Considerado o primeiro filme africano a se valer do registro humorístico (ou mais corretamente, irônico), o curta-metragem de estréia do diretor Mambéty destaca o contraste do cosmopolitismo que a cidade de Dakar possui contra o modesto cotidiano senegalês. A elaboração do áudio, pelos diálogos narrados e notável invenção musical, acentuam os achados visuais do filme, desde a maneira como ele registra a barroca arquitetura de Dakar às relações de sua sociedade.