Como é conviver com um problema de pressão ou com açúcar no sangue? Como é cuidar de distúrbios tidos como crônicos e incuráveis para o resto da vida? E naqueles dias em que a bicha fica braba?
Cerca de metade da população brasileira com mais de 60 anos precisa lidar com a diabetes e/ou pressão alta diariamente. Sete moradores da Guariroba, bairro histórico da Ceilândia (Distrito Federal), contam como têm inventado táticas para lidar com o que notam afetar a pressão ou a diabetes: o alimento, o medicamento, os conflitos em casa, na vizinhança ou com profissionais de saúde. Considerando como experts, pelo tempo com que percebem e interpretam sinais emitidos pelo próprio corpo, essas senhoras e senhores ensinam sobre envelhecimento, autocuidado e ativismo. Lembram que diabetes e/ou pressão alta são complexidades ontológicas muito além das fronteiras da fisiologia.