A artista conceitual Ceal Floyer é celebrada por suas manobras hábeis em situações cotidianas, testando o deslizamento entre função e implicação, o literal e o imaginado. Trabalhando em filmes e instalações, ela reconfigura objetos familiares como fontes de surpresa e humor. Em Light (1994), por exemplo, uma lâmpada solitária não conectada é iluminada de quatro lados por projetores de slides; em Stable (2008), o onipresente tapete de cerveja dobrada, frequentemente encontrado em uma perna de mesa desonesta, é chamado quatro vezes, para suportar a carga de todas as quatro pernas da mesa. Tais ajustes no uso baseiam-se em um senso agudo do absurdo, com uma economia de linguagem que faz um argumento poderoso para a beleza nos detalhes. Os telespectadores são obrigados a aceitar, e em uma inspeção mais minuciosa, reconhecer um tipo esparso de poesia. A clareza de pensamento de Floyer e a apresentação elegante e concisa de suas idéias ressoam em todas as áreas de sua prática. A simplicidade enganosa do trabalho é informada pelo senso de humor particular de Floyer e pela consciência do absurdo. Floyer usa pontos de vista duplos e mutáveis ​​para forçar o espectador a renegociar sua percepção do mundo.