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Charles Trenet

Nomes Alternativos: Louis Charles Auguste Claude Trenet

3Número de Fãs

Nascimento: 18 de Maio de 1913 (87 years)

Falecimento: 19 de Fevereiro de 2001

Narbonne, Aude, Languedoc-Roussillon - França

Charles Trenet encarnou no mundo inteiro a canção francesa popular e poética. O apelido "o cantor louco" surgiu por causa de seu jeito, na época, pouco convencional de ser. Autor, compositor e intérprete de mais ou menos mil canções, contribuiu, durante os anos 40, para fazer a música francesa entrar na era moderna, graças à qualidade de suas letras e a seu talento musical aberto à influência americana do swing e do jazz.
Cantores como Gilbert Becaud, Charles Aznavour, Georges Brassens e Jacques Higelin o consideram seu mestre. Com uma suas mais belas canções, "La Mer", se tornou conhecido no mundo inteiro, e outro de seus sucesso, "Douce France", uma canção escrita nos anos 40, atravessou gerações de fãs e fui incluída em seu repertório pelo Carte de Sejour, um grupo de rock integrado por filhos de imigrantes do deserto do Magreb.
Charles Trenet nasceu em Narbonne (sudoeste), em 18 de maio de 1913, filho de um tabelião. Ainda criança, manifestou seu gosto pela poesia e as artes. Adolescente, apresentu-se no novo teatro de Perpiñán graças ao poeta catalão Albert Bauzil, que o ajudou a lançar-se na carreira artística. Em Paris, onde passou a viver em 1933, forma um duo com o pianista Johnny Hess e, em seguida, incentivado pelo sucesso de Maurice Chevalier, se lança na carreira solo.
Suas canções poéticas ou satíricas foram cantadas durante a época da Frente Popular (1936-1939) e aparecem como melodias de fundo das propagandas das primeiras férias pagas, uma das conquistas sociais obtidas nesse período. Depois da Segunda Guerra Mundial, "o cantor louco" realizou turnês pelo mundo e divulgou sua imagem com o chapéu para trás da cabeça, sobre seus cabelos louros, seu eterno sorriso e seu olhar malicioso.
O poeta tentou, em duas ocasiões, ser admitido, sem êxito, na Academia Francesa. Comendador da Legião de Honra (uma das mais altas condecorações francesas), Grande Prêmio Nacional das Artes e das Letras e membro da Academia de Belas Artes, Charles Trenet é o autor de vários romances e de um volume com suas memórias, publicado em 1978.
Charles Trenet desejava morrer como um poeta: "Eu quero ir voando", dizia, ao falar da morte. E assim foi: voou em paz, durante o sono, na madrugada do domingo 19 de fevereiro de 2001. Ao saber da morte, o presidente da França, Jacques Chirac, declarou: "Trenet era símbolo de uma França sorridente e criativa, figura muito próxima de cada um de nós".

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