O filme consagrado a Max Bill (1908-1994) se passa inteiramente no cruzamento entre a arte, a estética e a política. Bill foi provavelmente o mais prestigiado artista suíço do século XX e o mais célebre estudante da lendária Bauhaus de Dessau. Aderiu imediatamente ao movimento antifascista e, em toda a sua obra de vanguarda, seja como pintor, escultor, arquiteto e tipógrafo, encontra-se impressa uma responsabilidade social e uma sensibilidade quanto ao meio ambiente que, neste intervalo de tempo, revelam-se de uma atualidade impressionante. Max Bill tem uma importância particular na história das artes brasileiras e seu nome é uma referência para arte concreta nacional. Em 1951, Max Bill participou da 1ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo, ganhando o 1º prêmio e influenciando uma geração de artistas brasileiros (Mary Vieira, Alexandre Wollner etc) que foram para a Europa, sobretudo Suíça e Alemanha (Bauhaus) e estabeleceram um diálogo entre as vanguardas européias e brasileiras do período.