O passado enigmático de Ida (Josefim Ljungman) é preservado por silêncio e ressentimento. Ademais, as consequências do conturbado e abusivo com seu pai voltam à tona e estão intrinsecamente ligadas às discussões de Ida com sua companheira, Karin (Shima Niavarani). Assim sendo, com alto teor psicológico e caráter pessoal, as sombras conduzem os olhares pelas cenas "noir" de diálogo sensível e genial. Das palavras de Simon Staho: "uma declaração de guerra aqueles que rejeitam o amor [e] um tributo ao amor excessivo. Ao amor obsessivo. Ao amor que gera milagres e tragédias". Dito isso, resta a Ida e Karin lutar para que os problemas passados não impeçam o porvir.