Nascimento: 18 de Outubro de 1929 (75 years)
Falecimento: 30 de Outubro de 2004
Buenos Aires - Argentina
Desde jovem Kohon foi atraído pelas artes: literatura, teatro e cinema. Em 1950, ele foi diretor-assistente no filme de Echenique Enio, "Patrulla Norte" e no mesmo ano, dirigiu o curta "La flecha y el compas". Em 1952 ele foi o segundo assistente de Leopoldo Torres Ríos no filme "La encrucijada". Em 1955, ele escreveu a peça de teatro "Mal negocio", em 1956, "Roberto y el baile", e em 1964 publicou o seu primeiro romance intitulado "El negro circulo de la calle" e, em seguida, vários contos nas revistas "Comentario" e "Ficcion".
Ao mesmo tempo, Kohon publicava críticas de cinema nas revistas "Gente de Cine", "Mundo Radial" e "Mundo Argentino" e no jornal "Democracia", e se juntou ao prestigiado "Associacion de Cronistas Cinematograficos de la Argentina" e tornou-se conhecido no ambiente com o curta-metragem "Buenos Aires", que dirigiu em 1958.
Na segunda metade dos anos 50 começou a surgir uma nova tendência no cinema Argentino resultado de vários fatores, incluindo o lançamento do novo cinema europeu e o esgotamento dos modelos da indústria local. Conhecifa como a geração de '60, a qual Kohon também foi incluido com títulos como "Três vezes Ana" (1961), "Prisioneiros da Noite" (1961) e "Breve Cielo (1968), que não só procurou refletir preocupações sociais de seu tempo, mas também buscar uma mudança estética.
Em 1981 ele fez o seu último filme, "El agujero en la pared", em que recria o mito de Fausto numa versao portenha, que faz referencia ao estado de decomposição da sociedade Argentina da epoca. Ele morreu em Buenos Aires em 30 de outubro de 2004.