástica e o elenco muito bem escolhido. É uma série gostosa de ver.
Jenna é uma ótima Wandinha porque, sobretudo, tem o timing cômico que a personagem precisa, embora a personagem às vezes se torne cansativa, uma sensação que logo passa.
E claro que a presença de Christina Ricci confere um charme especial.
Embora só sua escalação já sirva como spoiler, porque dava pra sacar que ela seria a vilã, uma vez que uma intérprete com esse peso dificilmente seria apenas uma professorinha aleatória.
Mas o roteiro é muito preguiçoso. Não faz sentido que essa escola exista e Wednesday tivesse ido pra inúmeras outras e só agora ido parar nesta como última opção por não querer seguir os passos dos pais. Antes abraçassem o clichê à lá "você fez 16 anos, hora de ir para Never More".
Até porque, é tanto clichê que nem sei por onde começar. Nem parece que é uma primeira temporada, e sim uma sexta, como se já tivesse explorado tudo e não sobrassem ideias novas. Um triângulo amoroso? Pra piorar, a trama é confusa e ainda assim completamente previsível.
Dito isso, O mãozinha (esse não consigo falar o nome original) tem uma presença tão incrível e é quase inacreditável que o personagem seja tão fofo e carismático mesmo sendo apenas uma mão!
Yellowjackets (1ª Temporada)
3.8 208 Assista AgoraA série me pegou desde o início, pois gostei da atmosfera dos anos 90, com sua trilha sonora incrível, seus figurinos e penteados icônicos, e aquele clima dos filmes daquela época. Já no presente, a série também acertou em cheio. Para mim, foi bem sucedida a experiência de se envolver com o mistério. E o carisma das atrizes certamente contribuiu.
Um detalhe é que o trabalho de direção é quase sempre muito bom. Só o acidente que eu achei que deixou bem a desejar. Parece que quis se afastar de Lost e não se aproximou de coisa alguma. Certas figurantes da correria pós-acidente na floresta tem performances bem caricatas. Mas o fato é que as diretoras e diretores foram bem escolhidos a partir de trabalhos anteriores.
Os efeitos visuais também deixam a desejar em alguns momentos. Tomara que a série tenha mais orçamento na segunda temporada.
Outra coisa que me incomodou em alguns momentos foi a direção de arte e figurinos.
Agora, vamos aos detalhes com spoilers...
Sobre a direção de arte e figurinos, acho que quase sempre funciona, só o que me incomodou foi, por exemplo, o fato de Jackie quase sempre ter roupas limpas e bem passadas para vestir dias depois do acidente. Faz sentido que ela quisesse continuar se vestindo como antes, mas ali no meio da temporada, vivendo na mata, suas roupas já deveriam estar num estado que não parecessem tão bem cuidadas. Achei legal que se atentaram em deixar o cabelo de algumas meninas mais zoado conforme o filme avança, mas no que diz respeito a direção de arte, tudo me pareceu muito "limpo", cobertores, travesseiros e tal. Até parece confortável estar naquela cabana. Mas fica muito evidente na cena do urso morto que houve um exagero em mostrar aquilo tudo tão organizado, com pedaços de carne que parecem ter sido fatiados em um açougue. Eu esperava algo mais realista e viceral.
Achei um pouco forçado o gancho de colocar a Nat saindo da reabilitação e indo atrás de Misty como se fosse matá-la, quando fica logo claro que ela não faria isso e nem tinha motivos para tanto. Só um cartão postal.
Achei que deveria ter ficado mais claro que Taissa se deu conta de que era ela quem assustava o filho na árvore. Naquela cena em que ela acorda na árvore poderia ter olhado pra janela do filho e tudo fazer sentido. A forma como foi exposto, com ela contando para Shauna, me pareceu meio sem graça. Eu mesmo só peguei ali a informação. Será que fui só eu?
Achei estranho a Laura Lee não pedir a "benção" da Lot pra viajar. Ela não questionou se a amiga teve alguma visão, acho que faria mais sentido ela perguntar e Lot dizer que não, muito embora ela tenha sim previsto a explosão que mataria Laura Lee. Aliás, achei legal esse detalhe.
Fiquei com dó da Jackie pela forma como morreu. E achei toda aquela briga precipitada, mas claro que faz sentido dentro daquela situação, só faltou ser melhor desenvolvido, eu acho.
Na cena do baile do reencontro, achei que faltou explorar mais toda aquela situação, quem sabe introduzir outras sobreviventes já ali. Como a Lot, que provavelmente está viva. Achei também que faltou uma presença (menor que fosse) da imprensa, pois o caso teve alguma repercussão e Taissa está em vias de vencer ou perder uma eleição. Aquele encontro certamente despertaria algum interesse midiático.
Desde o início achei que Misty (que na cena final fica claro ser parte do culto de Lot, provavelmente pela necessidade de pertencimento) está envolvida na morte de Travis. Ela desvenda muito facilmente o lance das velas da cena do crime e parece saber mais do que indica. E também mais perigosa do que parece.
Dito isso, vale destacar que TODAS as atuações são ótimas, com destaque para a jovem Shauna e Christina Ricci, que sempre incorporou bem personagens esquisitos.
A narrativa é corajosa e pode tomar rumos interessantes. Estou ansioso para o que vem por aí.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraÉ sobre isso:
No fim, os ricos se dão bem. Os pobres se fodem.
E não tá tudo bem.
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1ª …
2.1 184Os primeiros quinze minutos do piloto já são terríveis. OS PRIMEIROS QUINZE MINUTOS DA PORRA DO PILOTO. Mal dirigido, mal escrito, mal montado, péssimas atuações. Não dá.
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraA série continua consistente, de modo geral. Às vezes algumas atuações não entregam tudo, especialmente do elenco mais jovem, e algumas tramas são plantadas e desenvolvidas sem muito cuidado.
Por exemplo, o salão da Blanca, que começa tudo de um jeito fácil demais, depois some em vários episódios, e logo ressurge e pronto, ela perde tudo. Assim como seu "namorado", que antes nem tivesse ligado e tivesse sido só um romance de praia. Também é mal construído o vício da Angel, que aparece usando pó uma vez e na outra já parece complementamente dependente. Mas o mais terrível ainda é o plot do homem que morre sob os cuidados da Elektra, pois é absurdo, artificial e estúpido. E pior: só serviu pra tirar o peso da morte da Candy. Uma pena.
Mas claro que na emoção e representatividade a série arrasa. Apesar de tudo, merece aplausos!
Gossip Girl (1ª Temporada)
2.9 109 Assista AgoraPelo amor de Deus HBO, você prometeu... Na realidade, não prometeu não, mas eu esperava mais. Acho que só o mínimo do "padrão HBO". Mas tá bem longe disso.
Francamente, tem como gostar de algum personagem? Como se identificar com algum deles? O mais razoável ainda é o Aki, que também é bem chatinho.
Não tem absolutamente um plot original nessa primeira metade de temporada. E soltar comentários engraçadinhos só pra lembrar que estamos em 2021 não torna a série contemporânea ou relevante.
"Big Mouth", que é uma animação (e que acabei de terminar a quarta temporada, por isso a comparação) tem mais humor, humanidade, reviravoltas, coerência e qualidade do que esse flop.
Acho que até no quesito luxo falta muito. Não serve nem como guilty pleasure.
Big Mouth (4ª Temporada)
4.1 62 Assista AgoraEssa série tem momentos absolutamente brilhantes...
Chorei no episódio que mostra a relação de Matthew com sua mãe. Me identifiquei muito.
Big Mouth (2ª Temporada)
4.1 117 Assista AgoraA cena do mago da vergonha atacando de DJ é brilhante.
Essa séria tem uma despretensão simplesmente brilhante.
De Férias Com o Ex Celebs 2
2.8 27 Assista AgoraFui tentar assistir e pelo amor de deus, que narração insuportável. Não consegui passar dos primeiros minutos. Sempre foi esta voz? Não vi as outras temporadas. Mas de quem foi a ideia de usar esta voz? Quem aprovou? Quem achou que era uma boa ideia? Encontrem e matem todos.
Homeland: Segurança Nacional (8ª Temporada)
4.4 106De melhor, Homeland sempre teve Carrie, com toda sua força, coragem e loucura. E que bom que a série honrou sua protagonista até o fim.
A série é certamente falha e isso não é de hoje, das viagens entre países ou cidades que podem levar horas ou minutos, conforme necessidades do roteiro, me incomodaram nesta temporada. Também consigo pensar em furos, coincidências e problemas não resolvidos. Mas achei surpreendente como os roteiristas conseguiram não nos fazer odiar Tasneem ou Haqqani desta vez.
Porém, o mais importante é que Homeland nos toca com sua dimensão humana e discurso tão complexo, que nos faz ter uma dimensão de um cenário tão assustador e quase tão farsesco que a gente sabe (ou aprendeu, da pior forma possível) que, na realidade, talvez seja ainda pior.
Foi ótimo acompanhar esta série ao longo de todos esses anos. Volto pra rever um dia.
It's a Sin
4.4 101 Assista AgoraOlly Alexander foi feito na mesma forma que a Imogen Poots. Poderiam ser gêmeos.
No mais, adorei. Sorri. Chorei.
Achei inusitada essa questão de culpar a mãe. E mais de uma vez. Pesado. Não sei o que pensar sobre isso.
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraAté agora só vi até o terceiro episódio, mas só posso dizer que a personagem da Kerry Washington é muita ingrata com a atriz. É difícil ficar do lado dela.
Aquele lance super clichê com a filha adotada é uma bobagem que me fez até pegar um pouco de ranço por ela, porra, ela não poderia estar mais errada em fazer aquilo.
Love Life (1ª Temporada)
4.2 57Achei que a série amadurece ao longo dos episódios, tal qual a protagonista. No começo ela até me irritou um pouco com sua imaturidade, mas percebi que parecia uma versão mais jovem de mim mesmo, então tentei suavizar esse olhar. A série toca em temas sensíveis com sensibilidade e franqueza por meio uma abordagem interessante. Achei que nada sobra, talvez seja até redondinha demais, mas certamente é uma série que entrega além do que promete, talvez porque eu não esperasse muita coisa senão uma boa historinha água-com-açúcar.
Mas confesso que me incomodou um pouco no início a peruca da Anna Kendrick (muito carismática, é verdade) e também o fato de ela quase sempre estar maquiada e linda. Sério, ela aparece com o cabelo bagunçadinho uma só vez, de resto até acorda maquiada. Acho que isso tira o realismo da personagem e das relações humanas que a série tenta transmitir, porque não nos permite ver a personagem e sim a atriz. Achei também curiosa que, especialmente para uma produção da HBO, as cenas de sexo são extremamente pudicas. Qual seria o motivo? Será que assim como não pareceu abrir mão da maquiagem a atriz também não estava disposta a se exibir nua? Não que eu quisesse vê-la sem roupa, juro, mas senti falta do realismo e da nudez não sexy de Girls, por exemplo, acho que cairia bem aqui. Uma pena, só faltou isso, porque acredito que a psiquê e talvez até a alma da personagem tenham sido lindamente exposta com suas imperfeições e fragilidades.
Inacreditável
4.4 423 Assista AgoraÉ uma série que nos envolve pela empatia. É impossível não se revoltar com a situação de Marie ou não torcer pelas duas investigadoras obstinadas.
Não gosto tanto do clichê de investigadores que precisam trabalhar juntos, apesar de métodos e personalidades diferentes e que no fim acabam se tornando amigos. Mas por sorte essa não é a base da narrativa e também não é um homem e uma mulher com uma tensão romântica/sexual subjacente.
E adorei a referência a "O Silêncio dos Inocentes" em um momento chave.
Califado (1ª Temporada)
4.5 126 Assista AgoraÉ uma boa série. Tensa e quase sempre consistente. Mas...
Odiei aquelas irmãs e a amiga delas. Na verdade, odiei a maioria dos personagens. E quando pensava na burrice da Pervin pra ter ido parar ali também me irritava com ela. À certa altura eu só tinha empatia pela Fatima, mas ela se mostrou tão burra e incompetente que quase larguei mão. E no fim aquele bosta de marido sobreviveu. Inferno.