Produção maldita realizada na metade dos anos 50, tirada de circulação por suas ousadias formais, que não foram compreendidas à época de seu lançamento. Sem nenhum diálogo, o filme de John Parker acompanha as andanças de uma mulher psicótica pelas ruas de uma grande cidade. Demência foi produzido de maneira cooperativada, usando as sucatas de cenários de A Marca da Maldade, de Orson Welles. Depois de um fracassado lançamento comercial o filme foi relançado com título trocado e com a introdução de um narrador para "explicar" o inexplicável. Na época, a revista Variety definiu Demência como "o mais estranho filme já mostrado nos cinemas".