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Carmen Dolores

Nomes Alternativos: Carmen Dolores Cohen Sarmento Veres

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Nascimento: 22 de Abril de 1924 (96 years)

Falecimento: 16 de Fevereiro de 2021

Lisboa - Portugal

Filha de José de Matos Sarmento de Beja (Coimbra, São Bartolomeu, 20 de setembro de 1869 - Lisboa, 9 de novembro de 1939) e de sua mulher (Madrid, 29 de outubro de 1906) María del Pilar Manuela Cohen y Muñoz (Madrid, 31 de dezembro de 1889 - Lisboa, 5 de julho de 1960), de ascendência espanhola e judaica. Foi irmã do já falecido actor António Sarmento.

Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre e teve como professor e mestre Manuel Lereno. Deu-se a conhecer através da rádio, em teatro radiofónico na RCP onde se iniciou aos 12 anos, ao lado de nomes como Rogério Paulo, Alves da Costa, Isabel Wolmar, Laura Alves, Álvaro Benamor e Josefina e António Silva. Aos 19 anos estreia-se no cinema, como protagonista de Amor de Perdição (1943), adaptação de António Lopes Ribeiro do romance de Camilo Castelo Branco. Seguir-se-á Um Homem às Direitas (1945) de Jorge Brum do Canto, A Vizinha do Lado (1945) de Lopes Ribeiro e Camões (1946) de José Leitão de Barros.

Aparece no teatro em 1945, integrada na Companhia Os Comediantes de Lisboa, sediada no Teatro da Trindade, depois foi somando sucessos.

Casou em Vila Nova de Gaia, Santa Marinha, a 30 de abril de 1947 com Vítor Manuel Carneiro Veres (Lisboa, 13 de junho de 1917 - Lisboa, 18 de abril de 2011), engenheiro, filho de Manuel Henriques Veres e de sua mulher Josefina Aurora Carneiro.

Em 1951 passou para o palco do Teatro Nacional D. Maria II, sob a direção de Amélia Rey Colaço, com diversos sucessos de que se salienta Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett.

Criou, com outros atores, o Teatro Moderno de Lisboa, no palco do Cine-Teatro Império, tendo desenvolvido um projecto que levou à cena novas encenações de peças de autores consagrados como Fiódor Dostoiévski, William Shakespeare, August Strindberg ou José Cardoso Pires.

Viveu sete anos em Paris. Na década de 80 trabalhou no cinema com José Fonseca e Costa, em A Mulher do Próximo (1988) e Balada da Praia dos Cães (1987). Em 1998 foi dirigida por Diogo Infante em Jardim Zoológico de Cristal de Tennessee Williams, no Teatro Nacional.

Apareceu esporadicamente em televisão, nas telenovelas Passerelle, A Banqueira do Povo e A Lenda da Garça.

Abandonou os palcos em 2005 com a peça Copenhaga, de Michael Frayn, encenada por João Lourenço.

Em julho de 2018, a atriz foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, no âmbito de uma homenagem no Teatro da Trindade à atriz, que incluiu a estreia da peça Carmen inspirada nas suas memórias, e o batismo da sala principal com o seu nome.

Carmen Dolores foi ainda distinguida com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Lisboa, o prémio Sophia de Carreira, da Academia Portuguesa de Cinema, e o Prémio António Quadros de Teatro, entre outros galardões.

Faleceu a 16 de fevereiro de 2021, aos 96 anos de idade, em Lisboa. O funeral da atriz realizou-se a 19 de fevereiro, seguindo da Igreja de Nossa Senhora de Fátima para o Cemitério do Lumiar, em Lisboa, onde foi sepultada.

Cônjuge: Vítor Manuel Carneiro Veres (de 1947 a 2011)
Filhos: Rui Manuel Sarmento Veres
Irmão: António Sarmento

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