Branko Bauer foi um diretor de cinema croata. Ele é considerado a principal figura do cinema narrativo clássico no cinema croata e iugoslavo dos anos 50.

Bauer se interessou pelo cinema ainda criança. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele assistiu cinemas locais em Zagreb, que eram muito populares durante a ocupação nazista. Seu pai Cedomir Bauer e ele esconderam seu inquilino judeu Ljerka Freiberger da polícia Ustashi em 1942. Como resultado dessas ações, o Yad Vashem honrou ambos como Justos entre as Nações em 1992.

Em 1949, Branko começou a trabalhar no estúdio Jadran Film, em Zagreb, como documentarista. Seu primeiro longa-metragem foi o filme de aventuras para crianças de 1953, The Blue Seagull, que distinguia seu trabalho de produções nativas da própria Yugoslávia através de um estilo visual vívido e atuação natural.

Durante a década de 1960, os filmes iugoslavos mudaram para o modernismo, e Bauer não conseguiu se adaptar a um cinema autoral. Na década de 1960, ele fez dois filmes modernistas sem sucesso e, posteriormente, não conseguiu financiamento para seus novos projetos cinematográficos. Durante a década de 1970, dirigiu a série de TV Salaš u malom ritu (1976), um drama de guerra ambientado na Voivodina, uma das obras mais memoráveis da televisão iugoslava.