Adolfo Arrieta é um diretor experimental espanhol considerado pioneiro do cinema independente na Espanha e na França, onda realizou grande parte de suas produções. Tendo previamente se dedicado à pintura, Arrieta deu início a seu trabalho cinematográfico filmando, em Madrid, os curtas El crimen de la pirindola (1965) e Imitación del ángel (1966).

Em 1967, deixou a Espanha e se mudou para Paris com Javier Grandes, ator presente em vários de seus filmes. Com Jean Marais, que havia protagonizado La Belle et la Bête (1946), Orphée (1949) e Le testament d'Orphée (1959) de Jean Cocteau, Arrieta trabalhou em seu primeiro longa, Le jouet criminel (1969) e, em seguida, Le château de Pointilly (1972), que recebeu elogios de Marguerite Duras.

Com Las intrigas de Sylvia Couski (1974) ganhou o Prêmio do Festival de Toulon e, tendo em conta suas obras mais recentes, incluindo Dry martini (2008) e Narciso (2003), Las intrigas de Sylvia Couski é ainda visto como seu filme de maior renome.