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Porto Alegre, RS

Crítico teatral, ator, diretor e pesquisador. Foi um dos críticos teatrais mais importantes na imprensa sul-riograndense.

Em 1953, Cláudio começa a escrever críticas teatrais e cinematográficas para os jornais Hoje e A Hora, nos quais permanece até o final da década de 50.

É um dos fundadores do Clube de Teatro da Federação dos Estudantes da Universidade do Rio Grande do Sul, que surge em 1955 com uma encenação de Nossa cidade, de Thorton Wilder, sob a direção de Carlos Murtinho. Nela, Cláudio trabalha como ator.

Passa a integrar o Teatro Universitário, ao lado de nomes como Amélia Bittencourt, Antônio Abujamra e Linneu Dias. Com eles, atua nas peças: O macaco da vizinha, de Joaquim Manuel de Macedo, e A cantora careca, de Eugène Ionesco.

Atua, sob a direção de Linneu Dias, na encenação de A Bilha Quebrada, de Heinrich von Kleist, em 1961, na qual divide a cena com Lílian Lemmertz e Yetta Moreira. O trabalho de Cláudio nessa montagem lhe confere a Medalha de ouro de Melhor Ator Brasileiro no IV Festival Nacional de Teatros de Estudantes, organizado por Paschoal Carlos Magno, em Porto Alegre. Em seguida, passa por um período de estudos de interpretação teatral na École D'Art Drammatique Charles Dullin, na França, e na Yale University, nos Estados Unidos. No exterior, atua em peças como: The voyage, de George Scheadé, e Urfaust, de Goethe.

No seu retorno a Porto Alegre, trabalha por um curto período de tempo no Curso de Arte Dramática da UFRGS, onde ministra aulas de Interpretação Teatral. Também exerce a função de ator e diretor em produções da cidade, como Paris 1900, de George Feydeau; Aululária, de Plauto; O pedido de casamento, de Tchékov; George Dandin, de Molière; Ensiqlopédia ou seis mezes de huma enfermidade, de Qorpo-Santo e uma nova montagem de A bilha quebrada. Dirige três óperas no ano de 1967: Trovador e Aída, ambas de Giuseppe Verdi, e Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni. Volta a escrever sobre cinema e teatro, de forma esporádica, para os seguintes jornais: Correio do Povo, Diário de Notícias e Zero Hora.

Em 1978, atua ao lado de Elisabeth Hartmann, Paulo José entre outros atores no espetáculo Reencontro, sob a direção de Luiz Arthur Nunes, que marca a inauguração do Teatro Renascença, em Porto Alegre. No mesmo ano, torna-se crítico teatral do Jornal Zero Hora, atividade que exerce de forma ininterrupta até 1992. Cláudio escreve críticas sobre o teatro gaúcho e também avalia as produções estrangeiras e dos outros estados do Brasil que chegam até a cidade.

Organiza as edições das peças dos dramaturgos gaúchos: Simões Lopes Neto e Joaquim Alves Torres. Além disso, participa de diversos júris de teatro, como os do Festival de Teatro de Canela e os Troféus Açorianos e Tibicuera, que premiam os melhores espetáculos de teatro adulto e infantil de Porto Alegre.

Na década de 90, torna-se assessor cultural da Casa de Cultura Mario Quintana. Em 1998 recebe uma comenda da Ordem do Mérito do Serviço Público do Estado do Rio Grande do Sul.

Nessa época, Cláudio Heemann começa a escrever uma História do Teatro no Rio Grande do Sul, pesquisa que deixa inconclusa.

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