Um documentário simples mas completo. Possui algumas cenas desnecessárias mas nada que atrapalhe a experiência do filme. Apaixonei-me por letterpress, não só por conta da arte e da dedicação para trabalhar com isso, mas por essa comunidade de apaixonados retratados no filme. Todo o carinho que eles possuem com todo o equipamento e como fazem questão de passar o aprendizado adiante é tocante. O filme não possui características de uma obra de arte cinematográfica mas alcança seu objetivo, que creio que seja transmitir essa paixão e nos conscientizar dessa arte tão única e tão desvalorizada.
[spoiler][/spoiler]Existe uma falta de confiança ou talvez um medo em fazer um filme feliz e belo em um momento como esse, principalmente sendo uma diretora em ascensão em Hollywood, mas Greta Gerwig mostrou a importância disso e ainda conseguiu trazer algo mais. Um "A felicidade não se compra" atual parece estar deslocado do contexto atual cinematográfico, mas se temos "Os Vingadores" e "Star Wars" com os topos de bilheteria sendo que nem ao menos entretém tanto assim, "Adoráveis Mulheres" pode trazer o sentimentalismo, uma ótima direção, uma trilha sonora encantadora e incríveis atuações, principalmente de Florence Pugh (vinda de Midsommar para trazer profundidade e simpatia para uma personagem que deveria ser a mais irritante das irmãs) e Laura Dern (o que já era de se esperar). Claro, existem certos incômodos (Emma Watson forçando um "CAN'T" malemal americanizado e Louis Garrel como o óbvio par romântico intelectual) mas nada que atrapalhe a experiência. Foi realmente muito lindo ver o filme no cinema. Tento me abster de falar de figurinos, direção de arte e fotografia, mas poxa! maravilhoso!
[spoiler][/spoiler]Meu Deus, como essa Brittany é mala! Parava o filme e me dava uns dias para continuar toda vez que ela falava ou fazia algo que me deixava incomodada. Terminei o filme depois de meses. Muitas vezes quis desistir, pensava que não valia a pena, mas persisti. Senti como se tivesse corrido a maratona, mas não. Só terminei o filme.
[spoiler][/spoiler]Um filme menor comparado aos outros filmes da série até então.
Começa com enorme potencial mas vai se perdendo e torna-se um preenchimento de tempo para a série. Personagens e plots desnecessárias, repetitividade de mordidas no saco e demasiadas facadas nos perseguidores de Wick entediam o que poderia ser um filme sem respiro, como foi o segundo. As pequenas tentativas de comédia ao estilo Jackie Chan não convencem e perdem a eminência e perigo que o protagonista corre.
Anjelica Huston é maravilhosa mas seu papel ficou esquecível. Há uma promessa de backstory do protagonista, com seu passado russo e sua relação com a atriz, mas não se concretiza. O mesmo com Halle Berry, que poderia ter sido muito melhor aproveitada para a história e passado de John Wick do que apenas para boas cenas de pancadaria. A personagem da juíza não traz peso algum, faltou apresentar o que a fez merecer o suposto poder que exerce em tamanha organização. Keanu Reeves está ainda mais introspectivo e indeciso e suas pouquíssimas falas não convencem como alguém que quer apenas viver para relembrar seu amor.
A proposta de som para as primeiras pancadarias é interessante, quase sem música ao fundo ou em um volume inferior ao que de costume dos filmes de ação, mas com o tempo fica muito artificial e repetitivo. Quando a trilha ganha espaço, não é emocionante o suficiente.
Mas é claro, não é de todo mal. A coreografia das lutas é impressionante e o diretor, como bom dublê, soube aproveitá-las com grandes planos com poucos cortes (aí então um bom uso da referência aos primeiros filmes de Jackie Chan). São momentos incríveis que poderiam sem melhores se fossem mais dinâmicos em questão de espaço e tempo.
Ainda assim é um bom filme de ação e mantém a vontade de acompanhar a série.
[spoiler][/spoiler]O que seria desse filme sem todo o contexto de Batman e, principalmente, do Coringa do Heath Ledger? Não creio que se sustentaria ou seria apenas uma ode à um louco. Se não o é. Um Taxi Driver atual e que, infelizmente, tem uma grande chance de também gerar seguidores adeptos à "justiça" com as próprias mãos. Porra, parecia trazer uma crítica à mídia e aos governos e burgueses que lucram em cima de uma sociedade doente e fadigada, revertendo os filmes de heróis; mas cai por terra. Talvez eu ainda esteja muito inflamada por ter visto há menos de uma hora atrás, porém não pretendo rever tão cedo.
Um bom filme de ação que prende a atenção, mas peca na mesma questão do Ad Astra: para que inserir um personagem que não traz nada para a história e fica tão mal utilizado? em ambos os casos uma mulher como interesse romântico. Se a questão era trazer humanidade para o protagonista, poderia focar mais na relação dele com o Cleveland (outro personagem que poderia ser mais explorado e melhor utilizado) ou algo mais profundo da relação dele com a… more
Me lembrou muito " Cantando na chuva", até a semelhança entre Valentin e Gene Kelly. O roteiro é bem previsível, mas a fotografia e as atuações me encantaram. Quando falaram "corta!", senti uma imensa saudade do "silêncio"...
Pressing On: The Letterpress Film
2.7 2Um documentário simples mas completo. Possui algumas cenas desnecessárias mas nada que atrapalhe a experiência do filme. Apaixonei-me por letterpress, não só por conta da arte e da dedicação para trabalhar com isso, mas por essa comunidade de apaixonados retratados no filme. Todo o carinho que eles possuem com todo o equipamento e como fazem questão de passar o aprendizado adiante é tocante. O filme não possui características de uma obra de arte cinematográfica mas alcança seu objetivo, que creio que seja transmitir essa paixão e nos conscientizar dessa arte tão única e tão desvalorizada.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraSally Menke faz muita falta.
Bom Comportamento
3.8 392"After Hours" sem comédia.
Yolanda e o Ladrão
3.8 6"I didn't ask to be rich... (sobs)"
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista Agora[spoiler][/spoiler]Existe uma falta de confiança ou talvez um medo em fazer um filme feliz e belo em um momento como esse, principalmente sendo uma diretora em ascensão em Hollywood, mas Greta Gerwig mostrou a importância disso e ainda conseguiu trazer algo mais. Um "A felicidade não se compra" atual parece estar deslocado do contexto atual cinematográfico, mas se temos "Os Vingadores" e "Star Wars" com os topos de bilheteria sendo que nem ao menos entretém tanto assim, "Adoráveis Mulheres" pode trazer o sentimentalismo, uma ótima direção, uma trilha sonora encantadora e incríveis atuações, principalmente de Florence Pugh (vinda de Midsommar para trazer profundidade e simpatia para uma personagem que deveria ser a mais irritante das irmãs) e Laura Dern (o que já era de se esperar).
Claro, existem certos incômodos (Emma Watson forçando um "CAN'T" malemal americanizado e Louis Garrel como o óbvio par romântico intelectual) mas nada que atrapalhe a experiência.
Foi realmente muito lindo ver o filme no cinema. Tento me abster de falar de figurinos, direção de arte e fotografia, mas poxa! maravilhoso!
A Maratona de Brittany
3.5 80[spoiler][/spoiler]Meu Deus, como essa Brittany é mala! Parava o filme e me dava uns dias para continuar toda vez que ela falava ou fazia algo que me deixava incomodada. Terminei o filme depois de meses. Muitas vezes quis desistir, pensava que não valia a pena, mas persisti. Senti como se tivesse corrido a maratona, mas não. Só terminei o filme.
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista Agora[spoiler][/spoiler]Um filme menor comparado aos outros filmes da série até então.
Começa com enorme potencial mas vai se perdendo e torna-se um preenchimento de tempo para a série. Personagens e plots desnecessárias, repetitividade de mordidas no saco e demasiadas facadas nos perseguidores de Wick entediam o que poderia ser um filme sem respiro, como foi o segundo. As pequenas tentativas de comédia ao estilo Jackie Chan não convencem e perdem a eminência e perigo que o protagonista corre.
Anjelica Huston é maravilhosa mas seu papel ficou esquecível. Há uma promessa de backstory do protagonista, com seu passado russo e sua relação com a atriz, mas não se concretiza. O mesmo com Halle Berry, que poderia ter sido muito melhor aproveitada para a história e passado de John Wick do que apenas para boas cenas de pancadaria. A personagem da juíza não traz peso algum, faltou apresentar o que a fez merecer o suposto poder que exerce em tamanha organização. Keanu Reeves está ainda mais introspectivo e indeciso e suas pouquíssimas falas não convencem como alguém que quer apenas viver para relembrar seu amor.
A proposta de som para as primeiras pancadarias é interessante, quase sem música ao fundo ou em um volume inferior ao que de costume dos filmes de ação, mas com o tempo fica muito artificial e repetitivo. Quando a trilha ganha espaço, não é emocionante o suficiente.
Mas é claro, não é de todo mal. A coreografia das lutas é impressionante e o diretor, como bom dublê, soube aproveitá-las com grandes planos com poucos cortes (aí então um bom uso da referência aos primeiros filmes de Jackie Chan). São momentos incríveis que poderiam sem melhores se fossem mais dinâmicos em questão de espaço e tempo.
Ainda assim é um bom filme de ação e mantém a vontade de acompanhar a série.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora[spoiler][/spoiler]O que seria desse filme sem todo o contexto de Batman e, principalmente, do Coringa do Heath Ledger?
Não creio que se sustentaria ou seria apenas uma ode à um louco. Se não o é.
Um Taxi Driver atual e que, infelizmente, tem uma grande chance de também gerar seguidores adeptos à "justiça" com as próprias mãos.
Porra, parecia trazer uma crítica à mídia e aos governos e burgueses que lucram em cima de uma sociedade doente e fadigada, revertendo os filmes de heróis; mas cai por terra.
Talvez eu ainda esteja muito inflamada por ter visto há menos de uma hora atrás, porém não pretendo rever tão cedo.
Greyhound: Na Mira do Inimigo
3.3 246 Assista AgoraUm bom filme de ação que prende a atenção, mas peca na mesma questão do Ad Astra: para que inserir um personagem que não traz nada para a história e fica tão mal utilizado? em ambos os casos uma mulher como interesse romântico.
Se a questão era trazer humanidade para o protagonista, poderia focar mais na relação dele com o Cleveland (outro personagem que poderia ser mais explorado e melhor utilizado) ou algo mais profundo da relação dele com a… more
Tapete Vermelho
3.8 277 Assista AgoraÉ bão e é bão também. É bão!
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraMe lembrou muito " Cantando na chuva", até a semelhança entre Valentin e Gene Kelly.
O roteiro é bem previsível, mas a fotografia e as atuações me encantaram.
Quando falaram "corta!", senti uma imensa saudade do "silêncio"...